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1º RELATÓRIO REMOTO - ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS

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FACULDADE METROPOLITANA DO MARAJÓ
CREDENCIADA PELA PORTARIA MEC Nº 1.348 – D.O.U 02/12/2016
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
VANESSA TELES CORRÊA 
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
BREVES-PA
2020
VANESSA TELES CORRÊA 
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório apresentado ao curso de Pedagogia, como instrumento avaliativo da disciplina de Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental, anos iniciais, pela Faculdade Metropolitana do Marajó – FAMMA, orientado pela Prof.ª Mariana Monteiro Leite.
BREVES/PA
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1. ATIVIDADE ETAPA 1- PLANO DE AULA	5
2. ATIVIDADE ETAPA 2-TEXTO DISSERTATIVO E ARGUMENTATIVO	7
3. ATIVIDADE ETAPA 3 - PROJETO	7
4. ATIVIDADE ETAPA 4 - RELATÓRIO DE ESTÁGIO	7
INTRODUÇÃO
O estágio nos anos iniciais do ensino fundamental é uma essencialidade obrigatória para o curso de pedagogia, mas por motivo da Covid-19, não foi permitida sua prática em sala de aula, por conta da paralisação escolar que o vírus causou. Por este motivo, visando a prevenção das pessoas, este relatório remoto foi uma solução necessária para a realização do estágio na modalidade.
Ele permitiu estudos e compreensões acerca da importância do estágio curricular nos anos iniciais do ensino fundamental que foram indispensáveis para o conhecimento contínuo para a formação pedagógica. Essa adaptação foi necessária, pois o mundo precisou de mudanças neste século, seja para acompanhar o crescimento tecnológico, seja por conta das mazelas de assolam a humanidade, como foi o caso da pandemia de covid-19.
Mesmo com as desigualdades sociais vigentes a educação buscou, especialmente nas instituições de nível superior, dois caminhos essenciais para a continuação do processo formativo de seus alunos; a Educação a Distância (EaD) e o ensino remoto. Este último se aplica no caso da ação deste relatório.
Quatro atividades foram precisas para sua compreensão, a começar a entender que na atividade 1 houve a criação de um plano de aula que contemplou o 3º ano do ensino fundamental, com práticas fictícias de aulas para os alunos desta modalidade.
Na atividade 2 houve um aprofundamento linear sobre a importância do estágio curricular, sua contribuição com a formação docente, sua ligação entre teoria e prática e ainda sua contribuição para o crescimento e para o desejo docente dos alunos de pedagogia.
A proposta interventiva contou com um projeto de preservação do meio ambiente, relacionado à BNCC e os conhecimentos adquiridos. Criou-se metodologias que contemplaram as duas primeiras etapas de atuação pedagógica por meio de atividades que podem ser aplicadas no 4º do ensino fundamental.
Por fim, um relatório de aprendizado individual, pautando os conhecimentos essenciais que este relatório trouxe para a complementação acadêmica, sobre os aprendizados do campo de estágio, e também para a formação profissional do pedagogo em construção. 
1. ATIVIDADE ETAPA 1- PLANO DE AULA
PLANO DE AULA
NOÇÃO DE NÚMEROS PARES – Ensino Fundamental – 3º ano
DATA: 30/12/2020
TEMPO SUGERIDO: Em torno de 2 horas e 20 minutos. 
TÍTULO: Noções de números pares
UNIDADE TEMÁTICA: Números
OBJETO DO CONHECIMENTO: Quantificação de elementos de uma coleção: estimativas, contagem um a um, pareamento ou outros agrupamentos e comparação.
HABILIDADES NA BNCC:
(EF01MA05) – Comparar números naturais de até duas ordens em situações cotidianas, com e sem suporte da reta numérica.
OBJETIVOS: 
• Adquirir noções sobre os números pares;
• Perceber que números pares podem formar grupos de dois em dois.
