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Todas as vezes que temos uma interrupção da formação radicular (mesmo com a raiz com seu comprimento total) ou interrupção da formação do canal cementário/fechamento apical temos um rizogênese incompleta. OBJETIVOS DO TRATAMENTO: • Combate a infecção em casos de necrose • Complementação radicular • Fechamento do forame apical • Engrossamento das paredes radiculares FATORES QUE INTERFEREM DURANTE O TRATAMENTO • Estágio de desenvolvimento radicular: quanto mais avançado o estágio melhor será o prognóstico • Condição da polpa dentária e dos tecidos: se a polpa estiver viva (sem processos infecciosos) posso usar um processo para fechamento, se eu tiver lesão terei que primeiro combater a infecção e depois tentar o fechamento • substância empregada no momento de intervenção • técnica utilizada CONDIÇÃO DA POLPA DENTÁRIA EXAME CLINICO • Inspeção • Percussão palpação • Teste térmico SUBSTÂNCIAS PARA O TRATAMENTO Hidróxido de cálcio, fatores de crescimento, moléculas bioativas, MTA. Finalidades: • Fechamento do forame apical(apicificação) • Complementação apical • Deposição de tecido mineralizado sobre o tecido pulpar exposto (apicigênese) MTA • Cálcio e fósforo • pH 10,2 que aumenta para 12,5 após 3 horas (pH alcalino) leva a cauterização química • biocompativel • induz formação de tecido duro • Crescimento de cemento → regeneração TRATAMENTOS APICIGÊNESE Processo fisiológico de desenvolvimento do ápice radicular em dentes com vitalidade pulpar, pelo menos na porção apical do canal existência viável de bainha epitelial de Hertwig, com deposição de dentina e formação do canal cementário • Proteção pulpar indireta • Proteção pulpar direta • Curetagem pulpar • Pulpotomia VANTAGENS: • Preserva a vitalidade pulpar • Continuidade da formação radicular • Continuidade da formação de dentina secundária APICIFICAÇÃO Fechamento do forame apical induzido em dentes com necrose pulpar pela deposição de tecido mineralizado duro Indicação: • Necrose pulpar com ou sem lesão periapical Depende de: • Técnica operatória • Grau de formação radicular • Presença de infecção Condições anatômicas: • Paredes finas e frágeis, cuidado com a instrumentação incompleta incompleta • Abertura apical com diâmetro amplo, mais difícil fazer a limpeza pela divergência • Forma elíptica do canal radicular no sentido vestíbulolingual • Risco de sobre-obturação • Impossibilidade de realizar o batente apical COM HIDRÓXIDO DE CÁLCIO • Isolamento e anti-sepsia do campo • Abertura coronária • Neutralização: irrigação com Hipoclorito de sódio1% com limas (desce, irriga, aspira e inunda) até o comprimento pré odontométrico; o limite de instrumentação será 1mm aquém do ápice da porção mais coronária • Secagem e aplicação de EDTA por 3min (agitando com instrumento manual) • Irrigação com soro e secagem • Colocação da medicação intracanal 1ª sessão CA(OH)² + soro por 15 dias (ação mais rápido sobre os mo’s) 2ª sessão curativo expectante, permanece por mais tempo e vai induzir o tecido apical a depositas tecido mineralizado CA(OH)² + propilenoglicol +óxido de zinco ou pasta pronta ultracal o curativo expectante será renovado a cada 30 a 60 dias até o fechamento apical CONTROLE CLINICO (TESTE DE BARREIRA) E RADIOGRÁFICO • Avaliação da formação da barreira de tecido mineralizado: clínica e radiográfica • Regressão da lesão periapical • Continuidade da formação radicular • Troca do curativo expectante COMO OBTURAR? CONE DE GUTA PERCHA ROLADO • Pegar cones de guta percha bem calibrosos e passar rapidamente na lamparina e torce-los • Em seguida colocar entre duas placas de vidro, uma delas aquecidas) e rolar as placas uma sobre a outra • Fazer a desinfecção do cone, e fazer o teste no canal • Passar o ponta do cone na chama e levar ao canal • Verificar adaptação pela radiografia e levar cimento nas laterais do cone com limas • Fazer a condensação lateral com cones secundários • Sucesso: • Altos índices de sucesso • Não permite continuidade do desenvolvimento radicular • Não temos o engrossamento das paredes • Raiz fragilizada • Pode ocorrer recontaminação durante o tratamento • Fragilização das estruturas dentárias COM MTA • Mesmos procedimentos do hidróxido de cálcio até a colocação do curativo de demora 3 A 18 MESES • Colocar 1 sessão (pelo menos) de curativo expectante com hidróxido de cálcio • Na próxima sessão ao invés de ficar fazendo trocas de curativos colocar um plug apical de MTA e obturar • Não obturar n mesma sessão que colocar o plug Sucesso: • Alto índice de sucesso • Reduz número de atendimento • Não permite continuidade de desenvolvimento radicular • Não engrossa a parede • Raiz permanece fragilizada REVASCULARIZAÇÃO • Permite a continuação do desenvolvimento radicular e fechamento do ápice • Permite o engrossamento das paredes • Manutenção das funções fisiológicas PROCEDIMENTO Remoção do tecido pulpar necrosado e desinfecção do canal Não usar limpeza mecânica: colocar o instrumento no canal se houver resistência ou dor fazer apicigênese • Abertura coronária, neutralização e remoção do tecido pulpar necrótico suavemente com hipoclorito 1% até no máximo 2mm aquém do forame • Irrigação final com 5ml de soro • Secagem com cones de pape • Colocação da medicação intracanal HIDRÓXIDO DE CÁLCIO: • Tem o pH alcalino podendo destruir células vitais para o processo • Pode induzir calcificação descontrolada impedindo o crescimento de tecido mole no canal radicular • Então colocar apenas no terço cervical e médio e comprimir suavemente com bolinha de algodão APÓS 15 DIAS avaliar sinais e sintomas, se houver odor ou dor repetir o procedimento. Caso esteja sem sinais e sintomas prosseguir: • Anestesia, isolamento e remoção da medicação com hipoclorito de sódio 1% • Irrigação com 10ml de EDTA 17% para expor proteínas da dentina • Induzir a formação de um coágulo intencional no terço apical usando instrumentos O coágulo serve de andaime e proporciona fatores que estimulam o crescimento e diferenciação celular em células semelhantes a odontoblastos SELAMENTO • Cobrir o coágulo com esponja de fibrina e coloca cuidadosamente até a JCE cimento de MTA +- 4 SESSÕES • Colocar uma bolinha de algodão úmida com soro sobre o MTA • Selar a abertura do acesso com CIV APÓS 7 DIAS remover a bolinha de algodão e confirmar a estabilidade do MTA • Restauração permanente Procedimentos regenerativos: • São simples de realizar • Necessitam de acompanhamento • A infecção pode comprometer o sucesso do procedimento Escolha na clinica Apicigênese Revascularização Apicificação 1 2 3
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