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Relatório - Gizeli Portolan

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
RELATÓRIO FINAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II EM MATEMÁTICA
GIZELI VIEIRA MARTINS PORTOLAN
SORRISO-MT/2019
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
 MATO GROSSO
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO A
 DISTÂNCIA PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
RELATÓRIO FINAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II EM MATEMÁTICA
Gizeli Vieira Martins Portolan
Relatório final apresentado no Curso de Licenciatura em Matemática– IFMT/UAB, como requisito parcial para obtenção de créditos do Estágio Supervisionado II, sob a orientação do Prof. Vicente Pedroso da Silva Filho On-line Tutor(a) Presencial de Estágio: Denise Aparecida Perini Fernandes.
SORRISO-MT/2019
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
 MATO GROSSO
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO A
 DISTÂNCIA PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
____________________________________________________________
Discente: Gizeli Vieira Martins Portolan
______________________________________________________________
Profo. Orientador Vicente Pedroso da Silva Filho
____________________________________________________________
Denise Aparecida Perini Fernandes
Tutora Presencial de Estágio
SORRISO-MT/2019
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho, tem por objetivo, apresentar os relatos da observação da prática docente na disciplina de matemática de acordo com as exigências da disciplina de Estágio Supervisionado II.
O Relatório de Estágio é um documento que formaliza a proposta de trabalho a ser desenvolvida pelo estagiário – professor. O estágio é componente obrigatório da formação do Licenciado em Matemática EaD-IFMT, conforme a lei que regulamenta o Estágio Supervisionado - Lei nº 11.788/08. Nela encontram-se as bases e as disposições legais no qual o estagiário deve se pautar, sendo considerada como Disciplina essencial prevista na matriz curricular do curso EaD-IFMT. A partir do quarto semestre letivo, os alunos do curso de Licenciatura em Matemática estão aptos a realizar seus estágios curriculares. Em cada uma das etapas do estágio, em número de quatro, iniciando com o 7º ano do ensino fundamental I até o 3º ano do ensino médio, orientações e atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, bem como sua articulação com a teoria que suporta a prática educativa.
Este documento define rumos e metas a serem desenvolvidas durante o estágio e normatiza procedimentos, oferecendo parâmetros consoantes com a proposta dos Cursos de Licenciatura, bem como os requisitos legais, para que sirva na orientação das tarefas a serem cumpridas em cada uma das quatro etapas junto a Instituições de Ensino de suas localidades.
Assim, é pertinente esclarecer que o estágio tem como objetivos: proporcionar ao estagiário uma análise crítica das vivências de docente dos programas de ensino, a partir dessa compreensão universal, instrumentalizá-lo para a profissão. O aluno estagiário desenvolverá tarefas básicas de estágio supervisionado II, priorizando o trabalho de observação, atuação e iniciação à docência em matemática, atividades essas a serem desenvolvidas como parte dos requisitos para a aquisição de seu título de Matemático em atendimento à Lei nº 11.788/08.
A disciplina de Estágio Supervisionado II, é ofertada no Curso de Licenciatura em Matemática na modalidade a distância pelo Instituto Federal de Mato Grosso – Polo Sorriso, é uma das componentes curriculares fundamentais e de cunho obrigatório na relação teoria e prática para realização do ensino, pesquisa e extensão. A finalidade dessa disciplina é proporcionar aos alunos a experiência de planejar e observar na prática como um professor da Educação Básica, ou seja, do Ensino Fundamental II, se procede em sala. Como se trata de um curso de formação de professores em Matemática, oferecido na modalidade EaD, onde os alunos não dispõem da presença de professores para relatarem suas experiências como Docentes, nem mesmo com a presença constante de colegas, assumindo uma postura de busca contínua da análise relacionada às práticas pedagógicas.
As atividades sugeridas ao longo das quatorze semanas que compreenderam o curso, tiveram como alicerce norteador a reflexão através de mecanismos de interação. Por tratar-se de um curso EaD, essa cadeira é ofertada por intermédio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). No caso deste estágio, foi realizado na Escola Estadual da Polícia Militar Tiradentes Cabo Antônio Dilceu da Silva Amaral, uma escola que divide a sua administração com a Polícia Militar e os Coordenadores, Secretariados e Professores da rede estadual de ensino, visando a disciplina e a rigidez imposta pela base Militar.
