Buscar

Formação docente para a Educação a distância a importância da intervenção do tutor nos fóruns de discussão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA 
LANTE – Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DOCENTE PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, COM FOCO 
NA FORMAÇÃO DO TUTOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALINE MARIA SASSO 
JULIETE VITORINO DOS SANTOS 
LUCIANA APARECIDA VALÉRIO 
ROSÂNGELA MARCATO PINTO 
VANESSA TEREZINHA MARTINS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO/ SP E VOTOPURANGA/SP 
2016 
 Formação docente para a Educação a distância: 
a importância da intervenção do tutor nos fóruns de discussão.
 
ALINE MARIA SASSO 
JULIETE VITORINO DOS SANTOS 
LUCIANA APARECIDA VALÉRIO 
ROSÂNGELA MARCATO PINTO 
VANESSA TEREZINHA MARTINS 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EA IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DO TUTOR 
 
 
 
 
 
Trabalho de Final de Curso apresentado à 
Coordenação do Curso de Pós-graduação da 
Universidade Federal Fluminense, como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
Especialista Lato Sensu em Planejamento, 
Implementação e Gestão da EAD. 
 
 
Aprovada em novembro de 2016. 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
________________________________________________________________________ 
Victor Hugo Baptista Neves - Orientador 
UFF 
 
 
 
_________________________________________________________________________ 
Prof. Nome 
Sigla da Instituição 
 
 
 
________________________________________________________________________ 
Prof. Nome 
Sigla da Instituição 
 
 Formação docente para a Educação a distância: 
a importância da intervenção do tutor nos fóruns de discussão.
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Dedico este trabalho aos meus pais, meus eternos 
professores, pelo seu legado. Sua memória sempre será 
honrada. 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a Deus, pela vida, por renovar minhas forças todos os dias. Sua 
palavra é luz para o meu caminho e lâmpada para os meus pés. 
À minha filha pelo apoio aos meus estudos, pela paciência, carinho e por sua 
juventude, meu motivo para lutar por dias melhores. 
Aos colegas de curso que fizeram as distâncias diminuírem a cada novo módulo, 
de cada disciplina do curso. 
Aos mestres que nos conduziram nas novas descobertas e nos encorajaram para 
a realização desse trabalho. 
 
 
 
RESUMO 
 
A EAD ganhou novos contornos com o advento das Novas Tecnologias da 
Comunicação. Surgiu um novo perfil de aluno, autônomo e responsável, capaz de 
administrar seu próprio tempo, solicitando também um novo perfil de professor, do qual 
se exige uma postura pedagógica inovadora, formação específica e pensamento crítico. 
Este trabalho tem como objetivo discutir vários aspectos desse novo cenário, entre eles a 
missão desse novo profissional, o tutor, sua formação continuada, a importância do seu 
trabalho e a relevância das suas intervenções nos fóruns de discussão, uma das 
importantes ferramentas de trabalho nos ambientes virtuais de estudos, além de 
considerações sobre o papel desenvolvido pelo tutor presencial. Por intermédio de uma 
revisão bibliográfica, o intuito é colaborar com estudos que possibilitem aprimorar a 
atuação dos tutores e, consequentemente, a qualidade de cursos oferecidos a distância, 
onde sua atuação é fator determinante. 
 
 
Palavras–chave: Tutor – Ensino a Distância - Formação 
 
 
 
Sumário 
 
1. Introdução .................................................................................................................... 5 
1.1 Justificativa ............................................................................................................ 9 
1.2 Objetivos .............................................................................................................. 10 
1.3 Organização do Trabalho ....................................................................................... 11 
2. Pressupostos teóricos ................................................................................................. 11 
3. Considerações finais .................................................................................................. 21 
4. Referências ................................................................................................................. 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. Introdução 
Conhecer a história da Educação a Distância (EAD) é primordial para entender 
sua evolução e implicações atuais. As cartas de São Paulo aos Apóstolos por volta do 
século I são consideradas a primeira forma de EAD (Gouvêa & Oliveira, 2006). 
Segundo Barros (2003), o primeiro relato de um curso de EAD por 
correspondência com metodologia desenvolvida para tal, data de 1728 oferecido pelo 
jornal Gazeta de Boston. Após isso, a EAD começou a se institucionalizar e no século 
XIX já existia uma grande concentração de cursos nessa modalidade na Europa. 
Contudo, somente na segunda metade do século XX é que a EAD se fortaleceu e se 
estabeleceu como modalidade de ensino. 
A Inglaterra fundou em 1969 a British Open University, que trouxe inovações 
nos instrumentos de comunicação. Para Litwin (2001) essa instituição se tornou um 
modelo de ensino à distância, porque eles usavam materiais impressos, televisão e o 
período de recesso das universidades tradicionais. Na América Latina as universidades 
com modalidade EAD adotaram o modelo da Open University. 
No Brasil, o primeiro registro data de 1904, que era um curso para datilógrafo 
por correspondência oferecido pelo Jornal do Brasil. A evolução dessa modalidade está 
atrelada à revolução industrial, pois necessitava que os trabalhadores estivessem 
preparados para atender às atividades industriais. 
A EAD não é uma novidade no Brasil. Cursos a distância foram oferecidos por 
meio de correspondência, rádio, satélite, televisão e agora, com o uso das tecnologias de 
informação. Uma característica dessa modalidade no Brasil é estar atrelada à 
necessidade do mercado (Nunes, 1992). Atualmente, a EAD está ligada à formação, 
especialização e formação continuada de professores. 
Conforme o Decreto Nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, a EAD é classificada 
como uma modalidade educacional que faz mediação nos processos de ensino e 
aprendizagem utilizando as TICs como suporte para o desenvolvimento de atividades 
educativas entre os estudantes e professores em lugares diversos e tempo desejados. 
 
