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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE A FORMAÇÃO DA SEGURANÇA PRIVADA Por: Jansen Coli Almeida de Oliveira Orientador Prof. Marcelo Saldanha da Gama Rio de Janeiro 2007 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE A FORMAÇÃO DA SEGURANÇA PRIVADA Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Docência do Ensino Superior, sob a orientação do professor Marcelo Saldanha da Gama. Por: Jansen Coli Almeida de Oliveira. 3 AGRADECIMENTOS Agradeço aos meus familiares e amigos, que direta e indiretamente contribuíram para que eu pudesse realizar este trabalho. 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho ao meu pai Hélio (In Memorian) pelos ensinamentos da vida, e a minha mãe Yolanda pelo seu exemplo de resignação, perseverança e paciência. RESUMO 5 O presente trabalho foi desenvolvido em quatro capítulos, baseado na formação profissional da vigilância privada. Foi apresentado no primeiro capítulo um breve histórico da Segurança, desde os tempos primórdios onde o homem percebeu a necessidade de se proteger contra os riscos oferecidos pela natureza e por seus semelhantes. Essa atividade evoluiu gradativamente ao longo da história humana até se tornar função vital para a sobrevivência da espécie. Foram relatados os períodos desde a Idade da Pedra até os dias atuais, onde chegou-se ao surgimento da Segurança Privada nas organizações e aos conceitos sobre segurança. No segundo capítulo, foi vista a evolução do profissional de segurança, tendo como enfoque o desenvolvimento do seu perfil. Foram observados os aspectos da formação do homem como profissional nas organizações, o domínio da tecnologia em prol desse segmento e o surgimento do binômio pessoa física (vigilante) + tecnologia (sistema eletrônico). O terceiro capítulo aborda a formação, treinamento e avaliação do profissional de segurança. O quarto capítulo é baseado nas mudanças de comportamento em que uma nova visão de treinamento possa trazer melhorias na formação desses profissionais. O enfoque é a avaliação de como o investimento em treinamento trará benefícios tanto para o profissional quanto para a organização. METODOLOGIA 6 Os métodos utilizados para a composição deste trabalho foram a pesquisas em livros, revistas especializadas, internet e na observação do trabalho diário na área de segurança de um empreendimento de entretenimentos. A coleta de dados foi baseada na pesquisa de temas sobre o assunto e também no estudo de casos que ocorrem na área de segurança pública e privada. O leitor terá a sua disposição uma dissertação acadêmica simples, adequada à realidade deste assunto tão discutido atualmente. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - História da Segurança 09 CAPÍTULO II - A Evolução do Profissional de Segurança 17 CAPÍTULO III - A Formação do Profissional de Segurança 20 CAPÍTULO IV - Treinamento - Uma Nova Visão 27 CONCLUSÃO 31 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38 BIBLIOGRAFIA CITADA 39 ANEXOS ÍNDICE FOLHA DE AVALIAÇÃO INTRODUÇÃO 8 “Um exército pode ficar cem anos sem lutar, mas nunca um minuto despreparado”. (Napoleão Bonaparte) Este trabalho foi baseado em pesquisas, buscando apresentar uma radiografia real da formação da segurança privada no Brasil. Desta forma, constatou-se a necessidade de conceituar o que é segurança privada, caracterizar os tipos de segurança, demonstrar suas evolução e formação e apresentar um novo conceito sobre treinamento nessa área. O sentido de melhoria no desempenho pessoal e/ou profissional nem sempre é enfocado. Os profissionais muitas vezes não indicam qualquer tipo de compromisso, comprometimento ou necessidade de melhoria na sua formação e, consequentemente, para a sua própria empresa. O objetivo é constatar que investir em treinamento é o caminho para as empresas de segurança privada tornarem-se competitivas e respeitadas no mercado, oferecendo mão-de-obra de alta qualidade, e estimularem o comprometimento de todos os funcionários e a direção da própria empresa. O treinamento deverá ser visto como um processo sistemático e contínuo. Por isso, o empenho de todos é fundamental. A avaliação do treinamento deverá ser realizada através do planejamento detalhado, da coordenação funcional e do controle absoluto do desempenho de todos os setores envolvidos. CAPÍTULO I História da Segurança 9 A busca por segurança e proteção remonta aos tempos mais antigos da existência da humanidade, sendo que os meios para a defesa foram sempre os mais variados. No início da formação do homem, a principal forma de defesa era o uso da violência e da força física. Em situação de risco, os instrumentos eram rudimentares, confeccionados com material primitivo como pedras e paus, e serviam de armas contra ataque de animais. A principal preocupação era com a preservação da espécie e, naquela ocasião, vivia-se em bando. Em um novo período, marcado também pelo fenômeno da glaciação, o homem passou a viver em cavernas e seu principal objetivo era a defesa do seu território. 