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ACESSO CIRURGICO AO ESQUELETO FACIAL • Acesso cirúrgico ao terço médio da face O que me preocupa principalmente? Além da parte estética, temos o nervo que mais me preocupa que é o nervo FACIAL. Se eu lesar esse nervo, posso deixar o paciente com uma paralisia facial eternamente. Só que alguns pacientes já vem com um trauma tão grande que você já usa esse trauma como acesso cirúrgico, além disso, temos a parte lacrimal do paciente, muitas vezes você tem que fazer um cateterismo no ducto lacrimal, para que o paciente continue tendo a drenagem da lagrima para dentro do nariz. Fazemos a anestesia local, mesmo que o paciente esteja com a anestesia geral, para diminuir o sangramento (hemostasia) e para que o paciente seja menos estimulado pela dor. Com isso, vai se administrar menos droga ao paciente, o médico anestesista vai administrar menos droga ao paciente. Teremos uma qualidade anestésica melhor para o paciente. Quando a incisão for na orbita, sempre acompanhamos a ruga, para que tenha uma cicatrização melhor. A única região do corpo que você não depila é a sobrancelha, porque? Pq se vc suturar errado, pode acabar deixando um degrau nessa região, é uma questão estética. Precisamos dela como referencia para quando vamos suturar. • Acesso cirúrgico ao terço superior Só tem um, que é o bicoronal. O limite para chegar é a fáscia do temporal O que vai me guiar é a linha do cabelo, para que fique escondido depois. • Acesso cirúrgico ao terço inferior Incisão supra-hioidea, etc. TRAUMA FACIAL EM IDOSOS O paciente idoso incha muito rápido, demora a desinchar e fica roxo muito facilmente. Devido a fragilidade capilar do mesmo. É INDICADO USAR PLACAS LOAD BEARING (placas pesadas): pois a placa segura toda a carga dessa fratura, a load sharing iria dividir a carga com o osso e o osso já é frágil. Geralmente esses traumas tem um alto índice de severidade, muito comum queda de própria altura, maior incidência em mandíbula e precisa ser avaliado o risco da anestesia. Porque depois de colocarmos a load Bering não podemos usar prótese total no paciente e por quanto tempo? Porque o rebordo da prótese pode machucar a região, e quando machuca vai expor a placa por intraoral. Podemos liberar o uso da prótese com 90 dias mas o professor falou que não deixa usar pro resto da vida para que não corra o risco de expor a placa, pq se expor tem que retirar a placa. TRAUMA FACIAL EM CRIANÇAS Não está indicado a fixação interna rígida em pacientes menores de 8 anos (salvo em alguns casos). Em fase de crescimento é necessário remover a fixação após 6 meses, para não crescer de forma desigual, pode usar o material reabsorvível. Maior incidência em mandíbula e no verão. Tomada radiográfica: radiografia de Hirtz (para arco zigomático) Fratura do arco zigomático, fazemos com anestesia local. LIVRO ABRASÃO A abrasão é uma ferida causada por fricção entre um objeto e a superfície do tecido mole. Essa ferida é usualmente superficial, desnuda o epitélio e ocasionalmente envolve as camadas profundas. Como as abrasões atingem as terminações finais de muitas fibras nervosas, elas são dolorosas. O sangramento geralmente é mínimo, porque é de natureza capilar e responde bem à aplicação de pressão suave. Os tipos de abrasões mais comumente vistas por leigos são arranhões que crianças apresentam nos cotovelos e joelhos causados por brincadeiras. Se a abrasão não for profunda, a reepitelização ocorre sem a formação de cicatriz. Quando a abrasão estende-se para as camadas profundas da derme, a cicatrização dos tecidos profundos ocorre com a formação de cicatriz, e alguma deformidade permanente pode ser esperada. As áreas abrasionadas devem ser totalmente limpas, a fim de remover todo material estranho. Degermante antisséptico e irrigação copiosa com solução salina são utilizados para esse propósito. Todas as partículas de material estranho devem ser removidas. Se essas partículas são deixadas no tecido, resultarão em uma “tatuagem” permanente e difícil de ser tratada. Em abrasões profundas e contaminadas com sujeira ou outro material, pode ser necessário anestesiar a área e usar uma escova cirúrgica (ou escova de dentes) para remover completamente os detritos CONTUSÃO A contusão é mais comumente chamada de equimose e indica que ocorreu algum rompimento no interior dos tecidos, resultando em hemorragia subcutânea ou submucosa sem descontinuidade na superfície dos tecidos moles A contusão geralmente não requer tratamento cirúrgico. Uma vez que a pressão hidrostática dos tecidos moles se iguala à pressão dentro dos vasos sanguíneos (usualmente capilares), o sangramento cessa. Se a contusão é diagnosticada precocemente, a aplicação de gelo ou curativos compressivos pode ajudar na vasoconstrição e, portanto, diminuir a formação de hematoma. Se uma contusão não parar de se expandir, é provável que haja hemorragia arterial dentro da ferida. O hematoma pode requerer exploração cirúrgica e a ligadura do vaso. LACERAÇÃO A laceração é uma solução de continuidade nos tecidos epiteliais e subepiteliais. É talvez o tipo mais frequente de lesão de tecido mole, sendo causada mais comumente por um objeto cortante, como uma faca ou um pedaço de vidro. Se o objeto não é afiado, as lacerações criadas podem ser irregulares, pois o tecido é literalmente rasgado pela força do golpe. Debridamento da ferida O debridamento refere-se à remoção de todo o tecido contundido e desvitalizado da ferida e do tecido irregular da superfície, permitindo o fechamento linear. Na região maxilofacial, que tem rico suprimento sanguíneo, a quantidade de debridamento deve ser mínima. Somente o tecido desvitalizado é excisado. Para a maioria das lacerações encontradas pelos cirurgiõesdentistas, não há necessidade de debridamento, exceto para o tecido de glândulas salivares menores (discutido posteriormente Hemostasia da ferida Antes do fechamento, a hemostasia deve ser obtida. Um sangramento contínuo pode comprometer o reparo em razão da formação de hematoma dentro dos tecidos, que pode romper os planos já suturados. Se algum vaso sangrante é identificado, ele deve ser pinçado e ligado ou cauterizado com um bisturi elétrico. Provavelmente, o maior vaso que o cirurgiãodentista encontrará é a artéria labial, que cruza horizontalmente o lábio logo abaixo da mucosa labial. Por causa de sua posição, essa artéria é frequentemente envolvida em lacerações verticais do lábio. Ela tem cerca de 1 mm de diâmetro e normalmente pode ser pinçada e ligada ou pinçada e cauterizada. Cirurgias pré-protéticas 28-09-2020 https://www.odontologistas.com.br/odontologistas/cirurgia-pre-protetica/ Ela visa restabelecer a estrutura protética do paciente. Tudo que vamos fazer em relação ao rebordo alveolar é para dar um suporte melhor para prótese. Cirurgias necessárias para favorecer a propedêutica protética Objetivos: promover as estruturas de suporte para receber um determinado aparelho protético. As estruturas são: estrutura óssea alveolar, aumento de superfície de contato, manter textura dos tecido bucais (ex: remover hiperplasia), retenção, selamento protético periférico (ex: tórus), estabilidade, estética, conforto e proteção de feixe neurovascular. Avaliação e plano de tratamento: Vamos avaliar o tecido ósseo de suporte, tecido mole de suporte, vamos fazer o plano de tratamento, temos que saber o estado clínico geral do paciente. Classificação das cirurgias pré-protéticas: de tecidos moles, de tecidos duros e muitas vezes de ambos os tecidos. Cirurgias de tecidos moles: as mais comuns são hiperplasias, freios (labial e lingual), bridas, aprofundamento de sulco, tuberosidades. • Hiperplasia fibrosa inflamatória: hiperplasias de rebordo alveolar, de palato, de mucosa jugal, de fundode sulco vestibular, de lingual de mandíbula. Considerações: o que pode levar a uma hiperplasia inflamatória? Uma prótese mal adaptada, um trauma mecânico, falta de higiene, movimentos repetitivos. A técnica cirúrgica vai variar com