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UD II - Atribuições do Setor Finaneiro

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ROTINAS DO ROTINAS DO 
SETOR FINANCEIROSETOR FINANCEIRO
MATERIAL DE APOIOMATERIAL DE APOIO
2ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO2ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO
SÃO PAULO
2019
UNIDADE II – UNIDADE II – ATRIBUIÇÕES DO SETOR FINANCEIROATRIBUIÇÕES DO SETOR FINANCEIRO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
2ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO
MATERIAL DE APOIOMATERIAL DE APOIO
ROTINAS DO SETOR FINANCEIROROTINAS DO SETOR FINANCEIRO
SÃO PAULO
2019
Treinamento de Rotinas do Setor Financeiro
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO
CHEFE DA 2ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Cel Guaraci Araruna de Mendonça
SUBCHEFE DA 2ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO
Maj Roberto Lopes de Almeida Júnior
EQUIPE TÉCNICA
Cap QCO Cont Luciano Pinho Cerqueira
1° Ten QCO Cont Roberto da Silva Junior
1° Ten OTT Cont Hetiene da Silva Melo de Morais
2° Ten Int Délcio Ricardo Raposo Furtado
INFORMAÇÕES
2ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército
Endereço: Rua da Independência, 632 - Bloco 2
Cambuci - São Paulo/SP - CEP: 01524-000
Prefixo RITEx: 826
Seção de Relações Públicas / Recepção
Tel: (11) 2915-6700
E-mail: rp@2icfex.eb.mil.br
Seção de Apoio Técnico e Treinamento - SATT
Tel: (11) 2915-6706
E-mail: s1@2icfex.eb.mil.br
Seção de Auditoria e Fiscalização - SAT
Tel: (11) 2915-6708
E-mail: s2@2 icfex.eb.mil.br
Seção de Contabilidade - S CONT
Tel: (11) 2915-6707
E-mail: s3@2icfe x.eb.mil.br
mailto:rp@2icfex.eb.mil.br
mailto:s3@2icfex.eb.mil.br
mailto:s3@2icfex.eb.mil.br
mailto:s2@2icfex.eb.mil.br
mailto:s2@2icfex.eb.mil.br
mailto:s1@2icfex.eb.mil.br
SUMÁRIO
UNIDADE I - Fundamentos da Contabilidade Aplicada ao Setor Público
 1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................1
 2 ATRIBUIÇÕES DO SETOR FINANCEIRO.......................................................................1
 2.1 AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO.............................................................................1
 2.2 PRECEITOS PARA OS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO......................................3
 2.3 ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO SETOR FINANCEIRO..................................3
 3 ORIENTAÇÕES DA DGO PARA O SETOR FINANCEIRO..............................................5
 3.1 A DIRETORIA DE GESTÃO ORÇAMENTÁRIA (DGO)............................................6
 3.2 RECURSOS DESTINADOS À ATIVIDADE-MEIO....................................................8
 3.2.1 Plano Plurianual (PPA)......................................................................................8
 3.2.2 Programas..........................................................................................................8
 3.2.3 Ação....................................................................................................................9
 3.2.4 Plano Interno (PI).............................................................................................10
 3.3 ORIENTAÇÕES DA DGO AO SETOR FINANCEIRO.............................................11
 3.3.1 Concessionárias de Serviço Público............................................................11
 3.3.2 Certificação Digital..........................................................................................12
 3.3.3 Fundo do Exército / Arrecadação de Receitas.............................................13
 3.3.4 Numerário oriundo da folha de pagamento (CPEx).....................................14
 3.3.5 Entesouramento de numerário......................................................................15
 3.3.6 Pagamento de fatura de Cartão Corporativo...............................................15
 4 MÓDULO RECEITA DO SIGA........................................................................................16
 4.1.1 CADASTRO DE RECEITAS.............................................................................18
 4.1.2 CONSULTA DE APLICAÇÕES.........................................................................18
 4.1.3 INCLUSÃO DE PLEITOS.................................................................................18
 5 O SETOR FINANCEIRO E A GESTÃO DE CUSTOS....................................................18
 5.1 OBJETIVOS DA GESTÃO DE CUSTOS.................................................................18
 5.2 DEFINIÇÕES IMPORTANTES DE GESTÃO DE CUSTOS....................................19
 5.3 CENTRO DE CUSTOS COMUNS A TODAS OM....................................................20
 5.4 IMPORTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DE CUSTOS..............................................21
 5.5 ORIENTAÇÕES AO SETOR FINANCEIRO............................................................22
 6 CONCLUSÃO..................................................................................................................23
 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................24
UNIDADE II – ATRIBUIÇÕES DO SETOR FINANCEIRO
 1 INTRODUÇÃO
O Encarregado do Setor Financeiro é sem dúvida um dos agentes da
administração mais importantes para a gestão de uma OM. O Ordenador de Despesas o
enxerga como “braço direito” e seu elemento de confiança.
Toda essa confiança tem uma explicação: o Encarregado do Setor Financeiro,
comumente chamado de “tesoureiro”, abraça atribuições de extrema relevância na UG,
dentre as quais se destacam a realização de todos pagamentos (3º estágio da despesa
pública), o acompanhamento da execução orçamentária e as regularizações contábeis no
SIAFI. 
Para facilitar o seu estudo , iremos trazer nessa unidade, as principais atribuições
do Setor Financeiro, previstas no Regulamento de Administração do Exército, no Manual
de Orientação aos Agentes da Administração da Diretoria de Gestão Orçamentária
(DGO), no Sistema de Informações Gerenciais e Acompanhamento Orçamentário (SIGA),
inclusive no módulo Custos e no Sistema de Concessão de Diárias e Passagens (SCDP),
ale de apresentar as missões subsidiárias no tocante à elaboração do Relatório deḿ
Prestação de Contas Mensal (RPCM), preenchimento e envio da Declaração de Imposto
de Renda Retido na Fonte (DIRF) e da Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações
à Previdência Social (GFIP)..
