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Prévia do material em texto

Por Maurício Gieseler, do Blog Exame de Ordem e do Jus21. 
 
*Material dos inscritos na Mega Revisão do Jus21 – 35º Exame de Ordem 
**Proibida a reprodução total ou parcial deste documento. 
Falta uma semana para a prova objetiva do 35º Exame de Ordem. Não há mais tempo a ser perdido! 
E as ações agora têm de seguir uma única lógica: a da EFICIÊNCIA! 
Ou seja: a preparação tem de se adaptar ao tempo restante e a capacidade do candidato de RETER 
COM QUALIDADE o máximo de conteúdo. 
E a melhor fórmula que eu conheço é a de estudar apenas três disciplinas nesta reta final: Ética 
profissional, ECA e CDC. 
Por que essas três disciplinas? 
Simples: são as disciplinas que oferecem aos candidatos a melhor relação custo X benefício. 
Juntas elas representam 12 pontos na prova, e essas 12 pontos são responsáveis por dar ao 
candidato 30% do necessário para a aprovação! 
E 30% não é nada desprezível! 
Como se tratam de disciplinas em que basicamente a FGV cobra apenas a letra da Lei, e como são 
poucos diplomas normativos, o estudo pode ser executado em apenas uma semana, oferecendo 
em troca esses 12 pontos na prova. 
Repetindo: NÃO HÁ outra fórmula de estudo mais vantajosa para os candidatos neste momento! 
AGORA É A HORA DE ESTUDAR CERTO, com estratégia, e não de tentar dar conta de um 
volume de estudo que vá além da capacidade de apreensão do cérebro. 
NÃO EXISTE MÁGICA! 
Pensando nisto, preparei um material ideal para os estudos nesta reta final. 
O material consiste na separação, por tópicos de estudo, dos temas constantes de Ética, CDC e ECA. 
Com isso vocês poderão verticalizar os estudos e obter o máximo de rendimento possível na 
preparação. 
Sim! É possível fazer esses 12 pontos, e vocês vão conseguir! 
Vamos partir agora para o que interessa! 
http://blogexamedeordem.com.br/
http://www.jus21.com.br/
 
 
 
 
 
PRIMEIRO 
Se você ainda não fez o simulado do Jus21, corre lá e faz. Faça isso HOJE ainda! 
O simulado está disponível para os cadastrados na Mega Revisão. 
Cadastro na Mega Revisão 
Resolva isso agora! 
SEGUNDO 
Os códigos e serem lidos por vocês são os seguintes (legislação atualizada): 
Segunda: Código de Defesa do Consumidor 
Terça: Estatuto da Criança e do Adolescente 
Quarta, quinta e sexta: 
Estatuto da OAB 
Código de Ética 
Regulamento Geral da OAB 
TERCEIRO 
O método de estudo a ser usado é simples. Muito simples e efetivo para a reta final! 
A cada dia lei o diploma legal pertinente pelo menos três vezes seguidas. Após a leitura, resolvam 
TODAS as questões do material da disciplina do dia. 
Após a resolução das questões, analisem seus erros. Entendam o que foi errado e porque foi errado. 
Depois façam uma nova leitura do material. 
E o estudo está concluído. Após isso, se quiser, pode refazer as questões mais uma vez. 
Segunda-feira, é dia de fazer isso com o CDC. 
Na terça-feira será a vez de ECA. 
Quarta, quinta e sexta leiam o material de Ética (Estatuto, Código de Ética e Regulamento Geral). 
SIMPLES E EFICIENTE! Será trabalhoso e cansativo, não se iludam, mas na hora da prova vocês vão 
sentir a diferença no desempenho nessas questões. 
https://jus21.com.br/curso/mega-revisao-jus21-1-fase-do-xxxv-exame-de-ordem
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
https://s.oab.org.br/PDF/CFOAB-CED.pdf
https://www.oabsp.org.br/tribunal-de-etica-e-disciplina/legislacao/regulamento-geral
 
 
 
 
 
Agora atentem para um ponto importante em cada disciplina. 
A banca cobra alguns tópicos com mais frequência do que outros. Vocês tem de estudar tudo, mas 
recomendo uma olhada naquilo que mais tem sido cobrado. 
Vamos ver Ética profissional primeiro. 
O gráfico abaixo mostra os tópicos da disciplina, o percentual de cobrança do tópico durante o 
período da FGV no Exame de Ordem e a incidência recente dela em provas, ou seja, se a banca 
ultimamente tem usado muito ou pouco o tópico nas últimas 5 provas. 
 
Repetindo: vocês vão estudar tudo, mas vão dar uma olhada com mais carinho nas disciplinas com 
maior incidência. 
 
 
 
 
 
Vamos ver agora o CDC: 
 
 
 
 
 
 
E, por fim, o ECA: 
 
Segue o material de estudo de cada dia. 
Chegou a hora do sacrifício! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSUMIDOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
 
ASSUNTOS: AÇÕES COLETIVAS 
1. (FGV – XVI) "As negociações mercantis adotaram uma nova ordem quando o Código de Defesa do Consumidor foi 
implementado no sistema jurídico nacional. A norma visa a frágil econômica e tecnicamente de práticas abusivas 
conferindo-lhe a tutela do Art. 4º, I, do CDC, que consagra a presunção de vulnerabilidade absoluta geral inerente a 
todos os consumidores. Essa nova ordem ainda conferiu especial atenção à Convenção Coletiva adotada em outros 
ramos do Direito, passando também a constituir forma de equacionamento de conflitos nas relações de consumo antes 
mesmo da judicialização das questões, ou mesmo se antecipando à instalação dos litígios. 
A respeito da Convenção Coletiva de Consumo, prevista no microssistema do Código de Defesa do Consumidor, assinale 
a afirmativa correta." 
A) A Convenção regularmente constituída torna-se obrigatória a partir da assinatura dos legitimados, dispensando-se o 
registro do instrumento em cartório de títulos e documentos. 
B) A Convenção não poderá regulamentar as relações de consumo no que diz respeito ao preço e às garantias de 
produtos e serviços, atribuições do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor. 
C) A Convenção regularmente constituída vincula os signatários, mas, caso o fornecedor se desligue da entidade 
celebrante à qual estava vinculado, eximir-se-a do cumprimento do es 2. (FGV – , em função do descumprimento de 
normas para o transporte de alimentos lácteos. A sentença condenou a rtabelecido. 
D) A Convenção firmada por entidades civis de consumidores e associações de fornecedores somente obrigará os 
filiados às entidades signatárias. 
2. (FGV – XXIX) O Ministério Público ajuizou ação coletiva em face de Vaquinha Laticínios, em função do 
descumprimento de normas para o transporte de alimentos lácteos. 
A sentença condenou a ré ao pagamento de indenização a ser revertida em favor de um fundo específico, bem como a 
indenizar os consumidores genericamente considerados, além de determinar a publicação da parte dispositiva da 
sentença em jornais de grande circulação, a fim de que os consumidores tomassem ciência do ato judicial. 
João, leitor de um dos jornais, procurou você como advogado(a) para saber de seus direitos, uma vez que era 
consumidor daqueles produtos. 
Nesse caso, à luz do Código do Consumidor, trata-se de hipótese 
A) de interesse difuso; por esse motivo, as indenizações pelos prejuízos individuais de João perderão preferência no 
concurso de crédito frente às condenações decorrentes das ações civis públicas derivadas do mesmo evento danoso. 
B) de interesses individuais homogêneos; nesses casos, tem-se, por inviável, a liquidação e execução individual, devendo 
João aguardar que o Ministério Público, autor da ação, receba a verba indenizatória genérica para, então, habilitar-se 
como interessado junto ao referido órgão. 
C) de interesses coletivos; em razão disso, João poderá liquidar e executar a sentença individualmente, mas o mesmo 
direito não poderia ser exercido por seus sucessores, sendo inviável a sucessão processual na hipótese. 
D) de interesses individuais homogêneos; João pode, em legitimidade originária ou por seus sucessores, por meio de 
processo de liquidação, provar a existência do seu dano pessoal e do nexo causal, a fim de quantificá-lo e promover a 
execução. 
 