1.1 - Origens da necessidade da segurança No momento em que aconteceu a descoberta do fogo, o homem passou a exercer uma forma de defesa utilizando-se dele contra os seus inimigos. De acordo com alguns historiadores, foi com o domínio desta descoberta que o homem tomou uma postura de se diferenciar dos outros animais, pois, a partir de então, passou a utilizar a sua razão e, consequentemente, uma ação mais controlada sobre a natureza. O avanço sobre o controle de novos instrumentos de defesa ocorre no período da descoberta dos metais. A partir de então, o homem melhora os seus artefatos através do domínio da metalurgia. Desta forma, passa a dominar a prática da fundição de metais como cobre, estanho, latão e bronze. O material ferro surgiu no final desse período e foi controlado por alguns povos que, com esse conhecimento, fabricaram armas e passaram a ter superioridade militar diante de outros povos. Nesta fase, foi observado que se constituíram os primeiros exércitos armados. 10 Com o desenvolvimento do mundo, os riscos passaram a aumentar e, no século XVI, na Inglaterra, surgem os primeiros “vigilantes”. Eram pessoas selecionadas levando em consideração as suas habilidades na luta e no uso da espada. Essas pessoas passaram a ser remuneradas, utilizando-se dos recursos de impostos cobrados aos cidadãos. Com o passar do tempo, mais precisamente em 1852, que devido às deficiências naturais do poder público, os americanos Henry Wells e Willian Fargo fundaramo que pode ser considerada a primeira empresa de segurança privada do mundo, a WELLFARGO. A WELLFARGO tinha como objetivo proteger diligências de cargas, fazendo sua escolta ao longo do Rio Mississipi. No ano de 1855, um policial de Chicago, Allan Pinkerton, fundou a PINKERTON’S, que realizava a atividade de proteção das estradas de ferro. Naquela ocasião, as empresas de crédito e bancárias estavam em desenvolvimento e Perry Brink criou, em 1859, no Estado de Washington, a empresa BRINK’S, que no começo fazia a segurança de transporte de cargas, e que, no ano de 1891, realizou o serviço inicial de segurança de transporte de valores. O Brasil, já em 1626, apresentava altos índices de violência e de impunidade de crimes, trazendo grandes transtornos à população. Com esta situação aumentando todos os dias, o Ouvidor Geral Luiz Nogueira de Brito elaborou a criação de um grupo de segurança conhecido como “quadrilheiros”, cujos componentes foram selecionados entre os moradores das cidades e também como um trabalho voluntário. Eles assumiam o compromisso de servir à sociedade com dedicação e afinco. Com a evolução da Coroa e mais tarde da República, a segurança desenvolveu-se de milícias privadas para os serviços orgânicos de segurança pública (policiais) e privadas (segurança patrimonial). A partir desse momento, através do Decreto-Lei 1.034, de 09 de 11 Novembro de 1969 e Decreto-Lei 1.103, de 03 de Março de 1970, as empresas de segurança e vigilância armada privada surgiram no Brasil. Esses decretos regulamentavam uma atividade até então considerada paramilitar e passavam a exigir que os estabelecimentos financeiros (bancos e operadoras de crédito), tivessem a proteção de seus próprios funcionários (segurança orgânica) ou utilizassem os serviços de empresas especializadas (contratadas). Esta medida tinha como propósito travar as ações de grupos políticos de esquerda que buscavam recursos, em assaltos a estabelecimentos bancários, para financiamento de grupos revolucionários. A atividade privada de segurança surgiu, como é conhecida atualmente, pela dificuldade dos organismos de proteção dos governos em agir de maneira preventiva na proteção de bens e valores. Em muitos países ocorreu de certa forma a complementaridade entre os trabalhos do poder público e dos vigilantes. O desenvolvimento e a evolução do mercado privado de segurança foram responsáveis pela criação de diversas áreas de proteção patrimonial, pessoal, orgânica, eletrônica, do trabalho e da informação, que também inclui a proteção de dados e transmissão via rede de comunicação como, por exemplo, a Internet. 1.2 – Segurança Privada Segurança Privada tem como finalidade a vigilância, a segurança e a defesa do patrimônio ou a segurança física de pessoas, de forma armada e 12 desarmada. Ela é formada por empresas privadas regulamentadas e fiscalizadas pelo Departamento de Polícia Federal (DPF), conforme Lei 7.102, de junho de 1983. Com a sua formação e, consequentemente, a sua constituição, permitiu-se que estas empresas fossem as únicas que realmente poderiam oferecer serviços de segurança privada e o que não se pode admitir em outros estabelecimentos, independentemente de se tratar ou não de vigilância armada. Consideram-se como Segurança Privada todas as atividades elaboradas e trabalhadas na prestação de serviços com a finalidade de exercer a vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas físicas. A Segurança Privada se divide em três grandes áreas: - Segurança do Trabalho - Segurança Empresarial (interna das empresas) - Vigilância. A Vigilância se divide em orgânica e patrimonial, contratada por empresas prestadoras de serviço. Podem-se citar também os serviços de vigilância eletrônica, transporte de valores, de guarda-costas e de investigação particular. 