 2 ATRIBUIÇÕES DO SETOR FINANCEIRO
Antes de listarmos as atribuições do Setor Financeiro, faz-se necessário conhecer
o conceito de agentes da administração e a importância de cada um deles.
 2.1 AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO 
Os agentes da administração no âmbito do Exército são definidos pelo
Regulamento de Administração do Exército – RAE, também conhecido como R3,
aprovado pelo Decreto nº 98.820, de 12 janeiro de 1980.
O RAE, no nº 8), do art. 2º, traz a seguinte definição para o Agente da
Administração:
“é todo agente que participa da administração do patrimônio público”, sendo
que no nº 21), do mesmo artigo, patrimônio é definido como sendo o “conjunto
de todos os bens, valores, direitos e obrigações vinculadas a uma
organização e pecuniariamente mensuráveis.” g.n
De acordo com o RAE, nas Unidades Administrativas (UA) do Exército existem 3
(três) tipos de agentes da administração, definidos no art. 21º, nesses termos:
“Art 21. Os agentes da administração da Unidade administrativa são:
1. Agente Diretor
2. Agentes Executores Diretos:
a) Fiscal Administrativo;
b) Encarregado do Setor de Pessoal;
c) Encarregado do Setor de Contabilidade (Contador);
d) Encarregado do Setor de Finanças (Tesoureiro);
e) Encarregado do Setor de Material (Almoxarife); e
f) Encarregado do Setor de Aprovisionamento (Aprovisionador). 
3. Agentes Executores Indiretos:
a) Comandante de Subunidade;
b) Chefe de Serviços;
c) Oficiais em Geral;
d) Oficial de Dia;
e) Subtenente;f) Encarregados de Depósitos, de Oficinas ou de Material; e
g) Qualquer pessoa física a que se te nha atribuído competência para
exercer atividade administrativa de acordo com a legislação em vigor. “ g.n
As atribuições de cada um desses agentes, também são definidas pelo RAE, em
seus art. 23º a 47º. 
Os agentes executores diretos contam com adjuntos (oficiais) e auxiliares
(praças), conforme previsto no art. 29º do RAE, e os art. 48º e 49º deste regulamento,
listam as atribuições destes auxiliares dos agentes da administração.
È importante ressaltar que qualquer pessoa física a que se tenha atribuído
competência para exercer qualquer atividade administrativa, de acordo com a legislação
em vigor, é um agente executor, e nesta condição é responsável pelos atos e fatos
administrativos resultantes de sua ação ou omissão.
 2.2 PRECEITOS PARA OS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO
Os Preceitos para os Agentes da Administração são normas de conduta
estabelecidas pela Secretaria de Economia e Finanças (SEF), para serem observados por
todos os agentes da administração, a saber: 
1. Planejar e executar o planejado. 
2. Cumprir a legislação. 
3. Segregar as funções e individualizar as senhas. 
4. Contabilizar, medir, avaliar e agir. 
5. Priorizar a conformidade dos registros de gestão. 
6. Cumprir as rotinas de fiscalização e controle. 
7. Manter estreita relação com a ICFEx de vinculação e atender às diligências 
8. Capacitar, orientar, motivar, valorizar o comprometimento e elogiar. 
9. Responsabilizar, permitindo a ampla defesa e o contraditório. 
10. Administrar com ética, transparência e efetividade.
 2.3 ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO SETOR FINANCEIRO 
O Encarregado do Setor de Finanças é o responsável pela execução das
atividades financeiras e contábeis na Unidade, de acordo com os preceitos deste
regulamento e na forma das instruções específicas em vigor. 
Compete ao Encarregado do Setor Financeiro:
a) Efetuar o registro da fase liquidação de das despesas da Unidade, dita apropriação,
gerando os compromissos para a fase de pagamento, no SIAFI-WEB, bem como
proceder o registro das retenções de impostos previstas na legislação tributária.
b) Realizar os pagamentos regulares determinados pelo Ordenador de Despesas,
utilizando a rede bancária, de acordo com os regulamentos e instruções específicas;
c) Proceder os pagamentos das inconsistências bancárias apontadas pelo órgão pagador
do Exército (CPEx), em relatórios específicos, certificando-se antes da existência de
determinação do Ordenador de Despesas, publicada em Boletim Interno da Unidade, com
assessoramento do Encarregado do Setor de Pessoal;
d) Efetuar, conforme determinado pelo Ordenador de Despesas, adiantamentos
necessários à realização de despesas, na forma de Suprimento de Fundos, conforme
legislação em vigor;
e) Apresentar ao Ordenador de Despesas e ao Fiscal Administrativo, quando for
solicitado, a situação financeira da Unidade;
f) Manter a escrituração do Setor Financeiro organizada e atualizada, providenciando para
sanar em tempo as alterações eventualmente apontadas pelo Ordenador de Despesas ou
pelo Encarregado da Conformidade dos Registros de Gestão;
g) Elaborar o Relatório de Prestação de Contas Mensal e enviá-lo às Inspetorias de
Contabilidade e Finanças do Exército, dentro do prazo previsto em legislação;
h) Cumprir as instruções específicas da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e da
Secretaria de Economia e Finanças (SEF) sobre o encerramento do exercício financeiro,
especialmente no tocante a Restos a Pagar;
i) Providenciar o recolhimento ao Fundo do Exército das importâncias que lhe são devidas
e cumprir as normas vigentes relativas às importâncias de terceiros, não pertencentes à
Unidade, providenciado o imediato ressarcimento a quem de direito;
j) Cadastrar todas as receitas da Unidade no SIGA (módulo “RECEITAS”), observando
para isso as instruções específicas da DGO / Fundo do Exército.
