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slides - aula 2

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Profª Genoveva Ribas Claro
Avaliação psicopedagógica 
institucional
Aula 2
Conversa Inicial
Configura-se o rumo que vai direcionar a 
prática do profissional da psicopedagogia 
Em todas as instituições em que exista algum 
tipo de aprendizagem e interação entre as 
pessoas, há a possibilidade de surgirem 
problemas que dificultem o desenvolvimento 
O processo de avaliação
Por meio de instrumentos e técnicas 
próprias, pode-se analisar a queixa e propor 
soluções, com base em um diagnóstico
O prognóstico de uma instituição está 
intrinsecamente ligado às estratégias de 
avaliação que resultarão no diagnóstico e 
em planos de ações, no intuito de discutir 
com os envolvidos possíveis aprimoramentos
O processo consiste
Na análise da queixa
No levantamento de hipóteses
Na aplicação de instrumentos e técnicas 
psicopedagógicas
Na análise dos resultados
No informe psicopedagógico
Na devolutiva
No projeto de intervenção
Conceitualização de avaliação 
psicopedagógica institucional
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Visa entender as causas a partir de uma queixa, 
que leva às intervenções pertinentes, a fim de 
reproduzir o equilíbrio do grupo ou da instituição
Permite investigar, levantar hipóteses 
provisórias ou não confirmadas ao longo do 
processo, a fim de identificar os desvios e os 
obstáculos básicos da aprendizagem do grupo 
nos aspectos cognitivos, afetivos e sociais 
Para uma adequada intervenção, é necessária 
uma eficiente avaliação psicopedagógica 
institucional
Desde a primeira intervenção avaliativa, 
pode comprometer todo o processo de 
aprendizagem
Assim, é necessário que o avaliador tenha 
uma postura ética e transmita confiança
Por meio de um diálogo aberto com os 
profissionais diretamente vinculados à 
realidade institucional
Avaliação institucional
A matriz diagnóstica É a identificação dos obstáculos do 
desenvolvimento do processo de 
aprendizagem por meio de técnicas 
específicas de análise institucional
O diagnóstico
Análise do discurso
Análise de atitudes
Avaliação psicopedagógica
É o primeiro nível para trabalhar a avaliação 
psicopedagógica institucional 
Envolve três níveis
Específico: o sintoma a ser observado
Singular: a instituição como um todo
Universal: diz respeito à concepção de 
mundo, de homem e de educação que 
impera na sociedade
Matriz diagnóstica
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O sintoma orienta para a ação diagnóstica 
sinalizando como as dinâmicas relacionais 
ocorrem dentro das instituições
Numa instituição, os sintomas podem se 
apresentar como obstáculos, de diferentes 
ordens, como: da ordem do conhecimento; 
da ordem da interação; da ordem do 
funcionamento; da ordem estrutural
Sintoma
A queixa na 
avaliação diagnóstica
Todo diagnóstico psicopedagógico é, em si, 
uma investigação
Pesquisa do que não vai bem ao grupo, em 
relação a uma conduta esperada 
O esclarecimento da queixa vem dos 
responsáveis pela instituição e dos envolvidos
Para Weiss (2001), “trata-se do não aprender, 
do aprender com dificuldade ou lentamente ou 
não revelar o que aprendeu, do fugir de 
situações de possível aprendizagem”
Queixa
A queixa é vista do ponto de vista dos 
diferentes profissionais da instituição
Aspectos latentes e manifestos
A queixa institucional
O levantamento da queixa se faz através de 
entrevistas, realizadas com a equipe responsável 
pela instituição, de forma aberta e observadora 
Deve-se ficar atento à temática da conversa, 
observar tudo o que é falado, coerências e 
incoerências, ler as entrelinhas, a objetividade 
e a subjetividade nas respostas 
Deve-se observar a dinâmica, bem como todos 
os movimentos durante a entrevista, a atenção 
dispensada e a vontade de atender. Registrar 
todas as respostas que foram feitas
Enquadramento no 
processo diagnóstico
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É um contrato verbal ou formal realizado juntamente 
com o responsável que passou a queixa
O enquadramento auxilia na obtenção de critérios 
como
Estabelecer o grupo a ser envolvido na avaliação
O espaço que será utilizado
O material necessário
Estabelecer a quantidade de encontros 
Estabelecer os honorários
Entregar um projeto diagnóstico
Enquadramento
O enquadramento não é algo estático; 
conforme as necessidades e os imprevistos, 
alguns termos podem ser ajustados de 
comum acordo
É importante essa formalização, em que se 
possibilita um certo distanciamento do 
fenômeno que está sendo investigado
EOCMEA – Entrevista 
Operativa Centrada 
na Modalidade de 
Ensino-Aprendizagem
Análise do sintoma por meio da observação 
da dinâmica grupal
Observar o sintoma é, portanto, um dos 
passos mais importantes de um diagnóstico 
psicopedagógico institucional, pois é a partir 
de tais observações que se delineia o 
processo diagnóstico como um todo
É o primeiro instrumento sugerido pela 
teoria da epistemologia convergente, que 
consiste em uma consigna aplicada ao 
grupo selecionado
A consigna deve estar relacionada à queixa 
O coordenador da tarefa/atividade deve 
observar a temática e a dinâmica, por meio 
das observações e dos discursos do grupo 
A queixa possibilita o levantamento de 
hipóteses e revela os obstáculos e as 
potencialidades da instituição, em função da 
integração das dimensões do conhecimento, 
da interação, funcional e cultural
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Na Prática
Realize uma pesquisa sobre a atuação 
do psicopedagogo institucional em sua 
comunidade, entrevistando algum 
psicopedagogo sobre seu trabalho, 
dificuldades e desafios. Reflita sobre 
o papel do psicopedagogo
Finalizando
Nesta aula, compreendemos
O conceito da avaliação psicopedagógica 
Como estabelecer a matriz diagnóstica
Como analisar a queixa na avaliação 
institucional 
O que precisa haver no enquadramento do 
processo diagnóstico 
A realização da EOCMEA
Referências
BARBOSA, L. M. S. A psicopedagogia no âmbito da 
instituição escolar. Curitiba: Expoente, 2000.
CARLBERG, S. Psicopedagogia: uma matriz de 
pensamento diagnóstico no âmbito clínico. Curitiba: 
InterSaberes, 2012.
FERNÁNDEZ, A. A inteligência aprisionada. Porto 
Alegre: Artmed, 1994.
PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. Tradução de 
Marco Aurélio Fernandez Velloso. 5. ed. São Paulo: 
Martins Fontes, 1994. 
VISCA, J. Clínica psicopedagógica: epistemologia 
convergente. 2. ed. Tradução de Laura Monte Serrat 
Barbosa. São José dos Campos: Pulso Editorial, 2010.

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