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OTORRINO - FARINGOTONSILITE LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – P 7 OTORRINO - FARINGOTONSILITE FARINGOTONSILITE VIRAIS 75% dos casos em menores de 2 anos; Diminui com a puberdade; Agente etiológico: Adenovírus (20%), rinovírus, coronavírus, influenza, parainfluenza, vírus sincicial respiratório, Epstein-Barr; Sintomas virais associado (IVAS); QC: início insidioso, febre, odinofagia moderada, rinorreia, tosse, rouquidão, diarreia; Adenovírus: Febre; Amigdalite exsudativa (mesmo com pus, pode ser viral); Conjuntivite; Adenopatia pré-auricular. Coxsackievírus: Herpangina (coxsackie A): Febre elevada; Mialgias; Acentuada odinofagia; Amigdalite vesico-bolhosa: vesículas e úlceras com halo eritematoso (faringe posterior, palato e úvula. TTO: sintomático. MONONUCLEOSE INFECCIOSA Agente etiológico: Epstein-Barr (EBV), CMV toxoplasma, adenovírus, vírus da hepatite; Transmissão: beijo, saliva; Patogenia: Infecta linfócitos B → Proliferação de células B infectadas → Resposta celular imune → ↑Linfócitos T citotóxicos atípicos → Pacientes imunossuprimidos → Proliferação não controlada de células B infectadas; Relacionado com Linfomas Hodgkin, não Hodgkin, Burkitt e carcinoma; QC: pródromo de mal-estar, febre, odinofagia, fadiga, adenopatia cervical posterior, esplenomegalia, hepatomegalia, rash, petéquias palatais, dor abdominal. Diagnóstico: hemograma, reação de Paul- Bunnel-Davidson, pesquisa de anticorpos IgM ou IgG contra antígenos do capsídeo viral (Anti-VCA); TTO: hidratação, analgesia, repouso. FARINGOTONSILITE BACTERIANA Etiologia: Agentes mais frequentes: Vírus: adenovírus, Coxsackie A e B, rinovírus, influenza e para-influenzae, EBV, HV1 e HV2; S. pyogenes. Outros (raros): S. do grupo C e G, arcanobacterium haemolyticum, francisella tularensis, neisseria gonorrheae, clamydia pneumoniae e trachomatis, corynebacterium diphteriae, fungos (cândida e actinomycetes). Patogênese: S. pyogenes: Proteína M → antifagocítica; Exotoxinas pirogênicas (A, B, C), estreptolisina (O e S), Estreptoquinases, DNAses → lise celular. Por que a preocupação com amigdalite? Agente e suas complicações: ↑ patogenicidade: Prot. M (1º determinante) + 20 substâncias extracelulares; Toxinas: estreptolisina S e O (lisam eritrócitos e danificam células do miocárdio. OTORRINO - FARINGOTONSILITE LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – P 7 OTORRINO - FARINGOTONSILITE QC: febre alta, odinofagia intensa, início súbito, exsudato amigdaliano, petéquias em palato, adenopatia cervical, ausência de sinais de infecção viral; Diagnóstico: Clínico, laboratorial, epidemiológico; Cultura (padrão-ouro – método gold standard, resultado em 2 - 3 dias); Detecção antigênica (ASLO); Teste rápido para SGA. Exames complementares: Teste rápido de detecção de antígenos EBHGA: resultado em 15 – 30 min Positivo: iniciar ATB; Negativo: realizar cultura. TTO: Viral: terapêutica de suporte Antipirético/analgésico (paracetamol); Ingestão de alimentos menos consistentes e frescos; ↑ ingestão hídrica Estreptocócica: terapêutica de suporte + antibioticoterapia. OBS.: se alergia à penicilina: macrolídeo Eritromicina: 40 – 50 mg/kg/dia, 8/8h, 10 dias; Claritromicina: 15 mg/kg/dia, 12/12h, 10 dias; Azitro: 20 mg/kg/dia, 24/24h, 3 dias. Critérios de Paradise: 7 episódios agudos em 1 ano; 5 episódios agudos em 2 anos