k) Apresentar ao Ordenador de Despesas ou ao Fiscal Administrativo, por ocasião do
encerramento do exercício, a relação dos empenhos que foram liquidados e não foram
pagos no exercício, denominados Restos a Pagar Processados e dos empenhos que não
foram liquidados, denominados Restos a Pagar Não Processados;
l) Emitir as Guias de Recolhimentos de União (GRU) para os militares e civis obrigados a
devolver valores ao erário, observando os códigos de recolhimentos adequados à cada
situação.
m) Proceder a atualização do Rol dos Responsáveis, no SIAFI, por intermédio da
transação >ATUAGENTE, observando as instruções da SEF e do TCU.
n) Acompanhar no SIAFI, por intermédio da transação >BALANCETE, as contas
contábeis da Unidade, em especiais as contas de caráter transitório, dando conhecimento
ao Ordenador de Despesas.
o) Verificar, diariamente, no SIAFI-WEB, por intermédio da transação CONDESAUD, as
equações contábeis em desequilíbrio, dando ciência ao Ordenador de Despesas e aos
demais agentes da administração, no sentido de que sejam regularizadas pelos
responsáveis, evitando ocorrência na conformidade contábil.
p) Realizar, por meio dos formulários específicos, os pedidos de inclusão, reativação e
exclusão de militares/servidores civis, bem como os pedidos de senhas de acesso aos
sistemas utilizados pelos agentes da administração (SIAFI, SIASG, SIGA, SCDP, SAG,
etc.)
q) Consultar e imprimir diariamente, as mensagens SIAFI endereçadas à Unidade,
apresentando-as ao Ordenador de Despesas.
r) Consultar e imprimir o Boletim Informativo da ICFEX, apresentando-o ao Ordenador de
Despesas e aos demais agentes da administração.
s) Cadastrar no SCDP os empenhos de diárias e passagens emitidos no SIAFI e efetuar o
pagamento das diárias no próprio sistema. Importante ressaltar que o Encarregado do
Setor Financeiro estar cadastrado e autorizado a emitir ordem bancária no SIAFI.
 3 ORIENTAÇÕES DA DGO PARA O SETOR FINANCEIRO
A reforma orçamentária, que passou a vigorar a partir do ano 2000, representou
uma drástica mudança no planejamento e na execução orçamentária. Trata-se de uma
verdadeira reforma gerencial, com ênfase nas responsabilidades dos agentes da
administração pública e na rigorosa cobrança de resultados, aferidos em termos de
benefícios para a sociedade. 
Assim sendo, os Agentes da Administração passaram a ser exigidos, em todos os
níveis, na aplicação ainda mais racional e transparente dos recursos alocados para as
suas gestões. 
Nesse contexto, e consoante às diretrizes emanadas pelo Governo Federal, o
Exército Brasileiro, por intermédio de suas inúmeras Unidades Gestoras (UG), tem
envidado todos os esforços no sentido de, a cada exercício financeiro, apresentar
resultados dignos de uma gestão moderna. 
Cresce, portanto, o papel do Ordenador de Despesas (OD) e dos demais Agentes
da Administração (Agt Adm), dentre eles o Encarregado do Setor Financeiro, no
gerenciamento dos recursos que lhes são disponibilizados pela sociedade. 
No intuito de apoiar a gestão dos Agt Adm, a Diretoria de Gestão Orçamentária
(DGO), elaborou o Manual de Orientação aos Agt Adm, que aborda a aplicação dos
recursos da Ação 2000 (Administração da Unidade), constante do Plano Plurianual (PPA)
e dos recursos do Fundo do Exército (F Ex).
Nesse capítulo iremos apresentar as principais orientações do Manual ao Setor
Financeiro.
 3.1 A DIRETORIA DE GESTÃO ORÇAMENTÁRIA (DGO)
A DGO, criada por meio do Decreto no 4.879, de 18 de Novembro de 2003,
passou a funcionar a partir de 01 de Janeiro de 2004, de acordo com a Portaria no 758,
de 2 de Dezembro de 2003, do Comandante do Exército. 
A DGO é um Órgão de apoio técnico e normativo, diretamente subordinado à
Secretaria de Economia e Finanças (SEF) e tem por finalidade realizar: 
a gestãosetorial da SEF;
a gestão dos recursos do Fundo do Exército;
a produção de informações gerenciais para a SEF;
o controle de importações e exportações;
o controle das dívidas interna e externa.
A DGO tem a seguinte estrutura organizacional: 
O Gabinete – formado pela 1a Seção (SG1) e 2a Seção (SG2), é responsável
pelas atividades elacionadas ao Pessoal, Comunicação Social, Informação e Mobilização.
A S/1 – SCIED - Seção de Controle de Importação e Exportação e da Dívida, trata
dos assuntos relacionados ao comércio exterior e às dívidas Interna e Externa do
Exército. 
A S/2 – SEO - Seção de Execução Orçamentária, realiza o acompanha-mento
orçamentário do Exército, na Unidades Orçamentárias (UO) Comando do Exército, Fundo
do Exército, IMBEL e Fundação Osório. 
A S/3 – SGFEX - Seção de Gestão do Fundo do Exército, trata de todos os
assuntos relacionados ao Fundo do Exército.
A S/4 – SGS - Seção de Gestão Setorial, trata de todos os assuntos relacionados
às Ações de responsabilidade da SEF como Órgão de Direção Setorial (ODS),
principalmente aqueles relacionados à vida vegetativa das UG/OM (Ação 2000). 
A S/5 – SIGA - Seção de Informações Gerenciais e Acompanhamento, realiza a
gestão do Sistema de Informações Gerenciais e Acompanhamento (SIGA), bem como
produz informações gerenciais de interesse da SEF.