Desta maneira, primou-se, ao decorrer da disciplina, pela interatividade constante proporcionada por diferentes meios, tais como: desenvolvimento de atividades em grupos, relatos, momentos presenciais, aulas de nivelamento, fóruns, dentre outras práticas. Nessa perspectiva, o propósito deste relato é de socializar as experiências adquiridas na disciplina referida, evidenciando o seu processo de criação no semestre letivo de 2019/2.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Da Silva Rodrigues e Rodrigues (2002 apud Fiorentini, 2008) e Da Silva Rodrigues e Rodrigues (2005 apud Fiorentini, 2008) afirmam que as práticas de ensino bem como os estágios supervisionados representam uma etapa importante e fundamental à formação do professor, sendo marcada por intensa e significativa aprendizagem profissional. Ainda segundo, (Pimenta, 1997), o estágio supervisionado torna-se imprescindível no processo de formação docente, pois oferece condições aos futuros educadores, em específico aos estudantes da graduação, uma relação próxima com o ambiente que envolve o cotidiano de um professor e, a partir desta experiência os acadêmicos começarão a se compreenderem como futuros professores, pela primeira vez encarando o desafio de conviver, falar e ouvir, com linguagens e saberes distintos do seu meio, mais acessível à criança.
Desta forma para SCALABRIN e MOLINARI, o estágio é imprescindível, visto que, é um dos momentos mais significativos de qualquer curso de graduação. Para tal, os licenciandos, tiveram a oportunidade de discutir e refletir acerca das propostas didático-metodológicas relacionadas ao Ensino Fundamental e Médio, tendo como fundamentação a legislação específica, bem como as orientações curriculares inerentes a esse nível de ensino. 
A disciplina de Estágio Supervisionado I foi dividida em três fases temáticas integradas, sendo elas: o estudo das leituras disponibilizadas pela Professora da Disciplina (os PCNs e a BNCC), confecção do plano de estágio para o seu desenvolvido e observação inerente à prática do professor relatando as suas experiências como licenciado em matemática.
Nesse sentido, o estágio tem o significado a partir da natureza do trabalho como educador, que necessita de constantes revisões das práticas docentes no intuito de torná-lo construtor de conhecimento, através do aperfeiçoamento incessante para a busca de uma educação de qualidade. A Licenciatura tem nos proporcionado condições para realizarmos trabalhos que culmine na aprendizagem necessária a prática docente através das quatro etapas do Estágio Supervisionado. Visto que o estágio se configura como espaço de reflexão de suas práticas, a partir de suas teorias, de formação contínua, de ressignificação, de seus saberes docentes e de produção de conhecimento” (PIMENTA).
3. METODOLOGIA 
A Escola Militar onde o Estágio II foi desenvolvido encontra-se em um prédio alugado sem as mínimas condições para o funcionamento da mesma, pois nela não há pátio, quadra, banheiros e etc. Apesar de toda falta de infraestrutura inadequada a Escola desenvolve um excelente papel junto aos alunos proporcionandoaos educandos um ensino de qualidade.
3.1 – CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
Para a observação do Estágio Supervisionado II foram usados cronogramas, fichas de acompanhamentos, leitura do PPP da Escola, Plano de Ensino e de aula da Professora Regente das turmas do 9º A e B. Cada dia na Escola para a observação do andamento da aula foi preenchido uma ficha para constatar e relatar o andamento da aula, bem como os conteúdos a serem passadas para os alunos com o intuito de posteriormente estar aplicando aos alunos com dificuldades a aula de nivelamento sobre cada conteúdo observado.
O desenvolvimento do Estágio Supervisionado II seguirá o seguinte cronograma:
	Data
	Atividade
	Carga Horária
	05/08
	Apresentação do aluno estagiário no ambiente escolar.
	1Hrs
	08/08
	Observação da estrutura física da Escola.
	2,5Hrs
	09/08
	Estudo do projeto político pedagógico da escola (PPP).
	4Hrs
	12/08
	Obs. dos documentos: Plano de Ensino e Plano de Aula 
	2,5Hrs
	22/08 a 06/09
	Início e fim do período da observação em sala de aula.
	15Hrs
	09/09 a 24/09
	Início e fim do período de regência (reforço) em sala de aula.
	15Hrs
	Total de Horas
	40Hrs
4. DESENVOLVIMENTO
No Brasil, a respeito da matemática o que ocorreu foi o desembarque da disciplina já discutida a nível internacional, ou seja, não houve nenhuma participação do Brasil, na constituição dessa matéria, de fato sucedeu a absorção das convergências mundiais que deram início à conhecida matemática moderna, sem alteração do ensino postulado, baseado fundamentalmente na transmissão de conteúdo. Agora nessa nova fase de formação de alunos e professores surge de forma ainda modesta, mas ativa nas participações de debates sobre a formação de uma nova matemática, na qual o Brasil passou tomar parte.
