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TCC Formação de vigilante

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES 
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” 
PROJETO A VEZ DO MESTRE 
 
 
 
 
A FORMAÇÃO DA SEGURANÇA PRIVADA 
 
 
 
Por: Jansen Coli Almeida de Oliveira 
 
 
 
Orientador 
Prof. Marcelo Saldanha da Gama 
 
 
Rio de Janeiro 
2007 
 
 
 
 
 
 
2 
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES 
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” 
 PROJETO A VEZ DO MESTRE 
 
 
 
 
 
 
 A FORMAÇÃO DA SEGURANÇA PRIVADA 
 
 
 
 
 
 
Apresentação de monografia à Universidade 
Candido Mendes como condição prévia para a 
conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” 
em Docência do Ensino Superior, sob a orientação 
do professor Marcelo Saldanha da Gama. 
 Por: Jansen Coli Almeida de Oliveira. 
 
 
 
 
 
3 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradeço aos meus familiares e 
amigos, que direta e indiretamente 
contribuíram para que eu pudesse 
realizar este trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho ao meu pai Hélio (In 
Memorian) pelos ensinamentos da vida, e 
a minha mãe Yolanda pelo seu exemplo 
de resignação, perseverança e paciência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
5 
 
O presente trabalho foi desenvolvido em quatro capítulos, baseado na 
formação profissional da vigilância privada. 
 
Foi apresentado no primeiro capítulo um breve histórico da Segurança, 
desde os tempos primórdios onde o homem percebeu a necessidade de se 
proteger contra os riscos oferecidos pela natureza e por seus semelhantes. 
Essa atividade evoluiu gradativamente ao longo da história humana até se 
tornar função vital para a sobrevivência da espécie. 
 
Foram relatados os períodos desde a Idade da Pedra até os dias atuais, 
onde chegou-se ao surgimento da Segurança Privada nas organizações e aos 
conceitos sobre segurança. 
 
No segundo capítulo, foi vista a evolução do profissional de segurança, 
tendo como enfoque o desenvolvimento do seu perfil. Foram observados os 
aspectos da formação do homem como profissional nas organizações, o 
domínio da tecnologia em prol desse segmento e o surgimento do binômio 
pessoa física (vigilante) + tecnologia (sistema eletrônico). 
 
O terceiro capítulo aborda a formação, treinamento e avaliação do 
profissional de segurança. 
 
O quarto capítulo é baseado nas mudanças de comportamento em que 
uma nova visão de treinamento possa trazer melhorias na formação desses 
profissionais. 
 
O enfoque é a avaliação de como o investimento em treinamento trará 
benefícios tanto para o profissional quanto para a organização. 
 
METODOLOGIA 
 
 
 
6 
 
Os métodos utilizados para a composição deste trabalho foram a 
pesquisas em livros, revistas especializadas, internet e na observação do 
trabalho diário na área de segurança de um empreendimento de 
entretenimentos. 
 
A coleta de dados foi baseada na pesquisa de temas sobre o assunto e 
também no estudo de casos que ocorrem na área de segurança pública e 
privada. 
 
O leitor terá a sua disposição uma dissertação acadêmica simples, 
adequada à realidade deste assunto tão discutido atualmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO 08 
 
CAPÍTULO I - História da Segurança 09 
 
CAPÍTULO II - A Evolução do Profissional de 
 Segurança 17 
 
CAPÍTULO III - A Formação do Profissional 
 de Segurança 20 
 
CAPÍTULO IV - Treinamento - Uma Nova Visão 27 
 
CONCLUSÃO 31 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38 
 
BIBLIOGRAFIA CITADA 39 
 
ANEXOS 
 
ÍNDICE 
 
FOLHA DE AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
8 
 
 “Um exército pode ficar cem anos sem lutar, 
mas nunca um minuto despreparado”. 
(Napoleão Bonaparte) 
 
Este trabalho foi baseado em pesquisas, buscando apresentar uma 
radiografia real da formação da segurança privada no Brasil. Desta forma, 
constatou-se a necessidade de conceituar o que é segurança privada, 
caracterizar os tipos de segurança, demonstrar suas evolução e formação e 
apresentar um novo conceito sobre treinamento nessa área. 
 
O sentido de melhoria no desempenho pessoal e/ou profissional nem 
sempre é enfocado. Os profissionais muitas vezes não indicam qualquer tipo 
de compromisso, comprometimento ou necessidade de melhoria na sua 
formação e, consequentemente, para a sua própria empresa. O objetivo é 
constatar que investir em treinamento é o caminho para as empresas de 
segurança privada tornarem-se competitivas e respeitadas no mercado, 
oferecendo mão-de-obra de alta qualidade, e estimularem o comprometimento 
de todos os funcionários e a direção da própria empresa. 
 
O treinamento deverá ser visto como um processo sistemático e 
contínuo. Por isso, o empenho de todos é fundamental. 
 
A avaliação do treinamento deverá ser realizada através do 
planejamento detalhado, da coordenação funcional e do controle absoluto do 
desempenho de todos os setores envolvidos. 
 
 
 
CAPÍTULO I 
História da Segurança 
 
 
 
9 
 
A busca por segurança e proteção remonta aos tempos mais antigos 
da existência da humanidade, sendo que os meios para a defesa foram 
sempre os mais variados. No início da formação do homem, a principal forma 
de defesa era o uso da violência e da força física. Em situação de risco, os 
instrumentos eram rudimentares, confeccionados com material primitivo como 
pedras e paus, e serviam de armas contra ataque de animais. A principal 
preocupação era com a preservação da espécie e, naquela ocasião, vivia-se 
em bando. Em um novo período, marcado também pelo fenômeno da 
glaciação, o homem passou a viver em cavernas e seu principal objetivo era a 
defesa do seu território. 
 
 
1.1 - Origens da necessidade da segurança 
 
No momento em que aconteceu a descoberta do fogo, o homem 
passou a exercer uma forma de defesa utilizando-se dele contra os seus 
inimigos. De acordo com alguns historiadores, foi com o domínio desta 
descoberta que o homem tomou uma postura de se diferenciar dos outros 
animais, pois, a partir de então, passou a utilizar a sua razão e, 
consequentemente, uma ação mais controlada sobre a natureza. 
 