 
 
 
 
 
3. (FGV – XXX) Em virtude do rompimento de uma represa, o Ministério Público do Estado do Acre ajuizou ação em face 
da empresa responsável pela sua construção, buscando acondenação pelos danos materiais e morais sofridos pelos 
habitantes da região atingida pelo incidente. O pedido foi julgado procedente, tendo sido fixada a responsabilidade da 
ré pelos danos causados, mas sem a especificação dos valores indenizatórios. Em virtude dos fatos narrados, Ana Clara 
teve sua casa destruída, de modo que possui interesse em buscar a indenização pelos prejuízos sofridos. Na qualidade 
de advogado(a) de Ana Clara, assinale a orientação correta a ser dada à sua cliente. 
A) Considerando que Ana Clara não constou do polo ativo da ação indenizatória, não poderá se valer de seus efeitos. 
B) Ana Clara e seus sucessores poderão promover a liquidação e a execução da sentença condenatória. 
C) A sentença padece de nulidade, pois o Ministério Público não detém legitimidade para ajuizar ação no lugar das 
vítimas. 
D) A prolatação de condenação genérica, sem especificar vítimas ou valores, contraria disposição legal. 
4. (FGV XXX) O Ministério Público ajuizou ação coletiva em face de Vaquinha Laticínios, em função do 
descumprimento de normas para o transporte de alimentos lácteos. 
A sentença condenou a ré ao pagamento de indenização a ser revertida em favor de um fundo específico, 
bem como a indenizar os consumidores genericamente considerados, além de determinar a publicação da 
parte dispositiva da sentença em jornais de grande circulação, a fim de que os consumidores tomassem 
ciência do ato judicial. 
João, leitor de um dos jornais, procurou você como advogado(a) para saber de seus direitos, uma vez que 
era consumidor daqueles produtos. 
Nesse caso, à luz do Código do Consumidor, trata-se de hipótese 
a)de interesse difuso; por esse motivo, as indenizações pelos prejuízos individuais de João perderão 
preferência no concurso de crédito frente às condenações decorrentes das ações civis públicas derivadas do 
mesmo evento danoso. 
b)de interesses individuais homogêneos; nesses casos, tem-se, por inviável, a liquidação e execução 
individual, devendo João aguardar que o Ministério Público, autor da ação, receba a verba indenizatória 
genérica para, então, habilitar-se como interessado junto ao referido órgão. 
c)de interesses coletivos; em razão disso, João poderá liquidar e executar a sentença individualmente, mas o 
mesmo direito não poderia ser exercido por seus sucessores, sendo inviável a sucessão processual na 
hipótese. 
d)de interesses individuais homogêneos; João pode, em legitimidade originária ou por seus sucessores, por 
meio de processo de liquidação, provar a existência do seu dano pessoal e do nexo causal, a fim de quantificá-
lo e promover a execução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. (FGV XXXIII) Godofredo procurou a Seguradora X para contratar seguro residencial, mas a venda direta foi-
lhe negada, ao argumento de que o proponente possuía restrição financeira junto aos órgãos de proteção ao 
crédito. Godofredo explicou que pagaria o seguro à vista, mas, ainda assim, a Seguradora negou a 
contratação. Indignado, Godofredo registrou sua reclamação no Ministério Público, que verificou 
significativo número de pessoas na mesma situação, merecendo melhor análise quanto ao cabimento ou não 
de medida para a defesa de interesses e direitos de consumidores a título coletivo. Sobre a hipótese 
apresentada, à luz do Código de Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta. 
A) A questão versa sobre interesses heterogêneos, não cabendo ação coletiva, bem como casos de restrição 
creditícia possibilitam a recusa de contratação do seguro mesmo quando o pagamento do prêmio for à vista. 
B) A matéria consagra hipótese de direito individual homogêneo, podendo ser objeto de ação coletiva para 
a defesa dos interesses e direitos dos consumidores, e a recusa à contratação somente pode ser posta se o 
pagamento do prêmio for parcelado. 
 C) A Seguradora não pode recusar a proposta nem mesmo após análise de risco, quando a contratação se 
der mediante pronto pagamento do prêmio, conforme expressamente disposto na norma consumerista e 
cuida-se da hipótese de direito difuso, justificando a ação coletiva. 
D) A Seguradora pode recusar a contratação, mesmo mediante pronto pagamento, sob a justificativa de que 
o proponente possui anotação de restrição financeira junto aos órgãos de proteção ao crédito; quanto à 
defesa coletiva essa é incabível pela natureza da demanda, sendo possível apenas a formação de 
litisconsórcio ativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO AÇÕES COLETIVAS: 
1. D 
2. D 
3. B 
4. D 
5. B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTOS: CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO 
 
 
 
 
 
1. (FGV – XXIII) "Heitor foi surpreendido pelo recebimento de informação de anotação de seu nome no cadastro 
restritivo de crédito, em decorrência de suposta contratação de serviços de telefonia e Internet. Heitor não havia 
celebrado tal contrato, sendo o mesmo fruto de fraude, e busca orientação a respeito de como proceder para rescindir 
o contrato, cancelar o débito e ter seu nome fora do cadastro negativo, bem como o recebimento de reparação por 
danos extrapatrimoniais, já que nunca havia tido o seu nome inscrito em tal cadastro. Com base na hipótese 
apresentada, na qualidade de advogado(a) de Heitor, assinale a opção que apresenta o procedimento a ser adotado."
 
A) Cabe o pedido de cancelamento do serviço, declaração de inexistência da dívida e exclusão da anotação indevida, 
inexistindo qualquer dever de reparação, já que à operadora não foi atribuído defeito ou falha do serviço digital, que 
seria a motivação para tal pleito. 
B) Trata-se de cobrança devida pelo serviço prestado, restando a Heitor pagar imediatamente e, somente assim, excluir 
a anotação de seu nome em cadastro negativo, e, então, ingressar com a medida judicial, comprovando que não 
procedeu com a contratação e buscando a rescisão do contrato irregular com devolução em dobro do valor pago. 
C) Heitor não pode ser considerado consumidor em razão da ausência de vinculação contratual verídica e válida que 
consagre a relação consumerista, afastando-se os elementos principiológicos e fazendo surgir a responsabilidade civil 
subjetiva da operadora de telefonia e Internet. 
D) Heitor é consumidor por equiparação, aplicando-se a teoria do risco da atividade e devendo a operadora suportar os 
riscos do contrato fruto de fraude, caso não consiga comprovar a regularidade da contratação e a consequente 
reparação pelos danos extrapatrimoniais in re ipsa, além da declaração de inexistência da dívida e da exclusão da 
anotação indevida. 
 
2. (FGV – X) "Elisabeth e Marcos, desejando passar a lua-de-mel em Paris, adquiriram junto à Operadora de Viagens e 
Turismo “X” um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por sete noites, e seguro 
saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora “Y”. Após chegar à cidade, Elisabeth sofreu os efeitos 
de uma gastrite severa e Marcos entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, 
sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve 
Elisabeth internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Paris, tudo às suas expensas. 
Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. " 
A) O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da 
seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso. 
B) O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora Y, já que a operadora de turismo responderia por falhas 
na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa. 
C) O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se tratar da 
hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carênciada ação. 
D) O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de contratar o seguro saúde 
viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na 
hipótese. 
 
 
 
 
GABARITO CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO: 
 
 
 
 
 
1. D 
2. A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTOS: DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO 
 
 
 
 
 
1. (CESPE – I) "Assinale a opção correta a respeito da disciplina normativa da defesa, em juízo, do consumidor. 
A) É lícita às associações legalmente constituídas há mais de um ano a propositura de ação coletiva para a defesa dos 
direitos de seus associados, desde que haja prévia autorização em assembleia. 
B) Na hipótese de ação coletiva para a defesa de interesses individuais homogêneos, é exclusivamente competente para 
a execução coletiva o juízo da liquidação da sentença ou o da ação condenatória. 
C) Tratando-se de ações coletivas para a defesa de direitos individuais homogêneos, a sentença fará coisa julgada erga 
omnes, no caso de procedência ou improcedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas. 
D) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as ações coletivas para a defesa de interesses ou de direitos 
coletivos não induzem litispendência para as ações individuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO: 
 
 
 
 
 
 
1. D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTOS: CLÁUSULAS ABUSIVAS 
1. (FGV – VIII) "João celebrou contrato de seguro de vida e invalidez, aderindo a plano oferecido por conhecida rede 
particular. O contrato 
de adesão, válido por cinco anos, prevê a possibilidade de cancelamento, em favor da seguradora, antes de o
correr o sinistro, por alegação de desequilíbrio econômico-financeiro. 
A esse respeito, assinale a afirmativa correta. " 
A) 
Os contratos de seguro ofertados no mercado de consumo, apesar de serem de adesão, são regidos pelo Có
digo Civil, e a eles se aplica o Código de Defesa do Consumidor apenas subsidiariamente e em casos estritos. 
B) 
A cláusula prevista, que estipula a possibilidade de cancelamento unilateral do contrato em caso de desequilí
brio econômico, seria viável desde que exercida na primeira metade do contrato. 
C) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar demanda contra a seguradora, buscando ser declarada 
a nulidade da cláusula contratual celebrada com os consumidores, e que seja proibido à seguradora continuar a 
ofertá-la no mercado de consumo. 
D) A cláusula prevista no contrato celebrado por João não 
é abusiva, pois o seguro deve atentar para a equação financeira atuarial, necessária ao equilíbrio econômico 
da avença e à própria higidez e continuidade do contrato. 
 