1.3 – Tipos de Segurança Dentre os vários tipos de segurança, citar-se-ão abaixo os mais conhecidos no cenário atual, a saber: 13 1.3.1 - Segurança Pessoal A Segurança Pessoal, também chamada de segurança VIP, é uma prestação de serviço que tem como finalidade o ato de proteger uma pessoa ou um grupo de pessoas. Os principais usuários desse tipo de serviço são Chefes de Estado, artistas, banqueiros e empresários de grandes organizações. ”A Segurança Pessoal é o ato de proteger as pessoas contra atos criminosos (ou terroristas) e impedir que elas se transformem em um meio de obtenção de equipamentos, de documentos e de acesso a instalações e material” (ANDRADE, 2003, p.19). Ela é considerada uma atividade específica, e por isso está envolvida em uma série de situações diferentes das normalmente executadas na prestação de serviços de segurança. Em face dessa peculiaridade, além do curso de formação exigido pela Policia Federal, o profissional de segurança passa por treinamentos específicos para a proteção de pessoas. As técnicas utilizadas objetivam a defesa pessoal. Desta maneira, o manuseio e a utilização de arma de fogo são os últimos recursos utilizados, que têm como função principal retirar o protegido da área de risco. A antecipação aos possíveis incidentes e agressores é fundamental neste tipo de atividade. 1.3.2 - Segurança Eletrônica Surgiu recentemente um novo conceito de sistemas automatizados de segurança. Desta forma, a eletrônica passou a fazer parte dos novos projetos de edifícios e casas “inteligentes”, onde se tornou possível controlar diversas situações como iluminação, monitoramento por câmeras (CFTV – Circuito 14 Fechado de TV), controle de temperatura por intermédio de telefone celular, de um computador ou até mesmo de um “palm”. ”A Segurança Eletrônica é um trabalho de equipe, onde o patrulhamento por CFTV ajudará no controle da área. As aplicações mais freqüentes desta tática ocorrem em aeroportos, shopping centers, estacionamentos, controle de tráfego e estradas” (BRASILIANO, 1999, p. 151). Atualmente, o campo da segurança eletrônica pode ser dividido em duas grandes áreas: a do setor corporativo (constituído de empresas e instituições financeiras), e a do setor varejo (consumidores comuns). O desenvolvimento e a fabricação de vários equipamentos de segurança eletrônica facilitaram a redução dos valores desses sistemas, que consequentemente ampliou e modificou positivamente o mercado de varejo. Com a ampliação desse novo sistema, surgiram algumas alterações no conceito da segurança, que no passado atendia apenas a alguns setores que possuíam maior poder econômico. 1.3.3 - Segurança da Informação A Segurança da Informação abrange diversos aspectos, como a proteção de redes, padronização de sistemas e comportamentos, controle de acesso, criptografia, crimes na era digital, proteção de sites, plano de contingência, sistemas operacionais, vírus, treinamento, ameaças internas e externas, espionagem industrial, entre outros. 15 Este segmento da Segurança envolve diversos aspectos técnicos, humanos e organizacionais. Pode ser considerada como a expectativa de todo grupo de uma organização para que os dados contidos em qualquer um dos departamentos da empresa permaneçam nesses locais, sem que pessoas não autorizadas tenham acesso a seu conteúdo. A Segurança da Informação tem como objetivo principal garantir o desenvolvimento dos negócios e, consequentemente, não permitir que as empresas sofram prejuízos. Para se ter uma segurança confiável nas informações e evitar que pessoas utilizem-se das falhas na legislação, as autoridades legislativas elaboram documentos para a aprovação de projetos de lei que possam garantir maior proteção de dados, principalmenteos que circulam pela internet. 1.3.4 - Segurança Patrimonial É um conjunto de procedimentos adotados que visam proteger interesses de uma empresa para que elas fiquem livres de interferências e situações que comprometam a sua integridade. A Segurança Patrimonial não depende apenas do setor de segurança da empresa, mas envolve todos os seus setores e também os seus funcionários. Ela tem como objetivo principal proteger os bens materiais de uma empresa, não apenas no aspecto do roubo ou incêndio, mas também na sua totalidade. O mercado, os segredos, o marketing e pesquisas de novos produtos devem ser igualmente protegidos. A base da Segurança Patrimonial é a prevenção e o treinamento, pois o investimento em segurança é proporcional ao risco que há na sua estrutura. “A Segurança Patrimonial visa proteger as instalações, os recursos e os 16 conhecimentos, principalmente científico-tecnológicos, de propriedade de um empreendimento ou de pessoas” (ANDRADE, 2003, p. 16). Ela deve proporcionar à Direção e aos funcionários, a tranqüilidade necessária e a ordem imprescindível para o processo da empresa. O conjunto da Segurança Patrimonial consiste numa proteção de suma importância, tornando-se uma garantia na defesa do patrimônio da empresa. CAPÍTULO II A EVOLUÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA Anteriormente, a segurança de um patrimônio era realizada por uma pessoa, selecionada sem nenhum requisito básico, ou que por vezes tinha apenas treinamento para aprender a utilizar uma arma. A partir daquele momento, ela estava apta a proteger pessoas e bens. 17 A segurança privada, nas décadas de 60 e 70 no Brasil, não era regulamentada e não existia nenhum modelo para ser seguido sobre as atribuições daqueles que prestavam o serviço de vigilância. A partir de 1983, com o surgimento da Lei 7.102, passou-se a ter uma legislação que definia as regras para o funcionamento de uma empresa de segurança privada, e também apresentava requisitos básicos para a contratação de um profissional de segurança. Pode-se