Haja vista, em especial neste universo escolar já aplicado a nossa realidade, onde diferentes estudos são apresentados aos alunos, a MATEMÁTICA se apresenta como elemento modificador que envolve vários aspectos, sendo eles culturais, sociais, formativos e políticos, que podemos assim descreve-los:
No aspecto cultural, a matemática está diretamente ligada a aplicação das técnicas de cada período de tempo, nisso estamos nos referindo há anos, pois a cada fase cultural já estudada em nosso passado havia uma forma própria de aplicação de conceitos matemáticos, e seus avanços. Sendo diretamente correlacionada aos aspectos sociais, pois a matemática é uma das formas de integração social, especificamente utilizada no meio social, nos comércios, e em nossos tempos, é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento cientifico e tecnológico, uma vez que estamos na era digital, e nela tudo se baseia em conceitos matemáticos. 
No campo de aspectos formativos, o que primeiro ocorre é a preparação e capacitação do indivíduo dentro dos sistemas educacionais, na condição de estabelecimento social visando suprir de forma adequada as necessidades individuais, que por meio dessa completa compreensão a matemática, passa a ser empregada e utilizada pelos adolescentes nos seus mais diversos contextos, propiciando uma melhor capacitação e habilidades, atuando também em seus costumes e valores, o que já entra no campo da dimensão política, considerando que aos alunos que se identificam e se destacam na aplicação da matemática ocorre com eles uma seleção natural, vindo a destacar-se social e economicamente, que devido a suas habilidades, são selecionados a empregos e colocações de destaque em empresas e corporações, consequentemente ocorre a competitividade e a seleção social.
O objetivo do treinamento do estágio supervisionado, inicialmente é a transformação da teoria em prática de todos os conhecimentos ora adquiridos na graduação, neste período como o próprio nome diz, o acadêmico está sob supervisão de outro professor que lhe assessora nos momentos em que a prática lhe faz falta, iniciando ali a vida de professor, como ferramenta de transmissão de conhecimento.
Nessa fase ocorre a perca do “medo” de sala de aula, dando a devida e necessária experiência profissional, para que quando em sala de aula já na condição de mestre possa aplicar seus conhecimentos e teóricos e práticos amealhados ao longo do período nas instituições de graduação, isso não significa dizer que será fácil, pois passará por diversas situações em que deverá manter o equilíbrio emocional para lidar com seu cotidiano.
4.0 APRESENTAÇÃO - ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
4.1 Roteiro Para a Visita a Escola.
O primeiro dia de visita a escola, se deu no dia 05 de agosto de 2019 para a apresentação do estagiário: a Direção, a Coordenação e a Professora Regente da disciplina, bem como para o estagiário conhecer o ambiente de estágio.
A Escola Estadual da Polícia Militar Tiradentes Cabo Antônio Dilceu da Silva Amaral, está situa a avenida Tancredo Neves, sob o número 543, na âncora quatro do Parque Shopping Sorriso, no centro de Sorriso. Ela foi criada em 2017 e o seu número do ato de criação é 948 bem como seu decreto de funcionamento sob o nº 043/2019-2017 e 071/2019/2018. Foi concebida com o intuito de atender inicialmente alunos do ensino fundamental II, do sétimo ao nono ano, porém no ano seguinte passou a atender também o ensino médio completo.
Seu funcionamento ocorre nos períodos matutino e vespertino, seu regime é bimensal e a entidade mantenedora é Federal e Estadual, com administração dividida entre a Polícia Militar e pela Seduc. Para seu funcionamento ela conta com trinta e nove funcionários, sendo destes: cinco pessoas no administrativo (TAE), vinte e três professores, sendo destes quinze especialistas, dez funcionários de apoio composto de: vigilante, merendeira, zeladora e uma nutricionista. Atende 380 alunos distribuídos em dois turnos com sete salas de aulas, com aproximadamente 30 alunos no máximo por salas.
