Projeto Integrador Final 21 09 2020

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Osvaldo Finati
Tiago A. Rodrigues de Brito
Rafael Benvindo
Mateus F. Borges Antonio
Junio C. Perciliano Gaudêncio
Fabiano C. Marques
RISCOS OCUPACIONAIL NO SETOR DA BORRACHARIA
SENAC - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP
SETEMBRO/2020
1. INTRODUÇÃO
As primeiras rodovias brasileiras surgiram no século XIX, mas a ampliação da malha rodoviária ocorreu no governo Vargas (1932), com a criação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) em 1937 e, mais tarde, com a implantação da indústria automobilística, na segunda metade da década de 1950, a aceleração do processo de industrialização e a mudança da capital federal para Brasília.
A partir daí a rede rodoviária se ampliou de forma notável e se tornou a principal via de escoamento de carga e passageiros do país.
Na década de 1980, o crescimento acelerado deu lugar à estagnação. A perda de receitas, com a extinção, em 1988, do imposto sobre lubrificantes e combustíveis líquidos e do imposto sobre serviços de transporte rodoviário, impediu a ampliação da rede e sua manutenção.0
No setor rodoviário, de cargas, o caminhão é o principal meio de transportes. A frota nacional de caminhões em circulação representa 70% e tem mais de 15 anos de idade. 
A idade avançada da frota implica em quebras constantes, acidentes muitas vezes fatais com um custo estimado de 4 bilhões de dólares ano e um alto consumo de óleo diesel, por isso se faz necessária uma renovação da frota existente buscando eficiência e avanço tecnológico.
Principal modal do transporte de cargas, representando hoje aproximadamente 60 % das cargas transportadas no país, é praticado por três tipos de operadores: empresas transportadoras, empresas de cargas próprias e transportadores autônomos. Os autônomos representando 70% da frota existente.
O Brasil é quarto colocado entre os países com maiores índices de acidentes de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). E dentro das principais causa de acidentes no transporte de cargas é a falta/precária manutenção dos veículos, além de má conservação das estradas e rodovias, excesso de cargas nos caminhões e ações dos motoristas. 
As empresas de transportes preocupadas com a segurança dos seus motoristas e de garantir a entrega das mercadorias aos seus clientes aposta na manutenção preventiva dos veículos. O setor de manutenção mecânica dentro das empresas de transportes tem o seu papel fundamental, além de conservarem em boas condições de rodagem da frota também garante a segurança de seus motoristas. Dentro da manutenção preventiva podemos destacar uma atividade bastante importante, o do setor da borracharia, os pneus representam mais de 18% dos custos das empresas de transporte de carga ocupando a segunda colocação entre os itens que necessitam de investimentos perdendo somente para o consumo de combustível.
A atividade de borracheiro como dentre outras atividades oferece riscos para o trabalhador, os principais riscos são o ruído e vibração. 
2. RISCOS OCUPACIONAIL AVALIADOS
De acordo com o tema abordado neste trabalho a pesquisa é descritiva e avaliativa, pois ela descreve e avalia a realidade do processo de trabalho do setor de borracharia de uma empresa do ramo de transportes de carga observando e tendo como proposta a antecipação e reconhecimento dos riscos ocupacionais. 
Com o objetivo de fornecer subsídios para eventuais melhorias ou novas medidas de controle no local de trabalho.
Na sequência são apresentadas as etapas que foram cumpridas para a realização do estudo.
	Função Estudada
Setor/Departamento: Manutenção
	Função: Borracheiro/Auxiliar de Borracheiro
	Servidores Expostos:
	2
Descrição das Atividades: Verificar vazamentos do macaco hidráulico; Repor óleo do macaco hidráulico; Manter válvula de alívio fechada após uso; Limpar ferramentas; Marcar pneus; Preencher fichas de controle de uso de pneus; Controlar entrada e saída de pneus para recapagem; Realizar rodízio de pneus; Manter calibragem dos pneus; Examinar o estado de carcaça dos pneus; Examinar pneus por medidas; Realizar montagem e desmontagem de pneus; Trocar pneus; Prestar socorro a veículos; Atender à sinalização de segurança; Realizar exames médicos, quando necessário.