METODOLOGIA:
1ª atividade: Brincadeira “Cada um procura um par” A brincadeira funciona assim: Coloque uma música divertida para tocar. Enquanto isso, os alunos devem se misturar no meio da sala e se mover. Quando a música parar, cada um precisa procurar algum colega para formar um par! Brincadeira para criar noções sobre os números pares. Você pode dividir a turma em dois, três ou mais grupos de alunos e repetir a brincadeira. A ideia é que eles percebem que algumas vezes todos vão achar um par, outras vezes, não. Para arrematar essa atividade, você pode pedir que os alunos verifiquem se conseguem formar pares com os lápis de cores que eles têm no estojo, ou com os cadernos, livros, etc. Discuta com eles a ideia de que alguns números formam pares e outros não.
2ª atividade: Cartaz de números. Se os alunos já têm alguma noção sobre os números pares, o momento é oportuno para identificar os números pares entre 1 e 10. O cartaz de números deve ser preparado antes da aula. Sugestão de cartaz:
• Faça 10 cartões retangulares, 5 de uma cor e 5 de outra cor, por exemplo, azul e amarelo.
• Nos cartões azuis escreva os números pares e nos cartões amarelos, os números ímpares.
• Pregue os cartões em uma cartolina branca, seguindo a ordem dos números.
• Abaixo do número, pregue botões, enfileirados, conforme o número do cartão. Se for número 4, 4 botões.
• Circule os botões, dois a dois. Se o número for ímpar, o último botão da fileira ficará sem circular. Mostre cada cartão de números para os alunos, repasse com eles a ideia de formar pares e peça para identificarem quais são os números pares entre 1 e 10. 3ª atividade: Números pares no corpo humano Vamos reforçar a ideia dos números pares? Selecione um número ímpar de alunos, três, por exemplo, e peça para irem à frente. Então, explore os números pares considerando o número de algum membro ou parte do corpo humano. Faça perguntas como: O número de olhos é par? O número de cabeças é par? E o número de braços? O intuito é que eles percebam que o número será par quando cada aluno tiver um par daquele membro e passem a responder às perguntas sem precisar contar.
RECURSOS: 
• Música infantil de sua escolha;
• Algum aparelho para tocar a música;
• Cartolina branca;
• Papel cartão em duas cores diferentes (ou cartolina);
• Botões de roupa (bolinha de papel, se preferir);
• Cola, tesoura, régua, pincéis de escrever.
AVALIAÇÃO:
- A avaliação pode ser feita a partir do comportamento e participação dos alunos em cada atividade e observando a percepção que os alunos vão criando sobre os números pares.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL:
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
2. ATIVIDADE ETAPA 2-TEXTO DISSERTATIVO E ARGUMENTATIVO
	É necessário compreender que o estágio curricular é um elemento obrigatório para os cursos de educação e pedagogia, por ser o contato inicial do aluno do com seu campo de experiência e atuação, além de ser o elemento crucial para a aplicação prática de todo o entendimento teórico durante o curso de formação. Especialmente para o curso de pedagogia, o estágio no ensino fundamental é indispensável por ser ele de compreensão docente, onde aluno estagiário, além de observação, realizará as intervenções colocando em prática todas as metodologias construídas durante o curso de pedagogia.
A saber que o estágio é importante etapa da graduação por estar pautada na Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008, artigo 1°, inciso I, faz referência ao papel do professor orientador, declarando que:
O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisão da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7° desta lei e por menção de aprovação final. (BRASIL, 2008).
Sabe-se da necessidade dos estágios supervisionados para os cursos de graduação, pois propõem o desenvolvimento prático das de atividades docentes em diversos ambientes de atuação, seja de campo escolar ou não escolar. É uma modalidade indispensável para o aluno dos cursos de graduação.
Assim,cabe entender que:
É portanto, o Estágio, uma importante parte integradora do currículo, a parte em que o licenciando vai assumir pela primeira vez a sua identidade profissional e sentir na pele o compromisso com o aluno, com sua família, com sua comunidade com a instituição escolar, que representa sua inclusão civilizatória, com a produção conjunta de significados em sala de aula, com a democracia, com o sentido de profissionalismo que implique competência - fazer bem o que lhe compete (ANDRADE, 2005, p. 2). 