O avanço sobre o controle de novos instrumentos de defesa ocorre no 
período da descoberta dos metais. A partir de então, o homem melhora os 
seus artefatos através do domínio da metalurgia. Desta forma, passa a 
dominar a prática da fundição de metais como cobre, estanho, latão e bronze. 
O material ferro surgiu no final desse período e foi controlado por alguns povos 
que, com esse conhecimento, fabricaram armas e passaram a ter 
superioridade militar diante de outros povos. Nesta fase, foi observado que se 
constituíram os primeiros exércitos armados. 
 
 
 
 
10 
Com o desenvolvimento do mundo, os riscos passaram a aumentar e, 
no século XVI, na Inglaterra, surgem os primeiros “vigilantes”. Eram pessoas 
selecionadas levando em consideração as suas habilidades na luta e no uso 
da espada. Essas pessoas passaram a ser remuneradas, utilizando-se dos 
recursos de impostos cobrados aos cidadãos. 
 
Com o passar do tempo, mais precisamente em 1852, que devido às 
deficiências naturais do poder público, os americanos Henry Wells e Willian 
Fargo fundaramo que pode ser considerada a primeira empresa de segurança 
privada do mundo, a WELLFARGO. 
 
A WELLFARGO tinha como objetivo proteger diligências de cargas, 
fazendo sua escolta ao longo do Rio Mississipi. No ano de 1855, um policial de 
Chicago, Allan Pinkerton, fundou a PINKERTON’S, que realizava a atividade 
de proteção das estradas de ferro. 
 
Naquela ocasião, as empresas de crédito e bancárias estavam em 
desenvolvimento e Perry Brink criou, em 1859, no Estado de Washington, a 
empresa BRINK’S, que no começo fazia a segurança de transporte de cargas, 
e que, no ano de 1891, realizou o serviço inicial de segurança de transporte de 
valores. 
 
O Brasil, já em 1626, apresentava altos índices de violência e de 
impunidade de crimes, trazendo grandes transtornos à população. Com esta 
situação aumentando todos os dias, o Ouvidor Geral Luiz Nogueira de Brito 
elaborou a criação de um grupo de segurança conhecido como “quadrilheiros”, 
cujos componentes foram selecionados entre os moradores das cidades e 
também como um trabalho voluntário. Eles assumiam o compromisso de servir 
à sociedade com dedicação e afinco. Com a evolução da Coroa e mais tarde 
da República, a segurança desenvolveu-se de milícias privadas para os 
serviços orgânicos de segurança pública (policiais) e privadas (segurança 
patrimonial). A partir desse momento, através do Decreto-Lei 1.034, de 09 de 
 
 
 
11 
Novembro de 1969 e Decreto-Lei 1.103, de 03 de Março de 1970, as empresas 
de segurança e vigilância armada privada surgiram no Brasil. Esses decretos 
regulamentavam uma atividade até então considerada paramilitar e passavam 
a exigir que os estabelecimentos financeiros (bancos e operadoras de crédito), 
tivessem a proteção de seus próprios funcionários (segurança orgânica) ou 
utilizassem os serviços de empresas especializadas (contratadas). Esta 
medida tinha como propósito travar as ações de grupos políticos de esquerda 
que buscavam recursos, em assaltos a estabelecimentos bancários, para 
financiamento de grupos revolucionários. 
 
A atividade privada de segurança surgiu, como é conhecida 
atualmente, pela dificuldade dos organismos de proteção dos governos em agir 
de maneira preventiva na proteção de bens e valores. Em muitos países 
ocorreu de certa forma a complementaridade entre os trabalhos do poder 
público e dos vigilantes. 
 
O desenvolvimento e a evolução do mercado privado de segurança 
foram responsáveis pela criação de diversas áreas de proteção patrimonial, 
pessoal, orgânica, eletrônica, do trabalho e da informação, que também inclui a 
proteção de dados e transmissão via rede de comunicação como, por exemplo, 
a Internet. 
 
 
 
 
 
 
 
1.2 – Segurança Privada 
 
Segurança Privada tem como finalidade a vigilância, a segurança e a 
defesa do patrimônio ou a segurança física de pessoas, de forma armada e 
 
 
 
12 
desarmada. Ela é formada por empresas privadas regulamentadas e 
fiscalizadas pelo Departamento de Polícia Federal (DPF), conforme Lei 7.102, 
de junho de 1983. Com a sua formação e, consequentemente, a sua 
constituição, permitiu-se que estas empresas fossem as únicas que realmente 
poderiam oferecer serviços de segurança privada e o que não se pode admitir 
em outros estabelecimentos, independentemente de se tratar ou não de 
vigilância armada. 
 
Consideram-se como Segurança Privada todas as atividades 
elaboradas e trabalhadas na prestação de serviços com a finalidade de exercer 
a vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros 
estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas 
físicas. 
 
A Segurança Privada se divide em três grandes áreas: 
 
- Segurança do Trabalho 
- Segurança Empresarial (interna das empresas) 
- Vigilância. 
 
A Vigilância se divide em orgânica e patrimonial, contratada por 
empresas prestadoras de serviço. Podem-se citar também os serviços de 
vigilância eletrônica, transporte de valores, de guarda-costas e de investigação 
particular. 
 
 
1.3 – Tipos de Segurança 
 
Dentre os vários tipos de segurança, citar-se-ão abaixo os mais 
conhecidos no cenário atual, a saber: 
 
 
 
 
 
13 
1.3.1 - Segurança Pessoal 
 
 A Segurança Pessoal, também chamada de segurança VIP, é uma 
prestação de serviço que tem como finalidade o ato de proteger uma pessoa 
ou um grupo de pessoas. Os principais usuários desse tipo de serviço são 
Chefes de Estado, artistas, banqueiros e empresários de grandes 
organizações. 
 
”A Segurança Pessoal é o ato de proteger as pessoas contra atos 
criminosos (ou terroristas) e impedir que elas se transformem em um meio de 
obtenção de equipamentos, de documentos e de acesso a instalações e 
material” (ANDRADE, 2003, p.19). 
 
