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Apresentação paper 2020-03

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI 
DISCIPLINA: SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR
ERGONOMIA E RISCOS (SEG101)
CURSO: SEGURANÇA NO TRABALHO (SEG)
TURMA: SEG0729/3
JULHO - 2020
	BOA NOITE, Nós somos da turma Segurança no Trabalho e iremos apresentar o artigo que tem como Título: ERGONOMIA E RISCOS, e o Tema: DOENÇAS OCUPACIONAIS.
	Nossa equipe é composta por cinco(05) acadêmicos: Antônia Regiane Cardoso da Costa Rodrigues, Antônio Jamerson do Nascimento Peixoto, Pedro Vinicyus Costa de Souza, Tiago Willians Araújo da Silva, Werick Beckman Siqueira Rodrigues. Tendo como Tutor(a) Externo: Elane Maria Coelho da Costa.
	O presente Artigo tem como objetivo expandir o conceito dos tipos de doenças ocupacionais, doenças relacionadas ou não com o trabalho e Previdência Social. Devido à grande dificuldade de conseguir um emprego nos dias atuais e de se manter empregado, os funcionários das empresas vêm modificando seu estilo de vida, e ficando mais propensos às doenças ocupacionais.
Palavras-chave: Doenças ocupacionais. Doenças relacionada ao Trabalho. Previdência Social.
RESUMO
	As doenças ocupacionais são ocasionadas ou agravadas pela exposição a ambientes que ofereçam riscos à saúde física, mental ou social, ceifando a vida de trabalhadores, deixando-os incapacitados de trabalhar, tornando-os totalmente ou parcialmente improdutivos. 
	O assunto relativo a doenças ocupacionais é um tema extremamente atual, e ao mesmo tempo atemporal. Durante a Revolução Industrial, os trabalhadores eram expostos a ambiente de riscos e períodos extremamente excessivos de trabalho sem o intervalo necessário de descanso, essas condições extremas causavam doenças físicas como LER/DORT (Lesão por esforço repetitivo/Distúrbios Osteomusculares Relacionada ao Trabalho), surdez, intoxicação e psicológicas como depressão, síndrome do pânico e outras mais. O que não é diferente dos tempos atuais, pois com a exigência de maior produtividade, associada à redução contínua do contingente de trabalhadores, à pressão do tempo e ao aumento da complexidade das tarefas, além de expectativas irrealizáveis e as relações de trabalho tensas e precárias, constituem fatores psicossociais responsáveis por situações de estresse relacionado ao trabalho.
INTRODUÇÃO
	Muitas doenças, relacionadas ou não ao trabalho, exigem, pela sua gravidade, o imediato afastamento do trabalho, como parte do tratamento (repouso obrigatório) e/ou pela necessidade de interromper a exposição aos fatores de risco presentes nas condições e/ou nos ambientes de trabalho.
	Outras doenças, por serem menos graves, não implicam, necessariamente, o afastamento do trabalho. Havendo necessidade de afastamento superior a 15 (quinze) dias, o paciente/ trabalhador/segurado, deverá se apresentar à Perícia Médica do INSS, quando o médico-perito irá se pronunciar sobre a necessidade de afastamento.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
	A doença ocupacional está definida no artigo 20, I da Lei n. 8.213 de 24 de julho de 1991 como a enfermidade produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
	As doenças profissionais, conhecidas ainda com o nome de “idiopatias”, “ergopatias”, “tecnopatias” ou “doenças profissionais típicas”, são produzidas ou desencadeadas pelo exercício profissional peculiar de determinada atividade, ou seja, são doenças que decorrem necessariamente do exercício de uma profissão. Por isso, prescindem de comprovação de nexo de causalidade com o trabalho, porquanto há uma relação de sua tipicidade, presumindo-se, por lei, que decorrem de determinado trabalho. Tais doenças são ocasionadas por micro traumas que cotidianamente agridem e vulneram as defesas orgânicas e que, por efeito cumulativo, terminam por vencê-las, deflagrando o processo mórbido (MONTEIRO; BERGANI, 2000, p. 15). 
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. 
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	A doença profissional, portanto, é desencadeada pelo exercício do trabalhador em uma determinada função que esteja diretamente ligada à profissão. Para simplificar, alguns exemplos de doença ocupacional são: o escrevente que adquiriu tendinite, o soldador que desenvolveu catarata, o auxiliar de limpeza que sofre com LER, o trabalhador que levanta peso e sofre com problemas de coluna, entre outros. Diferentemente da doença profissional, a doença de trabalho não está atrelada à função desempenhada pelo trabalhador, mas ao local onde o operário é obrigado a trabalhar. Como exemplo de doença de trabalho, podemos citar: o câncer que acomete trabalhadores de minas e refinações de níquel, as pessoas que trabalham em contato com amianto ou em proximidade com algo radioativo, os trabalhadores que sofrem de doenças pulmonares por estarem em contato constante com muita poeira, névoa, vapores ou gases nocivos, a surdez provocada por local extremamente ruidoso, entre outros. 