6 
 
Diferentemente da modalidade presencial, na qual os discentes precisam 
comparecer diariamente a um local específico, a EAD proporciona aos mesmos a 
oportunidade de continuar se especializando sem precisar sair de suas casas, mas com a 
mesma qualidade de ensino. Em conformidade com Moran (2002), a EAD pode ocorrer 
no ensino fundamental, médio, graduação e na pós-graduação, sendo mais utilizado na 
educação de adultos, que já possuem experiências de aprendizagem tanto individuais 
quanto no ramo da pesquisa. 
As aulas são ministradas por profissionais formados e especializados que se 
unem a uma universidade credenciada utilizando diversos tipos de auxílios tecnológicos 
aliados às mídias interativas. Recursos como o computador, a internet, os vídeos, entre 
outros, revolucionaram os conceitos temporais e espaciais e possibilitaram novas formas 
de construção e difusão do conhecimento. 
Segundo Pierre Levy (1999), sobre a singularidade desse processo na atualidade, 
a concepção de novos modelos de espaços dos conhecimentos emergentes, abertos, 
contínuos, em fluxo e não lineares, deve prevalecer. Ao invés de modelos tradicionais, 
representados por escalas lineares, organizadas em níveis, essa nova imagem de espaços 
de conhecimento organiza-se segundo os objetivos ou contextos, onde a singularidade e 
evolução ocupam lugar significativo. 
Assim, as TICs trouxeram uma nova visão do processo pedagógico, 
possibilitando o atendimento das novas exigências da chamada sociedade do 
conhecimento,potencializando a interação entre as pessoas e as novas maneiras de 
saber, pensar, discutir, refletir, pesquisar e construir. Surge um novo perfil de aluno, 
autônomo, mais responsável e comprometido com os estudos, mas que necessita 
também de um novo modelo de professor. 
Segundo Behrens (2000), a atuação do professor diante do mundo globalizado 
exige criticidade e inovação. Os atos de ensinar e aprender passam a ser um desafio em 
que ambos participam de forma conjunta, dinâmica e encorajadora, tendo na sua 
essência o diálogo e a descoberta. 
 
7 
 
Essa mudança de paradigmas proporcionaria uma revolução na prática do ensino 
convencional, que mantinham distantes professor e aluno, conforme afirma Moran 
(2000). Dessa forma, é necessário e desejável que um profissional que atua na tutoria 
desenvolva novas habilidades e competências que dialoguem com as necessidades 
exigidas dentro dessa nova realidade. 
Agir como tutor é executar o papel de um defensor. Ele deve guardar, preservar, 
sustentar e socorrer, mas com o passar dos anos e em razão da evolução da sociedade e 
do ensino, esse profissional passa a ter um novo papel. Ele atua como uma figura 
educativa, mediador/facilitador do processo de ensino aprendizagem e um companheiro 
diante as dificuldades, apresentando competências como domínio dos conhecimentos na 
área do saber, fluência tecnológica e comunicativa. 
É necessário que ele tenha amplo conhecimento de sua função e seja conhecedor 
de requisitos e métodos que deem sustentação à sua atuação, de maneira que 
os conteúdos não se percam ou fiquem desconexos, mas tenham consistência suficiente 
para constituírem-se em um quadro que contemple o corpo de conhecimentos exigidos 
para cada curso. 
O tutor necessita apresentar algumas competências como: Competências 
Comunicativas (apresentar a dimensão cognitiva, ou seja, ter a habilidade e domínio da 
expressão oral, escrita, escuta e observação), Competências Afetivo-Motivacionais 
(capacidade de ter empatia, se colocar no lugar o outro; saber despertar na turma 
a emoção contagiar os alunos com entusiasmo; conseguir propiciar a cooperação dos 
alunos na conversa e gerar a interatividade) e Competências Motivacionais (ter 
disposição favorável para a comunicação e desfrutar da comunicação com todos). 
O profissional da tutoria deve possuir também, segundo o Manual do Tutor, 
(2008, p. 15-16), a qualidade de uma personalidade com flexibilidade e assertividade. A 
flexibilidade diz respeito a aceitar as alternativas de respostas no decorrer da 
comunicação; ser adaptável e conseguir reajustar suas características de personalidade 
devido ao fato de trabalhar com um público variado e diversificado de alunos; saber 
mudar sua percepção dos outros se possível, e ter a capacidade de tolerar formas de 
 
8 
 
pensar e concepções das mais variadas possíveis. Um maior compromisso, dedicação e 
profissionalismo dos tutores são características consideradas decisivas para o sucesso e 
permanência do aluno nos cursos. 
O Tutor tem um papel muito importante na EAD, mas devemos lembrar também 
que o aluno é o elo de ligação de todo esse processo. Precisamos saber então, quem é 
esse aluno, que busca e se propõe a estudar sozinho, que tem autonomia de 
aprendizagem? 
Sem a pretensão de generalizar ou marginalizar a imagem deste aluno e sim 
ressaltar um perfil construído pela necessidade e exigência social, Walker (1999) traz 
uma imagem peculiar, elaborada a partir de pesquisas com estudantes australianos, entre 
os quais o silêncio, a tranquilidade e a solidão são dominantes, toda a preocupação com 
os afazeres do dia já se foram e as obrigações foram cumpridas, quando o silêncio da 
noite é propício, os estudos podem se iniciar. 
O perfil traçado sobriamente para esta demanda é de adultos com maturidade e 
habilidade de estudo autônomo e também motivado a pesquisa e aprofundamento de 
novos conhecimentos e tudo isso num formato solitário. 
Este perfil de estudante é resultado das características e exigências da sociedade 
contemporânea que provocaram um impacto na educação e na formação do trabalhador. 
A busca por profissionais mais qualificados, competentes, informados e em constante 
atualização profissional exigiu uma modalidade de ensino que coubesse na rotina desses 
trabalhadores, de forma que pudessem adequar suas horas e formas de estudo com sua 
realidade. Assim, a carência de uma educação para atender esse novo perfil de 
estudante, atendendo suas especificidades de tempo e espaço tornou-se patente. 
O aluno da EAD é reconhecido como um aprendiz autônomo, motivado pelas 
práticas da autoaprendizagem, o que exige um indivíduo disciplinado e organizado. 
Uma de suas principais características deverá ser a organização do tempo e a motivação 
para este estudo mais solitário. Ele também precisará de boas competências tecnológicas 
para que o ensino e a aprendizagem tenham bons resultados. 
 
9 
 
A Educação a Distância é considerada uma modalidade de ensino recente, que 
está melhorando com o passar dos anos. Mas para que o ensino-aprendizagem ocorra 
com qualidade e eficiência é preciso que se construam características e especificidades 
próprias em todos os processos existentes, fazendo com que se chegue ao ideal ou o 
mais perto possível do desejado oferecendo assim o melhor ensino possível aos 
interessados. 
1.1 Justificativa 
Conforme os Referenciais de Qualidade para Cursos a Distância, a EAD vem 
crescendo mundialmente, de forma rápida, incentivada pelas possibilidades decorrentes 
das novas Tecnologias da Informação e das Comunicações – TICs e por sua inserção em 
todos os processos produtivos. (MEC, 2003) 
O público adulto tem se voltado de uma forma crescente para esse tipo de curso, 
o que implica uma especial atenção para que se obtenha o sucesso esperado. Entre os 
requisitos exigidos do aluno para que alcance esse sucesso estão a autodisciplina, 
automotivação, responsabilidade e capacidade de gerenciar bem o seu próprio tempo. 
Ao pensarmos nesses requisitos, voltamos nossa atenção para a autonomia e as práticas 
pedagógicas que possam contribuir para desenvolvê-la. 
Segundo Malcom Tight (1991), a EAD é um conjunto organizado de formas de 
aprendizagem, em que há separação física entre os que aprendem e os que organizam as 
situações de aprendizagem. Essa separação envolve importantes relações nas quais 
outros fatores interferem de forma decisiva: a organização dos cursos a distância, a 
interação entre os atores (alunos e professores) e a autonomia do aluno, cenário onde o 
tutor se constitui figura imprescindível. 
Em conformidade com a Secretaria de Educação à Distância (SEED) o tutor é o 
indivíduo legalmente encarregado de criar espaços de construção coletiva e participar 
dos processos avaliativos de ensino-aprendizagem. Sua atuação é entendida como a de 
um guia. É preciso considerar a atuação do educador e diferenciá-lo nos seus diferentes 
espaços de atuação. 
 