destacar nesses requisitos, dentre outros, que o profissional de segurança, para exercer a sua atividade, teria que ter a idade mínima de 21 anos, curso da antiga quarta série primária e um diploma expedido por um curso de formação de vigilante, autorizado pelo Departamento de Polícia Federal (DPF). A partir da publicação da Lei, este órgão do Governo Federal passou a ser responsável pela fiscalização da atividade de segurança privada, bem como pela formação desses profissionais. De acordo com a legislação, para se tornar um vigilante, a pessoa deve fazer um curso básico nos cursos de formação autorizados pelo DPF. O profissional, caso queira se aperfeiçoar em alguma das especialidades existentes na segurança privada, como escolta armada, transporte de valores e segurança privada particular, deverá fazer cursos de extensão na área pela qual optou. Nesta fase, os profissionais terão instrução para adquirir noções de segurança privada, legislação aplicada, direitos humanos, relações humanas no trabalho, sistema de segurança pública e crime organizado, prevenção e combate a incêndio, primeiros socorros, educação física, defesa pessoal, armamento e tiro, radiocomunicações e alarmes, e técnica de entrevistas. Com a nova legislação, o profissional de segurança, antes apenas portando arma de fogo e bom senso para combater delitos de pessoas, passou a ter que responder, perante a lei, às exigências legais inerentes a sua função 18 e, ao mesmo tempo, a ter sua tarefa delimitada de acordo com as suas atribuições. Na década de 90, com o surgimento de tecnologias mais específicas e novas ferramentas de segurança, a integração do homem com a máquina tornou-se constante, permitindo que o profissional de segurança, dependendo da sua área de atuação, atuasse com o apoio de computadores, câmeras, detectores de metais, entre outros equipamentos modernos. Utilizar a força física não significa ser um profissional exemplar na área de segurança. Da mesma maneira que em determinados campos profissionais exigir-se uma qualificação profissional apurada, a melhoria dessa qualificação tem se tornado fundamental na formação desses novos profissionais de segurança. Pode-se observar que em alguns países a segurança privada passou a ser responsável pela segurança de presídios. Esta qualificação permitiu que eles desenvolvessem um bom relacionamento com as pessoas, pois, desta maneira, passaram a prestar melhores serviços aos usuários. Com a chegada das novas tecnologias, perceberam-se também os seus crescimento e desenvolvimento. Essas tecnologias que são incorporadas nas empresas, seja como auxílio na administração, ou mesmo na prestação dos serviços de vigilâncias, fazem com que o conceito do binômio homem-máquina seja reforçado. Isto permite que esses profissionais estejam perfeitamente entrosados com as tecnologias e passem a ter maiores conhecimentos na área de segurança, integrando a pessoa física (o homem) e a vigilância patrimonial ao controle de acesso e aos sistemas de CFTV. “O CFTV pode ser utilizado como método de vigilância, operado eletronicamente, para controle à distância de portões perimetrais de veículos ou de pessoal” (BRASILIANO, 1999, p.152). 19 Atualmente, instituições de nível superior ministram cursos de graduação, extensão ou especialização na área de segurança privada, o que tem melhorado muito o nível dos profissionais em cargos de Supervisão, Coordenação, Gerenciamento e Consultoria. Os profissionais precisam ser constantemente aperfeiçoados e melhor capacitados. É necessário estimular o seu aprimoramento e mantê-los com elevados conhecimentos na sua área de atuação. A evolução do profissional de segurança é constante e nos induz a sua importância no mundo globalizado: ele deve realizar o trabalho preventivo e executar o seu trabalho com a segurança inerente ao seu profissionalismo, a fim de resguardar pessoas e bens. CAPÍTULO III A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA A promulgação da Lei 7.102/83 e da Portaria 922/95, estabeleceu requisitos essenciais relativos à formação do profissional de segurança, e com a evolução desse segmento, houve melhorias significativas no contexto da segurança privada. A globalização do mundo permitiu que vários setores de diversas áreas profissionais da vida privada e pública fossem incluídas na era digital. Com a chegada da internet, foi possível obter novas informações da evolução dos métodos de treinamento. Neste contexto, foi possível visualizar o 20 quanto o profissional de segurança privada deve evoluir, pois se percebe que algumas leis que regularizam as atividades de segurança privada no Brasil não permitem serem aplicadas, sendo necessária uma reformulação. No Anexo 1, pode-se visualizar a “Legislação da Segurança Privada”, que regula as atividades das empresas de segurança e da formação de seus profissionais. As empresas instaladas no Brasil, nos setores de produção e serviços, passaram a exigir o ensino médio e a informática como requisitos mínimos para o ingresso em seus quadros. O profissional de segurança passou a estar nos seus locais de trabalho na função de prevenir ações nocivas àquela empresa e não como observador de circulação de pessoas e bens. A formação do vigilante passou a acompanhar a evolução dos novos conceitos sobre segurança e da prevenção de ações criminosas. Muitas empresas do setor de segurança