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Atividade avaliativa (jurisprudência) direito do consumidor

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Curso: Direito
Disciplina: Direito do Consumidor
Professora: Patricia Luzia Stieven
MÓDULO XIII (30/05/2020)
ATIVIDADE AVALIATIVA (Peso 1,00)
ORIENTAÇÕES
Descrição da atividade proposta: O aluno deverá pesquisar precedentes jurisprudenciais exclusivamente no TJ/RS sobre os assuntos indicados e responder as questões propostas.
A ATIVIDADE DEVERÁ SER ENTREGUE ATÉ O FINAL DO DIA. Não podem ser utilizadas as mesmas jurisprudências da atividade anterior.
NOME DO(A) ALUNO(A): Rafaela Maria Boniatti
1) Pesquisar uma jurisprudência que trate sobre responsabilidade civil por fato do produto ou serviço. Após a leitura do inteiro teor, responder:
a). Colar a ementa com a indicação do nº do processo e/ou recurso.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. CARACTERIZAÇÃO. COMPETÊNCIA DO FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. Nos termos do art. 17 do Código de Defesa do Consumidor, para efeitos de responsabilidade civil por fato do produto e do serviço, "equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento". No caso, o agravado ajuizou ação de indenização cumulada com cancelamento de protesto alegando a ausência de contratação a justificar a existência do débito que lhe é imputado. Trata-se, portanto, de consumidor equiparado dos serviços prestados pela agravante e, portanto, goza das prerrogativas estabelecidas no CDC, dentre as quais a possibilidade de ajuizar a demanda no foro do seu domicílio. AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO.(Agravo de Instrumento, Nº 70063494603, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Julgado em: 25-03-2015)[0]
b). Quais são as partes litigantes?
Agravante: Federal Express Corporation – FEDEX
Agravado: Anderson Theves 
c) Síntese da demanda (fatos e pedidos):
Trata-se de agravo de instrumento interposto pela agravante contrário à decisão que desacolheu a exceção de incompetência formulada nos autos da ação. Em suas razões, sustenta não haver relação de consumo entre as partes a justificar o ajuizamento da ação no foro do domicílio do autor, sustentando que a ação originária foi ajuizada por ausência de contratação que justifique o débito pelo qual o nome do autor foi inserido em órgãos restritivos de crédito.
d) Fundamento(s) legal(is) indicado para postular o(s) pedido(s)?
Art. 17 do CDC, art. 101, I, do CDC, art. 100, IV, “a”, do CPC.
e) A quem incumbia o ônus da prova no caso concreto analisado?
Federal Express Corporation – FEDEX
f) A ação foi julgada procedente ou improcedente? Porque?
Improcedente, a agravante respalda a sua pretensão na ausência de relação de consumo entre as partes, no que, porém, não tem razão. Nos termos do art. 17 do Código de Defesa do Consumidor, para efeitos de responsabilidade civil por fato do produto e do serviço, “equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento”.
g) Tinha pedido de tutela de urgência? Descreva:
Não tinha.
2) Pesquisar uma jurisprudência que trate sobre práticas comerciais abusivas ou cláusulas abusivas. Após a leitura do inteiro teor, responder:
a) Colar a ementa com a indicação do nº do processo e/ou recurso.
Ementa: RECURSO INOMINADO. OBRIGACIONAL E RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA CUMULADA COM DECLARAÇÃO DE NULIDADE DE CLÁUSULA CONTRATUAL. CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE AUTOMÓVEL USADO. DESFAZIMENTO DO NEGÓCIO. RELAÇÃO CIVIL. NULIDADE DA CLÁUSULA ABUSIVA MANTIDA. DAÇÃO EM PAGAMENTO COMPROVADA PELA PARTE RÉ. RESTITUIÇÃO DE VALORES AFASTADA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.(Recurso Cível, Nº 71007998024, Terceira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Fabio Vieira Heerdt, Julgado em: 28-05-2020)[0]
b) Quais são as partes litigantes?