 
2.1. CONSEQUÊNCIAS DE CADA RISCO
	Ruído
	O ruído é um fenômeno físico que, no caso da acústica, indica uma mistura de sons cujas frequências não seguem nenhuma lei precisa. É frequente encontrar ruído sendo utilizado como sinônimo de barulho, no sentido de som indesejável de percepção desagradável. 
	Das variadas características dos sons, existem duas que nos interessam para aplicações na saúde ocupacional. São a amplitude e a frequência. Amplitude define a intensidade (ou o “volume”) do som. A frequência define se determinado som é grave (baixa frequência) ou agudo (alta frequência). 	
	A amplitude é medida numa unidade denominada decibel (dB) que é um logaritmo da pressão sonoro medida. Sendo um logaritmo, não podemos pensar em decibéis no raciocínio matemático comum. Ou seja, se uma máquina produz 90 dB em seu funcionamento e colocamos outra máquina idêntica ao seu lado, o total medido no ambiente não é 180 dB. Por cálculos mais complexos, sabemos que o total é de 93 dB. 
	Consideramos esta informação de grande importância, pois quando iniciamos um programa para sanear o ambiente de trabalho, deve-se ter em mente que reduzir 3 dB do nível do ruído requer muito esforço e planejamento.
	A frequência do som na media de Hertz (Hz), e o ouvido humano tem sensibilidade variada para cada faixa de frequência. Na comunicação oral as faixas de frequência mais utilizadas são as 500, 1000 e 2000 Hz. Esta informação é importante para intendermos, adiante, que ocorre na perda auditiva pelo ruído (PAIR).
Efeitos do Ruído
	Os efeitos do ruído vão desde uma ou mais alterações passageiras até graves defeitos irreversíveis.
Efeitos Sobre o Sistema Auditivo
	Basicamente são três tipos: 
1. Perda auditiva temporária: ocorre após a exposição do indivíduo a ruído intenso, mesmo por um curto período de tempo. Isto pode ser observado, na prática, quando, após termos estado em um local com ruídos por algum tempo, notamos certa dificuldade de audição, ou precisamos falar mais forte para sermos ouvidos. A condição de perda permanece temporariamente, sendo que audição normal retorna após algum tempo.
2. Trauma acústico: é a perda auditiva repentina após a exposição ao ruído intenso como, por exemplo, uma explosão. Dependendo da extensão do trauma, a perda auditiva pode ser temporária ou permanente e sua recuperação pode ser total ou parcial.
3. Perda Auditiva Induzida Pelo Ruído (PAIR): é a surdez permanente que se origina da exposição repetida ao ruído durante anos de trabalho. É a grande preocupação porque, como existe uma lesão nas células nervosas, ela é irreversível. Ou seja, nunca mais recuperamos o que perdemos. Além disso, a perda auditiva inicia-se em frequências altas (geralmente 4000Hz) que não usadas na conservação (as frequências usadas na comunicação oral são as de 500, 1000 e 2000 Hz). É por isso que as pessoas não percebem a alteração e, às vezes apresentam resistência para aderir às medidas preventivas. Só após muito tempo de exposição é que as pessoas percebem, no seu dia-a-dia, que algo está errado. Mas aí já é tarde demais.
	Vibração
	Um corpo está em vibração quando descreve um movimento oscilatório em torno de um ponto fixo. O número de vezes em que o ciclo completo do movimento se repete durante o período de um segundo é chamado de frequência e, é medido em ciclos por segundo ou Hertz [Hz]. 
As consequências da vibração no corpo dependem de quatro fatores: pontos de aplicação no corpo; frequência das oscilações; aceleração das oscilações; e, duração da ação. O interessante é que ninguém fica exposto à vibração passivamente, como ocorre no ruído, no caso da vibração o contato faz parte do processo.
Estudos revelam que as vibrações de baixa frequência podem causar dores abdominais, náuseas, dores no peito, perda de equilíbrio, respiraçãocurta e contrações musculares.
A exposição de corpo inteiro e longa duração pode danificar o sistema nervoso central autônomo, o resultado pode ser queixas de fadiga, irritação, cefaleia, problemas de coração como aumento da frequência cardíaca e até impotência no aparelho reprodutor masculino. Problemas na espinha dorsal também foram relatados em pessoas com idosas, as jovens que foram expostas passaram a ter tendência a desenvolver tensão muscular. Algumas pessoas passam a sofrer com a Doença de Raynaud, que prejudica a irrigação de sangue nas mãos por conta da obstrução de vasos e artérias, podendo até causar necrose dos dedos.
