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Princípios da Cariologia

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Princípios da Cariologia 
• A carie dentaria é uma doença complexa causada pelo desequilíbrio entre o 
mineral do dente e o fluido do biofilme. 
• É uma doença biofilme dependente. 
• O QUE LEVA A DESMINERALIZAÇÃO? 
Existe uma produção de acido por meio da metabolização de nutrientes pelas 
bactérias do biofilme e baixa do PH, que leva a desmineralização e então a 
formação da lesão da cárie. 
• O QUE LEVA A INSCONSTÂNCIA DO PH? 
A atividade metabólica das bactérias do biofilme decorrente da disponibilidade 
de nutrientes. 
-Com o aumento de carboidratos fermentáveis, a produção de acido se intensifica e 
os eventos de desmineralização não são compensados pelos de re-mineralização. 
• A lesão da carie só se forma se quando o resultado cumulativo de processos de 
 des-remineralização leva a perda mineral. 
Ela é resultado dos ciclos de des-remineralização, levando a perda mineral. 
PROCESSO DES-RE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Causada por eventos metabolitos que ocorrem no biofilme que cobre a área 
afetada e pode afetar esmalte, dentina e cemento. 
• As lesões de carie só se encontram em regiões onde o biofilme encontra-se 
estagnado, tendo como localização preferencial: 
➢ Margem gengival. 
➢ Superfícies proximais abaixo do ponto de contato. 
➢ Sistemas de fóssulas e fissuras da face oclusal. 
• A carie é uma doença multifatorial na qual várias características genéticas, 
ambientais e comportamentais interagem entre si. 
• O controle da carie dentaria, assim como o da maioria das doenças crônicas, deve 
incluir estratégias múltiplas direcionadas a seus determinantes no nível do 
individuo, da família e da população, como o controle do açúcar. 
 
 
❖ 
• A cárie possui sempre o mesmo ciclo de evolução: 
1. Presença constante de carboidratos fermentáveis. 
2. Aumento de produção de ácidos, quando o PH cai abaixo de 5,5 começa a perda 
mineral 
3. Adaptação microbiana de que leva a seleção de microrganismos acidogênicos. 
4. Rompimento da homeostase bacteriana do biofilme. 
5. Proliferação dos microrganismos acidogênicos. 
6. Desequilibro do processo de des-remineralização. 
 
• Etapas de desenvolvimento da lesão: 
1. Microscopia eletrônica 
2. Microscopia ótica 
3. Manchas brancas 
4. Cavidade 
5. Destruição total 
 
 
• Existem também fases que a cárie pode desenvolver: 
 
 
• A cárie pode ser: 
➔ CAVITADA: Quando ocorre a quebra da 
camada superficial da lesão, logo formando 
uma cavidade. 
➔ NÃO CAVITADA: não existe cavidade, como 
manchas brancas. 
 
➔ ATIVA: tem características como: 
➢ Porosa. 
➢ Rugosa. 
➢ Opaca. 
➢ Cor amarelada/castanho claro. 
➔ INATIVA: tem características como: 
➢ Lisa. 
➢ Brilhante. 
➢ Cor escurecida. 
 
 
 
 
❖ –
• Fatores de riscos primários: 
1. FALTA DE ÁGUA FLUORETADA. 
2. MICROBIOTA: bactérias que mantem uma estabilidade dinâmica com a 
superfície do dente. 
3. DIETA RICA EM CARBOEDRATOS: leva a consequente produção de ácidos. 
4. TEMPO. 
 
• Fatores de riscos secundários: 
1. CLASSE SOCIAL. 
2. ESCOLARIDADE. 
3. RENDA. 
4. CONHECIMENTO. 
5. ATITUDES. 
6. COMPORTAMENTO. 
 