 3.2 RECURSOS DESTINADOS À ATIVIDADE-MEIO
Antes de entramos nas atribuições específicas do Setor Financeiro no tocante a
gestão dos recursos descentralizados pela Diretoria de Gestão Orçamentária, faremos um
breve passeio pelos conceitos orçamentários, visando facilitar a percepção do alunos
quanto aos assuntos apresentados:
 3.2.1 Plano Plurianual (PPA)
O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal, que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da
Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.
 3.2.2 Programas
As Ações Finalísticas do Comando do Exército vinculam-se a dois grandes
Programas Temáticos, cada qual com seu conjunto de Objetivos e Iniciativas associados:
Programa 2055: Desenvolvimento Produtivo e Programa 2058: Política Nacional de
Defesa. 
Além dos Programas Temáticos, há os Programas de Gestão, Manutenção e
Serviços ao Estado, instrumentos do PPA que reúnem as ações relacionadas com as
atividades de Gestão, Manutenção e Apoio necessárias ao funcionamento dos órgãos de
Governo e de suporte às suas atividades finalísticas. Para os órgãos do Poder Executivo,
estes Programas foram organizados, conforme a estrutura administrativa do Governo, por
Ministérios. As atividades correspondentes no Ministério da Defesa compõem o Programa
2108: Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Defesa. 
Ao contrário dos Programas Temáticos, os Programas de Gestão, Manutenção e
Serviços ao Estado não se vinculam a Objetivos e Iniciativas, mas ligam-se diretamente
às Ações Orçamentárias específicas relacionadas com a manutenção das atividades de
cada Órgão/Ministério. 
As UG do Comando do Exército (Cmdo Ex) dispõem, conforme sua atividade, de
recursos dos Programas Temáticos e seus objetivos e iniciativas (educação, alimentação,
engenharia, serviço militar, etc) e também de recursos da Ação 2000 para manutenção de
sua atividade–meio.
 3.2.3 Ação
A Ação compreende o nível máximo de agregação das metas de Governo, por
intermédio da qual é alcançada a realização dos grandes projetos e atividades da nação. 
Como exemplo, estão relacionadas abaixo algumas das Ações previstas no
Orçamento da Unidade Orçamentária Comando do Exército (UO Cmdo Ex) para o ano de
2018, com as respectivas responsabilidades setoriais:
Ação 2000 – Administração da Unidade (DGO/SEF); 
Ação 2004 – Assistência Médica e Odontológica;
Ação 2010 – Assistência pré-escolar;
Ação 2011 – Auxílio -Transporte
Ação 2012 – Auxílio – Alimentação
Ação 2867 – Pagamento de Pessoal da Ativa
Das Ações acima, aquela que diz respeito à Administração das UG/OM, referente
à manutenção da atividade-meio (vida vegetativa), é a Ação 2000 –Administração da
Unidade, cujo descritor é o seguinte: 
“Com a finalidade de constituir um centro de custos administrativos das unidades
orçamentárias constantes dos orçamentos da União, agregando as despesas que
não são passíveis de apropriação em ações finalísticas, a ação compreende:
serviços administrativos ou de apoio; manutenção e uso de frota veicular;
manutenção e conservação de bens imóveis próprios da União, cedidos ou
alugados; despesas com tecnologia de informação e comunicações, sob a ótica
"meio", que incluem o desenvolvimento de sistemas de informações, aquisição de
equipamentos e contratação de serviços técnicos e administrativos de apoio,
desde que voltados à administração geral de cada Órgão; capacitação de
servidores em temas e ferramentas de uso geral; despesas com viagens e
locomoção, incluindo aquisição de passagens, pagamento de diárias e afins;
realização de estudos que têm por objetivo elaborar, aprimorar ou dar subsídios à
formulação de políticas públicas; promoção de eventos para discussão,
formulação e divulgação de políticas etc; produção e edição de publicações para
divulgação e disseminação de informações sobre políticas públicas; demais
atividades-meio necessárias à gestão e à administração da unidade.” (Fonte:
SIOP).
Em suma, essa Ação tem por objetivo atender às despesas com a manutenção de
equipamentos e instalações, bem como às referentes à aquisição de material de consumo
e permanente, tudo, obrigatoriamente, relacionado à vida vegetativa da OM. 
 3.2.4 Plano Interno (PI)
Visando otimizar a Execução Orçamentária e Financeira, bem como permitir o
acompanhamento e o controle da realização das despesas, foi adotado o Plano Interno
(PI) no âmbito do Exército Brasileiro.
O PI é um instrumento de planejamento e de acompanhamento da ação
programada. Usado como forma de detalhamento de um projeto/atividade, permite uma
interligação entre o que é planejado com o que efetivamente é executado.
O PI que atende às despesas administrativas da OM (suprimento de
material, equipamentos e serviços) é o: I3DAFUNADOM
 3.3 ORIENTAÇÕES DA DGO AO SETOR FINANCEIRO
 3.3.1 Concessionárias de Serviço Público
a) Fazer constar do campo observação das NS o mês de referência, a data
de emissão e de vencimento da fatura;
b) Extrair no sítio da concessionária a cópia da fatura, a fim de evitar atrasos
na liquidação por atraso no envio do documento ou por extravio, que geram multas e
juros;
c) Classificar, nos seguintes subitens de despesa, o pagamento de multa ou
juros, quando houver, justificando os motivos no Relatório de Prestação de Contas
Mensal: 
multa - 3. 3. 90. 39. 36 
 Encargos financeiros indedutíveis – 3.3.90.39.39 
 juros - 3. 3. 90. 39. 37
d) Levantar as necessidades e sobras de crédito que poderão acontecer no final
do exercício, levando em consideração os saldos empenhados a liquidar, a média
liquidada no último trimestre e a parcela mensal a receber (dezembro);
e) Sobre as despesas relativas ao mês de dezembro, agir da seguinte forma:
1) as faturas de dezembro (mês de competência), independente da data do
vencimento, recebidas, liquidadas e não pagas serão inscritas automaticamente em
restos a pagar processados; 
2) caso a UG não receba a fatura do mês de dezembro até a data limite de
empenho do exercício financeiro, deverá calcular o valor da fatura baseado na média
liquidada do último trimestre, empenhar a despesa e realizar a inscrição em restos a
pagar não processados; 
3) caso, no próximo exercício financeiro, exista a ocorrência de despesas
com concessionárias não empenhadas, o que caracteriza a não observânciadas letras a.