2. (FGV – VII) Martins celebrou negócio jurídico com a empresa Zoop Z 
para o fornecimento de dez volumes de determinada 
mercadoria para entretenimento infantil. No contrato restava estabelecido que Martins vistoriara toda mercadoria 
antes 
da aquisição e que o consumidor retiraria os produtos no depósito da empresa. Considerando tal situação fict
ícia, assinale a alternativa correta à luz do disposto na Lei nº. 8.078/90, de acordo com cada hipótese abaixo 
apresentada: 
A) A garantia legal do produto independe de termo expresso no contrato, 
bem como é lícito ao fornecedor estipular que se exime de responsabilidade na hipótese de vício de qualidade por 
inadequação do produto, desde que fundada em ignorância sobre o vício. 
B) É nula de pleno direito a cláusula contratual que 
exonere a contratada de qualquer obrigação de indenizar por vício do produto em razão de ter sido a merca
doria vistoriada previamente pelo consumidor. 
C) O contrato poderia prever a impossibilidade de reembolso da quantia por Martins, bem como ter transferido 
previamente a responsabilidade por eventual vício do produto, com exclusividade, ao fabricante. 
D) A Zoop Z tem liberdade para estabelecer compulsoriamente a utilização de arbitragem, bem 
como exigir o ressarcimento dos custos de cobrança da obrigação de Martins, sem que o 
mesmo seja conferido contra o fornecedor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO CLÁUSULAS ABUSIVAS: 
1. C 
2. B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTOS: CONSUMIDOR 
1. (FGV – XXII) "Alvina, condômina de um edifício residencial, ingressou com ação para reparação de danos, aduzindo 
falha na prestação dos serviços de modernização dos elevadores. Narrou ser moradora do 10º andar e que hospedou 
parentes durante o período dos festejos de fim de ano. Alegou que o serviço nos elevadores estava previsto para ser 
concluído em duas semanas, mas atrasou mais de seis semanas, o que implicou falta de elevadores durante o período 
em que recebeu seus hóspedes, fazendo com que seus convidados, todos idosos, tivessem que utilizar as escadas, o 
que gerou transtornos e dificuldades, já que os hóspedes deixaram de fazer passeios e outras atividades turísticas diante 
das dificuldades de acesso. Sentindo-se constrangida e tendo que alterar todo o planejamento de atividades para o 
período, Alvina afirmou ter sofrido danos extrapatrimoniais decorrentes da mora do fornecedor de serviço, que, ainda 
que regularmente notificado pelo condomínio, quedou-se inerte e não apresentou qualquer justificativa que impedisse 
o cumprimento da obrigação de forma tempestiva. Diante da situação apresentada, assinale a afirmativa correta. "
 
A) Existe relação de consumo apenas entre o condomínio e o fornecedor de serviço, não tendo Alvina legitimidade para 
ingressar com ação indenizatória, por estar excluída da cadeia da relação consumerista. 
B) Inexiste relação consumerista na hipótese, e sim relação contratual regida pelo Código Civil, tendo a multa contratual 
pelo atraso na execução do serviço cunho indenizatório, que deve servir a todos os condôminos e não a Alvina, 
individualmente. 
C) Existe relação de consumo, mas não cabe ação individual, e sim a perpetrada por todos os condôminos, em 
litisconsórcio, tendo como objeto apenas a cobrança de multa contratual e indenização coletiva. 
D) Existe relação de consumo entre a condômina e o fornecedor, com base da teoria finalista, podendo Alvina ingressar 
individualmente com a ação indenizatória, já que é destinatária final e quem sofreu os danos narrados. 
 
2. (FGV – XI) "O Mercado A comercializa o produto desinfetante W, fabricado por “W.Industrial”. O proprietário do 
Mercado B, que adquiriu tal produto para uso na higienização das partes comuns das suas instalaçãoes, verifica que o 
volume contido no frasco está em desacordo com as informações do rótulo do produto. Em razão disso, o Mercado B 
propõe ação judicial em face do Mercado A, invocando a Lei n. 8.078/90 (CDC), arguindo vícios decorrentes de tal 
disparidade. O Mercado A, em defesa, apontou que se tratava de responsabilidade do fabricante e requereu a extinção 
do processo. 
A respeito do caso sugerido, assinale a alternativa correta." 
A) O processo merece ser extinto por ilegitimidade passiva. 
B) O caso versa sobre fato do produto, logo a responsabilidade do réu é subsidiária. 
C) O processo deve ser extinto, pois o autor não se enquadra na condição de consumidor. 
D) Trata-se de vício do produto, logo o réu e o fabricante são solidariamente responsáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO CONSUMIDOR: 
1. D 
2. D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTOS: DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR1. (FGV – XXVIII) João da Silva, idoso, ingressou com ação judicial para revisão de valores de reajuste do plano de saúde, 
contratado na modalidade individual. Alega que houve alteração do valor em decorrência da mudança de faixa etária, 
o que entende abusivo. Ao entrar em contato com a fornecedora, foi informado que o reajuste atendeu ao disposto 
pela agência reguladora, que é um órgão governamental, e que o reajuste seria adequado. Sobre o reajuste da 
mensalidade do plano de saúde de João, de acordo com entendimento do STJ firmado em Tema de Recurso Repetitivo, 
bem como à luz do Código do Consumidor, assinale a afirmativa correta. 
A) Somente seria possível se o plano fosse coletivo, mesmo que isso não estivesse previsto em contrato, mas se 
encontrasse em acordo com percentual que não seja desarrazoado ou aleatório, portanto, não sendo abusivo. 
B) Poderia ser alterado por se tratar de plano individual, mesmo que em razão da faixa etária, desde que previsto em 
contrato, observasse as normas dos órgãos governamentais reguladores e o percentual não fosse desarrazoado, o que 
tornaria a prática abusiva. 
C) É possível o reajuste, ainda que em razão da faixa etária, sendo coletivo ou individual, mesmo que não previsto em 
contrato e em percentual que não onere excessivamente o consumidor ou discrimine o idoso. 
D) Não poderia ter sido realizado em razão de mudança de faixa etária, mesmo se tratando de plano individual, sendo 
correto o reajuste apenas com base na inflação, não havendo interferência do órgão governamental regulador nesse 
tema. 
 
2. (CESPE – I) "Acerca da disciplina jurídica da proteção contratual do consumidor, assinale a opção correta." 
A) A lei confere ao consumidor a possibilidade de desistir do contrato, no prazo máximo de quinze dias a contar do 
recebimento do produto, no caso de contratação de fornecimento de produtos ocorrida fora do estabelecimento 
empresarial. 
B) Reputam-se nulas de pleno direito as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que 
infrinjam normas ambientais ou possibilitem a violação dessas normas. 
C) A garantia contratual exclui a garantia legal, desde que conferida mediante termo escrito que discipline, de maneira 
adequada, a constituição daquela garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar para o seu exercício. 
D) A lei limita a 10% do valor da prestação as multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu 
termo, no caso de fornecimento de produtos que envolva concessão de financiamento ao consumidor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. (FGV – XXIV) "Os arquitetos Everton e Joana adquiriram pacote de viagens para passar a lua de mel na Europa, 
primeira viagem internacional do casal. Ocorre que o trajeto do voo previa conexão em um país que exigia visto de 
trânsito, tendo havido impedimento do embarque dos noivos, ainda no Brasil, por não terem o visto exigido. O casal 
questionou a agência de turismo por não ter dado qualquer explicação prévia nesse sentido, e a fornecedora informou 
que não se responsabilizava pela informação de necessidade de visto para a realização da viagem. 
Diante do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. " 
A) Cabe ação de reparação por danos extrapatrimoniais, em razão da insuficiência de informação clara e precisa, que 
deveria ter sido prestada pela agência de turismo, no tocante à necessidade de visto de trânsito para a conexão 
internacional prevista no trajeto. 
B) Não houve danos materiais a serem ressarcidos, já que os consumidores sequer embarcaram, situação muito 
diferente de terem de retornar, às próprias expensas, diretamente do país de conexão, interrompendo a viagem durante 
o percurso. 
C) Não ocorreram danos extrapatrimoniais por se tratar de pessoas que tinham capacidade de leitura e compreensão 
do contrato, sendo culpa exclusiva das próprias vítimas a interrupção da viagem por desconhecerem a necessidade de 
visto de trânsito para realizarem a conexão internacional. 
D) Houve culpa exclusiva da empresa aérea que emitiu os bilhetes de viagem, não podendo a agência de viagem ser 
culpabilizada, por ser o comerciante responsável subsidiariamente e não responder diretamente pelo fato do serviço. 
 