É necessário ter a compreensão de que a prática do estágio, especialmente no ensino fundamental, propõe que o formando em pedagogia descubra sua vocação docente, pois é o momento em que se envolverá com a realidade dos alunos, com a comunidade escolar e terá contato diretamente com o campo de atuação. Também é o momento propício para que este entenda o papel docente em sala de aula, por meio do ensino e da aplicação metodológica.
Assim, se entende que o estágio supervisionado possibilita reflexões sobre a possibilidade do formando ser ou não educador. Caso contrário, o mesmo poderá perceber a tempo que não é essa a profissão almejada e seguir outros projetos, pois é necessário gostar de ensinar e aprender juntamente com os alunos, e o estágio é o elemento que desperta esse interesse.
Assim, entende-se que cabe à prática do estágio supervisionado levar o futuro profissional docente a conhecer, analisar e refletir sobre seu ambiente de trabalho. Por esta razão, é necessário que o estagiário enfrente a realidade, levando em consideração o aprendizado teórico adquirido durante o processo formativo e utilize como elemento de contribuição prática, vivendo suas experiências e compartilhando aprendizados e aprendendo com alunos em sala de aula.
A isto, Passerini (2007) acredita que,
o processo de formação do professor é contínuo, inicia-se antes mesmo do curso de graduação, nas interações com os atores que fizeram e fazem parte de sua formação. E este processo sofre influência dos acontecimentos históricos, políticos, culturais, possibilitando novos modos de pensar e diferentes maneiras de agir perante a realidade que o professor está inserido (PASSERINI, 2007, p. 18).
É visível a compreensão de que o aprendizado que se obtém na escolha pela pedagogia é a descoberta que ser professor não é a única vigência. E a construção desse processo contribui para a descoberta e o desejo de atuação docente que se dá por meio da interação na sociedade e, o estágio na modalidade de ensino fundamental, tem a capacidade de despertar no aluno de pedagogia o anseio e a vontade que leva à docência.
É evidente que para a realização do estágio, precisa compreender a mediação entre teoria e prática, que são elementos que devem caminhar juntos para que haja uma boa atuação no ambiente de estágio. Pois um é o complemento necessário do outro, ou seja, é no momento prático que o aluno vai entender toda a dimensão teórica de seus estudos e propor metodologias necessárias para o trabalho no campo de atuação correspondente.
Isto, leva-nos ao entendimento da indispensabilidade da teoria e prática para o estágio curricular, como mostra o Parecer CNE/CES Nº. 15/2005:
Portanto, a prática como componente curricular é o conjunto de atividades formativas que proporcionam experiências de aplicação de conhecimentos ou de desenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da docência. Por meio destas atividades, são colocados em uso, no âmbito do ensino, os conhecimentos, as competências e as habilidades adquiridos nas diversas atividades formativas que compõem o currículo do curso. As atividades caracterizadas como prática como componente curricular podem ser desenvolvidas como núcleo ou como parte de disciplinas ou de outras atividades formativas. Isto inclui as disciplinas de caráter prático relacionadas à formação pedagógica, mas não aquelas relacionadas aos fundamentos técnico-científicos correspondentes a uma determinada área do conhecimento (PARECER CNE/CES Nº. 15/2005).
Esta é a compreensão de que o estágio, em si, é uma junção entre teoria e prática, pois ambas modalidades fazem parte da formação e do fazer docente. Desta forma, o Parecer CNE/CES Nº. 15/2005, mostra que há uma interação entre teoria e prática que permeiam a proposta curricular dos cursos de formação, abrindo espaços para orientações que pairam sobre o ser e o fazer docência.
A aplicação de teorias e práticas são elementos necessários não apenas para o estágio curricular, mas para a vida e para a formação do aluno, pois no momento do estágio o diário de campo é uma junção destes dois aspectos, como mostra Nóvoa (2009) ao dizer-nos que este parte do estágio é tem uma representação indispensável para a construção e aplicação de conhecimentos:
O registro escrito, tanto das vivências pessoais como das práticas profissionais, é essencial para que cada um adquira uma maior consciência de seu trabalho e da sua identidade como professor (NÓVOA, 2009, p. 182).