O local que a escola ocupa é alugado, e fica no segundo piso dessa âncora, onde os alunos para acessá-lo sobe uma escada metálica em bom estado de conservação. Esse edifício oferece elevador, embora está sem funcionar deste a sua inauguração, o espaço é pequeno para a instalação de uma escola e inadequado para a mesma, pois as condições das salas de aula não são boas, elas tem aproximadamente 4,50m x 8,00m e são separadas por divisórias, não tendo um bom isolamento acústico quanto ao barulho de uma sala para outra; os ares condicionados não funcionam adequadamente; os quadros são brancos e estão em mal estado de conservação; falta almoxarifado pedagógico, os livros estão acondicionados dentro da sala dos professores; a sala dos professores não possui copa e nem Wcs (os professores dividem os sanitários com os alunos, aliás o box dos sanitários que seriam dos PCDs estão restrito ao uso dos professores; falta sala adequada a secretaria, coordenação e direção, hoje elas ocupam o mesmo espaço, dividido por divisórias e são pequenos e mal acomodados; a escola não dispõe de pátio e nem de quadra poliesportiva, os alunos usam a quadra do Corpo de Bombeiros (localizado ao lado do Shopping), para fazer as práticas esportivas e também usam o estacionamento do Shopping para a prática de ordem unidas; os alunos na hora do intervalo ficam no corredor ou na cantina onde é servido o lanche disponibilizado pelo Estado e o lanche vendido pela Escola; o refeitório é adequado, a cantina da Escola dispõe do acompanhamento de uma Nutricionista para a elaboração da merenda.
A escola não possui qualquer tipo de ajuda psicológica, nem para alunos, quanto mais para professores. Ela não possui grêmio estudantil, nem cooperativa escolar, nem jornal escolar, possui site como: CDCE e Facebook. O livro adotado pela escola para professores e alunos é o mesmo.
O calendário escolar vem pronto da Seduc, porém é adequado pela gestão da mesma. O processo adotado para a seleção e composição das turmas e o processo seletivo, através de provas de conhecimentos, sendo composta de vinte e sete a trinta alunos por turma. Na escola é distribuído merenda escolar para todos os alunos, não há restrição de merenda para nenhum aluno.
OPPP da escola, foi criado desde o início de sua constituição em 2017, e sofre todos os anos uma nova formulação e quem o faz é a Comunidade Escolar.
Segundo o PPP da escola a missão tem: o objetivo do ensino ofertado visando as etapas e modalidades, para desenvolver no aluno a potencialidade como elemento de autorrealização, prepará-lo para o trabalho e para o exercício consciente da cidadania, ampliando suas capacidades e habilidades cognitivas, críticas, criativas, comunicativas e interventivas. Nesse sentido tem como metas:
a) desenvolver a habilidade de construir e reconstruir os saberes, de forma responsável, para que atue como protagonista no processo ensino-aprendizagem;
b) proporcionar um processo educacional adaptado a sua realidade (teatro, dança, atividades culturais, simulados, atividades complementares à formação cidadã), enfatizando o desenvolvimento de habilidades conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN;
c) oportunizar atividades significativas que permitam estabelecer relações entre o cotidiano e o conhecimento formal (científico), o racional e o afetivo, o individual e o coletivo;
d) trabalhar, em espaços escolares e não escolares, na promoção da aprendizagem em diferentes fases do desenvolvimento, em diversos níveis e modalidades do processo educativo;
e) reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais e afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;
f) relacionar as linguagens dos meios de comunicação aplicadas à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;
g) promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade;
h) identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, etnicorraciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras;
i) demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;
j) desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento;
k) utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos;
l) valorizar o profissional da educação.
1 - Concepções de: educação; sociedade; pessoa; trabalho; cultura; currículo; ensino da educação inclusiva; educação em tempo integral; educação de jovens e adultos.
2 - Diversidade: educação indígena; educação quilombola; relações etnicorraciais; educação no campo; educação especial; educação ambiental.
3 - Referenciais de avaliação: a sistemática de avaliação é um componente indispensável no processo ensino- aprendizagem, pois permite análises no que se refere ao desempenho dos sujeitos envolvidos, com vistas a redirecionar e incrementar ações pedagógicas. A Escola Tiradentes de Sorriso-MT possui também critérios e formas de avaliações de aprendizagem:
Avaliação diagnóstica: realizada, geralmente, no início de cada etapa ou na introdução de novos temas, objetiva identificar os conhecimentos prévios que os estudantes já possuem numa determinada etapa de ensino, mediante a utilização de instrumentos como, exames avaliativos, questões abertas, entrevistas, entre outros;
Avaliação formativa: realizada no decorrer de todo o ano letivo - é uma avaliação contínua que objetiva fornecer informações sistemáticas sobre o processo de aprendizagem do estudante, em termos de conteúdos de natureza conceitual, procedimental e atitudinal, orientando o professor no desenvolvimento do seu trabalho docente, através da utilização de fichas e/ou registros de acompanhamento, relatórios, portfólios, caderno de registro dos estudantes, apresentação de trabalhos, avaliações escritas e orais, entre outros instrumentos sempre que houver necessidade;
Avaliação somativa: realizada ao final de cada período letivo, objetiva identificar o conhecimento construído ou assimilado pelos estudantes, em termos de conteúdos de natureza conceitual, procedimental e atitudinal, demonstrado através de aquisição de competências e habilidades, tendo como foco os descritores estabelecidos, cuja atribuição de conceitos ou notas dar-se-á mediante aplicação de diferentes instrumentos de avaliação definidos em conjunto na semana pedagógica. 