Ela é considerada uma atividade específica, e por isso está envolvida 
em uma série de situações diferentes das normalmente executadas na 
prestação de serviços de segurança. Em face dessa peculiaridade, além do 
curso de formação exigido pela Policia Federal, o profissional de segurança 
passa por treinamentos específicos para a proteção de pessoas. 
 
As técnicas utilizadas objetivam a defesa pessoal. Desta maneira, o 
manuseio e a utilização de arma de fogo são os últimos recursos utilizados, 
que têm como função principal retirar o protegido da área de risco. A 
antecipação aos possíveis incidentes e agressores é fundamental neste tipo de 
atividade. 
 
1.3.2 - Segurança Eletrônica 
 
 
Surgiu recentemente um novo conceito de sistemas automatizados de 
segurança. Desta forma, a eletrônica passou a fazer parte dos novos projetos 
de edifícios e casas “inteligentes”, onde se tornou possível controlar diversas 
situações como iluminação, monitoramento por câmeras (CFTV – Circuito 
 
 
 
14 
Fechado de TV), controle de temperatura por intermédio de telefone celular, de 
um computador ou até mesmo de um “palm”. 
 
”A Segurança Eletrônica é um trabalho de equipe, onde o 
patrulhamento por CFTV ajudará no controle da área. As aplicações mais 
freqüentes desta tática ocorrem em aeroportos, shopping centers, 
estacionamentos, controle de tráfego e estradas” (BRASILIANO, 1999, p. 151). 
 
Atualmente, o campo da segurança eletrônica pode ser dividido em 
duas grandes áreas: a do setor corporativo (constituído de empresas e 
instituições financeiras), e a do setor varejo (consumidores comuns). 
 
O desenvolvimento e a fabricação de vários equipamentos de 
segurança eletrônica facilitaram a redução dos valores desses sistemas, que 
consequentemente ampliou e modificou positivamente o mercado de varejo. 
Com a ampliação desse novo sistema, surgiram algumas alterações no 
conceito da segurança, que no passado atendia apenas a alguns setores que 
possuíam maior poder econômico. 
 
 
 
 
 
 
1.3.3 - Segurança da Informação 
 
A Segurança da Informação abrange diversos aspectos, como a 
proteção de redes, padronização de sistemas e comportamentos, controle de 
acesso, criptografia, crimes na era digital, proteção de sites, plano de 
contingência, sistemas operacionais, vírus, treinamento, ameaças internas e 
externas, espionagem industrial, entre outros. 
 
 
 
 
15 
Este segmento da Segurança envolve diversos aspectos técnicos, 
humanos e organizacionais. Pode ser considerada como a expectativa de todo 
grupo de uma organização para que os dados contidos em qualquer um dos 
departamentos da empresa permaneçam nesses locais, sem que pessoas não 
autorizadas tenham acesso a seu conteúdo. 
 
A Segurança da Informação tem como objetivo principal garantir o 
desenvolvimento dos negócios e, consequentemente, não permitir que as 
empresas sofram prejuízos. 
 
Para se ter uma segurança confiável nas informações e evitar que 
pessoas utilizem-se das falhas na legislação, as autoridades legislativas 
elaboram documentos para a aprovação de projetos de lei que possam garantir 
maior proteção de dados, principalmenteos que circulam pela internet. 
 
 
 
1.3.4 - Segurança Patrimonial 
 
É um conjunto de procedimentos adotados que visam proteger 
interesses de uma empresa para que elas fiquem livres de interferências e 
situações que comprometam a sua integridade. A Segurança Patrimonial não 
depende apenas do setor de segurança da empresa, mas envolve todos os 
seus setores e também os seus funcionários. Ela tem como objetivo principal 
proteger os bens materiais de uma empresa, não apenas no aspecto do roubo 
ou incêndio, mas também na sua totalidade. O mercado, os segredos, o 
marketing e pesquisas de novos produtos devem ser igualmente protegidos. 
 
 A base da Segurança Patrimonial é a prevenção e o treinamento, pois 
o investimento em segurança é proporcional ao risco que há na sua estrutura. 
“A Segurança Patrimonial visa proteger as instalações, os recursos e os 
 
 
 
16 
conhecimentos, principalmente científico-tecnológicos, de propriedade de um 
empreendimento ou de pessoas” (ANDRADE, 2003, p. 16). 
 
 Ela deve proporcionar à Direção e aos funcionários, a tranqüilidade 
necessária e a ordem imprescindível para o processo da empresa. O conjunto 
da Segurança Patrimonial consiste numa proteção de suma importância, 
tornando-se uma garantia na defesa do patrimônio da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAPÍTULO II 
 A EVOLUÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA 
 
Anteriormente, a segurança de um patrimônio era realizada por uma 
pessoa, selecionada sem nenhum requisito básico, ou que por vezes tinha 
apenas treinamento para aprender a utilizar uma arma. A partir daquele 
momento, ela estava apta a proteger pessoas e bens. 
 
 
 
 
17 
A segurança privada, nas décadas de 60 e 70 no Brasil, não era 
regulamentada e não existia nenhum modelo para ser seguido sobre as 
atribuições daqueles que prestavam o serviço de vigilância. 
 
A partir de 1983, com o surgimento da Lei 7.102, passou-se a ter uma 
legislação que definia as regras para o funcionamento de uma empresa de 
segurança privada, e também apresentava requisitos básicos para a 
contratação de um profissional de segurança. 
 
Pode-se destacar nesses requisitos, dentre outros, que o profissional 
de segurança, para exercer a sua atividade, teria que ter a idade mínima de 21 
anos, curso da antiga quarta série primária e um diploma expedido por um 
curso de formação de vigilante, autorizado pelo Departamento de Polícia 
Federal (DPF). A partir da publicação da Lei, este órgão do Governo Federal 
passou a ser responsável pela fiscalização da atividade de segurança privada, 
bem como pela formação desses profissionais. 
 