A importância que o estágio exerce é propor uma forma de aplicação prática dos conteúdos em sala de aula. Nessa proporção, todo conhecimento é válido para a complementação tanto da formação acadêmica quanto do aprendizado.
Com isso, entende-se que teoria e prática não de desvinculam por ambas precisarem uma da outra para sua ação complementar. Considerado essa maneira, o conhecimento é desenvolvido por duas vias de entendimento, primeiro em sala de aula por meio de teorias, segundo em campo prático, o que permite ao professor estabelecer relações necessárias para o desenvolvimento de conceitos e metodologias para o ensino. Dessa maneira o conhecimento acontece tanto em momento teórico quanto prático. Com isso, ele é ao mesmo tempo teórico-prático, como explica Sánchez Vásquez (1968) ao afirmar que a teoria em si não é capaz de mudar o mundo, mas pode contribuir para sua transformação quando assimilada por atos práticos que ocasionam a transformação:
Entre a teoria e a atividade prática, transformadora se insere um trabalho de educação das consciências, de organização de meios materiais e planos concretos de ação; tudo isso como passagem indispensável para desenvolver ações reais, efetivas. Nesse sentido, uma teoria é prática na medida em que materializa, através de uma série de mediações, o que antes só existia idealmente, como conhecimento da realidade ou antecipação ideal de sua transformação (SÁNCHEZ VÁSQUEZ, 1968, p. 207).
Concebe-se que a teoria é a teorização do campo teórico e no estágio curricular, os dois campos devem estar interligados para a busca constante de conhecimentos e aprendizagens mútuas.
Com esta concepção, entende-se que o estágio se configura como elo que aproxima o aluno com seu campo de atuação, pois é por meio dele que o aluno determinará sua vocação à docência ou não.
Neste aspecto, Buriolla (1999, p. 10) afirma que
O Estágio é o lócus onde a identidade profissional é gerada, construída e referida; volta-se para o desenvolvimento de uma ação vivenciada, reflexiva e crítica e, por isso, deve ser planejada gradativa e sistematicamente com essa finalidade.
A autora mostra quão é importante o estágio para promover uma relação integral do aluno seja com a docência ou com outro campo de atuação. Assim, acredita-se que pela estágio o aluno é capaz de manter um contato proximal com a realidade profissional que escolher exercer. Além do que, é o local onde desenvolverá seu processo de formação e construção docente numa metodologia de compartilhamento prático-cognitivo. Também, configura o período em que o aluno estagiário irá conhecer os desafios e obstáculos da profissão e sugerir elementos para sua superação, construindo suas próprias perspectivas e reflexões sobre a atividade profissional da docência.
Optar pelo campo educacional é uma tarefa que demanda além de competência, vocação e anseio por ensinar, por isso, nos cursos de pedagogia, são indispensáveis o estágio em diversas modalidades de ensino, não para que o aluno escolha uma, mas para que ele compreenda que pode atuar emdiversas áreas de ensino educacional, seja formal ou não formal.
Nisto, concorda-se com Lima (2001, p. 24) ao elucidar que:
O aluno estagiário recebendo a influência do Estágio pode, assim, elaborar seu conhecimento, trabalhando com conteúdos concretos indissociáveis da realidade social, através da reflexão e da troca de experiências, interferir de alguma forma nesta mesma realidade.
De acordo com o que provê a autora, a prática do estágio além de uma obrigatoriedade é o momento de experimentar experiências diversas. Cabe entender que a realização do estágio, especialmente no ensino fundamental, configura um importante momento de práticas pedagógicas. Enquanto formando em pedagogia o aluno deverá compreender – no que se refere ao ensino fundamental – a realidade de alunos do primeiro ao quinto, pois caberá ao pedagogo o cuidado e o ensino com essas crianças. Por isso é indispensável que o estágio nesta modalidade seja acompanhado pelo professor regente, pelo orientador, pela escola de atuação e pela instituição para que sejam elementos cruciais no acompanhamento e desenvolvimento pedagógico do formando.
