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ATIVIDADE-Práticas comerciais e Proteção contratual

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE 
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
UNIDADE ACADÊMICA DE DIREITO 
ATIVIDADE - PRÁTICAS COMERCIAIS E PROTEÇÃO CONTRATUAL 
QUESTÃO 1
Letra A) Sim, trata-se de cobrança abusiva, visto o número excessivo de cartas de cobrança. No caso em tela fica nítida a violação ao disposto no artigo 42 do Código de Defesa do consumidor, que aduz que o consumidor inadimplente não poderá ser exposto ao ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça, no caso, o cliente foi constrangido número excessivo das cobranças.
Letra B) O fornecedor estava no seu direito de cobrança, e esta foi enviada de maneira correta, por ter sido em envelope liso, branco e apenas com adesivo de “urgente”, no entanto a sua quantidade foi indevida, sendo exposto ao ridículo e constrangido, de acordo com o art. 42, tal situação levando até o seu divorcio. Vale ressaltar que a cerca do mesmo dispõe o art. 71, do CDC, aduzindo que poderá caber até detenção de três meses a um ano.
Letra C) Não, tendo em vista se tratar de cobrança vexatória. 
QUESTÃO 2
Letra A) Sim, trata-se de cláusula abusiva, pois de acordo com os julgados dos tribunais, tal cláusula não é totalmente clara, visto que existe um conhecimento técnico do consumidor quanto a distinção entre furto simples, e um furto qualificado, ofendendo assim a simplicidade do entendimento do consumidor, que caso o cliente entendesse tal situação talvez nem contratasse o seguro. 
Letra B) No caso em tela poderá ser pleiteada a modificação da cláusula para incluir o furto simples, tendo em vista que os contratos de adesão devem ser interpretados da forma mais favorável ao cliente. 
Letra C) O ônus da prova cabe ao fornecedor, em regra caberia ao consumidor, visto ser fato constitutivo do seu direito, no entanto, o art. 6°, VIII, do CDC, dispõe acerca da inversão do ônus da prova em caso do consumidor ser hipossuficiente, no caso em tela o consumidor é hipossuficiente técnico, não tendo o conhecimento necessário para dizer e provar qual tipo de furto teria sofrido, sendo assim cabe a inversão do ônus da prova para a seguradora. 
Vale ainda mencionar o disposto no art. 51, VI, do CDC, que veda a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.

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