	Importante frisar que o legislador preocupou-se em distinguir o acidente do trabalho em dois subtipos: Acidente do trabalho tipo: acidente causado pelo exercício do trabalho, que resulte em lesão corporal, morte, perda ou redução da capacidade laborativa, conforme artigo 19, da Lei 8.213/91; Doenças Ocupacionais: conforme descrito no art. 20 da Lei 8.213/91.
	Existem algumas doenças que não são consideradas doença de trabalho em virtude de sua natureza, pois se desenvolvem naturalmente. (Artigo 20 da Lei nº 8.213/91). São elas:
a) doença degenerativa;
b) doença inerente ao grupo etário;
c) doença que não produza incapacidade laborativa;
d) doença endêmica adquirida por segurado habitante de região e que se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
	As hipóteses acima estão dispostas no artigo 20, parágrafo 1º da Lei n. 8.213/1991, as quais serão detalhadas a seguir. 
Art. 20 da Lei n. 8.213/91
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. 
Doenças degenerativas: são as que modificam o comportamento da célula, causando uma gradual lesão do tecido de caráter irreversível e evolutivo. Essas doenças são cada vez mais comuns e são assim conhecidas porque causam a degeneração progressiva do organismo como um todo. Provocam a degeneração da estrutura das células e tecidos afetados e podem envolver todo o organismo: vasos sanguíneos, tecidos, ossos, visão, órgãos internos, cérebro, entre outros. 
Alguns exemplos de doença degenerativa são: câncer, diabetes, esclerose múltipla, osteoartrose, osteoporose, degeneração dos discos vertebrais, hipertensão arterial, Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, Coreia de Huntington, entre outras. 
Doenças ligadas ao grupo etário: têm necessariamente a idade como fato gerador da enfermidade. Sua causa não decorre das atividades exercidas, e sim da própria idade. Como exemplos dessa doença, podemos citar a presbiacusia (que é a perda da acuidade auditiva iniciada a partir dos 30 anos, resultante da degenerescência das células sensoriais), a catarata, doenças reumáticas, Alzheimer, entre outras. 
Doença que não produz incapacidade laborativa: Também são consideradas doenças de trabalho as enfermidades que não ensejam a perda da capacidade laboral,como simples queda ou até mesmo um pequeno corte. Doença endêmica Adquirida por segurado habitante de região e que se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. 
A concausa é outra espécie de acidente de trabalho, estando sua teoria estabelecida no inciso I do artigo 21 da Lei n. 8.213/1991. A chamada concausa, é a causa que não sendo única, contribuiu diretamente para a morte do segurado, ou para a redução ou perda da capacidade laborativa. A concausa pode ser anterior, simultânea ou posterior ao acidente. Diante disso, podemos classificar as concausas como preexistentes, concomitantes e supervenientes. Constituem as Preexistentes os fatores que preexistem ao acidente, contribuindo, juntamente com o fator laboral, decisivamente para a ocorrência do evento que causa incapacidade do indivíduo.
	A Concomitante ocorre ao mesmo tempo que o acidente de trabalho. A Superveniente acontece em momento posterior ao próprio acidente de trabalho. Relaciona-se a fatos posteriores à sequela, acarretando prejuízo ao acidentado no período de tratamento ou evolução dos problemas decorrentes do acidente ou da doença. 
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; 
	No Brasil tem inúmeros programas voltado ao cuidado do trabalhador, como o PCMSO (Programas de controle Médico de Saúde Ocupacional), PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), e diversos treinamentos e normas, além da obrigatoriedade do uso de equipamento de segurança, e mesmo com a tentativa de implantar essa cultura da prevenção de acidente, há ainda um número elevado de acidentes que geram benefício. A proteção à saúde e à segurança é um direito garantido a todos os trabalhadores e trabalhadoras brasileiras, mas apesar dos esforços em neste sentido, apenas no mês de Outubro de 2019, foram concedidos 20809 benefícios acidentários, impactando em R$ 34.096.328,00 do INSS.
	A CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) é um documento que deve ser emitido pela empresa para registrar um caso de acidente de trabalho ou doença ocupacional, dessa forma o documento é muito importante, pois assim a empresa e o governo assumem que o colaborador tem acesso aos benefícios da previdência social. O primeiro passo que o trabalhador ou a trabalhadora devem tomar após sofrer um acidente de trabalho é ser encaminhado a um médico, e avisar a empresa, o mais brevemente possível, sobre o fato ocorrido. O empregador deverá informar à Previdência Social, por meio da CAT, todos os acidentes ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência, e imediatamente em caso de morte. 
	Caso comprovado o acidente, o trabalhador acidentado que contribui para a Previdência Social tem direito aos seguintes benefícios oferecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS):
Auxílio-doença acidentário, compreende os segurados que ficaram temporariamente incapacitados para o exercício de sua atividade laborativa em função de acidente ou doenças do trabalho. Durante os primeiros 15 dias consecutivos ao do afastamento das atividades, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. Após este período, o segurado deverá ser encaminhado à perícia médica da Previdência Social para requerimento do auxílio-doença acidentário – espécie 91. No caso de trabalhador avulso e segurado especial, o auxílio-doença acidentário é pago a partir da data do acidente.