e b. Acima, deverá ser elaborado um processo para pagamento de despesas de
exercícios anteriores, conforme previsto na Portaria Ministerial nº 1054, de 11 de
dezembro 1997.
f) Propor ao Ordenador de Despesas, a rotina de identificação nas faturas, das
ligações interurbanas particulares realizadas e publicá-las em boletim Interno da UG,
juntamente com a relação nominal e os valores correspondentes a serem indenizados,
bem como a ordem para os usuários efetuarem os recolhimentos devidos ao setor
financeiro;
 3.3.2 Certificação Digital
Sempre que houver troca de comando, O Encarregado do Setor Financeiro
deverá realizar junto a Receita Federal, a alteração da pessoa física responsável perante
o CNPJ. da Unidade.
A referida alteração desde o dia 1º de novembro de 2014 deverá ser
realizada exclusivamente pela internet através do Programa Gerador de Documentos do
CNPJ – Coleta Online com o aplicativo COLETA WEB.
Todo o preenchimento é online e segue os mesmos moldes do antigo
programa CNPJ v4.0. A transmissão é feita automaticamente ao final sem a utilização do
programa Receitanet. 
As despesas com Certificação Digital (CNPJ e/ou CPF) serão custeadas por
meio do PI I3DAFUNCNPJ. A UG deverá solicitar crédito para a DGO (160073) conforme
modelo de mensagem SIAFI, abaixo:
 3.3.3 Fundo do Exército / Arrecadação de Receitas
Toda e qualquer arrecadação de receitas da Unidade deve ser realizado por
meio de “Guia de Recolhimento da União – GRU”. 
É de responsabilidade exclusiva da Unidade Gestora, por intermédio do
Setor Financeiro a divulgação dos códigos de recolhimentos de suas receitas ao público,
bem como a verificação do correto recebimento dos valores.
Os códigos de receitas constam das tabelas “Códigos de Depósito
(Recolhimento via GRU)” e “Códigos Parametrizados via GRU” e podem ser consultados
no SIAFI por meio da transação “>CONCODGR”. 
Abaixo, apresentamos um extrato da tabela de códigos de recolhimento. A
tabela completa pode ser consultada no próprio manual de orientação aos agentes da
administração:
 3.3.4 Numerário oriundo da folha de pagamento (CPEx)
O Encarregado do Setor Financeiro deverá proceder conforme orientações
abaixo quando receber recursos do Centro de Pagamento do Exército (CPEx) - na UG
primária - (fonte de recursos 0100000000 Vinculação 310 – Pagamento Pessoal),
referente a Próprio Nacional Residencial (PNR) ou valores devidos a terceiros.
a) A primeira medida é solicitar, ao Setor de Pagamento de Pessoal, a
publicação em BI dos beneficiários dos valores constantes do relatório PPP760;
b) Para os valores de PNR, emitir documento hábil DT, preenchendo a aba
dados básicos no campo credor a UG 167XXX, na aba principal sem orçamento situação
PSO042, categoria de gasto Passivos Financeiros, e código recolhimento 28804-7 – Tx
indenz PNR. Ao fazer isso será contabilizado na UG Secundária (167XXX) uma “RA” –
Registro de Arrecadação.
c) Após a UG confirmar o registro da RA na UG Secundária (167XXX)
deverá transferir os recursos financeiros para o Fundo do Exército (167086), utilizando a
transação “TRANSRECFIN” – Transferência de Recursos Financeiros – no GERCOMP
(SIAFI WEB) com a situação “TRF005”.
d) Para os demais valores , emitir documento hábil DT, preenchendo a aba
dados básicos com o CPF/CNPJ do (s) credor (es) informado (s) pela SPP, na aba
“Principal sem Orçamento” situação PSO042, categoria de gasto “Passivos Financeiros”,
e no aba pré-doc informar os dados bancários do credor.
 3.3.5 Entesouramento de numerário
Sempre que a UG receber numerário (dinheiro) das Setoriais Financeiras
( UG 160998 – D Cont ou UG 167086 – Fundo do Exército), a conta 1.1.1.1.2.20.01 –
LIMITE DE SAQUE COM VINCULACAO DE PAGAMENTO será carregada.
A SEF orienta que a UG não deve permanecer com o numerário na conta
1.1.1.1.2.20.01 sem utilização no prazo maior que 48h, o que caracteriza o
“entesouramento ”.
Para identificar o “entesouramento”, o Encarregado do Setor Financeiro
deverá verificar o saldo da conta Limite de Saque (1.1.1.1.2.2.0.01); e da Conta- Crédito
Empenhado Liquidado a Pagar (6.2.2.1.3.03.00); 
Se o valor citado constar como saldo na conta contábil Crédito Empenhado
Liquidado a Pagar e for referente à retenção de impostos, a UG deverá informar à ICFEx
de vinculação, qual a previsão de recolhimento do valor ao Órgão Público beneficiado.