privada somente aplicam o necessário à formação do vigilante, como reciclagens que ocorrem a cada dois anos, e encargos trabalhistas previstos em lei. Nada maisque possa melhorar sua capacitação e trazer benefícios a empresa e ao profissional de segurança. Algumas empresas não investem na aquisição de munições e nem na compra de novos armamentos para atender ao treinamento de seus vigilantes. O vigilante muitas vezes atua em condições precárias no exercício de sua atividade profissional. Podem-se citar algumas qualificações que são recomendáveis para o profissional de segurança privada melhorar o seu desempenho: - Curso de Primeiros Socorros - Curso de Combate em Áreas Fechadas - Curso de Relações Humanas na Empresa 21 - Curso de Direção Defensiva - Curso de Combate a Incêndio - Curso de Língua Estrangeira E também cursos que agreguem valor ao profissional de segurança nas suas atribuições, bem como os cursos exigidos e reconhecidos por lei. 3.1 – Cursos de Formação As empresas especializadas em formação de vigilantes, ou centros de formação de vigilantes, têm um papel preponderante na formação profissional e no desenvolvimento do setor de segurança. Estas empresas são responsáveis pela habilitação de uma pessoa para executar os trabalhos de segurança. Por lei, todo o profissional que atuará na área de segurança será obrigado a freqüentar uma empresa de formação de profissionais de segurança. As empresas que atuam na área de formação destes profissionais são fiscalizadas pelo DPF, e devem apresentar instalações adequadas para ministrar os cursos de formação, com o mínimo de dependências destinadas à instrução e ao treinamento, a saber: - setor administrativo - três salas de aula - sala de instrutores - local adequado para treinamento físico e de defesa pessoal - local seguro para guarda de armas e munições 22 3.2 – Tipos de Cursos de Formação Existem vários tipos de cursos de formação da segurança. Citar-se-ão abaixo os mais importantes em atividade: 3.2.1 – Curso de Formação de Vigilantes (Básico) Este curso visa capacitar o aluno para o exercício da profissão de vigilante através da transmissão de conhecimentos e do desenvolvimento de suas habilidades. As atividades desenvolvidas nesse curso são relativas à segurança física de pessoas e bens, como empresas bancárias, transporte de valores, segurança pessoal, segurança privada e escolta armada. Os seguintes tópicos são ministrados no Curso Básico de Formação de Vigilantes: - Defesa Pessoal e Primeiros Socorros - Noções Elementares de Direito Penal - Armamento e Tiro - Técnica Operacional - Segurança Física das Instalações - Prevenção e Combate a Incêndio - Relações Humanas Este curso tem duração de 120 horas/aula e sua avaliação de aprendizagem é por um período de 10 horas /aula, totalizando 130 horas/aula. 23 3.2.2 – Curso de Segurança de Transporte de Valores O Curso tem como objetivo dotar o aluno de conhecimentos que o permitam desempenhar tarefas de manter a segurança durante o transporte de valores, procurando prover medidas de caráter preventivo e, quando necessário, realizar ações repressivas contra possíveis ataques criminosos. Os seguintes tópicos são abordados durante o Curso: - Segurança nos transporte e na condução de valores - Armamento e Tiro - Prevenção e Combate a incêndios em veículos de transportes de valores. Este Curso tem a duração de 36 hora/aula e conta com uma avaliação de 2 horas, totalizando 38 horas/aula. 3.2.3 – Curso de Segurança Pessoal Privada O Curso dota o aluno de ensinamentos específicos das tarefas de manter a segurança privada de pessoas, utilizando-se de procedimentos preventivos e repressivos quando necessário, mantendo a cooperação e solicitando o apoio do Poder Público (Polícias Federal, Militar e Civil). O Curso possui os seguintes módulos: - Segurança de Pessoas - Armamento e Tiro - Medidas de Proteção a Integridade Física das Pessoas Este Curso tem a duração de 40 horas/aula e uma avaliação de aprendizagem de 3 horas, que totalizam 43 horas/aula. 24 3.2.4 – Curso de Supervisor/Coordenador de Segurança O Curso tem como objetivo dotar o aluno de ensinamentos para a prática da supervisão, orientação e treinamento de equipes de segurança. Podem-se destacar entre suas principais atividades a análise e o estudo de projetos de segurança; a adoção de medidas preventivas e corretivas; a programação de situações de emergência; a confecção de escalas de serviços; a supervisão das atividades de desempenho dos vigilantes nos postos de trabalhos, locais e atividades de riscos; a investigação das causas de ocorrências diversas; a sugestão e adoção de medidas que possam resguardar a integridade física das instalações e seus usuários; e também a prestação de atendimento aos clientes. Os requisitos básicos para a formação nesta área de segurança são os cursos de nível médio (ou superior) e cursos de especialização em Segurança Patrimonial e Empresarial. 3.2.5 - Curso de Gestor de Segurança O Curso tem como objetivo prover o Gestor de Segurança com os conhecimentos necessários para desenvolver a capacidade de análise e detecção de riscos que possam atingir a integridade patrimonial, utilizando-se do planejamento adequado às tecnologias existentes. Ele também capacitará o Gestor para elaborar um planejamento meticuloso da segurança, a fim de reduzir prejuízos e perdas, procurando integrar todos os setores e recursos da empresa de forma estratégica. 