De acordo com a legislação, para se tornar um vigilante, a pessoa 
deve fazer um curso básico nos cursos de formação autorizados pelo DPF. O 
profissional, caso queira se aperfeiçoar em alguma das especialidades 
existentes na segurança privada, como escolta armada, transporte de valores e 
segurança privada particular, deverá fazer cursos de extensão na área pela 
qual optou. Nesta fase, os profissionais terão instrução para adquirir noções de 
segurança privada, legislação aplicada, direitos humanos, relações humanas 
no trabalho, sistema de segurança pública e crime organizado, prevenção e 
combate a incêndio, primeiros socorros, educação física, defesa pessoal, 
armamento e tiro, radiocomunicações e alarmes, e técnica de entrevistas. 
 
Com a nova legislação, o profissional de segurança, antes apenas 
portando arma de fogo e bom senso para combater delitos de pessoas, passou 
a ter que responder, perante a lei, às exigências legais inerentes a sua função 
 
 
 
18 
e, ao mesmo tempo, a ter sua tarefa delimitada de acordo com as suas 
atribuições. 
 
Na década de 90, com o surgimento de tecnologias mais específicas e 
novas ferramentas de segurança, a integração do homem com a máquina 
tornou-se constante, permitindo que o profissional de segurança, dependendo 
da sua área de atuação, atuasse com o apoio de computadores, câmeras, 
detectores de metais, entre outros equipamentos modernos. 
 
Utilizar a força física não significa ser um profissional exemplar na área 
de segurança. Da mesma maneira que em determinados campos profissionais 
exigir-se uma qualificação profissional apurada, a melhoria dessa qualificação 
tem se tornado fundamental na formação desses novos profissionais de 
segurança. Pode-se observar que em alguns países a segurança privada 
passou a ser responsável pela segurança de presídios. 
 
Esta qualificação permitiu que eles desenvolvessem um bom 
relacionamento com as pessoas, pois, desta maneira, passaram a prestar 
melhores serviços aos usuários. Com a chegada das novas tecnologias, 
perceberam-se também os seus crescimento e desenvolvimento. Essas 
tecnologias que são incorporadas nas empresas, seja como auxílio na 
administração, ou mesmo na prestação dos serviços de vigilâncias, fazem com 
que o conceito do binômio homem-máquina seja reforçado. Isto permite que 
esses profissionais estejam perfeitamente entrosados com as tecnologias e 
passem a ter maiores conhecimentos na área de segurança, integrando a 
pessoa física (o homem) e a vigilância patrimonial ao controle de acesso e aos 
sistemas de CFTV. 
 
 “O CFTV pode ser utilizado como método de vigilância, operado 
eletronicamente, para controle à distância de portões perimetrais de veículos 
ou de pessoal” (BRASILIANO, 1999, p.152). 
 
 
 
 
19 
Atualmente, instituições de nível superior ministram cursos de 
graduação, extensão ou especialização na área de segurança privada, o que 
tem melhorado muito o nível dos profissionais em cargos de Supervisão, 
Coordenação, Gerenciamento e Consultoria. 
 
Os profissionais precisam ser constantemente aperfeiçoados e melhor 
capacitados. É necessário estimular o seu aprimoramento e mantê-los com 
elevados conhecimentos na sua área de atuação. 
 
A evolução do profissional de segurança é constante e nos induz a sua 
importância no mundo globalizado: ele deve realizar o trabalho preventivo e 
executar o seu trabalho com a segurança inerente ao seu profissionalismo, a 
fim de resguardar pessoas e bens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAPÍTULO III 
 A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA 
 
 A promulgação da Lei 7.102/83 e da Portaria 922/95, estabeleceu 
requisitos essenciais relativos à formação do profissional de segurança, e com 
a evolução desse segmento, houve melhorias significativas no contexto da 
segurança privada. A globalização do mundo permitiu que vários setores de 
diversas áreas profissionais da vida privada e pública fossem incluídas na era 
digital. Com a chegada da internet, foi possível obter novas informações da 
evolução dos métodos de treinamento. Neste contexto, foi possível visualizar o 
 
 
 
20 
quanto o profissional de segurança privada deve evoluir, pois se percebe que 
algumas leis que regularizam as atividades de segurança privada no Brasil não 
permitem serem aplicadas, sendo necessária uma reformulação. 
 
 No Anexo 1, pode-se visualizar a “Legislação da Segurança Privada”, 
que regula as atividades das empresas de segurança e da formação de seus 
profissionais. 
 
As empresas instaladas no Brasil, nos setores de produção e serviços, 
passaram a exigir o ensino médio e a informática como requisitos mínimos 
para o ingresso em seus quadros. O profissional de segurança passou a estar 
nos seus locais de trabalho na função de prevenir ações nocivas àquela 
empresa e não como observador de circulação de pessoas e bens. 
 
A formação do vigilante passou a acompanhar a evolução dos novos 
conceitos sobre segurança e da prevenção de ações criminosas. Muitas 
empresas do setor de segurança privada somente aplicam o necessário à 
formação do vigilante, como reciclagens que ocorrem a cada dois anos, e 
encargos trabalhistas previstos em lei. Nada maisque possa melhorar sua 
capacitação e trazer benefícios a empresa e ao profissional de segurança. 
 
Algumas empresas não investem na aquisição de munições e nem na 
compra de novos armamentos para atender ao treinamento de seus vigilantes. 
O vigilante muitas vezes atua em condições precárias no exercício de sua 
atividade profissional. 
 
Podem-se citar algumas qualificações que são recomendáveis para o 
profissional de segurança privada melhorar o seu desempenho: 
 
- Curso de Primeiros Socorros 
- Curso de Combate em Áreas Fechadas 
- Curso de Relações Humanas na Empresa 
 
 
 
21 
- Curso de Direção Defensiva 
- Curso de Combate a Incêndio 
- Curso de Língua Estrangeira 
 
E também cursos que agreguem valor ao profissional de segurança 
nas suas atribuições, bem como os cursos exigidos e reconhecidos por lei. 
 