4. (FGV – XIX) "Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado 
por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60 anos, o valor da mensalidade sofreu aumento 
significativo (cerca de 400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que 
o aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado. 
A respeito do tema, assinale a afirmativa correta." 
A) O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo em se tratando de plano 
de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com amparo legal no Estatuto do Idoso. 
B) O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços cobertos e o equilíbrio 
contratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por 
se tratar de contrato de plano de saúde coletivo envolvendo pessoas idosas. 
C) O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é natural e periodicamente 
aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como 
parâmetro para os reajustes econômicos. 
D) O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado na hipótese, sob pena de 
incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas 
que envolvam pessoa idosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. (FGV – X) "Aurora contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor 
preestabelecido que incluía ligações locais de até 100 minutos e isenção total dos valores pelo período de três meses, 
exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações interurbanas e para telefone móvel. Para sua surpresa, 
logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo 
que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do 
serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, 
ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e de negativação do nome. 
Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta. " 
A) A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa. 
B) A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido expressamente. 
C) A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese. 
D) A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer medida 
cautelar própria e justificação prévia. 
6. (FGV – IV) Analisando o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, que prescreve: “São direitos básicos do 
consumidor: V – a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão 
em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas”, assinale a alternativa correta. 
A) Não traduz a relativização do princípio contratual da autonomia da vontade das partes. 
B) Almeja, em análise sistemática, precipuamente, a resolução do contrato firmado entre consumidor e fornecedor. 
C) Admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus. 
D) Exige a imprevisibilidade do fato superveniente. 
7. (FGV – XXIX) Antônio é deficiente visual e precisa do auxílio de amigos ou familiares para compreender diversas 
questões da vida cotidiana, como as contas de despesas da casae outras questões de rotina. Pensando nessa 
dificuldade, Antônio procura você, como advogado(a), para orientá-lo a respeito dos direitos dos deficientes visuais nas 
relações de consumo. 
Nesse sentido, assinale a afirmativa correta. 
A) O consumidor poderá solicitar às fornecedoras de serviços, em razão de sua deficiência visual, o envio das faturas 
das contas detalhadas em Braille. 
B) As informações sobre os riscos que o produto apresenta, por sua própria natureza, devem ser prestadas em formatos 
acessíveis somente às pessoas que apresentem deficiência visual. 
C) A impossibilidade operacional impede que a informação de serviços seja ofertada em formatos acessíveis, 
considerando a diversidade de deficiências, o que justifica a dispensa de tal obrigatoriedade por expressa determinação 
legal. 
D) O consumidor poderá solicitar as faturas em Braille, mas bastará ser indicado o preço, dispensando-se outras 
informações, por expressa disposição legal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. (FGV – XXXIV) Eleonora passeava de motocicleta por uma rodovia federal quando foi surpreendida por um buraco na 
estrada, em um trecho sob exploração por concessionária. Não tendo tempo de desviar, ainda que atenta ao limite de 
velocidade, passou pelo buraco do asfalto, desequilibrou-se e caiu, vindo a sofrer várias escoriações e danos materiais 
na moto. Os danos físicos exigiram longo período de internação, diversas cirurgias e revelaram reflexos de ordem 
estética. 
Você, como advogado(a), foi procurado(a) por Eleonora para ingressar com a medida judicial cabível diante do evento. 
À luz do Código de Defesa do Consumidor, você afirmou, corretamente, que 
A ) compete à Eleonora comprovar o nexo de causalidade entre a má conservação da via e o acidente sofrido, bem 
como a culpa da concessionária. 
 
B ) aplica-se a teoria da responsabilidade civil subjetiva à concessionária. 
 
C ) há relação de consumo entre Eleonora e a concessionária, cuja responsabilidade é objetiva. 
 
D ) pela teoria do risco administrativo, afasta-se a incidência do CDC, aplicando-se a responsabilidade civil da 
Constituição Federal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR: 
 
1. B 
2. B 
3. A 
4. A 
5. A 
6. C 
7. A 
8. C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTOS: DISPOSIÇÕES GERAIS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
1. (FGV – XX) "Inês, pretendendo fazer pequenos reparos e manutenção em sua residência, contrai empréstimo com 
essa finalidade. Ocorre que, desconfiando dos valores pagos nas prestações, procura orientação jurídica e ingressa com 
ação revisional de cédula de crédito bancário, questionando a incidência de juros remuneratórios, ao argumento de 
serem mais altos que a média praticada no mercado. Requereu a inversão do ônus da prova e, ao final, a procedência 
do pedido para determinar a declaração de nulidade da cláusula. 
A respeito desta situação, é correto afirmar que o Código de Defesa do Consumidor " 
A) não é aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição financeira, motivo pelo qual o questionamento deve 
seguir a ótica dos direitos obrigacionais previstos no Código Civil, o que inviabiliza a inversão do ônus da prova. 
B) é aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição financeira, cabível a inversão do ônus da prova, se preenchidos 
os requisitos legais e, em caso de nulidade da cláusula, todo contrato será declarado nulo, tendo em vista que prática 
abusiva é questão de ordem pública. 
C) é aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição financeira, cabível a inversão do ônus da prova caso a 
consumidora comprove preenchimento dos requisitos legais, sendo certo que a declaração de nulidade da cláusula não 
invalida o contrato, salvo se importar em ônus excessivo para o consumidor, apesar dos esforços de integração. 
D) não é aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição financeira, motivo pelo qual o questionamento orienta-
se pela norma especial de direito bancário, em prejuízo da inversão do ônus da prova pleiteado, ainda que formalmente 
estivessem cumpridos os requisitos legais. 
 
2. (FGV – XX) "Heitor agraciou cinco funcionários de uma de suas sociedades empresárias, situada no Rio Grande do Sul, 
com uma viagem para curso de treinamento profissional realizado em determinado sábado, de 9h às 15h, numa cidade 
do Uruguai, há cerca de 50 minutos de voo. Heitor custeou as passagens aéreas, translado e alimentação dos cinco 
funcionários com sua própria renda, integralmente desvinculada da atividade empresária. Ocorre que houve atraso no 
voo sem qualquer justificativa prestada pela companhia aérea. Às 14h, sem previsão de saída do voo, todos desistiram 
do embarque e perderam o curso de treinamento. 
Nesse contexto é correto afirmar que," 
A) por se tratar de transporte aéreo internacional, para o pedido de danos extrapatrimoniais não há incidência do Código 
de Defesa do Consumidor e nem do Código Civil, que regula apenas Contrato de Transporte em território nacional, 
prevalecendo unicamente as Normas Internacionais. 
B) ao caso, aplica-se a norma consumerista, sendo que apenas Heitor é consumidor por ter custeado a viagem com seus 
recursos, mas, como ele tem boas condições financeiras, por esse motivo, é consumidor não enquadrado em condição 
de vulnerabilidade, como tutela o Código de Defesa do Consumidor. 
C) embora se trate de transporte aéreo internacional, há incidência plena do Código de Defesa do Consumidor para o 
pedido de danos extrapatrimoniais, em detrimento das normas internacionais e, apesar de Heitor ter boas condições 
financeiras, enquadra-se na condição de vulnerabilidade, assim como os seus funcionários, para o pleito de reparação. 
 
D) por se tratar de relação de Contrato de Transporte previsto expressamente no Código Civil, afasta-se a incidência do 
Código de Defesa do Consumidor e, por ter ocorrido o dano em território brasileiro, afastam-se as normas 
 
 
 
 
 
internacionais, sendo, portanto, hipótese de responsabilidade civil pautada na comprovação de culpa da companhia 
aérea pelo evento danoso. 
 
 
 
3. (FGV – XVII) "Saulo e Bianca são casados há quinze anos e, há dez, decidiram ingressar no ramo das festas de 
casamento, produzindo os chamados “bem-casados"", deliciosos doces recheados oferecidos aos convidados ao final 
da festa. Saulo e Bianca não possuem registro da atividade empresarial desenvolvida, sendo essa a fonte única de renda 
da família. No mês passado, os noivos Carla e Jair encomendaram ao casal uma centena de “bem-casados"" no sabor 
doce de leite. A encomenda foi entregue conforme contratado, no dia do casamento. Contudo, diversos convidados que 
ingeriram os quitutes sofreram infecção gastrointestinal, já que o produto estava estragado. A impropriedade do 
produto para o consumo foi comprovada por perícia técnica. Com base no caso narrado, assinale a alternativa correta. "
 
A) O casal Saulo e Bianca se enquadra no conceito de fornecedor do Código do Consumidor, pois fornecem produtos 
com habitualidade e onerosidade, sendo que apenas Carla e Jair, na qualidade de consumidores indiretos, poderão 
pleitear indenização 
B) Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja devidamente registrada na Junta Comercial, pode ser 
considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, e os convidados do casamento, na qualidade de consumidores 
por equiparação, poderão pedir indenização diretamente àqueles. 
C) O Código de Defesa do Consumidor é aplicável ao caso, sendo certo que tanto Carla e Jair quanto seus convidados 
intoxicados são consumidores por equiparação e poderão pedir indenização, porém a inversão do ônus da prova só se 
aplica em favor de Carla e Jair, contratantes diretos. 
D) A atividade desenvolvida pelo casal Saulo e Bianca não está oficialmente registrada na Junta Comercial e, portanto, 
por ser entedespersonalizado, não se enquadra no conceito legal de fornecedor da lei do consumidor, aplicando-se ao 
caso as regras atinentes aos vícios redibitórios do Código Civil. 
 