Clientela: Alunos que cursarão da 1ª a 3ª série do III ciclo ou do ensino fundamental II e também do ensino médio (1º, 2º e 3º ano).
Dados sobre a aprendizagem: os dados sobre a aprendizagem estão sendo refeitos e como não estão prontos devido os alunos estarem em semana de provas não terá como apresentá-los. Contudo, os dados a respeito da aprendizagem são lançados em planilhas onde os professores fazem o acompanhamento do desenvolvimento de todos os seus alunos e através do boletim os pais acompanham as notas e o desempenho de seus filhos.
Relação com as famílias: é feita pela Coordenação Pedagógica Militar e Coordenação Disciplinar, através de reuniões de pais ou através de reuniões pontuais conforme o desenvolvimento do aluno, também pode ser feito através do uso da agenda escolar adotada pela escola e por fim através da rede social da escola “facebook” ou “messenger”.
Recursos: os recursos para a manutenção da escola vêm da Seduc e do Governo Federal, porém, para promover as feiras ou outros eventos educacionais, são realizados eventos com o intuito de arrecadar valores.
Diretrizes pedagógicas e projetos: a organização curricular é elaborada em consonância com a legislação vigente (BNCC, Objetivos de Aprendizagem, MCR, DCNEI, DNCEB, Base Norteadora de Trabalhos Pedagógicos), 0s projetos da escola são construídos a partir do interesse e da necessidade dos alunos: algumas das sugestões da escola para projetos: Leitura solidária; Mostra literária; Projeto de Sustentabilidade; Olimpíada interna de Matemática; Mostra Científica, dentro deste outros projetos menores mas de suma importância é desenvolvido (Simulado, Exposição de trabalhos realizados em sala, Participação em palestras, seminários e ações sociais, Projeto escola de líderes/ordem unida artística, Articulação; Práticas metodológicas diferenciadas para o atendimento (alfabetização e letramento, ensino médio, educação integral, educação inclusiva, Atividades Interdisciplinares na perspectiva da educação digital, Atendimento aos estudantes com dificuldades de aprendizagem, Inclusão e aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, Critérios e formas de avaliação da aprendizagem.
Plano de ação: a proposta de mudança que a Unidade Escolar almeja implantar - físicos: espaços mais amplos e melhor equipados; construção de laboratórios de ciências físicas e naturais; recuperação dos ambientes internos; climatização de todos os ambientes escolares; aquisição dos kits multimídia fixo em cada sala de aula e aquisição dos quadros de vidros. Na questão acadêmica: ampliar as habilidades cognitivas dos alunos; oportunizar atividades significativas; melhorar a nota do IDEB e do ENEM e reduzir o baixo rendimento dos alunos para 15%, através de ações pedagógicas para melhorar o desempenho dos alunos; estimular a participação efetiva dos alunos nas atividades de letramento; efetivar os projetos propostos pelo corpo docente e favorecer o acompanhamento efetivo dos pais nas atividades extraclasse dos filhos.
4.2 Ficha de Acompanhamento de Estágio Supervisionado II em Matemática – Tutora Presencial de Estágio.
Para a observação em sala de aula ocorrer, seguiu - se o seguinte cronograma:
	Dia
	Atividades Desenvolvidas
	Visto do Tutor Presencial 
	22/08/2019
	 Observação do andamento dq aula.
	 
	23/08/2019
	 Observação do andamento dq aula.
	 
	29/08/2019
	 Observaçãodo andamento dq aula.
	 
	30/08/2019
	 Observação do andamento dq aula.
	 
	05/09/2019
	 Observação do andamento dq aula.
	
A presença da Tutora de Estágio Supervisionado II, foi de suma importância para a realização do mesmo, pois, foi através dela que obtivemos a permissão para realizarmos o estágio de observação e nivelamento; nos acompanhou e nos orientou quanto a forma de procedermos e realizarmos a observação e o nivelamento.