 
 
 
3.1 – Cursos de Formação 
 
As empresas especializadas em formação de vigilantes, ou centros de 
formação de vigilantes, têm um papel preponderante na formação profissional 
e no desenvolvimento do setor de segurança. Estas empresas são 
responsáveis pela habilitação de uma pessoa para executar os trabalhos de 
segurança. Por lei, todo o profissional que atuará na área de segurança será 
obrigado a freqüentar uma empresa de formação de profissionais de 
segurança. 
 
As empresas que atuam na área de formação destes profissionais são 
fiscalizadas pelo DPF, e devem apresentar instalações adequadas para 
ministrar os cursos de formação, com o mínimo de dependências destinadas à 
instrução e ao treinamento, a saber: 
 
- setor administrativo 
- três salas de aula 
- sala de instrutores 
- local adequado para treinamento físico e de defesa pessoal 
- local seguro para guarda de armas e munições 
 
 
 
 
 
22 
 
3.2 – Tipos de Cursos de Formação 
 
Existem vários tipos de cursos de formação da segurança. Citar-se-ão 
abaixo os mais importantes em atividade: 
 
 
 
3.2.1 – Curso de Formação de Vigilantes (Básico) 
 
Este curso visa capacitar o aluno para o exercício da profissão de 
vigilante através da transmissão de conhecimentos e do desenvolvimento de 
suas habilidades. As atividades desenvolvidas nesse curso são relativas à 
segurança física de pessoas e bens, como empresas bancárias, transporte de 
valores, segurança pessoal, segurança privada e escolta armada. 
 
 
 
Os seguintes tópicos são ministrados no Curso Básico de Formação de 
Vigilantes: 
 
- Defesa Pessoal e Primeiros Socorros 
- Noções Elementares de Direito Penal 
- Armamento e Tiro 
- Técnica Operacional 
- Segurança Física das Instalações 
- Prevenção e Combate a Incêndio 
- Relações Humanas 
 
Este curso tem duração de 120 horas/aula e sua avaliação de 
aprendizagem é por um período de 10 horas /aula, totalizando 130 horas/aula. 
 
 
 
 
23 
 
3.2.2 – Curso de Segurança de Transporte de Valores 
 
O Curso tem como objetivo dotar o aluno de conhecimentos que o 
permitam desempenhar tarefas de manter a segurança durante o transporte 
de valores, procurando prover medidas de caráter preventivo e, quando 
necessário, realizar ações repressivas contra possíveis ataques criminosos. 
 
Os seguintes tópicos são abordados durante o Curso: 
 
- Segurança nos transporte e na condução de valores 
- Armamento e Tiro 
- Prevenção e Combate a incêndios em veículos de transportes de 
valores. 
 
Este Curso tem a duração de 36 hora/aula e conta com uma avaliação 
de 2 horas, totalizando 38 horas/aula. 
3.2.3 – Curso de Segurança Pessoal Privada 
 
O Curso dota o aluno de ensinamentos específicos das tarefas de 
manter a segurança privada de pessoas, utilizando-se de procedimentos 
preventivos e repressivos quando necessário, mantendo a cooperação e 
solicitando o apoio do Poder Público (Polícias Federal, Militar e Civil). 
 
O Curso possui os seguintes módulos: 
 
- Segurança de Pessoas 
- Armamento e Tiro 
- Medidas de Proteção a Integridade Física das Pessoas 
 
Este Curso tem a duração de 40 horas/aula e uma avaliação de 
aprendizagem de 3 horas, que totalizam 43 horas/aula. 
 
 
 
24 
 
 
 
3.2.4 – Curso de Supervisor/Coordenador de Segurança 
 
O Curso tem como objetivo dotar o aluno de ensinamentos para a 
prática da supervisão, orientação e treinamento de equipes de segurança. 
Podem-se destacar entre suas principais atividades a análise e o estudo de 
projetos de segurança; a adoção de medidas preventivas e corretivas; a 
programação de situações de emergência; a confecção de escalas de 
serviços; a supervisão das atividades de desempenho dos vigilantes nos 
postos de trabalhos, locais e atividades de riscos; a investigação das causas 
de ocorrências diversas; a sugestão e adoção de medidas que possam 
resguardar a integridade física das instalações e seus usuários; e também a 
prestação de atendimento aos clientes. 
Os requisitos básicos para a formação nesta área de segurança são os 
cursos de nível médio (ou superior) e cursos de especialização em Segurança 
Patrimonial e Empresarial. 
 
 
 
3.2.5 - Curso de Gestor de Segurança 
 
O Curso tem como objetivo prover o Gestor de Segurança com os 
conhecimentos necessários para desenvolver a capacidade de análise e 
detecção de riscos que possam atingir a integridade patrimonial, utilizando-se 
do planejamento adequado às tecnologias existentes. 
 
Ele também capacitará o Gestor para elaborar um planejamento 
meticuloso da segurança, a fim de reduzir prejuízos e perdas, procurando 
integrar todos os setores e recursos da empresa de forma estratégica. 
 
 
 
 
25 
Dentre os diversos módulos do curso, podem-se destacar: 
 
- Chefia e Liderança 
- Comunicação Empresarial 
- Direito Administrativo Aplicado 
- Direito Constitucional Aplicado 
- Direito Penal Aplicado 
- Doutrina de Inteligência 
- Logística 
- Psicologia da Segurança 
- Segurança da Informação 
- Segurança Patrimonial 
- Segurança Empresarial 
- Segurança de Dignitários e Gerenciamento de Crises 
- Segurança em Redes 
- Sistema de Informações 
- Segurança da Informação e Crimes por Computador 
- Armamento 
- Relações Humanas 
 
 
Este Curso tem a duração de 2 anos e o aluno, ao concluir o Curso, 
receberá o diploma de Tecnólogo em Gestão de Segurança Empresarial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAPÍTULO IV 
 TREINAMENTO - UMA NOVA VISÃO 
 
O treinamento é a orientação que deve ser ministrada ao profissional 
de segurança, visando melhorar o seu conhecimento e procurar qualificá-lo 
para o desempenho de suas tarefas em uma determinada empresa. Os 
objetivos a serem alcançados são em função da necessidade de acompanhar 
a evolução desses profissionais no mercado da segurança privada, procurando 
desenvolver o potencial de cada um, e, dessa forma, fornecer subsídios 
essenciais para exercerem uma atividade de risco, e como resultado, 
receberem uma preparação correta. 
 