Motoristas de tratores, ônibus, caminhões, operadores de trens e operadores de equipamentos pesados usados no asfaltamento tem tendência a desenvolver desordens espinhais, problemas musculares e de juntas.
As mulheres sofrem mais do que os homens expostos à mesmas condições de exposição. A vibração também pode causar problemas na visão o que aumenta o risco de acidentes.
Projetos ergonômicos inadequados, posturas incorretas/forçadas, níveis de ruído elevado pressão no trabalho, podem complicar ainda mais os problemas relacionados à exposição de corpo inteiro.
2.2. METODOLOGIAS
Realizou-se a análise da exposição aos riscos de ruído e vibração da atividade desenvolvida na função borracheiro do setor de manutenção, de uma empresa de transportes de cargas. 
Desta forma foram realizadas as medições dos riscos que o colaborador está exposto.
Ruído
A primeira análise realizada foi a dosimetrias de ruído, por meio do método da Dose Diária utilizando os critérios do Anexo 1 da Norma Regulamentadora NR 15, em que estabelece os Limites de Tolerância para ruídos contínuos ou intermitentes durante a jornada de trabalho, baseado também nas recomendações definidas pela NHO 01 da Fundacentro. Estes procedimentos são utilizados atualmente pelos profissionais na realização de Perícias Judiciais em relação a pedidos de insalubridade pelo agente físico ruído. 
O período de amostragem foi definido de acordo com o critério apresentado pela NHO 01 Item 6 subitem 6.1, que propõe que a avaliação devem cobrir todas as condições operacionais e ambientais habituais que envolvem o trabalhador no exercício de suas funções, dessa forma a amostragem deve incluir um número suficiente de ciclos de forma que as medições sejam representativas da exposição de toda jornada de trabalho. 
Para as condições de trabalho do borracheiro avaliado, verificou-se que há jornada de trabalho, em ciclos de oito horas diárias que se repetem ao longo da semana. 
Em relação ao critério de referência que embasa os limites de exposição diária adotados para ruído contínuo ou intermitente, foi utilizado o correspondente a uma dose de 100% para exposição de 8 horas ao nível de 85 dB, segundo o Anexo 1 da NR 15. 
O art. 239, inciso IV da IN 45 INSS/PRESS, de 06/08/2010, recomenda que: 
IV - A partir de 19/11/2003, data de publicação do Decreto nº 4.882, deverá ser efetuado o enquadramento quando o Nível de Exposição Normalizado (NEN) for superior a 85db (A) ou for ultrapassada a dose unitária, aplicando-se: 
a) Os limites de tolerância definidos pelo Anexo 1 da NR-15 do MTE; e 
b) As metodologias e os procedimentos definidos das NHO-01. 
(INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRESS, 2010)
 
Os limites de tolerância para ruído contínuo e/ou intermitente estão descritos no Anexo 1 da NR 15, já transcritos anteriormente e apresentadas parcialmente, a seguir: 
Tabela 2 – NR 15 – Anexo nº 01 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
Para representar os diferentes níveis de pressão sonora aos quais o borracheiro avaliado fica exposto, em decibéis, foi utilizado critério de avaliação da NHO 01 que define que para a comparação dos valores mensurados com os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, é necessário realizar uma adaptação do cálculo do LEQ ou LAVG, definido pela Norma de Higiene Ocupacional (NHO 01), da FUNDACENTRO, uma vez que o incremento de duplicação de dose (q) da NHO 01 é de “3”, enquanto que o incremento de duplicação de dose da NR 15, Anexo 1, é de “5”, dessa forma temos que a equação 1, já apresentada anteriormente, do item 5.1 da NHO 01, fica adaptada da seguinte forma: 
 
Sendo:
d = Dose equivalente em fração decimal, ou seja, o valor obtido no Dosímetro deve ser dividido por 100; 
T = tempo de medição. 
3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro deste anexo. 
(...) 
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos. 
(NR 15, Anexo 1) 
Para o cálculo de nível de ação, NA, foram utilizados os critérios definidos pela NR 9, item 9.3.6 alínea b, conforme apresentado na equação 3. 
D = dose de 100% exposição 
2.4. EQUIPAMENTO E PARÂMETRO UTILIZADO
Para a mensuração dos níveis de pressão sonora aos quais o borracheiro avaliado esta exposto, foi observado o disposto na NR 15, Anexo 1, item 2, que aduz:
“Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.” 
