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Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Ciências Exatas e Naturais do Pontal Ondas estacionárias em uma corda Prof. Miguel Ángel González Balanta Disciplina: Física Experimental II Maysa Azevedo Madeira 21711FIS200 Nathalia Camargo Souza 21711FIS228 Flávio Furtado de Oliveira 21511FIS235 Ituiutaba-MG 2020 Resumo O experimento de Ondas estacionárias em uma corda trata sobre ondas transversais que se propagam numa corda vibrante. O objetivo do experimento é a obtenção da relação entre a velocidade de propagação, frequência (f), comprimento de onda, o número de ventres, e propriedades da corda: comprimento (L), a tensão a que está submetida (T), a sua densidade linear (µ). Obtivemos o valor experimental para a frequência na corda utilizando ajuste linear em um gráfico da tensão em função do comprimento do fio ao quadrado Hz. Resultados e discussões: Observando a relação entre as grandezas comprimento de onda, velocidade de propagação e frequência podemos supor algumas coisas. Como e também , então: Podemos ver que a tensão e o comprimento de onda são diretamente proporcionais. Então se aumentarmos a tensão na corda, aumentando o peso suspenso, teremos um aumento no comprimento de onda. Podemos observar isso na Tabela 1. Nela colocamos os valores das massas suspensas no aparato experimental, a quantidade de ventres observado e o resultados dos cálculos para a tensão, comprimento de onda e velocidade de propagação. Tabela 1 - Tensão, comprimento de onda e velocidade para cada massa Massa 6 5 4 3 2 p = número de ventres A massa foi uma medida experimental, e p é o número de ventres que foi observado no experimento. Para o restante da tabela fizemos os seguintes procedimentos: A tensão na corda é calculada através da expressão: Onde a m é a massa em , e o é a aceleração da gravidade em . A unidade da tensão será dada em (Newton). Para o primeiro caso, temos: O erro será dado pela propagação do erro: Uma das formas de calcularmos o comprimento de onda da corda é assim: Onde L é o comprimento efetivo da corda que é , e p é o número de ventres que observamos. A unidade de será a mesma unidade de L. O erro para cada será calculado pela propagação do erro, assim: Para a densidade linear da corda , será calculado: Onde é a massa da corda, que é e L é seu comprimento . O erro será dado pela propagação: Faremos um gráfico da tensão em função do comprimento de onda ao quadrado a fim de determinarmos a frequência e com ela determinar a velocidade de propagação da Tabela 1. Gráfico 1 – Gráfico da tensão na corda em função do comprimento de onda ao quadrado Usamos a expressão: Dessa forma o coeficiente angular é e o valor dado pelo programa foi . Então: Para o erro teremos a propagação: O valor nominal que foi colocado no equipamento foi de . É esperado que o valor da frequência medido experimentalmente fosse levemente diferente que o valor nominal. Isso porque temos que considerar o peso, a extensão da corda e interferências externas como o vento. Agora que temos o valor experimental da frequência usamos a expressão abaixo para determinar a velocidade de propagação da onda da Tabela 1. O erro será calculado pela propagação: Para . Para . Para . Para . Para . Agora, mantendo o número de ventres em três, alteramos o comprimento e o peso suspenso para três valores diferentes. Eles estão na Tabela 2. Tabela 2 – Medida do comprimento e da massa e o resultado para a tensão Comprimento L Massa 3 3 3 Os cálculos para as tensões e seus respectivos erros foram feitas da mesma forma que para a Tabela 1. Gráfico 2 – Logaritmo da tensão em função do logaritmo do comprimento da corda Usaremos o logaritmo para determinar a potência n da expressão: Se compararmos a expressão acima com a equação da reta , temos: Portanto, de acordo com a lei da potência, a potência será o coeficiente angular do Gráfico 2, que é próximo de 9, podendo variar de 7 à 11. Então, podemos afirmar que n esta entre esses valores. Faremos o mesmo procedimento, mas para descobrir a potência x. Gráfico 3 – Logaritmo da tensão em função do logaritmo do número de ventres menos 1 (p-1) Se compararmos a expressão acima com a equação da reta , temos: Portanto, a potência x será o coeficiente, que é podendo variar aproximadamente entre 0,5 a 1. Podemos supor que o expoente seja , , ou valores próximos desses. Ao isolarmos a frequência e na expressão que usamos anteriormente, teremos: Usando e , podemos calcular as frequências: Observamos que os resultados não foram coerentes com a prática experimental. A frequência poderia flutuar, mas em tese ela é constante durante todo o experimento. Portanto, a variação dos valores encontrados é muito superior ao esperado. Conclusão: No presente relatório estabelecemos e confirmamos relações entre grandezas associadas a oscilações em cordas como velocidade de propagação, frequência, comprimento de onda, comprimento da corda e densidade linear. Fizemos tratamento de dados para determinamos a frequência por dois métodos. O primeiro foi através do ajuste de um gráfico da tensão em função do comprimento do fio ao quadrado e encontramos . O segundo método, consistia em fazer um gráfico do logaritmo da tensão em função do logaritmo do comprimento da corda e outro gráfico do logaritmo da tensão em função do número de ventres menos um. Com isso descobrimos as potências de uma equação para determinar a frequência. Esse tratamento não deu certo, porque para cada medida temos uma frequência diferente e ela deveria se manter constante. -0,4-0,20,00,20,40,60,81,01,21,4 -0,04001 -0,16304 -0,64589 log(T) log(p-1) a = 0,777 ± 0,224 b = 1,629 ± 0,470 0,00,51,01,52,02,53,03,5 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 Tensão na corda (T) [N] Comprimento de onda ao quadrado ( l 2 ) [m 2 ] f = (16,58 ± 0,51) Hz -0,10-0,050,000,050,10 -0,04001 -0,16304 -0,64589 log(T) log(L) a = -9,314 ± 2,59 b = 20,752 ± 5,226
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