Recorrente: Marcio de Farias Guisolfo
Recorrido: Roberto Carlo Costa
c) Síntese da demanda (fatos e pedidos):
Trata-se de recurso inominado interposto por Márcio de Farias Guisolfo em face da sentença que julgou parcialmente procedente a ação que lhe move Roberto Carlo Costa, objetivando a reforma da decisão. Narra a parte autora ter adquirido um veículo do requerido, pela quantia de R$ 27.100,00. Refere que pagou o valor parcial de R$ 14.700,00 e que, por motivos pessoais e problemas financeiros, devolveu o veículo ao réu, para que este o vendesse e devolvesse os valores pagos pelo demandante. Sustenta que o réu está lhe cobrando as multas previstas na cláusula sétima, correspondente a 20% do valor do contrato, cumulada com a cláusula nona, de 5% ao mês, do termo entabulado entre as partes, sendo que o valor excede o preço pago pelo veículo. Alega que o requerido não efetuou a devolução de nenhum valor pago pelo veículo até a presente data.
d) Fundamento(s) legal(is) indicado(s) para postular o(s) pedido(s)?
Arts. 2º e 3º do CDC, art. 421 do CC, arts. 113 e 187 do CC, art. 373, II, do CPC.
e) A quem incumbia o ônus da prova no caso concreto analisado?
Roberto Carlo Costa
f) A ação foi julgada procedente ou improcedente? Porque?
Foi julgado parcialmente procedente, pois as notas promissórias constam em nome de terceiro alheio ao feito e em observância ao princípio da literalidade, revela-se mais adequado que a cobrança de tais títulos prossiga nos autos da execução extrajudicial.
g) O Magistrado declarou a nulidade de cláusulas abusivas de oficio ou a requerimento da parte? Indique o fundamento legal:
A requerimento da parte, art 51 do CDC.
h) Tinha pedido de tutela de urgência? Descreva:
Não tinha.
3) Pesquisar uma jurisprudência que trate sobre responsabilidade civil por vício do produto ou serviço. Após a leitura do inteiro teor, responder:
a) Colar a ementa com a indicação do nº do processo e/ou recurso.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RESPONSABILIDADE CIVIL POR VÍCIO DO PRODUTO. AQUISIÇÃO DE VEÍCULO ZERO KM. Cuidando-se de responsabilidade por vício do produto, estabelece o art. 25, §§ 1º e 2º, do CDC o que se chama de presunção de culpa de todos aqueles que integram a cadeia de fornecimento, de modo que apenas a prova de causa estranha à atividade de produção pode exonerar a responsabilidade do fornecedor. Na hipótese, a segunda demandada logrou se desincumbir do ônus atribuído pelo art. 25, §§ 1º e 2º, do CPC, comprovando que o vício do produto deriva da inserção de peça imprópria quando da sua montagem, que acabou causando a trepidação do veículo quando da troca de marcha. Problema de fábrica que não pode ser atribuído à concessionária que realizou o serviço e, inclusive, solicitou à montadora a substituição da peça avariada, exatamente como orientado pelo fabricante. Caso concreto. Verba honorária em desfavor da autora, ante o reconhecimento da ilegitimidade passiva da segunda requerida, arbitrada por apreciação equitativa, nos moldes do art. 85, § 8º, do CPC. Hipótese em que a fixação dos honorários em percentual, conforme previsto no art. 85, § 2º, do CPC, resultaria em valor exorbitante frente ao trabalho realizado e a desnecessidade de produção de provas pericial e em audiência. APELOS DESPROVIDOS. UNÂNIME.(Apelação Cível, Nº 70079703146, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Dilso Domingos Pereira, Julgado em: 28-11-2018)[0]
b) Quais são as partes litigantes?
Apelantes: Montreal Comercial De Automoveis Ltda e Helena Makri Alves 
Apelados: Copagra Comercial Porto - Alegrense De Automoveis Ltda e Ford Motor Company Brasil Ltda. 
c) Síntese da demanda (fatos e pedidos):
Em suas razões, Montreal comercial de Automóveis Ltda. sustenta que a verba honorária não resguarda a isonomia de tratamento entre as partes, requerendo a sua majoração para 10% sobre o valor corrigido da causa, nos termos do art. 85, § 2º, do CPC.
A autora, no seu apelo, discorre sobre a legitimidade passiva da ré Montreal com base no art. 18 do CDC. Salienta que a Montreal foi quem prestou o serviço no veículo, incluindo revisões e solicitação e substituição da peça avariada. Requer o provimento do apelo, com a reforma da sentença nesse tópico.
d) Fundamento(s) legal(is) indicado(s) para postular o(s) pedido(s)?