Caso a UG não consiga realizar o pagamento no prazo de 48h, deverá
contatar a Setorial Financeira e solicitar autorização para permanecer com o numerário
“entesourado” 
 3.3.6 Pagamento de fatura de Cartão Corporativo
A fim de evitar o pagamento de juros, em virtude do atraso no pagamento da
fatura, O Setor Financeiro deverá realizar a liquidação da despesa no mais curto prazo
possível. Após a liquidação, deverá solicitar o recurso financeiro, por intermédio de
mensagem SIAFI "COMUNICA", ao Subdiretor de Gestão Orçamentária (UG 167086),
informando que o recurso é destinado ao pagamento do Cartão Corporativo, bem como a
Nota de Sistema (NS), data da liquidação, fonte de recurso e valor. O recurso
financeiro destina-do ao pagamento do Cartão Corporativo deverá ser recebido na
vinculação 412. 
Caso a UG receba o recurso na vinculação 400 e necessite alterar para outra
vinculação (412 ou 551), deverá devolver o recurso ao Fundo do Exército (UG 167086),
utilizando a transação “DEVRECFIN” do SIAFI Web e solicitar a troca da vinculação, por
intermédio de mensagem SIAFI "COMUNICA" endereçada ao Subdiretor de Gestão
Orçamentária (UG 167086).
 4 MÓDULO RECEITA DO SIGA
O módulo “Receita”, do Sistema de Informações Gerenciais e Acompanhamento
Orçamentário (SIGA), permite que o Encarregado do Setor Financeiro realize o
acompanhamento da arrecadação das receitas, o que servirá como base para que a UG
solicite créditos sem sub-repasse. 
O Encarregado do Setor Financeiro deverá realizar o cadastro de todas as
receitas com ou sem contrato no módulo “Receita” do SIGA. 
O Encarregado do Setor Financeiro deve sempre acompanhar a arrecadação das
receitas, verificando se há divergências entre os valores cadastrados no SIGA e os
contabilizados no SIAFI, na conta 8.2.4.2.1.01.01- Recebimento do Principal por Código
de Recolhimento:
O intuito de aperfeiçoar o controle, o acompanhamento e o planejamento da
arrecadação das UG, a partir de setembro de 2017, foi inserido no módulo Receita do
SIGA a funcionalidade de associação automática dos registros de arrecadação (RA) aos
contratos, para melhor controle e agilidade no processo, ou seja após ser efetuado o
pagamento da GRU o módulo Receita do SIGA “busca” a informação no SIAFI, por meio
da RA gerada por esse pagamento, e realiza associação com as receitas já cadastras no
sistema. 
É muito importante que o Encarregado do Setor Financeiro exerça um controle
das suas arrecadações e que realizem a associação de RA no SIGA, de forma manual,
por meio da funcionalidade "associar RA". 
Esse procedimento, bem outros outros processos, tais como o acesso ao
sistema, cadastro de código de receita, tipificação de receita e contratos entre outros,
podem, ser realizados e melhor entedidos por meio do acesso ao manual do módulo
receita do SIGA disponível bo site da DGO>
 4.1.1 CADASTRO DE RECEITAS
Esta funcionalidade tem por objetivo realizar a inclusão de receitas vinculadas aos
diversos tipos de contratos de receitas realizados pelas UG, tais como: seção de uso,
aluguéis, concursos, etc.
Para cadastrar um contrato, a UG deverá clicar em “Previsão de Receita – UG”,
“Com Contrato” e “Incluir”. 
A próxima tela a ser apresentada deverá ser preenchida com os dados do
contrato, conforme a “tela” abaixo: 
Ao clicar em “Continuar” o Sistema exibirá “campos” para a inclusãodas
prestações. Aqui, serão registradas as parcelas dos contratos, por exemplo, os valores
mensais recebidos a título de cessão de uso para uma cantina.
O SIGA considera os valores incluídos no cálculo da estimativa da receita quando
o “Validador” ratificar os dados inseridos. A inclusão de um termo aditivo a um contrato,
também, só será possível quando este estiver validado. 
No mesmo módulo é possível, também, listar as previsões de receita que foram
incluídas por meio do “passo” anterior.
 4.1.2 CONSULTA DE APLICAÇÕES
O módulo de aplicação financeira do Sistema do SIGA proporciona às Unidades
Gestoras o acompanhamento de suas aplicações recolhidas ao Fundo do Exército, por
meio de Registro de Arrecadação (RA) e da Programação Financeira (PF). 
Para acompanhar essas aplicações financeiras o encarregado do setor financeiro
fará uso da função “pesquisar”, do módulo de aplicação financeiras que permite ao
usuário realizar o acompanhamento das aplicações financeiras, por período, realizadas
pela UG.
Acessando a opção Relatório → “Extrato de Contas” é possível o Encarregado do
setor Financeiro verificar a sua disponibilidade em aplicações financeiras por fonte de
recursos. As fontes de recursos mais comuns são as seguintes:
0250270002 – receitas oriundas das cessões de uso (cantina, barbearia,
alfaiataria, bancos, etc);
0250270006 – receitas oriundas dos meios de hospedagem;
0250270010 – receitas oriundas das taxa de PNR;
0250270022 – receitas oriundas das taxa de concursos.
O relatório pode ser extraído em pdf ou excel, veja abaixo um relatório da UG
167518, na fonte 0250270002:
 4.1.3 INCLUSÃO DE PLEITOS
A inclusão de “Pleitos - Recursos ODS” permite às UG solicitarem a liberação dos
recursos orçamentários sob sua gestão. A descentralização do reursso será realizada pelo
Fundo do Exército, na forma de “crédito sem sub-repasse”.