Neste contexto, acrescenta-se ainda a presença dos estagiários na sala de aula junto aos professores, pois sua colaboração com as metodologias de ensino são elementos necessários de compartilhamento de conhecimento e aprendizados. No entanto, vale lembrar que a função do estágio curricular não é para avaliar a metodologia que o professor exerce em sala de aula, mas de ajudar o docente quanto a qualidade do ensino, mostrar que também o aluno estagiário é capaz de assumir a responsabilidade de professor, futuramente.
Sabe-se, no entanto, que
O professor que tem um trabalho intelectual, pensa sobre as ciências, sobre os instrumentos de ensino, sobre os recursos didáticos, elabora seu material e sabe selecionar o material já existente. Tem consciência do projeto educacional no qual está inserido e participa de sua elaboração. Formar esse professor poderá garantir o direito da criança ao saber que a escola deve socializar, no sentido da emancipação humana (SILVA, 2003, p. 16).
O estágio é o componente que envolve todas as instâncias de conhecimento e trabalho do professor. Com isso, esta prática docente deve articular-se à todas as disciplinas e todos os anos de ensino que envolvem a formação do aluno. Por isso, é necessário que exista um canal aberto de relacionamento entre o professores e estagiários para a formação tanto dos alunos quanto do futuro docente. 
3. ATIVIDADE ETAPA 3 - PROJETO
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
DISCIPLINA: Ciências da Natureza
DATA DE APLICAÇÃO: 11 a 14/01/2021
INTRODUÇÃO
Este é um projeto voltado para os alunos do 4º ano do ensino fundamental e visa a reflexão e conscientização das pessoas em relação à preservação do meio ambiente. Cabe saber que este contará com quatro aulas, ou mais dependendo do desenvolvimento das atividades. Abordará a disciplina de ciências naturais, com a temática sobre preservação do meio ambiente e contemplará a 6ª competência específica disciplinar.
Será apresentada a estrutura do projeto que contemplará com problema; objetivos; público alvo; competência desenvolvida; atividades; recursos; resultados esperados; avaliação e referências.
Além do mais, este abordará temas relevantes para a vida das pessoas da comunidade em geral, mostrando a essencialidade de se refletir sobre a preservação do meio ambiente e levando aos alunos interagirem de forma lúdica sobre a temática proposta.
PROBLEMA
	Como refletir de forma crítica, utilizando os meios digitais de informação e comunicação, para a preservação do meio ambiente?
OBJETIVOS
Objetivo geral
Proporcionar o conhecimento e a conscientização dos alunos do 4º ano do Ensino Fundamental acerca dos temas que envolvam o meio ambiente e cidadania, desenvolvendo a construção de atitudes para a preservação e cuidado com o desenvolvimento sustentável. 
Objetivos específicos
· Despertar nas crianças valores e ideias de preservação da natureza e senso de responsabilidade para com as gerações futuras; 
· Incorporar o respeito e o cuidado para com o meio ambiente. 
· Estimular a mudança prática de atitudes e a formação de novos hábitos com relação à utilização dos recursos naturais.
 
PÚBLICO ALVO
	Este projeto será delimitado aos alunos do 4º do Ensino Fundamental, afim de despertar consciência crítica e ambiental, por meio das diferentes linguagens e pelo uso dos meios tecnológicos.
COMPETÊNCIA A SER DESENVOLVIDA
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
ATIVIDADES
Para abordar esse tema, utilizaremos quatro dias de aula, que serão de cunho qualitativo e quantitativo, pois trabalharemos dentro e fora da sala de aula.
1º dia de aula: 
Nossa metodologia visa organizar os alunos em círculo (roda de conversa) de forma que todos possam se olhar e interagir uns com os outros. Conversar sobre a preservação do Meio Ambiente, e questioná-los sobre o que devem fazer. Falar sobre o que pode ser reaproveitado como as latas de refrigerante usadas, que podem voltar para as fábricas, para tornarem-se latas novas e sobre a importância da reciclagem do lixo. Faremos também aulas expositivas por meio de vídeos que tratem sobre o tema. Assistiremos vídeos sobre a importância de preservar o meio ambiente e sobre a reciclagem do lixo e faremos uma interativa com o entendimento dos alunos.