Art. 85, § 2º, do CPC, art. 18 doCDC
e) A quem incumbia o ônus da prova no caso concreto analisado?
Copagra Comercial Porto - Alegrense De Automoveis Ltda e Ford Motor Company Brasil Ltda.
f) A ação foi julgada procedente ou improcedente? Porque?
Improcedente, a Montreal, como visto, seguiu todas as orientações do fabricante, tendo, inclusive, realizado a reprogramação do módulo de embreagem, de forma que a inadequação de qualidade do veículo adquirido pela autora, por vício decorrente da vibração da embreagem da transmissão, não lhe pode ser atribuída.
g) Tinha pedido de tutela de urgência? Descreva:
Não tinha.
4) Pesquisar uma jurisprudência que trate sobre publicidade enganosa. Após a leitura do inteiro teor, responder:
a) Colar a ementa com a indicação do nº do processo e/ou recurso.
Ementa: RECURSO INOMINADO. OBRIGACIONAL. CONSUMIDOR. TELEFONIA. CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE INTERNET E TELEFONIA MÓVEL. AUSÊNCIA DE VIABILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS. PUBLICIDADE ENGANOSA DEVIDO A IMPOSSIBILIDADE DE PRESTAR O SERVIÇO, AO TEOR DO ART 37, §1º DO CDC. LOCALIDADE NA QUAL MORA A AUTORA QUE NÃO POSSUI SINAL DE INTERNET. AUSÊNCIA DE PROVA DE QUE O SERVIÇO DE TELEFONIA MÓVEL ESTÁ ATIVADO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. RESTITUIÇÃO EM DOBRO DEVIDA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.(Recurso Cível, Nº 71009325614, Terceira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Fabio Vieira Heerdt, Julgado em: 28-05-2020)[0]
b) Quais são as partes litigantes?
Recorrente: Neli Marlene Michelli de Castro 
Recorrido: OI Móvel S.A
c) Síntese da demanda (fatos e pedidos):
Narra a parte autora que contratou junto a ré um plano mensal de telefonia fixa/móvel e internet. Discorre que apenas utiliza os serviços de telefonia fixa, devido ao fato de não haver sinal de internet na localidade onde vive e em razão do número de telefone móvel sequer estar ativo. Pugna pela condenação da ré ao pagamento de R$7.618,80, a título de repetição de indébito e o cancelamento da cobrança dos serviços de internet e telefonia móvel.
d) Fundamento(s) legal(is) indicado(s) para postular o(s) pedido(s)?
Arts. 2° e 3° do CDC, art. 14 Caput e §3° I, II do CDC, §1º do art.37 do CDC.
e) A quem incumbia o ônus da prova no caso concreto analisado?
OI Móvel S.A
f) A ação foi julgada procedente ou improcedente? Porque?
Foi julgada parcialmente procedente. O caso em tela trata-se de mero descumprimento contratual, incapaz de ensejar dever de indenizar. Desse modo, posto que, que o sinistro consiste em hipótese de mero dissabor, sem qualquer dano à esfera extrapatrimonial da requerente, não há que se falar em indenização por danos morais. Condenação da ré ao pagamento de R$2.783,88, a título de repetição de indébito mais juros moratórios
g) Tinha pedido de tutela de urgência? Descreva:
Não tinha. 
5) Pesquisar uma jurisprudência que trate sobre publicidade abusiva. Após a leitura do inteiro teor, responder:
a) Colar a ementa com a indicação do nº do processo e/ou recurso.
Ementa: CONSUMIDOR. TELEFONIA. SISTEMA PRÉ-PAGO. BLOQUEIO DO SALDO, ENVIO DE MENSAGENS E PROPAGANDAS ABUSIVAS. INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. AUSÊNCIA PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DO ART. 333, INCISO I DO CPC. DANO MORAL INOCORRENTE. 1.Trata-se de recurso interposto pela parte autora insurgindo-se contra a decisão que julgou improcedente o pedido da inicial. Menciona que seu saldo foi bloqueado e que vem recebendo mensagens da operadora para antecipação de saldo, além de propagandas que persistem apesar de já ter solicitado seu cancelamento. 2. Em que pese seja caso de inversão do ônus da prova, por se tratar de relação de consumo existente entre as partes, conforme dispõe o art. 6º VIII do CDC, cabia ao autor demonstrar ainda que minimamente os fatos constitutivos de seu direito, a teor do art. 333 inciso I do CPC, encargo do qual não de desincumbiu. 3. Importante destacar que o benefício conferido ao consumidor visa à facilitação da prova em seu favor, o que não pode ser confundido com a dispensa de sua produção. Ou seja, o consumidor deve ao menos apresentar indícios que embasem suas alegações e pretensões. 4. A simples alegação do fato não é suficiente para justificar a pretensão que depende de prova completa e convincente a respeito do direito postulado, sob pena de não ver atendida a tutela buscada. 6. Portanto, correta a decisão de origem, razão pela qual deve ser mantida por seus próprios fundamentos. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO.(Recurso Cível, Nº 71005852512, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Mara Lúcia Coccaro Martins Facchini, Julgado em: 26-01-2016)[0]
b) Quais são as partes litigantes?