10 
 
A organização e o desenvolvimento dos cursos a distância necessitam de um 
planejamento diferenciado, já que a EAD apresenta uma dinâmica completamente 
diferente dos cursos presenciais, exigindo do tutor a habilidade em promover e facilitar 
as situações de aprendizagem, articulando competências cognitivas, afetivas e sociais. 
Nesse contexto, ele é responsável pela mediação no progresso de apropriação dos 
conteúdos e na construção do conhecimento. A empatia, cordialidade, capacidade de 
gerenciar conflitos, entre outros, são requisitos necessários e indispensáveis a esse 
profissional. 
Embora possa parecer que a atuação do tutor seja descomplicada e possível de 
ser desenvolvida por qualquer profissional com ensino superior ou experiência no 
magistério, ao nos aprofundarmos nos estudos sobre mediação, podemos constatar que a 
formação exigida para a atuação em tutoria é muito mais abrangente. 
Portanto, em razão dasua relevância, consideramos necessário o levantamento 
bibliográfico e pesquisas teóricas no sentido de averiguar a sua formação e a 
identificação de falhas e avanços que possam contribuir para sua valorização, o que 
influencia diretamente na qualidade do Ensino a Distância. 
1.2 Objetivos 
A discussão sobre a formação de pessoas que atuam como tutores em EAD e se 
essa formação tem sido eficiente ainda é rara. Portanto, esse trabalho tem como objetivo 
central trazer essa discussão à tona, abordando teorias sobre a construção do 
conhecimento e trabalho colaborativo, além de evidenciar a valia destes profissionais. 
Prado (2012) reconhece a importância do tutor, pois ele garante o atendimento 
personalizado e constante do aluno no sistema, viabilizando o vínculo necessário entre 
os atores do processo e a efetiva realização dos objetivos estabelecidos. 
Conforme documento publicado pelo MEC, o tutor necessita ser compreendido 
como um dos participantes ativos da prática pedagógica. Suas atividades desenvolvidas, 
sejam a distância ou presencialmente, devem contribuir para o avanço da aprendizagem 
e para o acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico (Brasil, 2007). 
 
11 
 
A formação do tutor não pode se distanciar da sua realidade. Considera-se 
importante o intercâmbio de ideias, de conhecimento e de convivência, contudo deve-se 
levar em conta a situação sócio-cultural-econômica de cada região quando pretende-se 
formar educadores para lidar com a realidade da educação à distância (Preti, 1996). 
Existe ainda um desligamento entre tutor e aluno, pois embora esses considerem a 
função do tutor muito importante, ainda estão insatisfeitos em como se dá a interação. 
Por outro lado, os tutores sentem-se insatisfeitos com a passividade dos alunos (Reis, 
2008). 
1.2.1. Objetivos específicos 
Por tratar-se de uma discussão nova, contudo necessária, consideramos 
importante especificar o que se objetiva com a construção desse trabalho: 
Discutir sobre a função do professor tutor no ensino-aprendizagem; 
Discutir sobre a formação continuada dos tutores; 
Discutir sobre a atuação do tutor nos fóruns de discussão; 
Discutir sobre a importância da intervenção do tutor virtual; 
Discutir sobre o papel do tutor presencial. 
1.3 Organização do Trabalho 
O trabalho foi dividido em Introdução, com um breve relato sobre o problema e 
questões de investigação, sua relevância e contexto, além dos objetivos e resultados 
esperados; justificativa, abordando o motivo da escolha do tema e os assuntos que serão 
desenvolvidos; objetivos e objetivos específicos, definindo um panorama da pesquisa do 
geral para o particular; pressupostos teóricos, apresentando os trabalhos já realizados na 
área que apoiam a argumentação e as considerações finais, sintetizando o trabalho e 
apresentando as propostas de intervenção que podem contribuir com novas pesquisas no 
mesmo campo. 
2. Pressupostos teóricos 
Segundo Belloni (2006), uma das questões centrais na investigação da EAD, 
 
12 
 
refere-se à atuação do profissional de educação nessa modalidade. A presença marcante 
das inovações tecnológicas, as novas demandas sociais e as exigências de autonomia do 
estudante que opta por um curso EAD influencia nas discussões em torno das funções 
do professor que atua nessa modalidade e destaca três subdivisões na função docente na 
EAD: criação e promoção de cursos e materiais, programação e logística de materiais e 
da administração acadêmica e suporte aos professores no processo de ensino-
aprendizagem. 
Emerenciano, Souza e Freitas (2001); Martins (2003); Pedrosa (2003); Gonzales 
(2005) e Belloni (2006), acreditam que o trabalho do tutor, apesar de apresentar suas 
peculiaridades, guarda em si a essência da função do professor, o papel de orientador e 
de parceiro na construção do conhecimento, um papel coadjuvante na formação do 
estudante. Esses autores optam, inclusive, por chamar o tutor de professor-tutor. 
Torres (2007) sustenta que o tutor auxilia os estudantes em relação aos 
conteúdos didáticos, no uso da tecnologia que media as relações e ainda nas 
necessidades subjetivas dos estudantes. Há ainda o papel de motivador, que inclui a 
habilidade de incentivar os alunos na busca de respostas e de aprofundamento, de 
auxiliá-los com dificuldades acadêmicas, tecnológicas e, muitas vezes, pessoais, de ser 
uma presença (mesmo que virtual) capaz de romper a solidão e o isolamento 
experimentado pelos estudantes dessa modalidade de ensino. (Emerenciano, Souza e 
Freitas, 2001; Balbé, 2003; Nepomuceno, Salles e Pan, 2004). 
Entende-se então, que o grande desafio da EAD é ajudar a desenvolver no aluno, a 
curiosidade, o entusiasmo e o gosto por aprender. Compreendemos que o domínio da 
tecnologia pode propiciar a motivação e o interesse pela aprendizagem de muitos alunos 
e pode também contribuir de inúmeras formas para que ambos alcancem os objetivos 
estabelecidos. 
A função do professor tutor vai além da mediação, atingindo também questões 
emocionais e motivacionais. É de responsabilidade do professor tutor criar um ambiente 
acolhedor ao aluno, dando segurança, instigando a sua participação, evitando a 
desistência, o desalento, o desencanto pelo saber no processo de busca do 
 