O primeiro contato com a Escola se deu no dia 05/08/2019 através da tutora Professora Denise Aparecida Perini Fernandes para a apresentação do aluno estagiário a Direção, Coordenação e Professora Regente, para assim iniciarmos as observações do ambiente escolar.
Em um segundo momento, dia 08/08/2019, visita a escola com o propósito de entrevistar a coordenadora da mesma, com o objetivo de conhecer o funcionamento e a infraestrutura da escola para uma observação sucinta e detalhada.
No dia 09/08/2019, a terceira visita a unidade escolar, para mim a mais importante, para entrevistar e conhecer melhor a Professora Regente.
Por fim, no dia 12/03/2019, a visita ocorreu para o estudo de caso do PPP, plano de ensino da disciplina e plano de aula da escola.
4.3 Diagnóstico – Sala de Aula.
A observação da sala de aula do 9º ano A e B sob a regência da professora Ana Eloiza, ocorreu no período de 22/08/2019 a 05/09/2019. Sendo estes descriminados a seguir quanto aos conteúdos aplicados:
No dia 22 de agosto de 2019: razão e proporção; no dia 23 de agosto de 2019: segmentos de retas; 29 de agosto de 2019: feixe de retas paralelas ;30 de abril de 2019: Teorema de Tales e no dia 05 de setembro de 2019 semelhança de figuras congruentes.
A professora da disciplina segue o livro didático de Matemática adotado pela escola; em todas as aulas observadas verificou-se um ótimo relacionamento entre professor e aluno; durante as aulas os alunos demonstram interesse pelos conteúdos abordados participando e questionando os mesmos em uma discussão agradável; não foi constado a presença de mural em sala de aula, embora tenha cartazes fixados nas divisórias que existem entre uma sala e outra; durante a análise da aplicação dos conteúdos a professora propôs atividades em duplas em algumas situações.
As duas salas são composta por cerca de 30 alunos cada; a disciplina dos alunos é razoável, como é coordenada pela Polícia Militar, a disciplina é mais rígida, embora eles conversem um pouco, mas quando a professora chama a atenção eles obedecem; todos os alunos sem exceção, participam das aulas, fazem as tarefas e as atividades propostas; a professora utiliza data show para a aplicação das aulas.
A professora Ana Eloiza tem domínio de sala e também de conteúdo, fala em tom adequado, possui ótima dicção e transmite o conteúdo de forma que todos compreendam. Ela é amável e trata os alunos com muita educação.
4.4 DIAGNÓSTICO – DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA
A professora observada tem Licenciatura em Matemática; especialização na mesma área; está sempre se reciclando através de cursos como: Geogebra e Programa Pró-Escolas, Formação na Escola (Pefe). A escola Militar, bem como outras da rede Estadual, só oferece esse curso de formação; as aulas da docente são ministradas através do livro adoto pela escola (livro: projeto Teláris 9 – Matemática; a mesma não possui laboratórios, todas as atividades passadas são realizadas em sala de aula; os alunos são avaliados de forma continuada, desde sua assiduidade as tarefas do dia a dia; os trabalhos confeccionados durante as aulas são expostos para a escola apreciar e tomar conhecimento; o uso de material de apoio para o desenvolvimento das aulas e para a contextualização das atividades são constantemente usados e confeccionados na própria escola; os alunos do nono ano A e B tem uma boa compreensão para o estudo da matemática. Como ações, a professora Ana Eloiza gostaria de poder fazer o uso de laboratórios e tecnologias como celulares e computadores para melhorar o entendimento de alguns conteúdos como geometria, porém encontram -se com algumas barreiras como a falta desses recursos na Escola.
4.5 FUNDAMENTAÇÃO DA PRÁTICA DA DOCÊNCIA
O PPP (Projeto Político Pedagógico) de uma Escola é o documento que determina a identidade e as diretrizes que serão executadas na escola para aprendizagem e formação integral dos alunos. Ele serve de guia para orientar todas as atividades da instituição de acordo com a realidade da própria escola e bem como dos objetivos dispostos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A Base define as aprendizagens que toda classe da Educação Infantil até o Ensino Médio precisará desenvolver ao longo da Educação Básica e terá de ser implantada até 2020. Ela servirá como norte para as diretrizes que estarão especificadas no projeto político-pedagógico.
Para a escola incorporar as propostas da BNCC ao projeto político-pedagógico é indispensável identificar quais são as competências que precisam ser desenvolvidas, levando em conta o desempenho da escola dentro do campo das práticas pedagógicas e a capacidade de aprendizagem dos alunos.
