Buscar

sd metabólica, obesidade e dislipidemias [ENDÓCRINO]

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina - @lugaaraujo 
Síndrome 
metabólica, 
obesidade e 
dislipidemias 
SD METABÓLICA 
Condição de sobreposição de doenças com seu 
eixo comum na resistência à insulina e 
obesidade visceral. É uma combinação de 
fatores de risco que quando sobrepostos 
aumentam exponencialmente a mortalidade 
geral e cardiovascular. 
DIAGNÓSTICO 
 
 
Quanto mais fatores maior a mortalidade 
COMO TRATAR 
Prevenção 
Desenvolvendo estratégias de tratamento para 
seus componentes: 
 Obesidade visceral 
 Dislipidemias 
 Resistência insulínica 
 Hipertensão arterial 
Identificando e tratando agravantes 
É importante sempre atentar e cuidar dos 
hábitos de vida do paciente, indicando uma boa 
alimentação e atividade física e corrigindo 
possíveis falhas ou erros 
DISLIPIDEMIAS 
Existe clara associação entre os níveis de CT, LDL 
e TG com doenças cardiovasculares 
Estima-se que no Brasil 38% dos homens e 42% 
das mulheres apresentem CT>200mg/dl 
A redução de LDL está relacionada a redução de 
eventos CV 
 
Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina - @lugaaraujo 
CLASSIFICAÇÃO 
DEVEMOS GUIAR NOSSA CONDUTA NAS 
DLP DE FORMA ORDENADA 
 Estratificar o paciente 
o História clínica 
o Calcular escores 
 Definir alvos (“o colesterol tem que 
ficar abaixo de tanto”) 
 Tratar comorbidades e PRESCREVER 
MEV 
PACIENTES DE ALTO RISCO: 
Antecedente pessoal de doença arterial 
coronária 
Antecedente pessoal de doença cerebrovascular 
Aneurisma de aorta abdominal ou de seus 
ramos 
Doença arterial periférica 
Estenose carotídea >/= 50% 
DM 1 ou 2 
Calculadora AHA/ACC 
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO SBD 2017 
METAS 
Diabético - <70 LDL 
As reduções têm que ser menores que 50% do 
basal ou a meta O QUE FOR MENOR. 
 
Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina - @lugaaraujo 
 Exemplo: Pct diabético com 120 de 
LDL, meta é 70 mas os 50% de redução 
são 60. A meta se torna 60. 
MEDICAMENTOS 
Inibidores da PCSK9 – anticorpo monoclonal -
alirucumabe – estudo Fourier 
Omega 3 – prevenção secundária, mas é um 
específico, não está disponível no brasil 
As estatinas atuam na cascata de acetil coa, 
inibindo a ação da HMG-COA redutase 
EFEITOS ADVERSOS 
 Hepatite 
 Miosite 
 Rabdomiólise 
Dosar CPK e transaminases basais, primeira 
reavaliação e cada aumento da dose. 
Suspender se houver aumento de CPK>10x da 
normalidade ou persistência dos sintomas. 
Após a normalização do exame, introduzir 
metade da dose ou outra estatina 
Sinvastatina associada a anlodipino – a dose da 
sinvastatina não pode ultrapassar 20mg pelo 
risco de rabdomiólise 
Nos mais idosos pensar o custo benefício do tto. 
ESTATINAS CAUSAM DIABETES? Elas 
aumentam o risco (antecipam). Mas ainda 
assim é vantajoso, porque você mais evita IAM 
do que causa diabetes. 
 
FIBRATOS 
Reduzem triglicérides de 30% a 60% e 
aumentam o HDL -c de 7-11% 
Não há evidências de que o tto farmacológico da 
hipertrigliceridemia diminua o risco de eventos 
cardiovasculares. Medica-se, portanto, para 
reduzir o risco de pancreatite, em geral quando 
os triglicérides estão acima de 500 mg/dl 
 Hipertrigliceridemia isolada 
Dos fibratos apenas a genfibrozila mostrou 
redução de eventos cardiovasculares 
OBESIDADE 
 
Obesidade é a segunda causa de morte no 
mundo 
OMS estima que em 2025 2.3bi de adultos 
estejam com sobrepeso e 700mi obesos 
No brasil 50% da população tem sobrepeso/ 
obesidade 
ONU (2019) aponta que 300mil mortes na 
américa latina e caribe são decorrentes da 
obesidade 
MARCADORES DE OBESIDADE 
IMC 
 Fácil, rápido e barato 
 Não é totalmente relacionado com a 
gordura corporal e sua distribuição 
 É critério de indicação de bariátrica 
 
 
 
