Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROFa. IZABEL C ZATTAR TP 069 – GESTÃO DA QUALIDADE AULA 02 – GURUS DA QUALIDADE Agenda Style Your Text Here Get a modern PowerPoint Presentation that is beautifully designed. Your Text Here Get a modern PowerPoint Presentation that is beautifully designed. Your Text Here Get a modern PowerPoint Presentation that is beautifully designed. Your Text Here Get a modern PowerPoint Presentation that is beautifully designed. Your Text Here Get a modern PowerPoint Presentation that is beautifully designed. 01 02 03 04 05 Final do Sec. XVIII 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 ABORDAGEM CORRETIVA ABORDAGEM PREVENTIVA E SISTÊMICA DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA QUALIDADE Gestão da Qualidade TQM (1986) ISO 9000 (1987) Surgimento da inspeção como atividade formal Inspeção bom uso dos métodos estatísticos (Shewart 1931) Taylor especifica a inspeção como uma das atividades funcionais da fábrica Controle estatístico da qualidade Inspeção por amostragem Inspeção Controle da Qualidade Total (1956) Programa de zero defeitos (1961-11962) Qualidade assegurada Custos da qualidade (1951) Confiabilidade (1957) Nasceu nos EUA em 1891 formou-se em engenharia com doutorado em física Conhecido como o “Pai do controle estatístico da qualidade” Desenvolveu os gráficos de controle que são ferramentas gráficas para acompanhamento do processo (cartas de controle) Permite a identificação e correção durante o processo Esta contribuição revolucionou a indústria na medida em que a inspeção produto a produto deixou de ser predominante. Walter A. Shewhart (1891 -1967) Preocupava-se com a variabilidade dos produtos na linha de produção. Seus estudos conduziram ao Controle Estatístico do Processo (CEP). Foi o criador do Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act). O ciclo PDCA foi popularizado por Deming. Walter A. Shewhart (1891 -1967) Nasceu nos EUA, formou-se em Engenharia e tornou-se consultor Pregava que a prevenção de problemas é economicamente mais rentável do que ser competente para resolvê-los após ocorrerem. A ênfase devia ser na prevenção e não na inspeção Autor do livro Quality is Free Lançou os conceitos de Zero Defeitos e Fazer Certo da Primeira Vez. Philip B.Crosby (1926 -2001) OS QUATRO ABSOLUTOS DA QUALIDADE SEGUNDO CROSBY A prevenção deve ser a linha de conduta generalizada Os custos da qualidade servem como ferramenta da gestão para a avaliação de resultados e distribuição de recursos O padrão zero defeitos deve ser a filosofia corrente de trabalho A conformidade com as especificações deve ser um padrão a ser buscado de forma constante Crosby considera 14 pontos prioritários para a qualidade Comprometimento da alta direção através da elaboração da política de Qualidade e dos objetivos da empresa Criação de equipes de melhoria tendo os gerentes como coordenadores Medição dos resultados Avaliação dos custos da Qualidade Comunicação dos resultados a todos na empresa Identificação dos problemas em conjunto Divulgação do programa através de um comitê informal Treinamento da gerência e dos supervisores “Dia do Zero Defeito” – divulgação de resultados Estabelecimento de objetivos a serem seguidos Consulta aos empregados sobre a origem dos problemas Recompensa pelos objetivos obtidos Criação de conselhos de Qualidade; e Ciclo completo, começar tudo de novo. Nasceu na Romênia, formado em Engenharia e Direito Considerava o envolvimento da alta administração e dos funcionários fundamental para a qualidade Administração estratégica da qualidade Em conjunto com Deming, revolucionou o conceito da qualidade no Japão após a Segunda Guerra Mundial, dando ênfase à importância do comprometimento da gestão de topo e o envolvimento de todos os colaboradores na gestão da qualidade. Autor de vários livros, como Quality Control Handbook Joseph M. Juran (1904-2008) Trilogia de Juran Planejamento: estabelecimento de objetivos e dos meios para alcançá-los – das metas de Qualidade ao desenvolvimento e controle de processos Controle: definição do que deve ser controlado, meios para avaliar o desempenho, comparação do desempenho com as metas e ações corretivas Aperfeiçoamento: busca de alto desempenho 10 Trilogia de Juran Trilogia de Juran http://www.eps.ufsc.br/disserta98/marcio/figuras/Image142.gif Juran considera 11 ações para a qualidade: Criar um comitê da Qualidade; Estabelecer a Política da Qualidade; Estabelecer objetivos da Qualidade; Prover os recursos, a motivação e o treinamento para: diagnosticar as causas; Estimular o estabelecimento de ações corretivas; e Estabelecer controles para manter as melhorias alcançadas. Nasceu nos EUA em 1922, formou-se em engenharia pelo MIT Primeiro a tratar a qualidade sistemicamente formulando o sistema de Controle Total da Qualidade (TQC-1951) “Qualidade é um conjunto de características do produto – tanto de