25 Dentre os diversos módulos do curso, podem-se destacar: - Chefia e Liderança - Comunicação Empresarial - Direito Administrativo Aplicado - Direito Constitucional Aplicado - Direito Penal Aplicado - Doutrina de Inteligência - Logística - Psicologia da Segurança - Segurança da Informação - Segurança Patrimonial - Segurança Empresarial - Segurança de Dignitários e Gerenciamento de Crises - Segurança em Redes - Sistema de Informações - Segurança da Informação e Crimes por Computador - Armamento - Relações Humanas Este Curso tem a duração de 2 anos e o aluno, ao concluir o Curso, receberá o diploma de Tecnólogo em Gestão de Segurança Empresarial. 26 CAPÍTULO IV TREINAMENTO - UMA NOVA VISÃO O treinamento é a orientação que deve ser ministrada ao profissional de segurança, visando melhorar o seu conhecimento e procurar qualificá-lo para o desempenho de suas tarefas em uma determinada empresa. Os objetivos a serem alcançados são em função da necessidade de acompanhar a evolução desses profissionais no mercado da segurança privada, procurando desenvolver o potencial de cada um, e, dessa forma, fornecer subsídios essenciais para exercerem uma atividade de risco, e como resultado, receberem uma preparação correta. O treinamento se faz necessário para que todo pessoal envolvido desempenhe de forma independente o melhor trabalho, buscando em conjunto desenvolver um trabalho profícuo que atenda de forma eficaz a sua formação. “É extremamente importante conhecer os níveis de treinamento, isto é, saber onde está, a fim de que se possa delimitar aonde se quer chegar” (ANDRADE, 2003, p. 89). 27 Considerando a necessidade de melhorar a qualidade do pessoal de vigilância, deve-se elaborar o treinamento adequado, procurando levar em conta a filosofia que o segmento da segurança busca na satisfação de seus clientes. O funcionamento desse treinamento deve estar em consonância com a sua política de segurança, pois é necessário levantar as suas dificuldades, para que possam ser elaboradas as instruções adequadas para treinar os profissionais que atuam no setor. 4.1 - Formas de Treinamento O treinamentoé elaborado de forma apurada e cuidadosa, com linhas de ações estudadas, e, após a definição da linha de ação escolhida, deverá ter o planejamento adequado e o controle da ação bem definidos. A seleção de informações, o desenvolvimento de atividades específicas, a realização de exames previstos em lei, a promoção de ações de motivação, ações que possam trazer benefícios e técnicas de relações humanas são fatores necessários para a adoção de um treinamento. As estratégias para treinar um profissional de segurança envolvem vários processos, e isso deve ser levado em consideração para que este profissional desempenhe de forma adequada, organizada e eficiente as várias atribuições que o seu cargo exige. “O treinamento é aquele que dá ao instruendo os conhecimentos necessários para o entendimento de determinada tarefa ou obrigação, para a compreensão de um problema, ou ainda buscar sua solução” (ANDRADE, 2003, p. 91). 28 A necessidade constante de treinamento e de desenvolvimento é fator primordial dentro de uma empresa que necessita sempre receber como resposta o grau de satisfação de seus clientes. Esta empresa, ao treinar os seus profissionais, deve ter em mente que no mundo competitivo é necessário entender que o diferencial na formação do profissional é aperfeiçoá-lo cada vez mais, mantendo-se como referência no mercado. 4.2 - Tipos de Treinamento Os tipos de treinamento têm como objetivo qualificar o profissional e melhorar o desempenho da sua tarefa. Eles desenvolvem habilidades e transmitem conhecimentos mais específicos. Dentre as modalidades de treinamento, podem-se citar os seguintes tipos: 4.2.1 - Treinamento pré - admissão Na fase do recrutamento e seleção, podem ser realizados treinamentos específicos para contribuir na preparação e possível seleção de um funcionário. Este treinamento tem como objetivo analisar a postura e o desempenho do candidato para verificar se ele possui pendor para exercer a função pretendida. 4.2.2 - Treinamento pós - admissão 29 Este treinamento tem como objetivos preparar o profissional para exercer a sua atividade, bem como fornecer os conhecimentos necessários para melhorar o seu desempenho na função que executará na empresa. 4.2.3 - Treinamento inicial na função Destina-se ao preparo do profissional que exercerá uma função dentro da empresa contratante, procurando adaptá-lo às atividades inerentes àquele tipo de cliente. Este treinamento pode ser ministrado em conjunto com a empresa a qual prestará serviços. 4.2.4 - Treinamento de qualificação Este treinamento visa melhorar o desempenho do profissional e trazer- lhe reconhecimento pela eficácia de seu trabalho. A qualificação é realizada através da aplicação de cursos, palestras e orientações profissionais. Levando-se em consideração a aplicação dos treinamentos, é possível notar a alteração do desempenho do profissional, pois ele assume maior comprometimento com o seu trabalho. Há mudanças em suas atitudes e o fator motivacional é observado em seus hábitos e na melhoria de suas ações. Percebe-se que com a melhoria da qualidade do profissional os resultados aparecem positivamente no desempenho das empresas e na satisfação dos seus clientes. Os investimentos no treinamento trazem benefícios para os funcionários e a empresa, onde os resultados podem ser verificados na melhoria dos serviços prestados. Uma das estratégias do treinamento é divulgar, orientar e promover ações que tragam conscientização ao trabalho a ser realizado, provendo aos funcionários conhecimentos sólidos. A empresa tende, a partir de então, ser mais produtiva e lucrativa. 