 
4. (FGV – IX) "A sociedade empresária XYZ Ltda. oferta e celebra, com vários estudantes universitários, contratos 
individuais de fornecimento de material didático, nos quais garante a entrega, com 25% de desconto sobre o valor 
indicado pela editora, dos livros didáticos escolhidos pelos contratantes (de lista de editoras de antemão definidas). Os 
contratos têm duração de 24 meses, e cada estudante compromete-se a pagar valor mensal, que fica como crédito, a 
ser abatido do valor dos livros escolhidos. Posteriormente, a capacidade de entrega da sociedade diminuiu, devido a 
dívidas e problemas judiciais. Em razão disso, ela pretende rever judicialmente os contratos, para obter aumento do 
valor mensal, ou então liberar-se do vínculo. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta." 
A) A empresa não pode se valer do Código de Defesa do Consumidor e não há base, à luz do indicado, para rever os 
contratos. 
B) Aplica-se o CDC, já que os estudantes são destinatários finais do serviço, mas o aumento só será concedido se provada 
a dificuldade financeira e que, ademais, ainda assim o contrato seja proveitoso para os compradores. 
C) Aplica-se o CDC, mas a pretendida revisão da cláusula contratual só poderá ser efetuada se provado que os problemas 
citados têm natureza imprevisível, característica indispensável, no sistema do consumidor, para autorizar a revisão. 
D) A revisão é cabível, assentada na teoria da imprevisão, pois existe o contrato de execução diferida, a superveniência 
de onerosidade excessiva da prestação, a extrema vantagem para a outra parte, e a ocorrência de acontecimento 
extraordinário e imprevisível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. (FGV – XVII) "Tommy adquiriu determinado veículo junto a um revendedor de automóveis usados. Para tanto, fez o 
pagamento de 60% do valor do bem e financiou os 40% restantes com garantia de alienação fiduciária, junto ao banco 
com o qual mantém vínculo de conta-corrente. A negociação transcorreu normalmente e o veículo foi entregue. Ocorre 
que Tommy, alguns meses depois, achou que a obrigação assumida estava lhe sendo excessivamente onerosa. Procurou 
então você como advogado(a) a fim de saber se ainda assim seria possível questionar o negócio jurídico realizado e 
pedir revisão do contrato que Tommy sequer possuía. 
A esse respeito, assinale a afirmativa correta." 
A) A questão versa sobre alienação fiduciária em garantia que transfere ao credor o domínio resolúvel e a posse indireta 
do bem alienado, não havendo aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor e, portanto, nem o pedido de revisão 
na hipótese, haja vista que a questão jurídica está submetida unicamente à leitura da norma geral civil, sem a inversão 
do ônus da prova. 
B) A questão comporta aplicação do CDC, mas para propor ação revisional, a parte deve ingressar com medida cautelar 
preparatória de exibição de documentos, sob pena de extinção da medida cognitiva revisional por falta de interesse de 
agir. 
C) A questão versa sobre alienação fiduciária em garantia, que transfere para o devedor a posse direta do bem, 
tornando-o depositário, motivo pelo qual a questão jurídica rege-se exclusivamente pelas regras impostas pelo Decreto-
lei nº 911, de 1969, que estabelece normas de processo sobre alienação fiduciária. 
D) A questão comporta aplicação do CDC, e a ação revisional pode ser proposta independentemente de medida cautelar 
preparatória de exibição de documentos, já que o pleito de exibição do contrato poderá ser formulado incidentalmente 
e nos próprios autos. 
 
6.(FGV XXX) Durante período de intenso calor, o Condomínio do Edifício X, por seu representante, adquiriu, junto à 
sociedade empresária Equipamentos Aquáticos, peças plásticas recreativas próprias para uso em piscinas, produzidas 
com material atóxico. Na primeira semana de uso, os produtos soltaram gradualmente sua tinta na vestimenta dos 
usuários, o que gerou apenas problema estético, na medida em que a pigmentação era atóxica e podia ser removida 
facilmente das roupas dos usuários por meio de uso de sabão. 
O Condomínio do Edifício X, por seu representante, procurou você, como advogado(a), buscando orientação para 
receber de volta o valor pago e ser indenizado pelos danos morais suportados. 
Nesse caso, cuida-se de 
a)fato do produto, sendo excluída a responsabilidade civil da sociedade empresária, respondendo pelo evento o 
fabricante das peças; não cabe indenização por danos extrapatrimoniais, por ser o Condomínio pessoa jurídica, que não 
sofre essa modalidade de dano. 
b)inaplicabilidade do CDC, haja vista a natureza da relação jurídica estabelecida entre o Condomínio e a sociedade 
empresária, cabendo a responsabilização civil com base nas regras gerais de Direito Civil, e incabível pleitear indenização 
por danos morais, por ter o Condomínio a qualidade de pessoa jurídica. 
c)aplicabilidade do CDC somente por meio de medida de defesa coletiva dos condôminos, cuja legitimidade será 
exercida pelo Condomínio, na defesa dos interesses a título coletivo. 
d)vício do produto, sendo solidária a responsabilidade da sociedade empresária e do fabricante das peças; o Condomínio 
do Edifício X é parte legítima para ingressar individualmente com a medida judicial por ser consumidor, segundo a teoria 
finalista mitigada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO DISPOSIÇÕES GERAIS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR: 
1. C 
2. C 
3. B 
4. A 
5. D 
6. D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTOS: GARANTIA LEGAL 
1. (FGV – XXIII) "Vera sofreu acidente doméstico e, sentindo fortes dores nas costas e redução da força dos membros 
inferiores, procurou atendimento médico-hospitalar. A equipe médica prescreveu uma análise neurológica que, a partir 
dos exames de imagem, evidenciaram uma lesão na coluna. O plano de saúde, entretanto, negou o procedimento e o 
material, aduzindo negativa de cobertura, embora a moléstia estivesse prevista em contrato. 
Vera o(a) procura como advogado(a) a fim de saber se o plano de saúde poderia negar, sob a justificativa de falta de 
cobertura contratual, algo que os médicos informaram ser essencial para a diagnose correta da extensão da lesão da 
coluna. 
Neste caso, à luz da norma consumerista e do entendimento do STJ, assinale a afirmativa correta." 
A) O contrato de plano de saúde não é regido pelo Código do Consumidor e sim, exclusivamente, pelas normas da 
Agência Nacional de Saúde, o que impede a interpretação ampliativa, sob pena de comprometer a higidez econômica 
dos planos de saúde, respaldada no princípio da solidariedade. 
B) O plano de saúde pode se negar a cobrir o procedimento médico-hospitalar, desde que possibilite o reembolso de 
material indicado pelos profissionais de medicina, ainda que imponha limitação de valores e o reembolso se dê de forma 
parcial. 
C) O contrato de plano de saúde é regido pelo Código do Consumidor e os planos de saúde apenas podem estabelecer 
para quais moléstias oferecerão cobertura, não lhes cabendo limitar o tipo de tratamento que será prescrito, 
incumbência essa que pertence ao profissional da medicina que assiste ao paciente. 
D) O contrato de plano de saúde é regido pelo Código do Consumidor e, resguardados os direitos básicos do consumidor, 
os planos de saúde podem estabelecer para quais moléstias e para que tipo de tratamento oferecerão cobertura, de 
acordo com a categoria de cada nível contratado, sem que isso viole o CDC. 
 