engenharia, como de fabricação – que determinam o grau de satisfação que proporcionam ao consumidor durante o seu uso.” Armand Vallin Feigenbaum (1922 – 2014) Feigenbaum enfatiza que a qualidade não significa o melhor, mas o melhor para: o uso do cliente; e o preço de venda. O conceito de TQC - Total Quality Control criado por ele prevê um processo multidepartamental centrado no gerenciamento de: políticas de Qualidade; padrões; avaliação e conformidade dos padrões; ação corretiva; e planejamento de melhorias baseadas em ações e decisões. De acordo com Feigenbaum os pontos para o sucesso da Qualidade Total são: Qualidade é um processo que envolve toda a empresa. Qualidade é aquilo que o cliente diz. Qualidade e custo é uma soma, não uma diferença. Qualidade requer zelo extremo tanto de um indivíduo quanto da equipe. Qualidade é uma forma de gestão. Qualidade e inovação dependem uma da outra. Qualidade é ética. Qualidade requer aprimoramento contínuo. Qualidade é o caminho com o melhor custo-benefício e menor capital intensivo para a produtividade. Qualidade é implantada por meio de um sistema total conectado a clientes e fornecedores. Compila vários trabalhos sobre qualidade dando a ela uma abordagem mais humanística, através dos seguintes pontos: Participação de todos os empregados da empresa; Ênfase no ensino e no treinamento; Atividades realizadas em pequenos grupos (CCQ) Auditorias permanentes; Aplicação de métodos estatísticos; e Filosofia de respeito aos valores humanos e participação gerencial plena. Kaoru Ishikawa (1915 – 1989) Ishikawa faz uso do ciclo PDCA, e as principais contribuições p/a organização do processo produtivo – ênfase Qualidade são: Educação paulatina para o Controle da Qualidade Total (TQC); Conceito de controle baseado em dados reais e significativos; Conscientização de todos que a organização existe em função do cliente e que para estar no mercado é preciso ter competência; Conceber a organização como uma cadeia de fornecedores e clientes; e Padronização para definir as necessidades do cliente Controle de qualidade de fácil utilização Diagrama de Espinha de peixe (causa e efeito) – Diagrama de Ishikawa Implantação dos círculos de qualidade e visão compartilhada Enfatiza o cliente interno Contribuições de Ishikawa para a qualidade Ishikawa difunde as sete ferramentas da qualidade em utilização até hoje nas organizações: Análise de Pareto Diagrama de causa-efeito Histograma Folhas de controle Diagrama de escada Gráficos de controle Fluxos de controle Nasceu nos EUA e formou-se em engenharia elétrica com doutorado em matemática e física Responsável pela recuperação da economia japonesa após a Segunda Guerra Mundial. Segundo Demingo aprimoramento dos processos se dá através da melhoria contínua, cujo principal instrumento é o ciclo PDCA, popularizado por ele. Willian Edwards Deming (1900 – 1993) Deming estabelece os 14 princípios da qualidade, que ficaram conhecidos como os 14 pontos de Deming: Ponto 1: Criar uma constância de propósitos de aperfeiçoamento do produto e do serviço, a fim de torná-los competitivos, perpetuá-los no mercado e gerar empregos; Ponto 2: Adotar a nova filosofia. Vivemos numa nova era econômica. A administração ocidental deve despertar para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderança em direção à transformação; Ponto 3: Acabar com a dependência de inspeção para a obtenção da qualidade; Ponto 4: Acabar com a prática do negócio compensador baseado apenas no preço. Em vez disso, minimizar o custo total. Insistir na ideia de um único fornecedor para cada item, desenvolvendo relacionamentos duradouros, calcados na qualidade e na confiança; Ponto 5: Aperfeiçoar constante e continuamente todo o processo de planejamento, produção e serviço, com o objetivo de aumentar a qualidade e a produtividade e, consequentemente, reduzir os custos; Ponto 6: Fornecer treinamento no local de trabalho; Ponto 7: Adotar e estabelecer liderança. O objetivo da liderança é ajudar as pessoas a realizar um trabalho melhor. Assim como a liderança dos trabalhadores, a liderança empresarial necessita de uma completa reformulação; Ponto 8: Eliminar o medo; Ponto 9: Quebrar barreiras entre departamentos. Os colaboradores dos setores de pesquisa, projetos, vendas, compras ou produção devem trabalhar em equipe, tornando-se capazes de antecipar problemas que possam surgir durante a produção ou durante a utilização dos produtos ou serviços; Ponto 10:Eliminar slogans, exortações e metas dirigidas aos empregados; Ponto 11:Eliminar padrões artificiais (cotas numéricas) para o chão de fábrica, a administração por objetivos (APO) e a administração através de números e metas numéricas; Ponto 12:Remover barreiras que despojem as pessoas de orgulho no trabalho. A atenção dos supervisores deve voltar-se para a qualidade e não para números. Remover as barreiras que usurpam dos colaboradores das áreas