13 
 
conhecimento, que se articulam no espaço virtual. O professor é quem encaminha os 
alunos, é o conselheiro da aprendizagem estimulando ora o trabalho individual, ora o 
trabalho coletivo. 
Para Castro e Mattei (2008, p. 6), o tutor “é guia de um novo modelo de 
aprendizagem e tem que utilizar toda sua habilidade para desenvolver o espírito de 
comunidade on-line”. 
Outra questão importante a ser considerada é a formação. Segundo Arredondo 
(2003), a formação dos profissionais envolvidos com a EAD deve contemplar as áreas 
didática, organizacional e tecnológica, considerando que o investimento nos recursos 
humanos é primordial para a elaboração e execução de ações adequadas em EAD. E 
defende ainda que todos os envolvidos na EAD devem passar por uma formação 
específica, além do tutor. 
Consoante Huberman (1999 apud Pedrosa, 2003), é necessário que docente 
compreenda a seriedade de manter-se atualizado profissionalmente e que entenda que 
sua formação está diretamente relacionada ao seu trabalho, modo de viver e dar 
prosseguimento na sua formação profissional. 
Segundo a Lei 9394/96, a EAD foi aceita em todos os níveis e possibilitou um 
grande avanço na área, já que uma grande quantidade de universidades federais e 
instituições estaduais e particulares estão investindo nessa área por todo o país. Isso fez 
com que, além de exigir um novo tipo de profissional - o tutor – se observasse também a 
relevância de formar e desenvolver esse profissional. 
Pelo termo de compromisso da UAB – CAPES, essas são algumas das tarefas de 
responsabilidade do tutor: mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e os 
cursistas; acompanhar as atividades discentes, conforme o cronograma do curso; apoiar 
o professor da disciplina no desenvolvimento das atividades docentes; estabelecer 
contato permanente com os cursistas e mediar as atividades discentes; colaborar com a 
coordenação do curso na avaliação dos estudantes; envolver-se nas ações de capacitação 
e atualização promovidas pela Instituição de Ensino; elaborar relatórios mensais de 
orientação aos alunos e encaminhar à coordenação de tutoria; participar da avaliação da 
 
14 
 
disciplina sob orientação do professor responsável. 
Segundo Maggio, (2001), entende-se que o profissional denominado tutor é o 
sujeito que guia e que, portanto, vive na busca por perspectivas pedagógicas mais atuais, 
fundamentadas por pesquisas no campo da didática. O docente é o profissional que cria 
propostas de atividades para a reflexão, apoia sua resolução, sugere fonte de informação 
alternativa, oferece explicações, favorece a compreensão, isto é, guia, orienta, apoia,configurando, assim, o seu papel ao ensinar. O autor não observa diferença entre as 
tarefas de um tutor do docente, pois elas se igualam. 
Pensando na procura por cursos de formação em EAD várias instituições estão 
disponibilizando cursos na modalidade a distância. Um exemplo é a Universidade 
Federal da Bahia – UFBA, que criou o Programa de Formação Continuada de Gestores 
da Educação Básica – PROGED, que, através das modalidades de ensino à distância, 
presencial e semipresencial, promoveu cursos de formação de tutores em Educação à 
Distância, de formação continuada de gestores de sistemas municipais de educação e de 
unidades escolares, incentivando-os à qualificação técnica adequada às necessidades 
educacionais dos sistemas de ensino e unidades que estão inseridos, assim 
desenvolvendo programas de formação continuada para gestores de sistemas 
educacionais e de unidades escolares, oferecidos em âmbito nacional. 
As mudanças exigidas pelo novo paradigma e o entendimento da nova função 
desse professor exige das Instituições um repensar sobre a formação do seu quadro de 
docentes, considerando questões como as diferenças entre o trabalho desse profissional 
nos diferentes momentos de atuação e qual a competência necessária para que, não 
estando presente fisicamente, seu trabalho possa ser igualmente eficaz. Essas são 
algumas das preocupações com as quais os administradores com intenções de investir na 
EAD devem se ocupar. 
É correto afirmarmos que a função do professor-tutor é de extremamente 
importante para o sucesso do curso. Para além da questão da formação há, ainda, a da 
remuneração desse profissional que ainda deixa muito a desejar, além da 
regulamentação da atividade e sua valorização. 
O educador a distância é considerado um potencializador da aprendizagem 
 
15 
 
autônoma dos alunos. Nos Referencias de Qualidade para a Educação superior a 
distância (MEC, 2007), encontra-se a definição para tutor como sendo fundamental no 
processo de aprendizagem: 
 
O tutor deve ser compreendido como um dos sujeitos que participa 
ativamente da prática pedagógica. Suas atividades desenvolvidas a 
distância e/ou presencialmente devem contribuir para o 
desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem e para o 
acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico. MEC (2007 p. 
21). 
Para Litwin (2001) apud Tavares (2013), há três dimensões de análise para a 
intervenção do tutor: o tempo, a oportunidade e o risco. O trabalho do tutor é diferente 
do trabalho de um professor, já que a presença do aluno numa próxima tutoria é incerta. 
Isso aumenta sua responsabilidade em aproveitar as oportunidades de contato de forma 
eficiente, possibilitando ao aluno, num único encontro, o desenvolvimento de atividades 
que proporcionem a construção do conhecimento, gradualmente, incentivando-o a 
pesquisar novas fontes. Caso o tutor ignore as dimensões tempo e oportunidade, há o 
risco de que, na impossibilidade de um novo contato, o aluno prossiga seus estudos com 
uma compreensão parcial do tema, ocasionando uma construção errônea, o que não 
pode ocorrer. 
Conforme afirma Pierre Lévy, “por intermédio de mundos virtuais, podemos não 
só trocar informações, mas verdadeiramente pensar juntos, pôr em comum nossas 
memórias e projetos para produzir um cérebro cooperativo” (LÉVY, 1998, p. 96). 
O modo como o tutor conduz o fórum faz toda a diferença no aprendizado do 
aluno, pois é ele que o ajudará no desenvolvimento para o alcance do conhecimento 
colaborativo. Para Tijiboy e colaboradores (2009), os ambientes virtuais de 
aprendizagem (AVAs) são espaços representativos de salas de aula, onde interação, 
aprendizagem, troca e produção de conhecimento tornaram-se possíveis com o avanço 
das tecnologias da informação e comunicação. 
Segundo Moore 2007, o fórum de discussão representa o núcleo de um curso a 
distância de comunicação assíncrona, que permite a discussão de temas entre estudantes 
e docentes. Para Bruno (2007), o fórum é uma ferramenta para o diálogo entre seus 
 