Inicialmente, as necessidades das UG referentes ao recursos geridos pelos
ODS/OAS, continuarão a ser captadas pela forma determinada por cada Órgão e
somente serão feitas pelo módulo “Crédito” se houver solicitação do Órgão Gestor do
recurso. Exceção aos recursos geridos pelo ODS SEF e OAS Fundo do Exército
(despesas elencadas no Manual de Orientação aos Agentes da Administração – Fundo do
Exército, no capítulo sobre provisão de crédito com sub-repasse), para os quais as UG
poderão incluir as suas necessidades no módulo.
 5 O SETOR FINANCEIRO E A GESTÃO DE CUSTOS
Dando prosseguimento aos nossos estudos, iremos conhecer um pouco sobre o
módulo custos do SIGA e compreender as atribuições do Setor Financeiro dentro desse
sistema.
No Módulo Custos ocorre a coleta e processamento das informações de custos
geradas nos diversos sistemas (internos e externos ) utilizados pelo Exército. A
importação dos dados (carga no Sistema) é realizada por este módulo sob a gestão da
Diretoria de Contabilidade 
A gestão de custos envolve todas as unidades do Exército no que diz respeito aos
gastos com pessoal, material de consumo, depreciação do material permanente, diárias,
ajuda de custo e dos serviços executados.
 5.1 OBJETIVOS DA GESTÃO DE CUSTOS
Os objetivos da Gestão de Custos são os seguintes:
Registrar informações contábeis resultantes da aplicação dos recursos. 
Identificar o custo das atividades no âmbito do Comando do Exército, como
também, dos programas do governo. 
Proporcionar aos dirigentes, nos seus respectivos níveis, as informações
gerenciais referentes aos custos apropriados nas diferentes atividades (produtos e
serviços) e programas de governo afetos ao Comando do Exército. 
Realizar o acompanhamento gerencial das OM. 
Disponibilizar informações, em tempo hábil, para auxiliar no processo
decisório. 
Permitir ajustes no planejamento, para uma gestão eficiente, eficaz e efetiva
dos recursos disponibilizados ao Comando do Exército.
 5.2 DEFINIÇÕES IMPORTANTES DE GESTÃO DE CUSTOS
A seguir estão listados alguns termos relevantes para a melhor compreensão do
assunto “Custos”:
Atividades de Custeio - São as rotinas desenvolvidas por uma organização
que contribuem para a obtenção de um bem ou serviço.;
Custo- É todo gasto, bem ou serviço, utilizado na elaboração de outro produto
ou na execução de um serviço (consumo de recursos por atividade);
Grupo de Custos (GC) - É a agregação de Centros de Custos afins para
atingir um mesmo objetivo e vincular a um programa (projeto/atividade). O GC representa
uma macroatividade da organização;
Centro de Custos (CC) - É o menor nível de alocação de recursos humanos,
serviços, materiais e patrimoniais, representando um a atividade (objeto de custeio)
geradora de um produto (bem ou serviço);
Macroatividade - é a agregação de CC afins, procurando referência aos ODS.
Foi criada para facilitar a seleção de CC da OM pelo Gerente de Custos.
Gestor (Gerente) de Custos - é o responsável pela orientação, coordenação
e fiscalização dos dados de custeio da OM. Produz informações gerenciais e as
apresenta ao tomador de decisão da OM; cadastra operadores do Sistema. Esta função
deve ser desempenhada pelo Fiscal Administrativo da OM.
Operador de Custos - é o responsável pelo lançamento e atualização dos
dados de custeio no Sistema de Custos. O Encarregado do Setor Financeiro e seus
auxiliares são exemplos de operadores de custo.Códigos de rateio de Insumos (CRI) –
são códigos criados pela Diretoria de Contabilidade para efetuar as liquidações de
despesas comuns a mais de um Centro de Custos, por exemplo: energia elétrica, água,
telefone.
 5.3 CENTRO DE CUSTOS COMUNS A TODAS OM
 5.4 IMPORTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DE CUSTOS
A importação de dados (carga no Sistema) será realizada pelo SISCUSTOS sob a
gestão da Seção de Custos da D Cont, com os dados provenientes do Sistema Integrado
de AdmInistração Financeira (SIAFI), do Sistema de Controle Físico (SISCOFIS) , do
Sistema Automático de Pagamento de Pessoal (SIAPPES), do Sistema Integrado de
Administração de Recursos Hum anos (SIAPE) e do Sistema de Retribuição no Exterior
(SRE).
Essa importação de dados é parte integrante do processo de rateio realizado
mensalmente pela Seção de Custos de acordo com o período disponibilizado na tabela de
“datas do sistema”. 
 5.5 ORIENTAÇÕES AO SETOR FINANCEIRO
É proibido criar CC no SIAFI, através das transações ATUCUSTO e
CONCUSTO, de acordo com a mensagem SIAFI n 2008/0751771;
Nas liquidações do SIAFI para material de consumo e permanente sempre
utilizar o código 999, pois somente é considerado custo no momento do consumo de
material ou na depreciação mensal do permanente;
Nas liquidações dos serviços e afins deverão ser utilizados os CC específicos
de cada atividade conforme selecionada para a OM pelo gerente de custos (nunca
utilizar o Código 999);
Nas liquidações das diárias e passagens, deve ser informado o código do CC
da atividade executada;
militar transferido para outra organização militar- OM: a ajuda de custo,
indenização de bagagem e passagem de devem ser registrados no CC 99007 e o código
da UG beneficiada será para a qual o militar está sendo transferido e não a UG que está
executando a liquidação;
militar transferido para um órgão fora da força: os valores serão alocados no
CC 999 e a UG Beneficiada será a própria executora;
militar matriculado para curso realizado em OM do exército: o operador deve
verificar o código de centro de custo do curso em questão, bem como o código de UG
onde ele será realizado (UG beneficiada);
integrante da OM matriculado em curso em instituição civil ou em outra Força:
neste caso o CC será o da atividade exercida por esta pessoa e a UG beneficiada a
própria OM.