 
2. (FGV – XXVII) Dias atrás, Elisa, portadora de doença grave e sob risco imediato de morte, foi levada para atendimento 
na emergência do hospital X, onde necessitou realizar exame de imagem e fazer uso de medicamentos. Ocorre que o 
seu plano de saúde, contratado dois meses antes, negou a coberturade alguns desses fármacos e do exame de imagem, 
pelo fato de o plano de Elisa ainda estar no período de carência, obrigando a consumidora a custear parcela dos 
medicamentos e o valor integral do exame de imagem. Nesse caso, à luz do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e 
da Lei nº 9.656/98, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, assinale a afirmativa correta. 
A) As cláusulas que limitam os direitos da consumidora são nulas de pleno direito, sendo qualquer período de carência 
imposto por contrato de adesão reversível pela via judiciária, por caracterizar-se como cláusula abusiva. 
B) As cláusulas que limitam os direitos da consumidora, como a que fixou a carência do plano de saúde em relação ao 
uso de medicamentos e exame de imagem, são lícitas, e devem ser observadas no caso de Elisa, em respeito ao 
equilíbrio da relação contratual. 
C) As cláusulas que preveem o período de carência estão previstas em norma especial que contradiz o disposto no CDC, 
uma vez que não podem excetuar a proteção integral e presunção de vulnerabilidade existente na relação jurídica de 
consumo. 
D) O plano de saúde deve cobrir integralmente o atendimento de Elisa, por se tratar de situação de emergência e por, 
pelo tempo de contratação do plano, não poder haver carência para esse tipo de atendimento, ainda que lícitas as 
cláusulas que limitem o direito da consumidora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO GARANTIA LEGAL: 
1. C 
2. D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTOS: INFORMAÇÃO DO CONSUMIDOR 
1. (FGV – XXIV) "Osvaldo adquiriu um veículo zero quilômetro e, ao chegar a casa, verificou que, no painel do veículo, 
foi acionada a indicação de problema no nível de óleo. Ao abrir o capô, constatou sujeira de óleo em toda a área. Osvaldo 
voltou imediatamente à concessionária, que realizou uma rigorosa avaliação do veículo e constatou que havia uma 
rachadura na estrutura do motor, que, por isso, deveria ser trocado. Oswaldo solicitou um novo veículo, aduzindo que 
optou pela aquisição de um zero quilômetro por buscar um carro que tivesse toda a sua estrutura “de fábrica”. A 
concessionária se negou a efetuar a troca ou devolver o dinheiro, alegando que isso não descaracterizaria o veículo 
como novo e que o custo financeiro de faturamento e outras medidas administrativas eram altas, não justificando, por 
aquele motivo, o desfazimento do negócio. No mesmo dia, Osvaldo procura você, como advogado, para orientá-lo. 
Assinale a opção que apresenta a orientação dada." 
A) Cuida-se de vício do produto, e a concessionária dispõe de até trinta dias para providenciar o reparo, fase que, 
ordinariamente, deve preceder o direito do consumidor de pleitear a troca do veículo. 
B) Trata-se de fato do produto, e o consumidor sempre pode exigir a imediata restituição da quantia paga, sem prejuízo 
de pleitear perdas e danos em juízo. 
C) Há evidente vício do produto, sendo subsidiária a responsabilidade da concessionária, devendo o consumidor ajuizar 
a ação de indenização por danos materiais em face do fabricante. 
D) Trata-se de fato do produto, e o consumidor não tem interesse de agir, pois está no curso do prazo para o fornecedor 
sanar o defeito. 
2. (FGV – XXII) "Mário firmou contrato de seguro de vida e acidentes pessoais, apontando como beneficiários sua esposa 
e seu filho. O negócio foi feito via telemarketing, com áudio gravado, recebendo informações superficiais a respeito da 
cobertura completa a partir do momento da contratação, atendido pequeno prazo de carência em caso de morte ou 
invalidez parcial e total, além do envio de brindes em caso de contratação imediata. Mário contratou o serviço na mesma 
oportunidade por via telefônica, com posterior envio de contrato escrito para a residência do segurado. Mário veio a 
óbito noventa dias após a contratação. Os beneficiários de Mário, ao entrarem em contato com a seguradora, foram 
informados de que não poderiam receber a indenização securitária contratada, que ainda estaria no período de 
carência, ainda que a operadora de telemarketing, que vendeu o seguro para Mário, garantisse a cobertura. Verificando 
o contrato, os beneficiários perceberam o engano de compreensão da informação, já que estava descrito haver período 
de carência para o evento morte “nos termos da lei civil”. 
Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. " 
A) A informação foi clara por estar escrita, embora mencionada superficialmente pela operadora de telemarketing, e o 
período de carência é lícito, mesmo nas relações de consumo. 
B) A fixação do período de carência é lícita, mesmo nas relações de consumo. Todavia, a informação prestada quanto 
ao prazo de carência, embora descrita no contrato, não foi clara o suficiente, evidenciando, portanto, a vulnerabilidade 
do consumidor 
C) A falta de informação e o equívoco na imposição de prazo de carência não são admitidas nas relações de consumo, 
e sim nas relações genuinamente civilistas. 
D) O dever de informação do consumidor foi respeitado, na medida em que estava descrito no contrato, sendo o período 
de carência instituto ilícito, por se tratar de relação de consumo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. (FGV – XX) "Marieta firmou contrato com determinada sociedade empresária de gêneros alimentícios para o 
fornecimento de produtos para a festa de 15 anos de sua filha. O pagamento deveria ter sido feito por meio de boleto, 
mas a obrigação foi inadimplida e a sociedade empresária fornecedora de alimentos, observando todas as regras 
positivadas e sumulares cabíveis, procedeu com a anotação legítima e regular do nome de Marieta no cadastro negativo 
de crédito. Passados alguns dias, Marieta tentou adquirir um produto numa loja de departamentos mediante 
financiamento, mas o crédito lhe foi negado, motivo pelo qual a devedora providenciou o imediato pagamento dos 
valores devidos à sociedade empresária de gêneros alimentícios. Superada a condição de inadimplente, Marieta quer 
saber como deve proceder a fim de que seu nome seja excluído do cadastro negativo. A respeito do fato apresentado, 
assinale a afirmativa correta." 
A) A consumidora deve enviar notificação à sociedade empresária de gêneros alimentícios informando o pagamento 
integral do débito e requerer que a mesma providencie a exclusão da negativação, o que deve ser feito em até vinte e 
quatro horas. 
B) A consumidora deve se dirigir diretamente ao órgão de cadastro negativo, o que pode ser feito por meio de 
procuração constituindo advogado, e solicitar a exclusão da negativação, ônus que compete ao consumidor. 
C) Após a quitação do débito, compete à sociedade empresária de gêneros alimentícios solicitar a exclusão do nome de 
Marieta do cadastro negativo, no prazo de cinco dias a contar do primeiro dia útil seguinte à disponibilização do valor 
necessário para a quitação do débito. 
D) Marieta deverá comunicar a quitação diretamente ao órgão de cadastro negativo e, caso não seja feita a exclusão 
imediata, a consumidora poderá ingressar em juízo pleiteando indenização apenas, pois a hipótese comporta 
exclusivamente sanção civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO INFORMAÇÃO DO CONSUMIDOR: 
1. A 
2. B 
3. C 
 
ASSUNTOS: OFERTA 
1. (FGV – XIII) "Eliane trabalha em determinada empresa para a qual uma seguradora apresentou proposta de seguro 
de vida e acidentes pessoais aos empregados. Eliane preencheu o formulário entregue pela seguradora e, dias depois, 
recebeu comunicado escrito informando, sem motivo justificado, a recusa da seguradora para a contratação por Eliane. 
Partindo da situação fática narrada, à luz da legislação vigente, assinale a afirmativa correta." 
A) Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço apresentado, já que a oferta obriga a 
seguradora e a negativa constituiu prática abusiva pela recusainfundada de prestação de serviço. 
B) Trata-se de hipótese de aplicação da legislação consumerista, mas, a despeito das garantias conferidas ao 
consumidor, em hipóteses como a narrada no caso, é facultado à seguradora recusar a contratação antes da assinatura 
do contrato. 
C) Por se tratar de contrato bilateral, a seguradora poderia ter se recusado a ser contratada por Eliane nos termos do 
Código Civil, norma aplicável ao caso, que assegura que a proposta não obriga o proponente. 
D) A seguradora não está obrigada a se vincular a Eliane, já que a proposta de seguro e acidentes pessoais dos 
empregados não configura oferta, nos termos do Código do Consumidor. 
 
2. (FGV – VI) "A empresa Cristal Ltda., atendendo à solicitação da cliente Ruth, realizou orçamento para prestação de 
serviço, discriminando material, equipamentos, mão de obra, condições de pagamento e datas para início e término do 
serviço de instalação de oito janelas e quatro portas em alumínio na residência da consumidora. 
Com base no narrado acima, é correto afirmar que" 
A) o orçamento terá validade de trinta dias, independentemente da data do recebimento e aprovação pela consumidora 
Ruth. 
B) Ruth não responderá por eventuais acréscimos não previstos no orçamento prévio, exceto se decorrente da 
contratação de serviço de terceiro. 
C) o valor orçado terá validade de dez dias, contados do recebimento pela consumidora; aprovado, obriga os 
contraentes, que poderão alterá-lo mediante livre negociação. 
D) uma vez aprovado, o orçamento obriga os contraentes e não poderá alterado ou negociado pelas partes, que, 
buscando mudar os termos, deverão fazer novo orçamento. 
 