30 CONCLUSÃO Analisando a formação da segurança privada, pode-se verificar que o profissional de segurança não está preparado adequadamente para exercer a sua atividade, necessitando de treinamento constante, e se possível, individualizado e com qualidade de ensino. No treinamento, as empresas de segurança devem oferecer aos seus funcionários condições necessárias, para que os capacite de forma objetiva e desejável, procurando motivá-los na sua carreira, e para que eles possam obter resultados capazes de torná-los mais eficientes e eficazes. A empresa espera que no treinamento o profissional apresente resultados, que no futuro criarão condições de melhorar sua imagem no mercado. Pode-se notar que algumas empresas ainda utilizam os seus serviços de modo artesanal e primário, não priorizando a formação do profissional de segurança. Não há percepção por parte delas de que este profissional é a ferramenta mais importante de sua empresa, pois quando ele passa por treinamentos adequados, torna-se mais preparado e habilitado no exercício de sua profissão, e corresponde com maior comprometimento em seu trabalho. 31 O treinamento constante é a solução para a melhoria do desempenho de uma empresa. Deve-se levar em consideração que ela só tem a se beneficiar financeiramente e, também garantir a fixação de uma imagem positiva dentro do segmento da segurança. A empresa tem chances de apresentar novos resultados, procurando oferecer serviços confiáveis e de boa qualidade, e construir uma organização apta a competir e a desenvolver sua imagem como um fator referencial. A empresa, ao investir no treinamento do seu material humano, estará automaticamente investindo na qualidade dos seus serviços, e o seu cliente será beneficiado diretamente. É importante que todos estejam conscientizados dessa filosofia empresarial e que isto proporcione dividendos positivos para a empresa e todo o seu pessoal. No cenário atual, tem-se observado que investimentos destinados ao treinamento pelas empresas têm crescido substancialmente, revelando, desta maneira, uma preocupação com essa realidade. A situação tem se revelado satisfatória, pois as empresas ao investirem em treinamento de seu pessoal, passam a ter a sua mão de obra melhor qualificada e em melhores condições de enfrentar os riscos inerentes a esse mercado de trabalho. No Anexo 2, podem-se observar no quadro ”Números da Segurança Privada”, os investimentos realizados pelas empresas e o crescimento desse mercado no Brasil. Pode-se concluir que, todo treinamento provoca ótimos resultados, e quando aplicado o binômio empresa – funcionário, verifica-se que ele propicia lucros e satisfação, bem como melhor qualidade no desempenho. O treinamento é um passo importante na estratégia de uma empresa, passando a ser uma ferramenta fundamental na formação do profissional de segurança. 32 ANEXOS Anexo 1 - Legislação da Segurança Privada Anexo 2 - Números da Segurança Privada 33 ANEXO 1 INTERNET Portal Informativo da Segurança Empresarial www.oguedes.com Legislação da Segurança Privada Normas Ementa Lei 7.102/83 Dispõe sobre segurança para os Bancos, normas para constituição e funcionamento das empresas de Segurança Privada (com a redação atualizada pelas Leis abaixo) Lei 8.863/94 Altera a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983. Lei 9.017/95 Altera a Lei 7.102/83 MP 2.184-23/01 Altera o art. 17 da Lei 7.102/83 - Transfere da DRT para o DPF o registro profissional dos Vigilantes. Decreto 89.056/83 Regulamenta a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983 ( já atualizada pelo Decreto 1.592/95) Decreto 1.592/95 Altera o Decreto nº 89.056/83, que regulamenta a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983. Portaria 387/2006 Portaria 992/95-DPF A Nova Portaria nº 387/2006altera e consolida as normas aplicadas sobre segurança privada. Portaria 1545/95-MJ Modificar, no âmbito do Ministério da Justiça, a composição da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada. http://www.oguedes.com/ http://www.oguedes.com/lei01.htm http://www.oguedes.com/lei02.htm http://www.oguedes.com/lei03.htm http://www.oguedes.com/lei04.htm http://www.oguedes.com/lei05.htm http://www.oguedes.com/lei06.htm http://www.oguedes.com/portaria_387_2006.pdf http://www.oguedes.com/portaria_992.pdf http://www.oguedes.com/lei08.htm 34 Portaria 1264/95-MJ Dispõe sobre o veículo Especial para Transporte de Valores Portaria 1129/95-DPF Aprova o Certificado de Segurança e o Certificado de Vistoria a serem emitidos pelas Superintendências Regionais do D P F e define as Comissões de Vistoria. Portaria 277/98-DPF Altera a Portaria 992/95-DPF. Portaria 891/99-DPF Cria a Carteira Nacional de Vigilante. Portaria 029/99-DMB Normatiza atividade de segurança privada, aquisição de materiais controlados, etc. no âmbito do Exército. Portaria 836/00-DPF Complementa a Portaria 891/99-DPF - Carteira Nacional de Vigilantes Portaria 1055/01-MJ Altera a Portaria 1264/94 - Repotencialização