Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANESTESIOLOGIA 
VENTILAÇÃO 
MECÂNICA
INDICAÇÕES 
• Depressão de centros respiratórios 
• Acidose metabólica 
• Traumatismo craniano e/ou torácico 
• Cirurgia torácica 
• Distensão abdominal 
• Obesidade 
• Posicionamento 
• BNM 
• Pneumotórax 
• Hérnia diafragmática 
 
 
 
 
Respiração é o resultado da soma entre a 
inspiração e expiração, ou seja, entrada e saída 
do ar no sistema respiratório. 
OBJETIVO 
Hematose (mecanismo de trocas gasosas que 
ocorre nos alvéolos pulmonares. Esse processo é 
fundamental para garantir o transporte de 
oxigênio pelo corpo e a remoção do gás 
carbônico). 
CONCEITOS 
1. Ventilação espontânea: paciente gera 
esforço inspiratório 
2. Ventilação assistida: esforço 
inspiratório insuficiente 
3. Ventilação controlada: ausência de 
esforço inspiratório 
4. Volume corrente (Vt): quanridade de 
ar inspirado ou expirado em um ciclo 
respiratório 
5. Volume minuto (Vm): quantidade de ar 
inspirado ou expirado em um minuto 
VM= VT X FR 
6. Espaço morto: locais onde não 
ocorrem trocas gasosas 
Anatômico: brônquios, traqueia 
Mecânico: circuito anestésico 
ESPAÇO MORTO ALVEOLAR 
I. Alvéolos ventilados, mas não 
perfundidos- enfisema, hiperinsuflação e 
hipovolemia 
II. Alvéolos perfundidos e não ventilados- 
atelectasia, edema alveolar e secreções 
 
7. Complacência pulmonar 
MEDIDA DE DISTENDIBILIDADE 
PULMONAR 
É a mudança de volume assumida por UM 
pulmão para cada unidade de pressão nele 
aplicada. 
8. Elastância pulmonar 
Tendência dos pulmões diminuírem de volume, 
com consequente COLABAMENTO ALVEOLAR. 
FISIOLOGIA INSPIRATÓRIA 
Inspiração: processo ativo 
Principal músculo inspiratório: diafragma 
• Pressão intrapleural negativa: entre a 
vácuo, tanto na inspiração quanto na 
expiração. 
Em acidose metabólica é possível encontrar pH baixo, 
diminuição do bicarbonato e alcalose respiratória (menor 
PCO2). É causada pela perda do bicarbonato ou pela 
produção de ácidos orgânicos. 
 
 
ANESTESIOLOGIA 
• Contração e deslocamento caudal do 
diafragma 
• Contração dos músculos intercostais 
externos 
• Decréscimo da pressão intrapleural e 
intrapulmonar 
• O ar é succionado para o interior do 
pulmão 
PI < PE 
IMPORTÂNCIA: HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA 
FISIOLOGIA EXPIRATÓRIA 
Expiração: processo passivo 
Principal músculo expiratório: intercostais 
internos 
• Relaxamento do diafragma 
• Contração dos músculos intercostais 
internos: reduz o tamanho do tórax 
• Elastância pulmonar tenderá a reduzir o 
volume pulmonar 
• Compressão do volume gasoso do interior 
dos pulmões 
PI > PE 
Timpanismo abdominal de qualquer fonte (p. ex., útero 
grávido perto do termo, distensão abdominal, 
obesidade ou tumor) tende a mover o diafragma para 
a frente e diminuir a capacidade residual funcional. 
Capacidade residual funcional é o volume reserva 
expiratório mais o volume residual. É o que 
permanece nos pulmões após uma expiração normal. 
VENTILAÇÃO CONTROLADA 
• Paciente em apnéia: não há alteração do 
volume torácico e com isso, não há 
sucção de ar para o interior do pulmão 
(pressão intrapulmonar não se torna 
negativa) 
• Inspiração: o ar é empurrado para as 
vias aéreas e a caixa torácica se 
expande, pressão interpulmonar e 
intratorácica se tornam positivas em 
relação ao meio externo. 
• Expiração: interrupção do fornecimento 
gasoso, ar é expulso. Tendência de 
repouso da caixa torácica e da elastância 
pulmonar. 
ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS 
CORAÇÃO E VASOS SANGUÍNEOS 
 
Menor retorno venoso e DC 
cuidado com pacientes hipovolêmicos 
Para uma ventilação ser eficiente é necessária 
uma oferta adequada de O2 + sangue para 
transportar. 
 
 
Como reduzir efeitos da VPPI? 
A pressão POSITIVA deve ser mantida nas vias 
aéreas pelo menor tempo possível 
I:E= 1:2 OU 1:3 
Ciclo respiratório: 
• Fase inspiratória 
• Fase expiratória 
• Pausa expiratória 
EX: FR 10 movimentos por minuto, ou seja, 10 
ciclos em 60 segundos 
1 ciclo dura 6 segundos 
2 segundos de fase inspiratória 
4 segundos de fase expiratória 
 
ANESTESIOLOGIA 
VALORES DE REFERÊNCIA 
PEQUENOS ANIMAIS 
Volume corrente: 6-10 mL/kg 
FR: 10 a 20 mpm 
Pressão intrapulmonar: 
• Cães – 10 a 20 cmH2O 
• Gato – 6 a 10 cmH2O 
PEEP: 2 a 3 cmH2O 
GRANDES ANIMAIS 
Volume corrente: 
• 8 a 12 mL/kg (lateral) 
• 12 a 15 mL/kg (dorsal) 
FR: 6 a 8 mpm 
Pressão intrapulmonar: 15 a 30 cmH20 
PEEP: 5 a 15 cmH2O 
MODALIDADES RESPIRATÓRIAS 
VOLUME CONTROLADO (CMV) 
1. Fluxo constante 
2. Término na fase inspiratória quando 
alcança volume 
3. Pressão inspiratória -> resultante 
PRESSÃO CONTROLADA (PCV) 
1. Pressão constante na inspiração 
2. Volume corrente (Vt) varia (complacência 
e resistência) 
3. Melhor distribuição da pressão nas vias 
aéreas 
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE 
SINCRONIZADA (ASSISTIDA) – SIMV 
1. Espontânea com auxilio de pressão na 
inspiração 
2. Respeita o paciente 
3. Desmame da ventilação mecânica 
EFEITOS DA ANESTESIA NA FUNÇÃO 
PULMONAR 
 
ATELECTASIA PULMONAR 
 
Por absorção: altas FiO2 
Por compressão: decúbito e aumento de 
pressão abdominal 
Ideal: 
 Pequenos: 40-60% 
 Grandes: 70-80% 
MANOBRAS DE RECURAMENTO: 
• Melhorar PaCO2 e PaO2 
• Aumento de complacência 
PEEP 
1. Aumento da capacidade residual funcional 
2. Maior reserva de oxigênio 
3. Maior resistência a períodos de apneia 
4. Melhora na relação ventilação/perfusão 
5. Melhora da oxigenação 
INDICAÇÃO: 
• Cirurgias acima de 4 horas 
• Cirurgias cardiotorácicas 
• Cirurgias no abdômen superior 
 
ANESTESIOLOGIA 
• Obesidade 
• Distensão abdominal 
• Doenças pulmonares que diminuam a 
complacência 
• Insuficiência respiratória aguda 
• SARA 
• Edema pulmonar cardiogênico

Mais conteúdos dessa disciplina