 
Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina - @lugaaraujo 
RELAÇÃO CIRCUNFERÊNCIA 
ABDOMINAL/QUADRIL (RQC) – 
amplamente usada algumas décadas atrás 
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL – reflete 
melhor o conteúdo de gordura visceral que a 
RCQ e se associa bem à gordura corporal total 
RELAÇÃO CINTURA ESTATURA – prediz 
melhor do que o IMC o risco de mortalidade e de 
anos de vida perdidos para ambos os sexos 
Corte: circunferência abdominal/ estatura <0.5 
Mensagem simples: circunferência abdominal 
deve ser inferior à metade da altura 
PORQUE AS PESSOAS ENGORDAM OU 
GANHAM PESO 
40% dos americanos são obesos e 100% são 
expostos à dieta hipercalórica; o que define 
quem vai ou não ser obeso? 
É uma doença multifatorial, possui fatores 
genéticos (poligênicos), ambientais, 
socioeconômicos e emocionais 
Pai e mãe não obesos -9% 
Pai ou mão obesas – 50% 
Pai e mãe obesos – 80% 
Não são todas as pessoas expostas à dieta 
urbana hipercalórica que se tornam obesas 
Obesidade está relacionada ao centro regular 
energético -hipotalâmico 
CAUSAS SECUNDÁRIAS 
Prader Willi 
Sd de Cushing 
Obesidade Hipotalâmica 
Hipotireoidismo 
SOP 
Medicamentos – antipsicóticos, antidepressivos 
tricíclicos, lítio, anticonvulsivantes, pioglitazona 
e beta bloqueador 
CURIOSIDADES 
Pequenas e sustentadas diminuições na ingesta 
calórica levam a perda de peso a longo prazo – 
falso, é necessário um déficit significativo 
Perda de peso rápida é pior que a gradual e lenta 
– falso, se bem realizada ela é tão eficaz quanto 
Comer a cada 3 horas ajuda a perder peso – falso 
TRATAMENTOS PARA OBESIDADE 
ALTERNATIVOS 
Suplementos nutricionais e fitoterápicos – não 
tem evidência científica de eficácia e segurança, 
portanto não devem ser prescritos 
Óleo de coco – evidência de aumento de LDL e 
mortalidade 
Capsaicina, chá verde, guaraná, cafeína, 
picolinato de cromo – termogênicos sem 
nenhuma evidência de segurança ou eficácia 
DIETA 
Qualquer dieta hipocalórica é eficiente 
Low carb 
Lowfat 
Jejum intermitente 
Diet plat based 
Não existe diferença do emagrecimento 
dependente do macronutriente que é reduzido. 
Não existe evidencia que o jejum intermitente 
é melhor que outras dietas na perda de peso. 
 
Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina - @lugaaraujo 
Ele, no entanto, está associado a menoR 
adesão dos pacientes e maior abandono 
ATIVIDADE FÍSICA 
Tem que indicar e orientar. Não existe uma 
especificamente melhor, o melhor é fazer. 
FARMACOLÓGICO 
Liberados pela ANVISA 
Sibutramina 
 Inibidor da recaptação de NA, 5HT e DA 
 Dose inicial 10mg/dia pela manhã. 
Podendo chegar em 15mg/dia em 4 
semanas 
 Deve ser suspensa em caso de falha 
terapêutica <2kg em 4 semanas 
 Necessário avaliação cardiovascular 
(casos de prevenção secundária ou 
risco cardiovascular aumentado – 
evitar) 
Orlistate 
 Inibidor das lipases intestinais 
 1/3 dos triglicerídeos ingeridos não são 
absorvidos 
 160mg nas principais refeições 
 Efeitos adversos: diarreia, deficiência 
de vitaminas lipossolúveis (KEDA) no 
uso a longo prazo. 
Liragludita 
 aGLP1 – incretino mimético 
 Relação com a saciedade e liberação da 
insulina 
 Dose inicial 0.6mg/dia SC com aumento 
a cada semana ao máx 3mg/dia ou máx 
tolerável 
o Diabetes é 1.8mg/dia 
 Efeitos adversos gastrointestinais são 
comuns. 
 Relação com CA de pâncreas foi 
descartada 
Lorcaserina 
 Ativação serotoninérgica seletiva no 
receptor 5HT2C 
 Dose 10mg 2x dia 
 Efeitos adversos – fadiga, tontura, 
cansaço, náuseas, mal estar 
 Cuidado com a associação com IRSS 
(sertralina, fluoxetina e paroxetina) – 
aumenta o risco da sd seroninérgica 
 FOI RETIRADO DO MERCADO NOS EUA 
Lisdexanfetamina (venvanse) 
 Pró fármaco inibidor da recaptação de 
dopamina e noradrenalina 
 Aprovado para TDAH e TCAP 
 Pct obesos com a questão psicológica e 
psiquiátrica muito ligada a obesidade 
(compulsão alimentar principalmente a 
noturna) 
Off label 
 Topiramato 
 Bupropiona + Naltrexone 
 Fluoxetina e sertralina 
Quando o paciente perde peso oshormônios da 
saciedade param ou diminuem sua secreção, 
enquanto a grelina (da fome) é secretada em 
maior quantidade. Seu corpo também diminui 
o metabolismo na tentativa de manter o peso. 
O reganho de peso acontece, mas tem que ser 
controlado 
CIRÚRGICO 
Indicação pelo CFM 2.131/2015 
Maior de 18 anos e com 2 anos de falência ao tto 
clínico 
IMC>/= a 40kg/m² 
IMC >/= 35kg/m² e 
comorbidades (HAS, DM, dislipidemia, DAC, 
SOP, estigmatização social, depressão...) 
Precauções resolução CFM 2.131/2015 
Não uso de drogas ilícitas ou alcoolismo 
Ausência de quadros psicóticos ou demenciais 
moderados/graves 
 
Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina - @lugaaraujo 
Compreensão dos riscos cirúrgicos e pós 
operatórios 
Ressalva -cirurgia entre 16-18 anos com 
anuência dos responsáveis legais e participação 
de pediatra na equipe 
Resolução 2.172/2017 
Diabetes mellitus + IMS entre 30-34.9 kg/m² + 
diabetes diagnosticada a menos de 10 anos + 
entre 30-70 anos. 
Neste caso a preferência deve ser por derivação 
gastrojejunal em Y de Roux 
Justificativa: endossamento por 49 associações 
médicas, dentre as quais IDF

Mais conteúdos dessa disciplina