(NR 15, Anexo1, item 2)
O instrumento de nível de pressão sonora utilizado foi um medidor integrador de uso pessoal, Audiodosímetro do fabricante Chrompack, modelo Smardb, número de série 0000000906, de procedência americana devidamente calibrado. Certificado de calibração Anexo 1.
A utilização do Dosímetro no posto de trabalho estudado é simples, fixado junto ao trabalhador e o microfone preso à camisa, próximo ao ouvido, de uma forma que não atrapalhasse os movimentos ou procedimentos de trabalho. O colaborador foi informado de como é o funcionamento do aparelho.
Os dados do Dosímetro foram transferidos para o computador utilizando o software fornecido pelo fabricante. Este software imprime os dados coletados e calculados pelo equipamento de medição tais como percentual de dose, tempo de medição, nível limiar, entre outros. Os resultados da avaliação estão apresentados no Anexo 2. 
Vibração
Como já contextualizado, este trabalho visa avaliar a exposição aos riscos ocupacionais do colaborador ao agente físico vibração, devido ao contato chave de impacto pneumática do processo de trocas de pneus dos veículos da frota da empresa inerente as suas atividades diárias de trabalho. Determinaram-se os níveis de vibração a que o colaborador está exposto e, a partir dos resultados de análises, propuseram-se medidas para minimizar os impactos sobre a saúde do mesmo, além de assegurar a manutenção de sua produtividade. Essa situação foi o estudo de caso do presente trabalho e teve por base seguir a normalização brasileira responsável pela regulamentação e controle do agente vibração. A legislação brasileira prevê através da Norma Regulamentadora NR 15 - Anexo 08, que as atividades e operações que exponham os trabalhadores sem proteções adequadas às vibrações localizadas e de corpo inteiro serão caracterizadas como insalubres através de avaliações quantitativas. Desse contexto foi promovida uma avaliação de vibração humana na função mencionada, realizou-se o levantamento de dados quantitativos para o cálculo do agente vibração, servindo de diagnóstico do ambiente de trabalho desses colaboradores. Os procedimentos empregados nas coletas e análises foram baseados na norma NHO 10 da Fundacentro. Ela trata da vibração de mãos e braços, sendo aplicável na análise deste trabalho a partir da avaliação quantitativa do agente vibração em equipamentos do processo da troca de pneus. Para os resultados de vibração, que estão acima do limite segundo as normas supracitadas, serão propostas medidas preventivas e corretivas para reverter o quadro de insalubridade, oferecendo ao colaborador melhores condições de trabalho e saúde laboral.
As amostras de vibrações no equipamento supracitado foramcoletadas em agosto de 2020. Uma empresa especializada ficou responsável pelas coletas e tratamento dos dados e posterior confecção de um laudo técnico, no qual o presente trabalho se baseia. Utilizou-se um medidor de vibrações marca 01dB modelo VIB 008, para as medições de vibrações ocupacionais de mãos e braços, devidamente calibrado (certificado de calibração Anexo 3). Esse instrumento está de acordo com as normas ISO 5349, Fundacentro NHO 10, Diretiva Europeia e ACGIH (American Conference of Governametal Industrial Higienists), ou seja, a curva de ponderação para mãos e braços já está embutido nos cálculos. O medidor de vibração VIB 008 é do tipo portátil, ergonômico e leve para realizar a medição de dados captados pelos acelerômetros, tratamento do sinal e a transferência de dados armazenados. Esse equipamento coleta níveis de vibrações captados pelo acelerômetro triaxial nos eixos X, Y e Z e realiza o cálculo da dose diária de exposição Aren. O medidor de vibrações conta com um software que auxilia na transferência, análise e emissão de resultados das medições. Este software imprime os dados coletados e calculados pelo equipamento de medição. Os resultados da avaliação estão apresentados no Anexo 4. 
3. RESULTADOS DO ESTUDO DE CASO
Os resultados obtidos demonstram que a exposição ao agente físico ruído estão acima dos limites de tolerância de 85 dB definido pela NR 15, Anexo 1. Dessa forma os resultados obtidos demonstram que a exposição ao agente físico ruído da função estudada estão acima do nível de ação, sendo necessário a adoção medidas preventivas e corretivas.