16 
 
participantes, permitindo a troca de experiências e a discussão de ideias, bem como a 
conquista de novos saberes. Permite a conversa de todos com todos, cada qual ao seu 
tempo, possibilitando a constituição de um ambiente centrado na interação online. 
Apesar de ser uma ferramenta de comunicação assíncrona, permite ao aluno 
acessar o ambiente a qualquer momento, em qualquer lugar, promovendo e favorecendo 
a interação e a produção coletiva, fazendo do ciberespaço muito mais que um meio de 
comunicação. A interação, segundo teorias modernas, é de extrema importância para o 
desenvolvimento cognitivo. O diálogo é um processo de intercomunicação socializado 
que gera críticas e questionamentos, o agir e o refletir para a transformação e 
humanização e, segundo Freire (2005, p.91), “não pode reduzir-se a um ato de depositar 
ideias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de ideias a serem 
consumidas pelos permutantes. ” 
Embora se tenha o pensamento de que esses ambientes criam um distanciamento 
das relações humanas, Lima e Machado (2010, p.10), perceberam que: 
Nessa mesma perspectiva, observou-se que, apesar de o AVA tratar-se 
de um ambiente de cunho acadêmico, e de todas as participações 
serem escritas, fator que exigiria uma linguagem formal e culta, 
expressões que denotavam afinidade, afetividade, empatia e outros 
eram por muitas vezes repetidas, e que se criavam, ali, situações de 
proximidade, o que causou estranheza pelo fato de os participantes 
muitas vezes não se conhecerem pessoalmente. 
Apesar da autonomia ser um pressuposto da modalidade EAD e das orientações 
serem encontradas no material didático disponibilizado, o que se observa é que as 
intervenções do tutor são constantes e funcionam como um elo de ligação entre tutor-
aluno e aluno-aluno, tornando-se primordial tanto para o ensino aprendizagem, como 
também para o êxito do curso. 
Segundo Santos (2008), a sociedade atual necessita de modelos de aprendizagem 
dinâmicos, que levem em conta os saberes do aluno, para que ele seja capaz de construir 
seu próprio conhecimento, formar novo conceitos de mundo, agir e reagir diante de sua 
realidade. 
Para Freire (1996, pag. 47), “às vezes, mal se imagina o que pode passar a 
 
17 
 
representar na vida de um aluno um simples gesto do professor”. A partir disso então 
discute-se a importância do tutor como um mediador do ambiente colaborativo e a 
necessidade de sua intervenção, não sendo demasiado invasivo nas discussões, nem 
ficando ausente tempo suficiente que possa dar aos alunos sensação de esquecimento. 
Conforme Lameza (2013), para que fique evidente para o aluno que suas 
postagens foram lidas e contribuíram na discussão, a participação do tutor a distância na 
mediação do fórum de discussão deve ser ativa, incentivando-o com comentários em 
suas postagens e não apenas com um simples “Parabéns” ou “Siga em frente”. Segundo 
Litwin, (2001), na perspectiva tradicional da EAD o tutor dirigia, orientava, apoiava a 
aprendizagem dos alunos, mas não ensinava. Porém, num contexto atual, temos um 
perfil de tutor que é um mediador, facilitador, incentivador e atua investigando o 
conhecimento, a própria prática e a aprendizagem individual e grupal. (Almeida, 2001). 
Por tratar-se de uma aprendizagem coletiva, cooperativa, que utiliza ferramentas 
diversas e interação virtual, focamos nos fóruns de discussão, que são muito utilizados 
nos cursos a distância, onde a atuação do tutor é importantíssima. Sua comunicação com 
os alunos, suas interações, intervenções, troca de conhecimentos, mediação das 
discussões, sugestões e propostas de pesquisas de aprofundamento, seu poder de 
motivação, sua habilidade de aproximação e sua simpatia podem determinar o sucesso 
dessa aprendizagem, tudo isso atendendo também a um perfil de aluno mais 
independente, com tempo de estudo diferenciadoe diverso. Este profissional precisa 
desenvolver estratégias diferenciadas que promovam a aprendizagem, motivem a 
confiança, a interatividade, a comunicação, oferecendo a eles oportunidades e atividades 
ora coletivas, ora individuais, evitando a passividade de alunos com perfil mais 
introspectivo. O tutor necessita estar preparado para intervenções imediatas, claras, 
sempre que perceber a necessidade (Gutiérrez, 1994). 
O êxito da atuação do tutor virtual depende de alguns critérios, importantes para 
a manutenção da qualidade profissional e para sua integridade física e emocional. 
Segundo Mill et al (2008), alguns cuidados são importantes: adequação da quantidade 
de alunos ao trabalho pedagógico; acordos e negociações sobre o tempo e horários 
disponíveis para o atendimento aos alunos; preservar a própria saúde; entre outras 
 
18 
 
precauções para o bem-estar do tutor. 
Também é necessário entrelaçar o trabalho do tutor com os demais profissionais 
que atuam nesse processo de aprendizagem, pois ele acaba sendo quem atua 
diretamente, mesmo a distância, com os alunos. Então, é necessário um trabalho 
cooperativo com coordenadores de curso, professores autores, design instrucionais, 
técnicos de TI, entre outros. 
Pensando também nas competências e habilidades específicas ao seu papel de 
tutoria, Silva e Aguiar (2001, p.63), aponta algumas competências e habilidades 
necessárias a atuação do tutor virtual: formação pedagógica; conhecimento da 
modalidade EAD; conhecimento tecnológico e midiático; pesquisa de público-alvo; 
conhecimentos do conteúdo. 
Os Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a Distância de 2007 
consideraram que as funções dos professores se expandem em programas a distância, o 
que requer qualificação. Neste documento fica estabelecido que: 
O tutor deve ser compreendido como um dos sujeitos que participa 
ativamente da prática pedagógica. Suas atividades desenvolvidas a 
distância e/ou presencialmente devem contribuir para o 
desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem e para o 
acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico. BRASIL (2007, 
p. 22). 
Em conformidade com o que diz Mercado (1998), a atividade docente a 
distância consiste em saber ensinar aos alunos onde colher a informação, como tratá-la e 
como utilizá-la. Para Leal (2007), sobre a construção de saberes que se articulam no 
espaço virtual, o tutor é também aquele que instiga a participação de maneira a evitar a 
desistência, o desânimo, o desencanto. A separação física e temporal representa um 
desafio a ser vencido no avanço para a conquista de novos espaços para a 
democratização do ensino. 
Para além de tudo que foi tratado sobre o tutor virtual, não podemos deixar de 
falar sobre sua valorização profissional, vista hoje como insatisfatória pelos que atuam 
nessa modalidade. Recebem salários muito inferiores a um professor do ensino regular, 
ainda que lhe seja exigido a mesma formação, acrescido de domínio de recursos 
 