Saber das limitações das comunidades envolvidas é a primeira ação a se fazer, para que o PPP tenha o DNA local e que possa ser traçado diretrizes para o desenvolvimento e continuidade da instituição, tendo a gestão municipal e estadual conforme o caso participação ativa e presente neste contexto.
Ao tempo de elaboração do PPP a escola por seus representantes deve dar oportunidade para os professores apresentar suas necessidades e as limitações por eles identificadas nos alunos, oportunizando condições de uma melhor construção e elaboração do conteúdo das disciplinas, com o devido respeito à diversidade cultural, e a experiência já vivida em cada unidade escolar, tendo entre outros objetivos a formação de alunos críticos à realidade em que vivem e com formação de consciência.
Além de uma melhor formação de alunos, numa outra extremidade esta a formação dos professores, que necessitam de um contínuo aperfeiçoamento, para que eles possam direcionar seus alunos, neste sentido, a coordenação escolar assume um papel importante nessa estruturação pedagógica.
Para que ocorra uma interação da Base Nacional Comum Curricular-BNCC e a comunidade local, o gestor da unidade escolar necessita de reunir-se com seus professores, alunos e familiares, fazendo o gestor também parte dessa mudança, apontando o perfil da comunidade, com seus problemas e limitações, devendo ser até de forma informal, mas que seja inclusiva, não se pautando em formalidades ficando a cargo do gestor o modelo a ser utilizado.
Após essa coletânea de dados e a eles aplicados às medidas a serem implementadas, o gestor deverá participar aos pais e responsáveis o plano diretor a ser utilizado.
A partir das diretrizes da BNCC e do PPP da Escola, o professor poderá definir o plano de ensino da disciplina bem como o plano de suas aula, e para o professor desenvolver bem suas aulas, para que a aprendizagem aconteça e que o processo de avaliação seja eficaz é necessário que haja um planejamento condizente com aquilo que ele deseja trabalhar. De acordo com Libâneo “o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Deste modo, o planejamento é um instrumento fundamental para o professor desenvolver metodologias de acordo com os objetivos a serem alcançados, sendo adequado para as diferentes turmas, tendo flexibilidade caso necessite de alterações.
No entanto, entendemos que se faz necessário o professor ter sapiência do conteúdo que irá ensinar, de como e para quem irá ensinar, buscando ações para que as metas sejam desenvolvidas, no intuito de atingir os objetivos pré - estabelecidos ”[...] sempre que se buscam determinados fins, relacionam-se alguns meios necessários para atingi-los. Isto de certa forma é planejamento (DALMÁS, 1994, P. 23).
Assim sendo, planejar é a práticade estruturar ações a fim de que estas sejam bem concebidas e empregadas com eficiência nos momentos que se fazem necessário. Desse modo, para se ter êxito no planejamento se faz necessário conhecer para quem se está planejando, no caso do professor, ele deve conhecer a turma, ou seja, o aluno com quem trabalha, porque quanto mais se conhece, melhor se planeja e se alcança melhores resultados. Para Luckesi, (2011, p. 125), “Planejar significa traçar objetivos, e buscar meios para atingi-los”.
Conclui -se então, para que exista planejamento se faz necessário ações estruturadas entre si, às quais correspondem as expectativas de alcançar os resultados satisfatórios em relação aos objetivos planejados. Em relação a isso, HOLANDA apud Luckesi (2011, p.19) afirma que:
Podemos definir o planejamento como a aplicação sistemática do conhecimento humano para prever e avaliar cursos de ação alternativos, com vista a tomada de decisões adequadas e racionais, que sirvam de base para a ação futura. Planejar é decidir antecipadamente o que deve ser feito, ou seja, um plano é uma linha de ação pré-estabelecida.
Assim sendo, somos capazes de afirmar que uma aprendizagem de qualidade é resultado de um ensino de qualidade que leva em consideração as necessidades do aluno, que a educação de qualidade é feita através da construção do conhecimento, a partir de ações voltadas para o desenvolvimento científico do aluno.
Segundo SANT’ANA, (1986. p 26) o planejamento é dividido em três etapas: A primeira é a preparação ou estruturação do plano de Trabalho Docente, onde o professor presume como será desenvolvido o seu trabalho no decorrer de um período. Ele lista os conteúdos a serem trabalhados e de que forma serão trabalhados, isto é, busca uma metodologia apropriada, recursos tecnológicos e didáticos que possam auxiliar no melhor desenvolvimento dos conteúdos.