 
 
❖ 
 
CÁRIE ATIVA NÃO CAVITADA 
 Inicialmente, a superfície do esmalte mostra-se 
rugosa e opaca, e clinicamente é visível como 
uma mancha branca; 
 Esta lesão tem sido denominada de mancha 
branca devido ao seu aspecto clínico; 
 Entretanto, várias outras lesões não cariosas 
podem também causar manchas brancas no 
esmalte, como a fluorose dentária; 
 
CÁRIE ATIVA CAVITADA 
 Se o processo de desmineralização persistir, a lesão de 
cárie progride, ocasionando a quebra da camada 
superficial da lesão com formação de 
 uma cavidade. 
• Porosa 
• Rugosa 
• Opaca 
• Cor amarelada/castanho claro. 
 
CÁRIE INATIVA CAVITADA 
 Quando ocorre a quebra da camada superficial da lesão, 
logo formando uma cavidade com presença de 
características como: 
• Lisa. 
• Brilhante. 
• cor escurecida. 
 
CÁRIE NÃO CAVITADA INATIVA 
 Não existe cavidade a mostra e tem 
aspecto: 
• Lisa. 
• Brilhante. 
• cor escurecida. 
 
 
❖ 
 
LESÃO DE CÁRIE ATIVA 
 Características como: → pode estar associada a cavitada e não 
 • Tecido amolecido cavitada. 
 • Aspecto úmido 
 • Opacidade no esmalte adjacente 
 
LESÃO DE CÁRIE INATIVA 
 Tem características como: → pode estar associada a cavitada e não 
• Tecido duro cavitada. 
• Aspecto seco 
• Sem opacidade 
Lesão de carie cavitada inativa em dentina 
 
 
 
 
 
 
 
 Lesão de carie cavitada ativa em dentina (seta branca) 
 lesão de carie inativa (seta preta) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Para identificar uma lesão na dentina além do visual: 
➢ Pegar uma cureta de dentina e passar por cima desse elemento, se a estrutura 
foi de fácil remoção e mole é porque ali é uma área da dentina infectada. 
Ou seja, NECESSITA REMOÇÃO. 
➢ Caso passe a cureta e a estrutura esteja mais firme ( como tivesse passando em 
uma estrutura parecida com uma maça) é pq ali está apenas afetada, NÃO É 
NECESSÁRIA A REMOÇÃO. Isso pq a dentina afetada ainda pode se recuperar 
totalmente pelo processo biológico. 
 Ou seja, não é recomendado a sua remoção. Na verdade, o correto é preservar o 
máximo de tecido natural do dente. 
 DENTINA AFETADA: 
- Menos escura. 
- Mais dura. 
 
 DENTINA INFECTADA: 
- Escura. 
- Amolecida. 
 
 
❖ 
 
• Elas podem ser divididas em: 
1. Primária 
2. Secundária. 
3. Oculta. 
4. Radicular. 
 
 
• Cárie que se instalou pela primeira vez naquele elemento dentário; Prestar 
atenção ao avaliar em; 
➢ Presença de cavitação e como ela se encontra 
➢ A cor da leão 
➢ Poição da lesão 
• A cárie primária demora um bom tempo para cavitar o dente, nisso ela se 
dividido em três processos 
1. A cárie inicia quando ocorre uma desmineralização, deixando a boca mais 
ácida e com isso pode ocorrer a destruição do esmalte e da dentina e, em 
alguns casos ate mesmo a raiz do dente. 
2. Atinge a dentina, produzindo a sensibilidade. 
3. Dor até provocar a morte da polpa e um abcesso. 
• Quando não sente dor a polpa esta morta, se nao intervir (com uma endodontia) 
pode acontecer uma perda dentaria; 
 
 
• São aquelas que ocorrem em um elemento dentário que já teve carie. 
• Ocorre aos lados ou embaixo de uma restauração. 
 
• Ex: um paciente já teve uma carie, no momento passado, a cárie foi removida, 
foi feito uma restauração, porém com passar do tempo, o paciente volta a clínica 
relatando um incômodo no mesmo dente. Ao tirar uma radiografia se percebe 
uma parte do dente que já foi feita a restauração radiolúcida. 
• É uma cárie que ocorreu após uma restauração dentária; Isso normalmente 
ocorre por conta de infiltração. 
• Pode acontecer por conta da falta de instrução oral do paciente. 
 