Conforme discutido, as situações de vibração localizada, para o caso de utilização da chave de impacto pneumática é necessária tomada de medidas corretivas imediatas, pois os níveis de vibração nos quais o colaborador está exposto está acima do limite de tolerância. Como medidas preventivas e corretivas será sugerida com intuito de proporcionar extensão da saúde ocupacional do colaborador da empresa sujeito à vibração, será apresentada para empresa uma Pistola Elétrica da fabricante Atlas Copco modelo ETP ST101-750-25-F representada pela imagem abaixo para substituição do equipamento mencionado. 
	A máquina por ser um produto importado terá um investimento alto, ela é capaz de reduzir quase a zero os níveis de exposição do colaborador aos riscos de ruído e vibração.
4. CONCLUSÃO
Concluímos que além de avaliar o processo de trabalho identificando os risos a saúde dos trabalhadores envolvidos a ideia é também fornecer subsídios para implementar melhorias e novas medidas de controle no local de trabalho.
Com o investimento alto na compra da Pistola Elétrica os benefícios que a máquina trará para empresa será a longo prazo. 
Destacamos alguns benefícios abaixo que a empresa terá com a compra.
A primeira delas será a eliminação do adicional de insalubridade apresentado no documento LTCAT de grau médio 20% do salário mínimo pelos altos níveis de vibração que o colaborador está exposto com o manuseio da máquina atual. Além disso o adicional de insalubridade incide sobre as verbas trabalhistas incluindo:
· Horas extras sobre férias;
· Décimo terceiro sobre férias;
· Cálculo de rescisão, especialmente no aviso prévio indenizado;
· Eliminação com gastos com indenizações trabalhistas concedidas pela justiça.
Outro ponto bastante importante é redução de doenças ocupacionais causadas pelas exposições prolongadas das mãos à vibração e a impactos repetidos podendo causar a síndrome dos dedos brancos ou doenças de Raynaud, causado pelo espasmos das artérias digitais, que limita o fluxo sanguíneo nos dedos, sendo que, em casos extremos, pode causar danos permanentes ou gangrena. Problemas de características psicofisiológicas do profissional, provocando desconfortos ergonômicos causados pelo levantamento de peso da máquina atual.
Redução do absenteísmo causados por doenças ocupacionais em maior frequência.
Melhora no ambiente de trabalho em todos os sentidos. Funcionários mais saudáveis, fisicamente e psicologicamente, trabalham com mais motivação se sentindo mais valorizados aumentando assim a produtividade no trabalho. além das medidas administrativas que deverão ser implantadas para melhoria do ambiente de trabalho tornando mais seguro e saudável para os trabalhadores. 
5. REFERÊNCIAS
https://cnttl.org.br/modal-rodoviario, acessado em 07 set. 2020
https://joanini.com.br/quer-saber-quais-as-maiores-causas-de-acidentes-no-transporte-de-cargas-e-quais-cuidados-que-trazem-maior-seguranca-para-o-transito/, acessado em 07 set. 2020
https://www.ambientec.com/vibracao-ocupacional-o-que-e-e-quais-suas-implicacoes/ acessado em 08 set. 2020
Norma de Higiene Ocupacional - Procedimento Técnico: Avaliação da exposição ocupacional ao ruído - NHO 01, Disponível em:http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-ocupacional/download/Publicação/221/NHO_09_portal-pdf, acessado em 08 set. 2020
Norma de Higiene Ocupacional - Procedimento Técnico: Avaliação da exposição ocupacional a vibrações em mãos e braços - NHO 10, Disponível em: http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-
ocupacional/download/Publicação/222/NHO10_portal-pdf, acessado em 08 set. 2020
Norma Regulamentadora 15: Atividades e operações insalubres – NR15, Disponível em: https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default, acessado em 08 set. 2020
Norma Regulamentadora 09: Programa de prevenção de riscos ambientais (texto vigente) NR09, Disponível em: 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default, acessado em 08 set. 2020 
ANEXO 1 CERTIFICAO DE CALIBRAÇÃO AUDIODOSÍMETRO
	
ANEXO 2 RESULTADO DE DOSIMETRIA DE RUÍDO BORRACHEIRO
ANEXO 3 CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO ACELERÔMETRO
ANEXO 4 RESULTADO AVALIAÇÃO DE VIBRAÇÃO BORRACHEIRO