2º dia de aula:
Como metodologia lúdica faremos desenhos das lixeiras em caixas de papelão e organizá-las em grupo nas mesas, para que pintem com tinta guache as lixeiras, identificando as cores e o material a colocado nelas como por exemplo, Coletor amarelo – metal; Coletor azul – papel; Coletor vermelho-plástico; Coletor Verde – vidro. Vamos construir brinquedos com sucataria trazida de casa, como o vai e vem, o pião e jogos confeccionados com garrafas PET e dominó de caixa de fósforo.
3º dia de aula:
Faremos aulas-passeio pelos arredores da escola com os alunos do 4º ano do ensino fundamental menor, para realizarem a coleta de alguns materiais recicláveis, para separamos cada um deles em seu devido recipiente produzido na sala. Em seguida, faremos rodas de conversas para discutirmos que aprendemos na aula-passeio.
4º dia de aula:
Para encerramento, faremos uma exposição de conscientização com cartazes, os materiais confeccionados em sala de aula, músicas e coreografias (convidar algum grupo de dança) para incentivar o cuidado com o meio ambiente. Para esta exposição convidaremos os pais dos alunos e a comunidade em geral.
RECURSOS
· Papéis (A4, sulfite, A3, cartolina). 
· Revistas e panfletos; 
· Barbantes, Palitos (churrasco, picolé para jogos e atividades lúdicas); 
· Sucatas (garrafa pet, tampinhas de plásticos, caixas de diversos tamanhos, rolinhos de papelão etc). 
· Tesoura com ponta arredondada, cola branca e colorida, lápis de cor, giz de cera, tinta guache, pincel, E.V.A, fita adesiva transparente, fita colorida. 
· Livros infantis 
· TV, aparelho de DVD, notebook, pen drive.
 
RESULTADOS ESPERADOS 
A principal meta é fazer com que os alunos tenham compromisso com o meio onde vivem, por meio da conscientização ambiental, desenvolvendo atividades lúdicas e incentivando os pais e a comunidade geral a terem o mesmo cuidado com a natureza e a preservação do ambiente onde moram.
AVALIAÇÃO
	Será de forma contínua e gradual, de acordo com a participação dos alunos, nas atividades desenvolvidas.
 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em > http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf > Acessado em 10 de dezembro de 2020.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. Cortez. São Paulo, 2002.
MEDINA, N.M. Formação de multiplicadores para Educação Ambiental.
In: O contrato social da Ciência, unindo saberes naEducação Ambiental.
PEDRINI, A. G. (Org.). Vozes. Petrópolis, 2002.
SANTOS, S. M. P. A ludicidade como ciência. Vozes. Petrópolis, 2008.
SILVA, M. L. Múltiplas falas, saberes e olhares. In: Os encontros de
Educação Ambiental no estado do Pará. SECTAM. Belém, 2005.
4. ATIVIDADE ETAPA 4 - RELATÓRIO DE ESTÁGIO
	
	Este estágio, adotando os parâmetros remoto foi indispensável para a formação pedagógica, porque trouxe oportunidades de estudos que foram necessários para sua realização e de relevâncias para o que se aborda no curso vigente de pedagogia. Assim, sabendo da importância e obrigatoriedade do estágio curricular para os curso de nível superior pode-se entender que:
O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisão da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7° desta lei e por menção de aprovação final (BRASIL, 2008).
Apesar de ser indispensável, deve ter acompanhamento e orientação de um professor orientador, uma vez que esse é o primeiro contato do aluno formando com o campo de atuação. Desta forma, é o momento que se colocará na prática todo conhecimento adquirido durante o curso de graduação.
Esta etapa permitirá a oportunidade de estabelecer relações com a docência ou qualquer outro campo de atuação pedagógica, para a construção de saberes docentes, preparos e atuação profissional.
Por ser este um campo de compreensão do ensino fundamental, anos iniciais e sua realização não ser possível em campo prático, este relatório remoto tornou-se uma solução plausível para se alcançar as horas complementares do estágio, mesmo que teoricamente.