A segunda etapa é o desenvolvimento do plano de Trabalho, onde as ações que foram organizadas no decorrer da elaboração do planejamento são colocadas em prática. O trabalho do professor é direcionado e constante, para que o aluno edifique seu aprendizado ou transforme-o passando do senso comum, em um conhecimento organizado e sistematizado.
A terceira etapa é a do aperfeiçoamento. Ela abrange a averiguação para constatar até onde os objetivos propostos foram alcançados. Neste momento de avaliação é que se fazem os ajustes na aprendizagem conforme os acertos e as necessidade dos alunos.
4.6 - FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO TUTOR PRESENCIAL
A Tutora presencial de Estágio Supervisionado II, é a Professora Denise Aparecida Perini Fernandes que é graduada em Licenciatura da Matemática pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, com especialização em Educação Matemática e Mestrado em matemática pelo programa PROFMAT da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Atualmente é membro do grupo de professores formados do Curso Geogebra pela Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR e também atua como professora de Matemática do Ensino Médio na Escola Militar de Sorriso.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Posteriormente, a experiência adquirida com o estágio supervisionado II, compreendi que, sem dúvidas esse, é um dos grandes desafios pelos quais o aluno do curso de licenciatura irá enfrentar.
O período de Estágio é identificado como sendo a prática de tudo o que se aprendeu na teoria, tornando o seu contato essencial para o Docente com o seu futuro campo de trabalho, fazendo-o enxergar a educação de maneira mais crítica, compreendendo os procedimentos indispensáveis para o funcionamento da instituição, tal como o aperfeiçoamento das suas práticas de ensino.
O DECRETO Nº 87.497, de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a Lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 1977, dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino médio regular (antigo 2º grau e supletivo).
Considera-se estágio curricular (...) as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizadas na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da instituição de ensino.
Na prática a experiência possibilitou à reflexão, não só a metodologia aplicada aos alunos de instituições públicas, bem como, sobre a maneira, de compreender o processo de aprendizagem dos mesmos, levando-se em conta as “ameaças”, as “forças”, as “fraquezas” e/ou as possibilidades para a realização de cada trabalho.
Considerando que o planejamento se institui como sendo uma ferramenta eficaz para a educação, define as urgências, apresentando as prioridades básicas e indicando os recursos e maneiras necessárias para a elaboração e execução de planos, objetivos e metas para a educação.
Desta maneira, a preparação de um educador não pode se resumir exclusivamente na formalidade de um Estágio Curricular, é imprescindível a reciclagem constante de informações pertinentes a área de atuação e práticas tanto como receptor, como expositor, bem como as experiências vivenciadas no meio acadêmico.
No transcorrer desse período na escola, obtive a oportunidade de consolidar cada vez mais o conhecimento teórico a prática e comprovar que a graduação extrapolou as minhas expectativas quanto a didática escolar, ou seja, o período de estágio é de fundamental importância para a docência.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://basenacionalcomum.mec.gov.br
DALMÁS, Ângelo. Planejamento Participativo na Escola: elaboração, acompanhamento e avaliação. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 1994. 
DA SILVA RODRIGUES, Vânia Cristina; RODRIGUES, Luiz Fernando. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA VISÃO DOS AUTORES, DOS PROFESSORES SUPERVISORES E DOS LICENCIANDOS.
Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes [...] e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 set. 2008. [2008b]. Disponível em: Acesso em:13 abril 2019.
LIBÂNEO, Jose Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 19 ed. São Paulo: Loyola, 1990.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação.7ª ed. São Paulo:Cortez,1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Considerações gerais sobre avaliação no cotidiano escolar. Disponível em: http://silva.marcos.sites.uol.com.br/meh/textos/luckesi.pdf Acesso em: 04 abr. 2011 
LUCKESI, Cipriano Carlos. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? 2000. Disponível em: http://fisica.uems.br/profsergiochoitiyamazaki/2008/texto3%20pratica2_not_2008. doc. Acesso em 03 setembro de 2019.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática? 3, ed. São Paulo: Cortez, 1997.
SANT’ANNA, Flávia Maria et al. Planejamento de Ensino e Avaliação. 11 ed. Porto Alegre: Sagra, 1986.
SCALABRIN, I. C., & MOLINARI, A. M. C. (2013). A importância da prática do estágio supervisionado nas licenciaturas. Revista Unar, 7(1), 1-12.
ANEXOS:
- Roteiro Para a Visita a escola
- Ficha de Acompanhamento do Tutor Presencial
- Plano de Ensino de Matemática
- Plano de aula

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