consecutivos; 3 episódios agudos em 3 anos consecutivos. FARINGOTONSILITES ESPECÍFICAS Difteria: oença aguda gravde causada por Corynebacterium diphteriae (letalidade de 5 a 10%), bacilo gram + anaeróbio, atinge crianças de até 10 anos, acomete mais em outono e inverno, transmite por gotículas respiratórias (espirros, tosse), incubação de 1 – 6 dias. Sintomas: odinofagia pouco intensa, febre baixa, toxemia, prostação, palidez, placas pseudo branco-acinzentadas aderentes as tonsilas, pilares e úvula – além de linfadenopatia cervical e submandibular; Diagnóstico: cultura (comprovação bacteriológica); Suspeita clínica: soro antidiftérico; TTO: ATB (penicilina ou eritro), medidas de suporte, boa hidratação; Prevenção: vacina. OBS.: toxina diftérica: tropismo miocárdico, rins e SNC. Fatores preditivos da infecção viral: Febre não tão alta; Odinofagia moderada; Hipertrofia ou hiperemia tonsilar com ou sem exsudato; Coriza; Obstrução nasal; Espirros; Tosse e rouquidão; Aftas; Sintomas TGI. Fatores preditivos da infecção viral: Início abrupto; Odinofagia intensa; Febre alta; Hipertrofia ou hiperemia tonsilar com ou sem exsudato; Petéquias no palato; Adenopatia cervical dolorosa à palpação. OTORRINO - FARINGOTONSILITE LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – P 7 OTORRINO - FARINGOTONSILITE Angina de Plaut-Vicent: causado por Fusobacterium plautvincente (gram – anaeróbio), Spirochaeta dentium (saprófita de cavidade oral). Relacionado com má higiene oral, desnutrição e mau estado dos dentes. EF: lesão úlceronecrótica unilateral, recoberto por exudato pseudomembranoso fétido; Diagnóstico: clínico + exame bacteriológico; Tratamento: penicilina ou cefalosporina + metronidazole e higiene oral. LESÕES BRANCAS DA MUCOSA ORAL Hiperqueratose: + comum, representa um aumento puro e simples da camada de queratina, provocado por trauma, desaparece 3 meses após remoção. Leucoplasia: lesões homogeneamente esbranquiçadas ou acizentadas, únicas ou múltiplas, bem delimitadas, indolores, lisas ou levemente rugosas. Não são removíveis por raspagem. Representa um aumento puro e simples da camada de queratina, provocado por trauma ou não. Necessita de remoção cirúrgica. Lesão pré-maligna. Líquen plano: doença cutaneomucosa inflamatória de causa desconhecida (autoimmune, emocional, mulher 3:2). Lesões cutâneas típicas se apresentam como pápulas achatadas eritematovioláceas localizadas nos antebraços e na região lombar. Lesões orais: placas esbranquiçadas estriadas, formando um rendilhado, geralmente múltiplas e bilaterais, dolorosas ou não, preferencialmente na mucosa jugal. Polimorfismo: Reticular: + comum, geralmente assintomática, presença das estrias de Wickhman (lupa); Erosiva: maior tendência a malignidade, embora não tão comum como a forma reticular, as lesões são sintomáticas. Diagnóstico: biópsia; TTO: sintomático a base de corticoide. Queilite actínica: processo inflamatório dos lábios causado pela radiação solar. 2 formas: Aguda: lábio congesto, edemaciado, com fissuras perpendiculares e coberto por crostas amareladas e sanguinolentas; Crônica: descamação mais leve, com crostas sobrepostas, esbranquiçadas ou acinzentadas. Atinge o vermelhão do lábio inferior. Candidose: não é lesão branca, é uma úlcera recoberta por membrana que aparece devido a infecção. Fungos do gênero Candida albicans.
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