Esta atualidade, proporcionou a necessidade de adaptação à realidade atual por conta do coronavírus, por isso, a busca por soluções remotas para a educação é ainda mais precisa. Este foi o meio encontrado para que o ano e o calendário escolar não fossem corrompidos.
Diante disso, o aprendizado construído em cada etapa foi elementar para o desenvolvimento de técnicas de pesquisa e análise críticas das propostas aqui colocadas. Sabe-se que a formação de profissionais da educação exige conhecimentos teóricos e desempenho prático, sendo o estágio curricular responsável por este preparo. E, quando formandos em pedagogia, entenderem esta junção de teoria e prática, certamente tornar-se-ão profissionais docentes mais comprometidos com o fazer pedagógico.
É certo que muitos alunos ainda têm dificuldades quanto a aceitação do ensino remoto e isso é até compreensivo devido as desigualdades sociais e as dificuldades de acessar esse método. Mas deve-se pensar que esta é uma prática passageira, por isso, em tempos de pandemia é elementar para que o aluno não deixe de ter acesso à sua formação acadêmica e também a informações do cotidiano.
A saber ainda da importância do estágio curricular, aprendeu-se que:
A prática como práxis traz, em sua especificidade, a ação crítica e reflexiva do sujeito sobre as circunstâncias presentes, e, para essa ação, a pesquisa é inerentemente um processo cognitivo que subsidia a construção e mobilização dos saberes construídos ou em construção (FRANCO, 2012, p. 203-204).
Muito se aprendeu com essa prática de estágio, pois ele permitiu a construção de saberes elementares sobre a educação, em especial nos anos iniciais do ensino fundamental, que é uma modalidade que faz parte do currículo e dos objetivos formativos dos cursos de pedagogia. Mesmo sendo conhecimento apenas de teorias e pesquisas, houve a compreensão de que 
O papel das teorias é iluminar e oferecer instrumentos e esquemas para análise e investigação que permitam questionar as práticas institucionalizadas e as ações dos sujeitos e, ao mesmo tempo, colocar elas próprias em questionamento, uma vez que as teorias são explicações sempre provisórias da realidade (PIMENTA; LIMA, 2012, p. 43).
De certo que o aprendizado foi mútuo e constante na construção das quatro atividades aqui propostas. Pois permitiu olhar para a prática do estágio curricular com um olhar integrador de concebe-lo como um elemento essencial de estruturação da educação básica, mas com criticidade por conta das dificuldades e realidades adversas que o estagiário encontra no campo de atuação.
Este foi essencial para a formação enquanto professor de pedagogia, pois enxertou conhecimentos e aprendizados diversos sobre a história e as lutas desta educação. Ademais, proporcionou táticas de criação e aulas para serem realizadas na praticidade.
2
E também penetrou uma gama de conhecimentos que embasaram os aprendizados acadêmicos e despertaram vontades de compreender a docência não por meio de teorias, mas por meio da vivência, como professor de pedagogia.	
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Arnon Mascarenhas de Andrade. O Estágio Supervisionado e a Práxis Docente. In: SILVA, Maria Lucia Santos Ferreira da. (Org.). Estágio Curricular: Contribuições para o Redimensionamento de sua Prática. Natal: EdUFRN, 2005. Disponível em: www.educ.ufrn.br/arnon/estagio.pdf > acesso em 12 de dezembro de 2020.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em > http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf > Acessado em 10 de dezembro de 2020.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO. RESOLUÇÃO/FNDE/CD/N°51 DE 15 DE DEZEMBRO DE 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=4171-res051-15122008&category_slug=marco-2010-pdf&Itemid=30192 > Acessado em 29 de dezembro de 2020.
BRASIL. Parecer CNE/CES Nº 15/2005, de 02 de fevereiro de 2005. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pces0015_05.pdf > Acesso em 29 de dezembro de 2020.
BURIOLLA, Marta Alice Feiten. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez, 1999.
FRANCO, Maria Amélia do R. S. Pedagogia e prática docente. São Paulo: Cortez, 2012.
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