Recorrente: Darci Irineu Hack 
Recorrido: Telefonica Brasil S.A - VIVO 
c) Síntese da demanda (fatos e pedidos):
Trata-se de recurso interposto pela parte autora insurgindo-se contra a decisão que julgou improcedente o pedido da inicial. Menciona que seu saldo foi bloqueado e que vem recebendo mensagens da operadora para antecipação de saldo, além de propagandas que persistem apesar de já ter solicitado seu cancelamento. 
d) Fundamento(s) legal(is) indicado(s) para postular o(s) pedido(s)?
Art. 6º VIII do CDC, art. 333 inciso I do CPC.
e) A quem incumbia o ônus da prova no caso concreto analisado?
Telefônica Brasil S.A – VIVO
f) A ação foi julgada procedente ou improcedente? Porque?
Improcedente, o benefício conferido ao consumidor visa à facilitação da prova em seu favor, o que não pode ser confundido com a dispensa de sua produção. Ou seja, o consumidor deve ao menos apresentar indícios que embasem suas alegações e pretensões. A simples alegação do fato não é suficiente para justificar a pretensão que depende de prova completa e convincente a respeito do direito postulado, sob pena de não ver atendida a tutela buscada.
g) Tinha pedido de tutela de urgência? Descreva:
Não tinha.
4) Pesquisar uma jurisprudência que trate sobre repetição de indébito. Após a leitura do inteiro teor, responder:
a) Colar a ementa com a indicação do nº do processo e/ou recurso.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. AÇÃO REVISIONAL. MATÉRIA DEVOLVIDA. CAPITALIZAÇÃO MENSAL. REPETIÇÃO DE INDÉBITO NA FORMA SIMPLES. Segundo posicionamento consolidado no recurso especial 973.827/RS, julgado sob a sistemática dos recursos repetitivos, é possível a cobrança de juros capitalizados mensalmente nos contratos bancários firmados após 31-3-2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/00, desde que a incidência de tais juros compostos tenha sido expressamente pactuada. No caso, havendo a previsão no contrato de taxa de juros anual superior ao duodécimo da mensal é suficiente para permitir a cobrança, atendendo aos requisitos da pactuação. Outrossim, não merece modificação a sentença no ponto em que condena o réu à repetição de indébito na forma simples, pois, apesar de verificada abusividade na taxa de juros remuneratória, não resta observada a má-fé na cobrança. APELO DESPROVIDO.(Apelação Cível, Nº 70083874958, Décima Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Deborah Coleto Assumpção de Moraes, Julgado em: 28-05-2020)[0]
b) Quais são as partes litigantes?
Apelante: Leomar Toniollo
Apelado: Banco Agibank S.A
c) Síntese da demanda (fatos e pedidos):
Em suas razões recursais, pugna o autor pela parcial reforma da sentença, com o fito de ver revisada a avença também no tocante à capitalização mensal dos juros remuneratórios, assim como para que a repetição de indébito dos valores cobrados a mais, decorrentes da abusividade da taxa dos juros remuneratórias, seja em dobro e não da forma simples. 
d) Fundamento(s) legal(is) indicado(s) para postular o(s) pedido(s)?
Artigo 42, parágrafo único, do CDC.
e) A quem incumbia o ônus da prova no caso concreto analisado?
Banco Agibank S.A
f) A ação foi julgada procedente ou improcedente? Porque?
Improcedente. Não comprovada a má-fé da demandada, a repetição deve se dar na forma simples.
g) Tinha pedido de tutela de urgência? Descreva:
Não tinha.

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