Nas liquidações no SIAFI, para todas as OCS e PSA, deverão ser utilizados o
CC 04301 - ATENDIMENTO POR OCS/PSA;
O Encarregado pelo Setor Financeirodeve liquidar as faturas de serviços no
SIAFI de acordo com a lista de CC selecionados pelo Gerente da OM.
 6 CONCLUSÃO
Vimos nessa unidade as principais atribuições do Setor Financeiro, segundo o
RAE e as orientações da DGO para o Setor Financeiro, presentes no Manual de
Orientação aos Agentes da Administração.
Também verificamos a importância da atuação eficiente e preditiva no
Encarregado do Setor Financeiro na gestão de custos das OM e no gerenciamento das
receitas da OM no SIGA.
 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 BRASIL. Decreto 98.820, de 12 de janeiro de 1990. Regulamento de
Administração do Exército. Brasília, DF, jan 1990.
BRASIL. Secretaria de Economia e Finanças. Orientações aos agentes da
administração. Edição 2019. Brasília: Diretoria de Gestão Orçamentária, 2019.
BRASIL. Secretaria de Economia e Finanças. Manual do usuário – módulo
Custos – SIGA. Brasília: Diretoria de Contabilidade, 2018.
BRASIL. Secretaria de Economia e Finanças. Manual do usuário – SIGA.
Brasília: Diretoria de Contabilidade, 2017.
BRASIL. Secretaria de Economia e Finanças. Manual do Usuário Nr 8 -
Execução Orçamentária e Financeira. Brasília: Centro de Pagamento do Exército, 2016.
BRASIL. Portaria 040/2019 – Normas para prestação de contas de recursos
utilizados pelas Unidades Gestoras do Exército Brasileiro. 3ª ed. Brasília: Secretaria
de Economia e Finanças, 2019.
	1 INTRODUÇÃO 1
	2 ATRIBUIÇÕES DO SETOR FINANCEIRO 1
	2.1 AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO 1
	2.2 PRECEITOS PARA OS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO 3
	2.3 ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO SETOR FINANCEIRO 3
	3 ORIENTAÇÕES DA DGO PARA O SETOR FINANCEIRO 5
	3.1 A DIRETORIA DE GESTÃO ORÇAMENTÁRIA (DGO) 6
	3.2 RECURSOS DESTINADOS À ATIVIDADE-MEIO 8
	3.2.1 Plano Plurianual (PPA) 8
	3.2.2 Programas 8
	3.2.3 Ação 9
	3.2.4 Plano Interno (PI) 10
	3.3 ORIENTAÇÕES DA DGO AO SETOR FINANCEIRO 11
	3.3.1 Concessionárias de Serviço Público 11
	3.3.2 Certificação Digital 12
	3.3.3 Fundo do Exército / Arrecadação de Receitas 13
	3.3.4 Numerário oriundo da folha de pagamento (CPEx) 14
	3.3.5 Entesouramento de numerário 15
	3.3.6 Pagamento de fatura de Cartão Corporativo 15
	4 MÓDULO RECEITA DO SIGA 16
	4.1.1 CADASTRO DE RECEITAS 18
	4.1.2 CONSULTA DE APLICAÇÕES 18
	4.1.3 INCLUSÃO DE PLEITOS 18
	5 O SETOR FINANCEIRO E A GESTÃO DE CUSTOS 18
	5.1 OBJETIVOS DA GESTÃO DE CUSTOS 18
	5.2 DEFINIÇÕES IMPORTANTES DE GESTÃO DE CUSTOS 19
	5.3 CENTRO DE CUSTOS COMUNS A TODAS OM 20
	5.4 IMPORTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DE CUSTOS 21
	5.5 ORIENTAÇÕES AO SETOR FINANCEIRO 22
	6 CONCLUSÃO 23
	7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24
	1 INTRODUÇÃO
	2 ATRIBUIÇÕES DO SETOR FINANCEIRO
	2.1 AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO
	2.2 PRECEITOS PARA OS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO
	2.3 ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO SETOR FINANCEIRO
	3 ORIENTAÇÕES DA DGO PARA O SETOR FINANCEIRO
	3.1 A DIRETORIA DE GESTÃO ORÇAMENTÁRIA (DGO)
	3.2 RECURSOS DESTINADOS À ATIVIDADE-MEIO
	3.2.1 Plano Plurianual (PPA)
	3.2.2 Programas
	3.2.3 Ação
	3.2.4 Plano Interno (PI)
	3.3 ORIENTAÇÕES DA DGO AO SETOR FINANCEIRO
	3.3.1 Concessionárias de Serviço Público
	3.3.2 Certificação Digital
	3.3.3 Fundo do Exército / Arrecadação de Receitas
	3.3.4 Numerário oriundo da folha de pagamento (CPEx)
	3.3.5 Entesouramento de numerário
	3.3.6 Pagamento de fatura de Cartão Corporativo
	4 MÓDULO RECEITA DO SIGA
	4.1.1 CADASTRO DE RECEITAS
	4.1.2 CONSULTA DE APLICAÇÕES
	4.1.3 INCLUSÃO DE PLEITOS
	5 O SETOR FINANCEIRO E A GESTÃO DE CUSTOS
	5.1 OBJETIVOS DA GESTÃO DE CUSTOS
	5.2 DEFINIÇÕES IMPORTANTES DE GESTÃO DE CUSTOS
	5.3 CENTRO DE CUSTOS COMUNS A TODAS OM
	5.4 IMPORTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DE CUSTOS
	5.5 ORIENTAÇÕES AO SETOR FINANCEIRO
	6 CONCLUSÃO
	7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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