O treinamento se faz necessário para que todo pessoal envolvido 
desempenhe de forma independente o melhor trabalho, buscando em conjunto 
desenvolver um trabalho profícuo que atenda de forma eficaz a sua formação. 
“É extremamente importante conhecer os níveis de treinamento, isto é, saber 
onde está, a fim de que se possa delimitar aonde se quer chegar” (ANDRADE, 
2003, p. 89). 
 
 
 
 
27 
Considerando a necessidade de melhorar a qualidade do pessoal de 
vigilância, deve-se elaborar o treinamento adequado, procurando levar em 
conta a filosofia que o segmento da segurança busca na satisfação de seus 
clientes. O funcionamento desse treinamento deve estar em consonância com 
a sua política de segurança, pois é necessário levantar as suas dificuldades, 
para que possam ser elaboradas as instruções adequadas para treinar os 
profissionais que atuam no setor. 
 
 
 
 
 
 4.1 - Formas de Treinamento 
 
O treinamentoé elaborado de forma apurada e cuidadosa, com linhas 
de ações estudadas, e, após a definição da linha de ação escolhida, deverá ter 
o planejamento adequado e o controle da ação bem definidos. A seleção de 
informações, o desenvolvimento de atividades específicas, a realização de 
exames previstos em lei, a promoção de ações de motivação, ações que 
possam trazer benefícios e técnicas de relações humanas são fatores 
necessários para a adoção de um treinamento. 
 
As estratégias para treinar um profissional de segurança envolvem 
vários processos, e isso deve ser levado em consideração para que este 
profissional desempenhe de forma adequada, organizada e eficiente as várias 
atribuições que o seu cargo exige. 
 
“O treinamento é aquele que dá ao instruendo os conhecimentos 
necessários para o entendimento de determinada tarefa ou obrigação, para a 
compreensão de um problema, ou ainda buscar sua solução” (ANDRADE, 
2003, p. 91). 
 
 
 
 
28 
A necessidade constante de treinamento e de desenvolvimento é fator 
primordial dentro de uma empresa que necessita sempre receber como 
resposta o grau de satisfação de seus clientes. Esta empresa, ao treinar os 
seus profissionais, deve ter em mente que no mundo competitivo é necessário 
entender que o diferencial na formação do profissional é aperfeiçoá-lo cada 
vez mais, mantendo-se como referência no mercado. 
 
 
 
 
 
4.2 - Tipos de Treinamento 
 
 
Os tipos de treinamento têm como objetivo qualificar o profissional e 
melhorar o desempenho da sua tarefa. Eles desenvolvem habilidades e 
transmitem conhecimentos mais específicos. Dentre as modalidades de 
treinamento, podem-se citar os seguintes tipos: 
 
 
4.2.1 - Treinamento pré - admissão 
 
Na fase do recrutamento e seleção, podem ser realizados 
treinamentos específicos para contribuir na preparação e possível seleção de 
um funcionário. Este treinamento tem como objetivo analisar a postura e o 
desempenho do candidato para verificar se ele possui pendor para exercer a 
função pretendida. 
 
 
4.2.2 - Treinamento pós - admissão 
 
 
 
 
29 
Este treinamento tem como objetivos preparar o profissional para 
exercer a sua atividade, bem como fornecer os conhecimentos necessários 
para melhorar o seu desempenho na função que executará na empresa. 
 
 
4.2.3 - Treinamento inicial na função 
 
Destina-se ao preparo do profissional que exercerá uma função dentro 
da empresa contratante, procurando adaptá-lo às atividades inerentes àquele 
tipo de cliente. Este treinamento pode ser ministrado em conjunto com a 
empresa a qual prestará serviços. 
4.2.4 - Treinamento de qualificação 
 
Este treinamento visa melhorar o desempenho do profissional e trazer-
lhe reconhecimento pela eficácia de seu trabalho. A qualificação é realizada 
através da aplicação de cursos, palestras e orientações profissionais. 
 
Levando-se em consideração a aplicação dos treinamentos, é possível 
notar a alteração do desempenho do profissional, pois ele assume maior 
comprometimento com o seu trabalho. Há mudanças em suas atitudes e o 
fator motivacional é observado em seus hábitos e na melhoria de suas ações. 
 
Percebe-se que com a melhoria da qualidade do profissional os 
resultados aparecem positivamente no desempenho das empresas e na 
satisfação dos seus clientes. Os investimentos no treinamento trazem 
benefícios para os funcionários e a empresa, onde os resultados podem ser 
verificados na melhoria dos serviços prestados. 
 
Uma das estratégias do treinamento é divulgar, orientar e promover 
ações que tragam conscientização ao trabalho a ser realizado, provendo aos 
funcionários conhecimentos sólidos. A empresa tende, a partir de então, ser 
mais produtiva e lucrativa. 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CONCLUSÃO 
 
Analisando a formação da segurança privada, pode-se verificar que o 
profissional de segurança não está preparado adequadamente para exercer a 
sua atividade, necessitando de treinamento constante, e se possível, 
individualizado e com qualidade de ensino. 
 
No treinamento, as empresas de segurança devem oferecer aos seus 
funcionários condições necessárias, para que os capacite de forma objetiva e 
desejável, procurando motivá-los na sua carreira, e para que eles possam 
obter resultados capazes de torná-los mais eficientes e eficazes. A empresa 
espera que no treinamento o profissional apresente resultados, que no futuro 
criarão condições de melhorar sua imagem no mercado. 
 
Pode-se notar que algumas empresas ainda utilizam os seus serviços 
de modo artesanal e primário, não priorizando a formação do profissional de 
segurança. Não há percepção por parte delas de que este profissional é a 
ferramenta mais importante de sua empresa, pois quando ele passa por 
treinamentos adequados, torna-se mais preparado e habilitado no exercício de 
sua profissão, e corresponde com maior comprometimento em seu trabalho. 
 