 
• Bactérias podem penetrar o dente seja por defeitos estruturais no mesmo ou por 
fissuras na parte superior do dente. 
• Não consegue ser visto a olho nu apenas com exames complementares. Isso 
acontece porque tem uma perfuração mínima no esmalte do dente e pelo fato 
do Esmalte apresentar uma maior resistência, muitas vezes ele não é destruído, 
e por a dentina ser mais frágil o impacto vai todo pra ela. 
- Isso é ocorre pelo fato que a 
perfuração é minúsculo no esmalte, e 
vai para dentina onde ocorre "estrago". 
• A cárie oculta é uma lesão cariosa 
detectada em radiografias 
interproximais na dentina, em que, 
clinicamente, o esmalte oclusal se 
apresenta sadio ou minimamente 
desmineralizado. 
 
 
• Tecido desmineralizadodeixado embaixo da restauração. 
• Quando se faz a remoção da cárie e fica um pouco geralmente na dentinsa 
afetada, pois como ela não é removida completamente pode-se ficar por 
engano algum resíduo de sua presença. 
 
 
• Leões cariosas radiculares ativas, apresentam consistência amolecidas ou 
semelhante a couro e etão localizadas ao longo da junção amelocementária. 
• É próximo a margem gengival. 
➢ Lesões extremamente agressivas 
➢ Destruição rápida 
➢ Difícil visualização 
 Lesão de carie cavitada inativa em 
superficie radicular 
 
 
 
 
 Lesão de carie radicular com dentina coreácea. 
 
 
 
 
 
 
❖ 
• Saliva é um dos principais fatores da cárie. 
• É nela que está as enzimas e substâncias que podem regularizar a 
remineralização ou Aumentar a desmineralização. 
• Um exemplo da importância da saliva é o PH que indica se um indivíduo é 
muito propenso a cárie ou não com a acidez. Isso acontece por conta das 
bactérias ácidogênicas. 
• Para ocorrer uma cavitação na dentina o PH tem que estar por volta dos 6,5 
• Para ocorrer uma cavitação no esmalte o PH tem que ser de 5 ,5. 
 
TIPOS DE MICROORGANISMOS 
 No norganismo existem dois tipos: acidúricos e acodogênicos. 
1) ACIDURICAS 
➢ São microorganismos que tem capacidade de sobreviver em PH baixo. 
➢ S. Multans é um exemplo de uma das maiores bactérias causadoras da cárie. 
2) ACIDOGÊNICAS 
➢ São microorganismos com capacidade de produzir esse ácido láctico. 
 
✓ SOBRE A PELÍCULA ADQUIRIDA 
 O dente normalmente possui uma película no dente chamada peliícula 
adquirida e ela traz benefícios a eles como: 
- Proteção dentária contra arosão. 
- Auxilia na regulação do ciclo DES-RE. 
- Mantém a lubrificação dentária. 
 
✓ SOBRE O FLÚOR 
 Muito importante para a saúde bucal. 
 Auxilia na minralização e prevenção da cárie. 
 Quando se faz a aplicação de fluor: 
➢ Floureto se liga a uma molécula de hidroxapatita, formando uma ligação forte. 
- Essa fusão forma uma molécula de Fluorapatita. 
➢ A fluorapatita vai permitir que o dente tenha um maior tempo de 
desmineralização. 
➢ O flúor também pode se ligar ao cálcio, formando uma ligação fraca. 
- Essa fusão forma uma molécula de Floreto de Cálcio. 
➢ Ele vai ficara na cavidade oral, dente e gengiva e permite a remineralização 
dessas regiões. 
 
❖ 
 
INTERVENÇÃO OPERATÓRIO 
• Remoção do tecido careado. 
• Restauração. 
 
NÃO OPERATÓRIO 
• Instrução de higiene oral. 
• Uso de fluoreto. 
• Alteração na dieta.

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