3. (FGV – II) "Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: 
A) a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas. 
B) a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial 
para o produto. 
C) o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação. 
 
 
 
 
 
D) é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais. 
GABARITO OFERTA: 
1. A 
2. C 
3. D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTOS: PRÁTICAS ABUSIVAS 
1. (FGV – XXI) "O Banco X enviou um cartão de crédito para Jeremias, com limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para 
uso em território nacional e no exterior, incluindo seguro de vida e acidentes pessoais, bem como seguro contra roubo 
e furto, no importe total de R$ 5,00 (cinco reais) na fatura mensal, além da anuidade de R$ 400,00 (quatrocentos reais), 
parcelada em cinco vezes. Jeremias recebeu a correspondência contendo um cartão bloqueado, o contrato e o 
informativo de benefícios e ônus. Ocorre que Jeremias não é cliente do Banco X e sequer solicitou o cartão de crédito. 
Sobre a conduta da instituição bancária, considerando a situação narrada e o entendimento do STJ expresso em Súmula, 
assinale a afirmativa correta. " 
A) Foi abusiva, sujeitando-se à aplicação de multa administrativa, que não se destina ao consumidor, mas não há ilícito 
civil indenizável, tratando-se de mero aborrecimento, sob pena de se permitir o enriquecimento ilícito de Jeremias. 
B) Foi abusiva, sujeita à advertência e não à multa administrativa, salvo caso de reincidência, bem como não gera ilícito 
indenizável, por não ter havido dano moral in re ipsa na hipótese, salvo se houvesse extravio do cartão antes de ser 
entregue a Jeremias. 
C) Foi abusiva e constitui ilícito indenizável em favor de Jeremias, mesmo sem prejuízo comprovado, em razão da 
configuração de dano moral in re ipsa na hipótese, que pode ser cumulada com a aplicação de multa administrativa, 
que não será fixada em favor do consumidor. 
D) Não foi abusiva, pois não houve prejuízo ao consumidor a justificar multa administrativa e nem constitui ilícito 
indenizável, na medida em que o destinatário pode desconsiderar a correspondência, não desbloquear o cartão e não 
aderir ao contrato. 
 
2. (FGV – XV) "Roberto, atraído pela propaganda de veículos zero quilômetro, compareceu até uma concessionária a 
fim de conhecer as condições de financiamento. Verificando que o valor das prestações cabia no seu orçamento mensal 
e que as taxas e os custos lhe pareciam justos, Roberto iniciou junto ao vendedor os procedimentos para a compra do 
veículo. Para sua surpresa, entretanto, a financeira negou--lhe o crédito, ao argumento de que havia negativação do 
nome de Roberto nos cadastros de proteção ao crédito. Indignado e buscando esclarecimentos, Roberto procurou o 
Banco de Dados e Cadastro que havia informado à concessionária acerca da suposta existência de negativação, sendo 
informado por um dos empregados que as informações que Roberto buscava somente poderiam ser dadas mediante 
ordem judicial. 
Sobre o procedimento do empregado do Banco, assinale a afirmativa correta." 
A) O empregado do Banco de Dados e Cadastros agiu no legítimo exercício de direito ao negar a prestação das 
informações, já que o solicitado pelo consumidor somente deve ser dado pelo fornecedor que solicitou a negativação, 
cabendo a Roberto buscar uma ordem judicial mandamental, autorizando a divulgação dos dados para ele diretamente.
 
B) O procedimento do empregado, ao negar as informações que constam no Banco de Dados e Cadastros sobre o 
consumidor, configura infração penal punível com pena de detenção ou multa, nos termos tipificados no Código de 
Defesa do Consumidor. 
C) A negativa no fornecimento das informações foi indevida, mas configura mera infração administrativa punível com 
advertência e, em caso de reincidência, pena de multa a ser aplicada ao órgão, não ao empregado que negou a prestação 
de informações 
D) Cuida-se de infração administrativa e, somente se cometido em operações que envolvessem alimentos, 
medicamentos ou serviços essenciais, configuraria infração penal, para fins de incidência da norma consumerista em 
seu aspecto penal. 
 
 
 
 
 
 
 
3. (FGV – XII) "O Banco XYZ, com objetivo de aumentar sua clientela, enviou proposta de abertura de conta corrente 
com cartão de crédito para diversos estudantes universitários. Ocorre que, por desatenção de um dos encarregados 
pela instituição financeira da entrega das propostas, o conteúdo da proposta encaminhada para a estudante Bruna, de 
dezoito anos, foi furtado. O cartão de crédito foi utilizado indevidamente por terceiro, sendo Bruna surpreendida com 
boletos e ligações de cobrança por compras que não realizou. O episódio culminou com posterior inclusão do seu nome 
em um cadastro negativo de restrições ao crédito. Bruna nunca solicitou o envio do cartão ou da proposta de abertura 
de conta, e sequer celebrou contrato com o Banco XYZ, mas tem dúvidas acerca de eventual direito à indenização. Na 
qualidade de Advogado, diante do caso concreto, assinale a afirmativa correta. " 
A) A conduta adotada pelo Banco XYZ é prática abusiva à luz do Código do Consumidor, mas como Bruna não é 
consumidora, haja vista a ausência de vínculo contratual, deverá se utilizar das regras do Código Civil para fins de 
eventual indenização. 
B) A pessoa exposta a uma prática abusiva, como na hipótese do envio de produto não solicitado, é equiparada a 
consumidor, logo Bruna pode postular indenização com base no Código do Consumidor. 
C) A prática bancária em questão é abusiva segundo o Código do Consumidor, mas o furto sofrido pelo preposto do 
Banco XYZ configura culpa exclusiva de terceiro, excludente da obrigação da instituição financeira de indenizar Bruna. 
D) O envio de produto sem solicitação do consumidor não é expressamente vedado pela lei consumerista, que apenas 
considera o produto como mera amostra grátis, afastando eventual obrigação do Banco XYZ de indenizar Bruna. 
 
4. (FGV – XII) "O Banco XYZ, com objetivo de aumentar sua clientela, enviou proposta de abertura de conta correntecom cartão de crédito para diversos estudantes universitários. Ocorre que, por desatenção de um dos encarregados 
pela instituição financeira da entrega das propostas, o conteúdo da proposta encaminhada para a estudante Bruna, de 
dezoito anos, foi furtado. O cartão de crédito foi utilizado indevidamente por terceiro, sendo Bruna surpreendida com 
boletos e ligações de cobrança por compras que não realizou. O episódio culminou com posterior inclusão do seu nome 
em um cadastro negativo de restrições ao crédito. Bruna nunca solicitou o envio do cartão ou da proposta de abertura 
de conta, e sequer celebrou contrato com o Banco XYZ, mas tem dúvidas acerca de eventual direito à indenização. 
Na qualidade de Advogado, diante do caso concreto, assinale a afirmativa correta. " 
A) A conduta adotada pelo Banco XYZ é prática abusiva à luz do Código do Consumidor, mas como Bruna não é 
consumidora, haja vista a ausência de vínculo contratual, deverá se utilizar das regras do Código Civil para fins de 
eventual indenização. 
B) A pessoa exposta a uma prática abusiva, como na hipótese do envio de produto não solicitado, é equiparada a 
consumidor, logo Bruna pode postular indenização com base no Código do Consumidor. 
C) A prática bancária em questão é abusiva segundo o Código do Consumidor, mas o furto sofrido pelo preposto do 
Banco XYZ configura culpa exclusiva de terceiro, excludente da obrigação da instituição financeira de indenizar Bruna. 
D) O envio de produto sem solicitação do consumidor não é expressamente vedado pela lei consumerista, que apenas 
considera o produto como mera amostra grátis, afastando eventual obrigação do Banco XYZ de indenizar Bruna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO PRÁTICAS ABUSIVAS: 
1. C 
2. B 
3. B 
4. B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTOS: PRAZOS NO CONTRATO DE CONSUMO 
1. (FGV – VII) A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o 
produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a 
alternativa correta. 
A)A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo p
rescricional de quinze dias. 
B) Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 
25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, mon
etariamente atualizados 
C) Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê-lo, 
pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda. 
D) Após o prazo de desistência, que é decadencial, 
Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as ca
racterísticas do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual. 
 