 
 
 
31 
O treinamento constante é a solução para a melhoria do desempenho 
de uma empresa. Deve-se levar em consideração que ela só tem a se 
beneficiar financeiramente e, também garantir a fixação de uma imagem 
positiva dentro do segmento da segurança. A empresa tem chances de 
apresentar novos resultados, procurando oferecer serviços confiáveis e de boa 
qualidade, e construir uma organização apta a competir e a desenvolver sua 
imagem como um fator referencial. 
 
A empresa, ao investir no treinamento do seu material humano, estará 
automaticamente investindo na qualidade dos seus serviços, e o seu cliente 
será beneficiado diretamente. É importante que todos estejam conscientizados 
dessa filosofia empresarial e que isto proporcione dividendos positivos para a 
empresa e todo o seu pessoal. 
 
No cenário atual, tem-se observado que investimentos destinados ao 
treinamento pelas empresas têm crescido substancialmente, revelando, desta 
maneira, uma preocupação com essa realidade. A situação tem se revelado 
satisfatória, pois as empresas ao investirem em treinamento de seu pessoal, 
passam a ter a sua mão de obra melhor qualificada e em melhores condições 
de enfrentar os riscos inerentes a esse mercado de trabalho. 
 
No Anexo 2, podem-se observar no quadro ”Números da Segurança 
Privada”, os investimentos realizados pelas empresas e o crescimento desse 
mercado no Brasil. 
 
Pode-se concluir que, todo treinamento provoca ótimos resultados, e 
quando aplicado o binômio empresa – funcionário, verifica-se que ele propicia 
lucros e satisfação, bem como melhor qualidade no desempenho. O 
treinamento é um passo importante na estratégia de uma empresa, passando 
a ser uma ferramenta fundamental na formação do profissional de segurança. 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 Anexo 1 - Legislação da Segurança Privada 
 
 Anexo 2 - Números da Segurança Privada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 1 
 INTERNET 
 
Portal Informativo da Segurança Empresarial 
www.oguedes.com 
 
 
Legislação da Segurança Privada 
Normas Ementa 
Lei 7.102/83 
Dispõe sobre segurança para os Bancos, normas para 
constituição e funcionamento das empresas de Segurança 
Privada (com a redação atualizada pelas Leis abaixo) 
Lei 8.863/94 Altera a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983. 
Lei 9.017/95 Altera a Lei 7.102/83 
MP 2.184-23/01 Altera o art. 17 da Lei 7.102/83 - Transfere da DRT para o DPF o registro profissional dos Vigilantes. 
Decreto 89.056/83 Regulamenta a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983 ( já atualizada pelo Decreto 1.592/95) 
Decreto 1.592/95 Altera o Decreto nº 89.056/83, que regulamenta a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983. 
Portaria 387/2006 
Portaria 992/95-DPF 
A Nova Portaria nº 387/2006altera e consolida as normas 
aplicadas sobre segurança privada. 
Portaria 1545/95-MJ 
Modificar, no âmbito do Ministério da Justiça, a 
composição da Comissão Consultiva para Assuntos de 
Segurança Privada. 
http://www.oguedes.com/
http://www.oguedes.com/lei01.htm
http://www.oguedes.com/lei02.htm
http://www.oguedes.com/lei03.htm
http://www.oguedes.com/lei04.htm
http://www.oguedes.com/lei05.htm
http://www.oguedes.com/lei06.htm
http://www.oguedes.com/portaria_387_2006.pdf
http://www.oguedes.com/portaria_992.pdf
http://www.oguedes.com/lei08.htm
 
 
 
34 
Portaria 1264/95-MJ Dispõe sobre o veículo Especial para Transporte de Valores 
Portaria 1129/95-DPF 
Aprova o Certificado de Segurança e o Certificado de 
Vistoria a serem emitidos pelas Superintendências 
Regionais do D P F e define as Comissões de Vistoria. 
Portaria 277/98-DPF Altera a Portaria 992/95-DPF. 
Portaria 891/99-DPF Cria a Carteira Nacional de Vigilante. 
Portaria 029/99-DMB Normatiza atividade de segurança privada, aquisição de materiais controlados, etc. no âmbito do Exército. 
Portaria 836/00-DPF Complementa a Portaria 891/99-DPF - Carteira Nacional de Vigilantes 
Portaria 1055/01-MJ Altera a Portaria 1264/94 - Repotencialização de "Carro Forte" 
Portaria 22/02-DLog Dispõe sobre coletes à prova de balas - aquisição, controle, etc. 
Portaria 320/04-DPF Altera a validade da Carteira Nacional de Vigilante. 
I.S. Nº 01/04-CGCSP Trata da uniformização dos procedimentos nas DELESP´s e nas C.V's (s/anexos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.oguedes.com/lei09.htm
http://www.oguedes.com/lei10.htm
http://www.oguedes.com/lei11.htm
http://www.oguedes.com/lei12.htm
http://www.oguedes.com/lei13.htm
http://www.oguedes.com/lei14.htm
http://www.oguedes.com/lei15.htm
http://www.oguedes.com/lei16.htm
http://www.oguedes.com/lei17.htm
http://www.oguedes.com/lei18.htm
 
 
 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ANEXO 2 
 
 INTERNET 
 
FENAVIST – Federação Nacional das Empresas de 
Segurança e Transporte de Valores 
www.fenavist.org.br 
 
Números da Segurança Privada 
1. Faturamento no Brasil entre 2002 e 2005 
(Em R$ Bilhões) 
 
2002 2003 2004 2005 
R$ 7,0 R$ 8,3 R$ 10,5 R$ 11,8 
 
2. Evolução do Faturamento nas regiões entre 2002 e 2005 
(Em R$ Bilhões) 
 
 2002 2003 2004 2005 
Centro-Oeste R$ 656,8 R$ 809,2 R$ 1.038,9 R$ 1.164,7 
Nordeste R$ 850,9 R$ 1.081,5 R$ 1.277 R$ 1.450,8 
Norte R$ 382,7 R$ 441,4 R$ 521 R$ 631,5 
Sudeste R$ 4.188,2 R$ 4.819,8 R$ 6.239,6 R$ 6.881 
Sul R$ 927,6 R$ 1.163,9 R$ 1.435,6 R$ 1.628,6 
 