Auxílio-acidente, é concedido ao trabalhador que ficou com sequelas decorrentes do acidente do trabalho, que reduzam sua capacidade de trabalho. O pagamento realizado a título de indenização e corresponde a 50% do salário de benefício que deu origem ao auxílio-doença, podendo ser acumulado com outros benefícios que não seja aposentadoria. Ou seja, com a aposentadoria, perdese o benefício
Segundo o artigo 18, § 1º da Lei 8.213/91, somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente, o trabalhador empregado, a empregada doméstica, trabalhador avulso e o segurado especial (trabalhador rural). O contribuinte individual (autônomo) e o facultativo não recebem este auxílio.
Art. 18 da Lei nº 8.213/91
§ 1º Só poderão beneficiar-se do auxílio-acidente e das disposições especiais relativas a acidente do trabalho os segurados e respectivos dependentes mencionados nos incisos I, VI e VII do art. 11 desta lei, bem como os presidiários que exerçam atividade remunerada.
Art. 11 da Lei nº 8.213/91
I - como empregado:
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender à necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas; [...].
VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento;
VII - como segurado especial: o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o garimpeiro, o pescador artesanal e o assemelhado, que exerçam suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de 14 (quatorze) anos ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar respectivo. 
	Aposentadoria por Invalidez, o benefício é pago ao segurado considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. O aposentado por invalidez tem cancelada a aposentadoria se voltar voluntariamente à atividade. 
Reabilitação Profissional, é um serviço prestado ao trabalhador acidentado que ficou impossibilitado de exercer sua atividade laboral atual, visando reinseri-lo no mercado de trabalho.
Durante o programa a previdência oferece assistência médica, psicológica e fisioterápica, além de treinamento profissionalizante e auxílios-transportes e alimentação. Todo trabalhador que se afasta do trabalho por motivo de acidente de trabalho tem direito a estabilidade no emprego por um período de 12 meses, após o seu retorno. 
MATERIAIS E METODOS
	A Saúde do Trabalhador é um campo específico da área da saúde pública que procura atuar através de procedimentos próprios com a finalidade de promover e proteger a saúde de pessoas envolvidas no exercício do trabalho. Isto implica em uma atuação multidisciplinar e interdisciplinar em que a enfermagem está inserida, junto a outros profissionais especializados, buscando a preservação e a promoção da saúde através de medidas de alcance coletivo.
	Considera-se, para este estudo, que a eficiência, a eficácia e o bem-estar do sujeito no contexto de trabalho dependem fundamentalmente da capacidade de regulação da atividade laboral com dupla finalidade: gerir as variações das condições externas e internas da atividade e controlar os seus efeitos. Neste sentido, este estudo está justificado. 
	É notório que o acidente do trabalho gera grandes repercussões na seara trabalhista e previdenciária. Sendo assim é de suma importância que a incapacidade laborativa do trabalhador seja identificada corretamente. Nesse sentido foi criado o nexo técnico epidemiológico, que permite a inversão do ônus da prova.
	Nesse sentido, a legislação previdenciária vigente, permite uma ação regressiva, a fim de reaver valores pagos à título de benefícios acidentários, contra os responsáveis pelo acidente de trabalho, causado por negligência quando do cumprimento das normas de saúdee segurança estabelecidas. 
CONCLUSÃO
	Pela observação dos aspectos analisados, entende-se que a doença profissional ou ocupacional é decorrente do exercício da profissão, enquanto a doença de trabalho é desenvolvida em virtude do ambiente de trabalho. 7 Ambas podem ser agravadas em decorrência do cumprimento do contrato de trabalho, dando origem à concausa. Cabe ainda mencionar que os custos da doença ocupacional são muito altos para o empregado, podendo gerar graves danos a sua saúde e até resultar em sua morte.
	Desse modo, sempre que houver um acidente de trabalho, o empregado deve se preocupar com sua saúde e integridade física, mas também lembrar-se de cientificar a empresa sobre o incidente, para que possa ser lavrado o CAT a fim de garantir seus direitos no futuro.
Ressalta-se que a conduta dolosa ou culposa do empregador que descumpre seu dever legal, gera o direito a uma indenização; a inobservância do empregador às condições adequadas de segurança e medicina do trabalho geram o direito à reparação civil ao empregado lesado; além disso, o empregador poderá sofrer uma ação regressiva por parte do Estado.
	As sanções impostas pela lei, deixam claro que é dever do empregador zelar de todas as formas pela preservação da saúde, cumprimento das normas de segurança e prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais; posto que, um meio ambiente do trabalho adequado às normas de segurança e medicina do trabalho é um direito fundamental do trabalhador.
	Além disso, o trabalhador que sofre acidente de trabalho após o 16º dia adquire estabilidade provisória, no entanto, é importante lembrar que existem algumas doenças que não são consideradas acidente de trabalho.
	Por fim, os pedidos de indenização decorrente de doença ocupacional aumentam a cada ano; em virtude desse cenário jurídico, este artigo teve a finalidade de esclarecer o trabalhador sobre seus direitos e garantias decorrentes de doença profissional. 
OBRIGADO
BOA NOITE

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