19 
 
tecnológicos e reciclagem de conhecimentos. 
O trabalho do tutor na EAD teve uma evolução histórica. Iniciou com a função 
de um guia, passou depois a ser um aconselhador e orientador de trabalhos acadêmicos 
e na atualidade o tutor é quem, além de humanizar o processo de aprendizagem, 
assegura o cumprimento das atividades propostas pela instituição aos alunos. 
Segundo os referencias de Qualidade para Educação Superior a Distância de 
2007: 
Em qualquer situação, ressalta-se que o domínio do conteúdo é 
imprescindível, tanto para o tutor presencial quanto para o tutor a 
distância e permanece como condição essencial para o exercício das 
funções. Esta condição fundamental deve estar aliada à necessidade de 
dinamismo, visão crítica e global, capacidade para estimular a busca 
de conhecimento e habilidade com as novas tecnologias de 
comunicação e informação (BRASIL, 2007, p. 22). 
Para Mill (2007), a tutoria presencial é composta pelo grupo de educadores que 
acompanha os alunos, presencialmente, com encontros frequentes ou esporádicos, a fim 
de promover a interação com os conteúdos e com os alunos, face a face, orientando, 
acompanhando e provocando sua aprendizagem. O atendimento individualizado e em 
grupo, em espaços próprios e estruturados para os encontros, é essencial nas aulas 
práticas, facilitando a organização de grupos de trabalho colaborativo. 
O tutor presencial tem função pedagógica e/ou administrativa. As funções 
pedagógicas estão relacionadas às avaliações dos trabalhos com os alunos e se 
relacionam de forma mais intensa em relação a aprendizagem. Já as funções 
administrativas podem ser conferir a frequências de entrega de atividades no ambiente 
virtual em que é realizado o curso, elaboração das listas de chamada e arquivamento dos 
documentos dos cursistas (Almeida, 2015). 
Para Schulter e Pieri (2012, p.25) o elo entre instituição, professor e aluno, é 
dado pelo tutor presencial, que tem então as funções de: orientador, docente e avaliador, 
Ele está in loco e assume um papel fundamental no processo de 
ensino-aprendizagem na formação de professores. Ele orienta as 
atividades, organiza a formação e as ações dos grupos de 
estudos, aplica as atividades propostas, interage com os 
professores esclarecendo dúvidas e faz parte do processo de 
avaliação de forma ativa. (Schulter e Pieri, 2012, pg.5). 
 
20 
 
Em Sousa e Nogueira (2014), é possível ler relatos de que os tutores presenciais 
têm também a função motivacional, e essa função tem um papel primordial na 
diminuição da evasão, isso é um consenso entre alunos e tutores, já que essa presença 
diminui a sensação de solidão que a educação à distância tende a trazer. 
Para Loyolla (2009, p.150), é responsabilidade do tutor presencial fornecer 
suporte acadêmico: 
Ele deve ser planejado como maneira de oferecer amplos recursos aos 
alunos, atendendo diferentes necessidades de diferentes alunos em 
todas as fases de seu estudo. Nessa perspectiva, é possível oferecer um 
curso em que a progressão coletiva possa ser obtida a partir do suporte 
quase individual. Tal planejamento deve atender desde às necessidades 
dos alunos na abordagem e interação com o material instrucional até 
prover motivação não só para a continuidade dos estudos, mas 
também para a ultrapassagem de eventuais barreiras tecnológicas, 
metodológicas e emocionais devido à participação em um curso a 
distância. 
É o tutor que vai possibilitar ao aluno ser um autônomo na busca pelo 
conhecimento: 
O tutor é aquele que rompe com as amarras estabelecidas pela didática 
de cada disciplina e que possibilita ao acadêmico o desenvolvimento 
de sua própria autonomia e autoria no avanço relacionado às novas 
descobertas, estabelecendo relação entre o aprendizado trazido pela 
disciplina e a sua prática. Sabe-se que é no exercício dessa reflexão 
que se consegue avançar no processo de aquisição. (Schulter e Pieri, 
2012, p.5). 
Com isso, devemos ter em vista que, em cursos a distância bem estruturados, a 
atuação do tutor é decisiva em vários aspectos. Além de ser o responsável por tornar o 
ambiente virtual mais acolhedor, orientar e incentivar a participação, promover a 
construção do conhecimento, desempenhar suas funções administrativas, a atuação 
profissional e eficiente do tutor garantirá a qualidade de um curso na modalidade EAD. 
Pensar na formação desses profissionais para o desafio da educação a distância 
vai além de prepará-lo para o uso das tecnologias. Faz-se necessário reformular as 
verdades estabelecidas durantes séculos, mudar referências, pensamentos e ações 
capazes de redesenhar o conceito da profissão. 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Considerações finais 
O Ensino a Distância, no Brasil, passou por diversas transformações até chegar 
ao formato atual. Com o advento da internet e o uso das tecnologias da informação, a 
 
22 
 
EAD ganhou novos contornos,oferecendo novas oportunidades de acordo com as 
exigências da sociedade contemporânea, que necessita adequar o seu tempo tão escasso 
à necessidade de formação acadêmica. A EAD reduziu espaços e otimizou esse tempo, 
proporcionando a oportunidade de acesso à especialização com a mesma qualidade de 
ensino e aprendizagem. Com isso, a exigência de uma formação específica de 
profissionais da área se fazem necessárias, sob o risco de comprometimento da 
qualidade dos cursos oferecidos pelas instituições de ensino credenciadas. 
Essa modalidade de ensino trouxe novas propostas pedagógicas, exigindo do 
professor tutor novas habilidades e competências, além da preocupação constante com a 
sua formação. No processo de mediação da aprendizagem, além de lidar com questões 
pedagógicas, também é responsável por proporcionar ao aluno um ambiente acolhedor e 
seguro, evitando assim a desistência. Da sua atuação dependem o sucesso do curso e do 
aluno. 
Diante de tantos desafios, é importante considerar o papel das instituições de 
ensino na oferta de cursos de qualidade e bem estruturados, investindo na formação dos 
profissionais envolvidos no processo de ensino aprendizagem, como coordenadores de 
curso, design instrucionais, professores autores, entre outros, e nos cuidados necessários 
para que possam desenvolver um bom trabalho, sobretudo com sua qualidade de vida. 
Podemos concluir que, num país como o Brasil, onde o histórico de 
investimentos em educação é ínfimo, os avanços da EAD foram significativos, embora 
muito ainda seja necessário para chegarmos aos requisitos da excelência. Num país com 
dimensões continentais, as novas tecnologias conseguiram diminuir distâncias e 
alcançar uma grande parte da população que não teria condições de frequentar cursos 
presenciais, embora ainda encontre barreiras na oferta democrática de acesso à Internet. 
Os estudos contribuíram para apontar a importância da atuação do professor 
tutor na EAD e os entraves que dificultam sua atuação, como a falta de valorização do 
profissional de educação e de investimentos na sua formação. O papel das instituições 
de ensino em garantir a oferta de cursos de qualidade está diretamente ligado à 
 
23 
 
valorização do tutor e de todos os profissionais envolvidos no processo de ensino e 
aprendizagem dos cursos a distância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Referências Bibliográficas 
 
24 
 
ALMEIDA, F. J. et al. Educação a Distância: Formação de Professores em Ambientes Virtuais e 
Colaborativos de Aprendizagem. São Paulo, Projeto NAVE, 2001. 
 