de "Carro Forte" Portaria 22/02-DLog Dispõe sobre coletes à prova de balas - aquisição, controle, etc. Portaria 320/04-DPF Altera a validade da Carteira Nacional de Vigilante. I.S. Nº 01/04-CGCSP Trata da uniformização dos procedimentos nas DELESP´s e nas C.V's (s/anexos) http://www.oguedes.com/lei09.htm http://www.oguedes.com/lei10.htm http://www.oguedes.com/lei11.htm http://www.oguedes.com/lei12.htm http://www.oguedes.com/lei13.htm http://www.oguedes.com/lei14.htm http://www.oguedes.com/lei15.htm http://www.oguedes.com/lei16.htm http://www.oguedes.com/lei17.htm http://www.oguedes.com/lei18.htm 35 ANEXO 2 INTERNET FENAVIST – Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores www.fenavist.org.br Números da Segurança Privada 1. Faturamento no Brasil entre 2002 e 2005 (Em R$ Bilhões) 2002 2003 2004 2005 R$ 7,0 R$ 8,3 R$ 10,5 R$ 11,8 2. Evolução do Faturamento nas regiões entre 2002 e 2005 (Em R$ Bilhões) 2002 2003 2004 2005 Centro-Oeste R$ 656,8 R$ 809,2 R$ 1.038,9 R$ 1.164,7 Nordeste R$ 850,9 R$ 1.081,5 R$ 1.277 R$ 1.450,8 Norte R$ 382,7 R$ 441,4 R$ 521 R$ 631,5 Sudeste R$ 4.188,2 R$ 4.819,8 R$ 6.239,6 R$ 6.881 Sul R$ 927,6 R$ 1.163,9 R$ 1.435,6 R$ 1.628,6 3. Projeção do Número de Empregos gerados pelo setor em 2005 – Brasil e Regiões (Em Milhares) http://www.fenavist.org.br/ 36 Sudeste 271,7 Nordeste 55,2 Sul 54,4 Centro-Oeste 29,1 Norte 14,4 Brasil 424,8 4. Faturamento da Atividade de Vigilância no Brasil (Em R$ Bilhões) 2004 2005 R$ 8,16 R$ 9,13 5. Faturamento da Atividade de Transporte de Valores no Brasil (Em R$ Bilhões)* 2004 2005 R$ 2,4 R$ 2,6 *Inclui o faturamento das empresas com vigilância, escolta armada e outros serviços 6. Distribuição dos Cursos de Formação nas Regiões do Brasil em 2004 Centro-Oeste 24 Nordeste 40 Norte 28 Sudeste 79 Sul 37 Brasil 208 7. Número de Empresas Autorizadas pelo Departamento de Polícia Federal entre 2002 e 2004 2002 2003 2004 1828 1896 1884 37 8. Número de Vigilantes por habitante no Brasil entre 2002 e 2005 2002 2003 2004 2005 1/552 1/529 1/504 1/482 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ANDRADE, Fred. Segurança – Do Planejamento à Execução. 1ª edição. São Paulo: CIPA Publicações, 2003. BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual do Planejamento Tático e Técnico em Segurança Empresarial. 1ª edição. São Paulo: Sicurezza, 2003 BRIGHTMAN, Carol. Insegurança Total. 1ª edição. São Paulo: RCB, 2006. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 1999. FONTES, Edson Luiz Gonçalves. Segurança da Informação. 1ª edição. São Paulo: Saraiva, 2005. GREDER, Hélio S. Higiene, Segurança e Qualidade de Vida. 6ª edição. São Paulo: Atlas, 1983. PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança: história, prevenção e sistemas de proteção. 2ª edição. Rio de Janeiro: Rio, 2005. SOARES, Luiz Eduardo. Segurança Tem Saída. 1ª edição. Rio de Janeiro: Sextante, 2006. 38 BIBLIOGRAFIA CITADA 1 - ANDRADE, Fred. Segurança – Do Planejamento à Execução. 1ª edição. São Paulo: CIPA Publicações, 2003 2 - BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual do Planejamento Tático e Técnico em Segurança Empresarial.1ª edição. São Paulo: Sicurezza, 2003 3 - BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual da Segurança Empresarial – Metodologia e Implantação. 1ª edição. São Paulo: Sicureza, 1999 4 -PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança: história, prevenção e sistemas de proteção. 2ª edição. Rio de Janeiro: Rio, 2005 39 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I HISTÓRIA DA SEGURANÇA 9 1.1 Origens da Necessidade da Segurança 9 1.2 Segurança Privada 12 1.3 Tipos de Segurança 13 1.3.1 Segurança Pessoal 13 1.3.2 Segurança Eletrônica 14 1.3.3 Segurança da Informação 15 1.3.4 Segurança Patrimonial 15 CAPÍTULO II A EVOLUÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA 17 CAPÍTULO III A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA 20 40 3.1 Cursos de Formação 21 3.2 Tipos de Cursos de Formação 22 3.2.1 Curso de Formação de Vigilante (Básico) 22 3.2.2 Curso de Segurança de Transporte de Valores 23 3.2.3 Curso de Segurança Pessoal Privada 24 3.2.4 Curso de Supervisor/Coordenador de Segurança 24 3.2.5 Curso de Gestor de Segurança 25 CAPÍTULO IV TREINAMENTO – UMA NOVA VISÃO 27 4.1 Formas de Treinamento 28 4.2 Tipos de Treinamento 29 4.2.1 Treinamento pré-admissão 29 4.2.2 Treinamento pós-admissão 29 4.2.3 Treinamento inicial na função 29 4.2.4 Treinamento de qualificação 30 CONCLUSÃO 31 ANEXOS 33 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38 BIBLIOGRAFIA CITADA 39 ÍNDICE 40 41 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes ( A Vez do Mestre) Título da Monografia: A Formação da Segurança Privada Autor: Jansen Coli Almeida de Oliveira Data da entrega: Avaliado por: Conceito: AGRADECIMENTOS SUMÁRIO CAPÍTULO I - História da Segurança 09 CAPÍTULO II - A Evolução do Profissional de CAPÍTULO III - A Formação do Profissional de Segurança 20 CONCLUSÃO 31 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38 BIBLIOGRAFIA CITADA 39 ANEXOS ÍNDICE FOLHA DE AVALIAÇÃO ANEXO 1 Legislação da Segurança Privada R$ 2,4 6. Distribuição dos Cursos de Formação nas Regiões do Brasil em 2004 8. Número de Vigilantes por habitante no Brasil entre 2002 e 2005 CAPÍTULO I CAPÍTULO II CAPÍTULO III CAPÍTULO IV FOLHA DE AVALIAÇÃO
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