administrativas e de planejamento/engenharia o justo direito de orgulhar-se do produto de seu trabalho. Isso significa a abolição das avaliações de desempenho ou de mérito e da administração por objetivos ou por números; Ponto 13:Estabelecer um programa rigoroso de educação e autoaperfeiçoamento para todo o pessoal; e Ponto 14:Colocar toda a empresa para trabalhar de modo a realizar a transformação. A transformação é tarefa de todos. Deming através de sua experiência obtida junto as empresas com as quais trabalhou percebeu que a melhoria continua que procurava (também chamada de kaizen) poderia ser obtida através do ciclo PDCA 26 Círculo de controle para qualidade –Seis passos W.E.Deming (1950- Japão) - Determinar os métodos p/ alcançar objetivos Engajar-se em educação e treinamento Executar o trabalho Verificar os efeitos da execução Agir apropriadamente Determinar objetivos e metas PLANEJAR FAZER VERIFICAR AÇÃO Prof. Robson Seleme Nasceu no Japão em 1924, formou-se em Engenharia e estatística, doutorando-se 1962 Focou no projeto e não na produção, área que batizou de qualidade off-line A única forma de satisfazer um cliente era criar um produto de qualidade robusta. O método Taguchi/Projeto Robusto pode ser entendido como uma abordagem da qualidade voltada para o projeto do produto e do processo. Genichi Taguchi (1924 -2012) Controles de produção mais rígidos limitados ao ponto de inversão de custo (problema) Perda que um produto causa a sociedade após a sua venda, exceto pelas perdas causadas em razão da função intrínseca* Considerando a definição, as perdas são de 2 tipos: Perdas causadas pela variabilidade da função intrínseca do produto; Perdas causadas pelos efeitos nocivos do produto *Função intrínseca: perdas impostas pelo desempenho da função natural e tradicional do produto Fatores que causam variabilidade recebem o nome de ruídos Ruídos externos (uso e falha) Ruídos internos ou degenerativos (uso ou estocagem) Ruídos entre as unidades-variações na produção Função variedade Função variabilidade VARIEDADE QUALIDADE OU Possibilidade de atuação contra as fontes de ruídos ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO FONTES DE VARIAÇÃO - RUÍDOS externos degenerativos entre as unidades Projeto do produto S/N S S Projeto do processo S/N N S Produção N N S Atuação do controle da qualidade durante cada etapa x ruídos Leia o documento Projeto Robusto que esta postado na pasta da unidade 2 Material complementar (poderá ser cobrado na avaliação) Ph.D. em economia pelo M.I.T. em 1979, Garvin foi professor de Administração Empresarial em Harvard Afirma que a Qualidade é a principal arma para garantir os lucros e reduzir os prejuízos Apresenta as 5 principais abordagens para a Qualidade e as 8 dimensões da qualidade David A. Garvin (1924 -2012) 5 abordagens da Qualidade de Garvin Qualidade é sinônimo de "excelência inata.“ É ao mesmo tempo absoluta e universalmente reconhecível, uma marca de padrões inflexíveis e grandes realizações. Define a qualidade como uma variável precisa e mensurável. De acordo com este ponto de vista, as diferenças de qualidade refletem diferenças na quantidade de algum ingrediente ou atributo possuído por um produto Partem da premissa de que a qualidade oposta "está nos olhos de quem vê." Os consumidores individuais têm diferentes desejos ou necessidades, e os bens que melhor satisfazem sua preferências são aqueles que consideram como tendo a mais alta qualidade. As definições baseadas na produção estão diretamente ligadas à oferta e se interessam pelas práticas relacionadas com a engenharia e a produção. Segundo esta abordagem, qualidade é “conformidade com as especificações”. Qualquer tipo de falha relacionada ao projeto ou diretamente a produção implica numa queda da qualidade Definição inteiramente baseada na relação de custos e preços. Um produto de qualidade é aquele que tem um preço ou custo aceitável. “A qualidade está sendo cada vez mais motivo de discussão e percepção relacionada ao preço. Essa abordagem é considerada híbrida, pois mistura dois conceitos relacionados: excelência e valor PRINCIPAIS LEGADOS Deming e Ishikawa Melhoria contínua; Ciclo de Deming (PDCA). Juran Trilogia; Visão do fornecedor: conformidade com as especificações; Visão do cliente: adequação ao uso. Crosby Qualidade como conformidade com os requisitos; Qualidade como resultado da prevenção. 35 ASPECTOS DEMING JURAN CROSBY Conceito de qualidade Melhoria Contínua Adequação ao uso Conformidade aos requisitos Para qual tipo de organização Empresas orientadas à produção Empresas orientadas à tecnologia Empresas centradas em pessoas Impacto maior Executantes Gerência Executantes Ênfase Ferramentas e sistemas Medição Motivação Ferramentas indicadas CEP Analíticas e Custo de qualidade Nenhum destaque Utilização de metas e alvos Abominada Utilização para projetos de inovação Metas para trabalhadores 36
Compartilhar