ALMEIDA, L. A experiência da tutoria presencial em cursos de formação continuada docentes 
oferecidos a distância. NEO - FACCTA REDIN, São Paulo, v. 4, n. 01, nov. 2015. 
 
ANDRADE, M. As práticas pedagógicas do tutor na educação a distância. Anais do IX 
Seminário Pedagogia em Debate e IV Colóquio Nacional de Formação de Professores., 
Curitiba, p. 7, 2009. 
 
ARREDONDO, S.C. (2003). Formácion / capacitacióndel professorado para trabajaren EAD. 
Educar, Curitiba. Editora UFPR. N 21, p 13-27, 2003. 
 
BALBÉ, M.M.G. A interlocução entre professor-tutor e aluno na educação a distância. Educar, 
Curitiba. Editora UFPR. N°. 21, p. 215-224, 2003. 
 
BARROS, D. M. V. Educação a Distância e o Universo do Trabalho. Bauru-SP: EUDSC, 2003. 
 
BEHERENS, M.A. " Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma 
emergente" em MORAN, J.M. Novas tecnologias e mediação pedagógica, Campinas: 
Papirus, 2000. 
 
BELLONI, M L. Educação a distância. 4ª Ed. Campinas: Autores Associados. 2006. 
 
BRASIL. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm.> Acesso em: 
15/09/2016 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Conselho 
Deliberativo.Resolução CD/FNDE nº 26, de 5 de junho de 2009: Anexos I, II e III – Manual de 
atribuições dos bolsistas; Termo de compromisso do bolsista; Formulário de cadastramento de 
bolsista da UAB. 2009b. Disponível em: <http://ead.ufsc.br/blog/2009/06/05/resolucao-fnde-
n%C2%BA26-de-5-dejunho-de-2009/>. Acessado em: 28/08/2016. 
 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a 
Distância. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf> 
Acesso em: agosto, 2016. 
 
BRUNO, Adriana Rocha; HESSEL, Ana Maria Di Grado. Os fóruns de discussão como espaços 
de aprendizagem em ambientes on-line: formando comunidades de gestores. 2007. Disponível 
em:<http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/420200712027PM.pdf.> Acesso em 28/08/2016. 
 
CASTRO, R. I. V. G. de; MATTEI, G. Tutoria em EAD on-line: aspectos da comunicação que 
favorecem a interação sócio afetiva em comunidades de aprendizagem. In: Revista Brasileira de 
Aprendizagem Aberta e a Distância. São Paulo. N 1 v. 7, p. 1-22, 2008. 
 
CECHINEL, J. C. Manual do Tutor. Florianópolis: Udesc, 2000. CUNHA, D. M. Saberes, 
qualificações e competências: qualidades humanas na atividade do trabalho. In XIV Reunião 
Anual da Anped. Anais do XIV Reunião Anual da Anped. Disponível em: 
<www.anped.org.br/reunioes/28/textos/gt09/gt091188int.rtf> Acesso em: 07/09/2016. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://ead.ufsc.br/blog/2009/06/05/resolucao-fnde-nº26-de-5-dejunho-de-2009/
http://ead.ufsc.br/blog/2009/06/05/resolucao-fnde-nº26-de-5-dejunho-de-2009/
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf
http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/420200712027PM.pdf
 
25 
 
DECRETO Nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/dec_5622.pdf. Acesso em: 22 set. 2016. 
 
EMERENCIANO, M. S.; SOUSA, C. A. L.; FREITAS, L. G. Ser Presença como Educador, 
Professor e Tutor. Colabor@ - REVISTA Digital do CVA – Ricesu. Brasília, v. 1, n. 1, p. 4-11, 
2001. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 13. ed. Rio de 
Janeiro: Paz e Terra, 1996. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo, 2005. 
 
GONZALES, Mathias. Fundamentos da Tutoria em Educação a Distância. São Paulo: Editora 
Avercamp, 2005. 
 
GOUVÊA, G.; C. I. OLIVEIRA. Educação a Distância na formação de professores: 
viabilidades, potencialidades e limites. 4. ed. Rio de Janeiro: Vieira e Lent. 2006. 
 
GUTIÉRREZ, F. & PIETRO, D. A Mediação Pedagógica: Educação a 
DistânciaAlternativa. Campinas, Papirus, 1994. 
 
LAMEZA, J.O. O tutor a distância e a mediação eficaz de fóruns de discussão avaliativos. São 
Paulo, 2013. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2013/cd/314.pdf. > . Acesso em 
15/09/2016. 
 
LEAL, R. B. A importância do tutor no processo de aprendizagem a distância. Disponível em: 
<http://www.rioei.org/deloslectores/947barros.PDF> Acesso em: 21/08/2016. 
 
LÉVY, Pierre (1999). Cibercultura. São Paulo: ED. 34. 
 
LIMA, C.; MACHADO, M. As letras falam: afetividade e escrita em curso de Educação a 
Distância. In: 3° Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação. Universidade Federal de 
Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação. 2010. Disponível 
em: https://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Catley-Santos&Michelle-
Jordao.pdf. Acesso em: 16/09/2016. 
 
LITWIN, E. Educação a distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto 
Alegre: Artmed. 110 p., 2001. 
 
LOYOLA, E. O Suporte ao Aprendiz. In: Fredric M. Litto e Marcos Formiga (Org.). EAD: o 
estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 
 
Manual do Tutor. Ministério da Justiça: Secretaria Nacional de Segurança Pública. Rede 
Nacional de Educação a Distância em Segurança Pública, Atualizado em set. 2011, versão 3.8. 
Disponível em: Acesso em: 01 out. 2016. 
 
MILL, D.; ABREU-E-LIMA, D.; LIMA, V.S.; TANCREDI, R.M.S.P. O desafio de uma 
interação de qualidade na educação a distância: o tutor e sua importância nesseprocesso. Cadernos da Pedagogia. São Carlos, ano 2, v. 2, n. 4, p. 14; 112-127, ago. /dez. 2008. 
Disponível em <http://www.sead.ufscar.br/outros/artigo-mill.> 15/09/2016. 
 
https://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Catley-Santos&Michelle-Jordao.pdf
https://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Catley-Santos&Michelle-Jordao.pdf
http://www.sead.ufscar.br/outros/artigo-mill
 
26 
 
Ministério da Educação. Referenciais de Qualidade para a Educação Superior 
a Distância. Secretaria de Educação a Distância, Brasília, ago. 2007. Disponível em: Acesso em: 
01 out. 2016. 
 