o tamanho da lesão, será feita da seguinte forma: • Anestesia, apreensão (muitas vezes usa a pinça allis), traçado incisional (faz o planejamento desse traçado, para ver o quanto de tecido vamos remover), divulção, seccionamento da massa tecidual, proteção dos tecidos cruentos (para não levar dor no pós operatório do paciente, pode ser com sutura ou com algum cimento cirúrgico), histopatológico. Freios: Labial e Lingual O freio labial pode levar a diastemas, desconforto e ulceração em PT, selamento periférico Técnicas cirúrgicas: excisão simples, zetaplastia (em forma de Z), epitelização secundária • Anestesia, apreensão, seccionamento, inserção, sutura e cimento cirúrgico O freio lingual é um pouco mais chato de remover, a indicação da remoção do freio pode ser por um fonoaudiólogo (falha na função de falar algumas palavras), interferência na estabilidade de PT. Técnica cirúrgica: anestesia, imobilização da língua, apreensão com pinça, seccionamento, divulsão, sutura Considerações da técnica cirúrgica: quantidade de inserção, ductos submandibulares, vasos sanguíneos e variações de técnicas. Sulcoplastia: Vestibuloplastia submucosa de Obwegese, vestibuloplastia por epitelização secundária (Técnica de Kazanjian) e vestibuloplastia com enxertos epiteliais. Aprofundamento de sulco por vestibular: na mandíbula pode ser por vestibular e lingual e no maxilar só podemos por vestibular. Considerações: quando formos fazer o aprofundamento, temos que levar em consideração as inserções musculares labiais, inserções de tecidos moles, inserção do miloióideo e genioglosso, falta de altura de rebordo e diminuição da área chapeável. Técnica cirúrgica: anestesia local, incisão de eleição, tipo de posicionamento, sutura e goteira cirúrgica (uma goteira que vai manter o retalho em posição, com isso você consegue ter um sulco mais profundo, tendo uma melhor situação para o paciente que vai ser reabilitado com a prótese). Cirurgia do .... da maxila: Procedimento cirúrgico: radiografia panorâmica pré-operatoria, anestesia local, sonda para medição de profundidade, incisão elíptica, regularização das bordas marginais, pressão digital, fechamento livre de tensão e sutura eficiente. Tecidos mineralizados: podemos ter as exodontias múltiplas, regularização de rebordos alveolares, alvéoloplastia, espículas ósseas, variações anatômicas, anterior de maxila protusiva e tórus. Tórus mandibular e torus palatino Crescimento desordenado de uma determinada região óssea, ocorrendo geralmente em palato e em região lingual de mandíbula. Maioria das vezes presente em adultos, por ser de crescimento lento, é benigno, genético. • Tórus mandibular: anestesia, incisão horizontal, divulsão, exérese e sutura. • Tórus palatino: técnica anestésica, incisão, exérese, plastia e sututra. A = forma ideal do processo alveolar na área de suporte primário da prótese B a E = representação diagramática da progressão da reabsorção óssea na mandíbula após a extração dos dentes. O melhor suporte para uma dentadura tem as 11 seguintes características: 1. Nenhuma evidência de condições patológicas intra ou extraorais 2. Relação interarcos adequada nas dimensões anteroposterior, transversal e vertical 3. Processos alveolares tão largos quanto possível e de configuração adequada (a forma ideal do processo alveolar é um rebordo amplo em forma de U, com os componentes verticais tão paralelos quanto possível [Fig. 12-1]) 4. Nenhuma protuberância ou irregularidade óssea ou de tecido mole 5. Forma adequada da abóbada palatina 6. Incisura posterior da tuberosidade adequada 7. Inserção adequada de mucosa queratinizada na área de suporte primário da prótese 8. Profundidade de vestíbulo adequada para a extensão da prótese 9. Resistência adicional nos possíveis locais de fratura mandibular 10. Proteção do feixe neurovascular 11. Suporte ósseo adequado e cobertura de tecido mole inserido para facilitar a instalação de implantes quando necessário
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