2. (FGV – V) "Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?” 
A) Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe 
o produto. 
B) Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele 
apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. 
C) Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet. 
D) Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo 
de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 (FGV XXXI) Adriano, por meio de um site especializado, efetuou reserva de hotel para estada com sua família em praia 
caribenha. A reserva foi imediatamente confirmada pelo site, um mês antes das suas férias, quando fariam a viagem. 
Ocorre que, dez dias antes do embarque, o site especializado comunicou a Adriano que o hotel havia informado o 
cancelamento da contratação por erro no parcelamento com o cartão de crédito. Adriano, então, buscou nova compra 
do serviço, mas os valores estavam cerca de 30% mais caros do que na contratação inicial, com o qual anuiu por não ser 
mais possível alterar a data de suas férias. 
Ao retornar de viagem, Adriano procurou você, como advogado(a), a fim de saber se seria possível a restituição dessa 
diferença de valores. 
Neste caso, é correto afirmar que o ressarcimento da diferença arcada pelo consumidor 
a)poderá ser buscado em face exclusivamente do hotel, fornecedor que cancelou a contratação. 
b)poderá ser buscado em face do site de viagens e do hotel, que respondem solidariamente, por comporem a cadeia 
de fornecimento do serviço. 
c)não poderá ser revisto, porque o consumidor tinha o dever de confirmar a compra em sua fatura de cartão de crédito. 
d)poderá ser revisto, sendo a responsabilidade exclusiva do site de viagens, com base na teoria da aparência, 
respondendo o hotel apenas subsidiariamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO PRAZOS NO CONTRATO DE CONSUMO: 
1. B 
2. D 
3. B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTOS: PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 
 
 
 
 
 
1. (FGV – VI) Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da 
concessionária, percebeu um ruído todas as vezes em que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à 
loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao 
retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente 
informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e 
foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário 
alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais. Considerando 
o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se 
tratar de vício oculto, 
A) o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o processo ser 
extinto. 
B) o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o prazo decadencial 
é de noventa dias. 
C) o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, tornando-se 
imprestável para o uso. 
D) o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-lo, operou-se a 
decadência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA: 
1. B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTOS: PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO DO CONSUMIDOR 
 
 
 
 
 
1. (FGV – XVI) "A responsabilidade civil dos fornecedores de serviços e produtos, estabelecida pelo Código do 
Consumidor, reconheceu a relação jurídica qualificada pela presença de uma parte vulnerável, devendo ser observados 
os princípios da boa-fé, lealdade contratual, dignidade da pessoa humana e equidade. A respeito da temática, assinale 
a afirmativa correta.” 
A) A responsabilidade civil subjetiva dos fabricantes impõe ao consumidor a comprovação da existência de nexo de 
causalidade que o vincule ao fornecedor, mediante comprovação da culpa, invertendo que tange ao resultado danoso 
suportado. 
B) A responsabilidade civil do fabricante é subjetiva e subsidiária quando o comerciante é identificado e encontrado 
para responder pelovício ou fato do produto, cabendo ao segundo a responsabilidade civil objetiva. 
C) A responsabilidade civil objetiva do fabricante somente poderá ser imputada se houver demostração dos elementos 
mínimos que comprovem o nexo de causalidade que justifique a ação proposta, ônus esse do consumidor. 
D) A inversão do ônus da prova nas relações de consumo é questão de ordem pública e de imputação imediata, cabendo 
ao fabricante a carga probatória frente ao consumidor, em razão da responsabilidade civil objetiva. 
2. (FGV – XXVIII) Mara adquiriu, diretamente pelo site da fabricante, o creme depilatório Belle et Belle, da empresa Bela 
Cosméticos Ltda. Antes de iniciar o uso, Mara leu atentamente o rótulo e as instruções, essas unicamente voltadas para 
a forma de aplicação do produto. Assim que iniciou a aplicação, Mara sentiu queimação na pele e removeu 
imediatamente o produto, mas, ainda assim, sofreu lesões nos locais de aplicação. A adquirente entrou em contato com 
a central de atendimento da fornecedora, que lhe explicou ter sido a reação alérgica provocada por uma característica 
do organismo da consumidora, o que poderia acontecer pela própria natureza química do produto. Não se dando por 
satisfeita, Mara procurou você, como advogado(a), a fim de saber se é possível buscar a compensação pelos danos 
sofridos. Nesse caso de clara relação de consumo, assinale a opção que apresenta a orientação a ser dada a Mara. 
A) Poderá ser afastada a responsabilidade civil da fabricante, se esta comprovar que o dano decorreu exclusivamente 
de reação alérgica da consumidora, fator característico daquela destinatária final, não havendo, assim, qualquer ilícito 
praticado pela ré. 
B) Existe a hipótese de culpa exclusiva da vítima, na medida em que o CDC descreve que os produtos não colocarão em 
risco a saúde e a segurança do consumidor, excetuando aqueles de cuja natureza e fruição sejam extraídas a 
previsibilidade e a possibilidade de riscos perceptíveis pelo homem médio. 
C) O fornecedor está obrigado, necessariamente, a retirá-lo de circulação, por estar presente defeito no produto, sob 
pena de prática de crime contra o consumidor. 
D) Cuida-se da hipótese de violação ao dever de oferecer informações claras ao consumidor, na medida em que a 
periculosidade do uso de produto químico, quando composto por substâncias com potenciais alergênicos, deve ser 
apresentada em destaque ao consumidor. 
 
 
 
 
 
 
3. (FGV – XII) "Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem 
há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado 
por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as 
 
 
 
 
 
contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do 
aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. 
Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a 
afirmativa correta. " 
A) Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor é sempre 
presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica, no caso, o 
Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova. 
B) A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, 
plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal 
diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial.
 
C) É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo exato de 
hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para receber a integral 
proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla 
indenização pelos danos sofridos. 
D) A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica. 
Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à 
ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para 
inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à indenização. 
4. (FGV – IV) "No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto 
afirmar que" 
A) sua aplicação se restringe aos contratos de consumo. 
B) para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes. 
C) não se aplica à fase pré-contratual. 
D) importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. (FGV – XXIX) A concessionária de veículo X adquiriu, da montadora, trinta unidades de veículo do mesmo modelo e 
de cores diversificadas, a fim de guarnecer seu estoque, e direcionou três veículos desse total para uso da própria pessoa 
jurídica. Ocorre que cinco veículos apresentaram problemas mecânicos decorrentes de falha na fabricação, que 
 
 
 
 
 
comprometiam a segurança dos passageiros. Desses automóveis, um pertencia à concessionária e os outros quatro, a 
particulares que adquiriram o bem na concessionária. 
Nesse caso, com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC), assinale a afirmativa correta. 
A) Entre os consumidores particulares e a montadora inexiste relação jurídica, posto que a aquisição dos veículos se deu 
na concessionária. 
B) Entre os consumidores particulares e a montadora, por se tratar de falha na fabricação, há relação jurídica protegida 
pelo CDC; a relação jurídica entre a concessionária e a montadora, no que se refere à unidade adquirida pela pessoa 
jurídica para uso próprio, é de direito comum civil. 
C) Existe, entre a concessionária e a montadora, relação jurídica regida pelo CDC, mesmo que ambas sejam pessoas 
jurídicas, no que diz respeito ao veículo adquirido pela concessionária para uso próprio, e não para venda. 
D) Somente há relação jurídica protegida pelo CDC entre o consumidor e a concessionária, que deverá ingressar com 
ação de regresso contra a montadora, caso seja condenada em ação judicial, não sendo possível aos consumidores 
demandarem diretamente contra a montadora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO DO CONSUMIDOR: 
 
 
 
 
 
1. C 
2. D 
3. B 
4. D 
5. C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTOS: PROTEÇÃO A SAÚDE E SEGURANÇA 
 
 
 
 
 
1. (FGV – XIII) "Mauro adquiriu um veículo zero quilômetro da fabricante brasileira Surreal, na concessionária Possante 
Ltda., revendedora de automóveis que comercializa habitualmente diversas marcas nacionais e estrangeiras. Na época 
em que Mauro efetuou a compra, o modelo adquirido ainda não era produzido com o opcional de freio ABS, o que só 
veio a ocorrer seis meses após a aquisição feita por Mauro. Tal sistema de frenagem (travagem) evita que a roda do 
veículo bloqueie quando o pedal do freio é pisado fortemente, impedindo com isso o descontrole e a derrapagem do 
veículo. Mauro, inconformado, aciona a concessionária postulando a substituição do seu veículo, pelo novo modelo 
com freio ABS. 
Diante do caso narrado e das regras atinentes ao Direito do Consumidor, assinale a afirmativa correta." 
A) Mauro tem direito à substituição, pois o fato de o novo modelo ter sido oferecido com o opcional do freio ABS, de 
melhor qualidade, configura defeito do modelo anterior por ele adquirido.

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