NEPOMUCENO, K. S. M., SALLES, M. F. R. e PAN, M. C. O. As concepções sobre a função 
dotutor influenciam o processo ensino aprendizagem em EAD? 2004. Disponível em: 
http://www.abed.org.br/ congresso2004/por/pdf/004-TC-A2.pdf. Acesso em 09/09/2016. 
 
NUNES, I. B. (1992) Noções de Educação a Distância. Disponível em: 
<http://www.intelecto.net/ead/>. Acesso em: 21/09/2016. 
 
MAGGIO, M. O tutor na educação a distância. In: LITWIN. E. (Org.) Educação a distancia: 
temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: ARTMED, 2001. 
 
PEDROSA, S. A educação a distância na formação continuada do professor. Curitiba, 2003. 
 
PROJETO CURSO DE FORMAÇÃO DE TUTORES EM EAD. Para atendimento a demandas 
específicas de instituições, sistemas municipais e estaduais. Salvador, 2006. Disponível em: 
<http://www.proged.ufba.br/acoes/acao2/Projetotutoresdemandasespec%C3%ADficasdossistem
as.pdf>. Acesso em: 05/08/2016. 
 
MANARA, A.; FREITAS, I. O Trabalho docente do professor tutor na educação a distância. 
Disponível em: 
<http://www.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/o_trabalho_docente_do_professor_tutor_na_e
ducaacaao_aa_distaancia.pdf>. Acesso em 16/09/2016. 
 
MARTINS, O. B. Teoria e prática tutorial em educação a distância. Educar, n. 21, p. 153-171, 
2003. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/educar/article/view/2128/1780>. 
Acesso em: 27/08/ 2016. 
 
MERCADO, L. P. L. Formação docente e novas tecnologias. In: IV Congresso da Rede 
Iberoamericana de Informática Educativa, Anais do IV Congresso da Rede Iberoamericana de 
Informática educativa. Brasília: RIBIE, 1998. p. 1-8. Disponível em: 
<http://www.niee.ufrgs.br/eventos/RIBIE/1998/pdf/com_pos_dem/210M.pdf. > Acesso em 
07/09/2016. 
 
MILL, D. et al. O desafio de uma interação na educação a distância: o tutor e sua importância 
nesse processo. Texto impresso, 2007. Apud Isabela Q. et al. Processo de Ambientação e 
Formação para Tutores Presenciais: considerações a partir de um projeto. Disponível em: 
<http://www.abed.org.br/hotsite/20-ciaed/pt/anais/pdf/160.pdf>. Acesso em 10/09/2016. 
 
MOORE, Michael. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Thomson Learning, 
2007. 
 
MORAN, J.M. et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 6. ed. Campinas: Papirus, 2000. 
 
MORAN, J.M. O que é educação a distância (2002). Disponível em: 
http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/dist.pdf. Acesso em: 07 out. 2016. 
 
PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Superintendência da Educação. Diretoria de 
Tecnologias Educacionais. P111 Tutoria em EAD / Secretaria de Estado da Educação. 
Superintendência da Educação. Diretoria de Tecnologias Educacionais. – Curitiba: SEED – Pr., 
http://www.proged.ufba.br/acoes/acao2/Projetotutoresdemandasespecíficasdossistemas.pdf
http://www.proged.ufba.br/acoes/acao2/Projetotutoresdemandasespecíficasdossistemas.pdf
http://www.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/o_trabalho_docente_do_professor_tutor_na_educaacaao_aa_distaancia.pdf
http://www.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/o_trabalho_docente_do_professor_tutor_na_educaacaao_aa_distaancia.pdf
http://www.abed.org.br/hotsite/20-ciaed/pt/anais/pdf/160.pdf
http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/dist.pdf
 
27 
 
2010. - 20 P. – (Cadernos temáticos) ISBN 978-85-8015-023-0 1. Educação a distância. 2. EAD. 
3. Formação de professores-Paraná. 4. Mídias. 5. Avaliação educacional. 6. Educação-Paraná I. 
Título. II. Série CDD370 CDU 37.018.43(816.2). Disponível em: Disponível em: 
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000015329.pdf>. Acesso em 
10/09/2016. 
 
SILVA, Daniela Bortolon da. AGUIAR. Jacqueline Gomes de. A Mediação “Pedagógico-
afetiva” em tutoria: Considerações sobre a prática. 2001. Disponível em: 
<http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/revistavirtualagora/mediacaonatutoria.pdf. > 
Acesso em 12/08/2016. 
 
SCHULTER, C.; PIERI, M. EAD: a função do tutor presencial em suas diversas dimensões. In: 
Simpósio sobre Formação de Professores – SIMFOP. IV, Tubarão/SC, 2012, Anais do IV 
Simpósio sobre Formação de Professores – SIMFOP. 2012. Disponível em: 
<http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/eventos/simfop/artigos_IV%20sfp/_
Cl%C3%A9der_Schulter.pdf>. Acesso em: 15/08/2016. 
 
SOUSA, G.; NOGUEIRA, D. Qualidade em educação a distância: Uma análise da relação entre 
tutoria presencial do polo UAB/UNB de Carinhanha/BA e a permanência do aluno nos cursos. 
In: Encontro de pesquisadores em Educação a Distância. 2014. Disponível em: 
<http://www.sied-enped2014.ead.ufscar.br/ojs/index.php/2014/article/viewFile/721/204>. 
Acesso em: 03/08/2016. 
 
TIJIBOY, A. et al. Compreendendo a Mediação do Tutor a Distância. Rio Grande do Sul: 
CINTED - UFRGS, 2009. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/renote/article/view/13913/7820> 
Acesso em: 07/09/2016. 
 
TORRES, Camila Costa. A educação a distância e o papel do tutor: contribuições da ergonomia. 
Tese de Doutorado. Março, 2007. Universidade de Brasília. Disponível em 
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/EDUCACAO_FISIC
A/teses/EAD_ERGONOMIA.pdf. Acesso em 26/08/2016. 
 
WALKER, R. Open Learning and the média: transformation of education in times of change. 
In: EVANS, T. &amp; NATION, D. (Org). Reforming open and distance education. Londres, 
Koogan/Page, 1993. 
 
http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/eventos/simfop/artigos_IV%20sfp/_Cléder_Schulter.pdf
http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/eventos/simfop/artigos_IV%20sfp/_Cléder_Schulter.pdf
http://www.sied-enped2014.ead.ufscar.br/ojs/index.php/2014/article/viewFile/721/204
http://seer.ufrgs.br/renote/article/view/13913/7820