3. Projeção do Número de Empregos gerados 
pelo setor em 2005 – Brasil e Regiões 
(Em Milhares) 
http://www.fenavist.org.br/
 
 
 
36 
 
Sudeste 271,7 
Nordeste 55,2 
Sul 54,4 
Centro-Oeste 29,1 
Norte 14,4 
Brasil 424,8 
 
4. Faturamento da Atividade de Vigilância no Brasil 
(Em R$ Bilhões) 
2004 2005 
R$ 8,16 R$ 9,13 
 
5. Faturamento da Atividade de Transporte de Valores no Brasil 
(Em R$ Bilhões)* 
2004 2005 
R$ 
2,4 
R$ 2,6 
 
*Inclui o faturamento das empresas com vigilância, escolta armada e 
outros serviços 
 
6. Distribuição dos Cursos de Formação nas Regiões do Brasil em 2004 
 
Centro-Oeste 24 
Nordeste 40 
Norte 28 
Sudeste 79 
Sul 37 
Brasil 208 
 
7. Número de Empresas Autorizadas pelo Departamento de Polícia 
Federal entre 2002 e 2004 
 
2002 2003 2004 
1828 1896 1884 
 
 
 
 
37 
8. Número de Vigilantes por habitante no Brasil entre 2002 e 2005 
 
2002 2003 2004 2005 
1/552 1/529 1/504 1/482 
 
 
 
 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
ANDRADE, Fred. Segurança – Do Planejamento à Execução. 1ª edição. São 
Paulo: CIPA Publicações, 2003. 
 
BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual do Planejamento Tático e 
Técnico em Segurança Empresarial. 1ª edição. São Paulo: Sicurezza, 2003 
 
BRIGHTMAN, Carol. Insegurança Total. 1ª edição. São Paulo: RCB, 2006. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos. 2ª edição. 
São Paulo: Atlas, 1999. 
 
FONTES, Edson Luiz Gonçalves. Segurança da Informação. 1ª edição. São 
Paulo: Saraiva, 2005. 
 
GREDER, Hélio S. Higiene, Segurança e Qualidade de Vida. 6ª edição. São 
Paulo: Atlas, 1983. 
 
PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança: história, prevenção 
e sistemas de proteção. 2ª edição. Rio de Janeiro: Rio, 2005. 
 
SOARES, Luiz Eduardo. Segurança Tem Saída. 1ª edição. Rio de Janeiro: 
Sextante, 2006. 
 
 
 
 
38 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA CITADA 
 
1 - ANDRADE, Fred. Segurança – Do Planejamento à Execução. 1ª edição. 
São Paulo: CIPA Publicações, 2003 
 
2 - BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual do Planejamento Tático e 
Técnico em Segurança Empresarial.1ª edição. São Paulo: Sicurezza, 2003 
 
3 - BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual da Segurança Empresarial – 
Metodologia e Implantação. 1ª edição. São Paulo: Sicureza, 1999 
 
4 -PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança: história, 
prevenção e sistemas de proteção. 2ª edição. Rio de Janeiro: Rio, 2005 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
ÍNDICE 
 
 
FOLHA DE ROSTO 2 
AGRADECIMENTO 3 
DEDICATÓRIA 4 
RESUMO 5 
METODOLOGIA 6 
SUMÁRIO 7 
INTRODUÇÃO 
 
8 
CAPÍTULO I 
HISTÓRIA DA SEGURANÇA 9 
1.1 Origens da Necessidade da Segurança 9 
1.2 Segurança Privada 12 
1.3 Tipos de Segurança 13 
 1.3.1 Segurança Pessoal 13 
 1.3.2 Segurança Eletrônica 14 
 1.3.3 Segurança da Informação 15 
 1.3.4 Segurança Patrimonial 15 
 
CAPÍTULO II 
A EVOLUÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA 17 
 
CAPÍTULO III 
A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA 20 
 
 
 
40 
3.1 Cursos de Formação 21 
3.2 Tipos de Cursos de Formação 22 
 3.2.1 Curso de Formação de Vigilante (Básico) 22 
 3.2.2 Curso de Segurança de Transporte de Valores 23 
 3.2.3 Curso de Segurança Pessoal Privada 24 
 3.2.4 Curso de Supervisor/Coordenador de Segurança 24 
 3.2.5 Curso de Gestor de Segurança 25 
 
CAPÍTULO IV 
TREINAMENTO – UMA NOVA VISÃO 27 
4.1 Formas de Treinamento 28 
4.2 Tipos de Treinamento 29 
 4.2.1 Treinamento pré-admissão 29 
 4.2.2 Treinamento pós-admissão 29 
 4.2.3 Treinamento inicial na função 29 
 4.2.4 Treinamento de qualificação 30 
 
CONCLUSÃO 31 
ANEXOS 33 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38 
BIBLIOGRAFIA CITADA 39 
ÍNDICE 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
FOLHA DE AVALIAÇÃO 
 
Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes ( A Vez do Mestre) 
 
Título da Monografia: A Formação da Segurança Privada 
 
Autor: Jansen Coli Almeida de Oliveira 
 
Data da entrega: 
 
Avaliado por: Conceito: 
 
 
 
	AGRADECIMENTOS
	SUMÁRIO
	CAPÍTULO I	 - História da Segurança		 09
	CAPÍTULO II	 - A Evolução do Profissional de 
	CAPÍTULO III - A Formação do Profissional
	de Segurança	 20
	CONCLUSÃO					 31
	BIBLIOGRAFIA CONSULTADA			 38
	BIBLIOGRAFIA CITADA 39
	ANEXOS
	ÍNDICE
	FOLHA DE AVALIAÇÃO
	
	ANEXO 1
	Legislação da Segurança Privada
	R$ 2,4
	6. Distribuição dos Cursos de Formação nas Regiões do Brasil em 2004 
	8. Número de Vigilantes por habitante no Brasil entre 2002 e 2005
	CAPÍTULO I
	CAPÍTULO II
	CAPÍTULO III
	CAPÍTULO IV
	FOLHA DE AVALIAÇÃO

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