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HISTOLOGIA - Sistema Urinário

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Vitória Vitalina M. Ryssina – BIOMED 2022 
HISTOLOGIA TÉORICA III 
SISTEMA URINÁRIO / SISTEMA REPRODUTOR / GAMETOGÊNESE 
 
SISTEMA URINÁRIO 
O sistema urinário contribui para a manutenção da homeostase (homeo = 
similar, stase = estático) do corpo humano, pois por meio da produção da 
urina possibilita a eliminação de resíduos do metabolismo, água, eletrólitos e 
não-eletrólitos em excesso. 
Essas funções são realizadas nos túbulos uriníferos (néfron + túbulo coletor) 
Composto por: 
• 2 (dois) rins 
• 2 (dois) ureteres 
• Bexiga 
• Uretra 
 
RINS 
O rim, em aspecto anatômico, é 
envolvido por uma cápsula de 
tecido conjuntivo denso e seu 
parênquima é divido em zona 
cortical (periférica) e zona 
medular (central). 
 
 
Além disso, na borda côncava do rim haverá o 
hilo, por qual irão entrar e sair os vasos 
sanguíneos, entrar nervos e sai o ureter. O hilo 
possui tecido adiposo. 
Estruturalmente, na porção central (adjacente 
ao hilo e delimitada pela medula renal) 
denominada de seio renal será ocupada por 
cálices menores e cálice maiores, que fazem 
parte da pélvis renal. 
 
 
Vitória Vitalina M. Ryssina – BIOMED 2022 
Suas funções são: 
- Segregação de produtos metabólicos por meio filtração e excreção. 
- Regulação do volume de líquido extracelular e volume total de água do 
organismo por meio de filtração, excreção e reabsorção. 
- Equilíbrio ácido-base. 
- Secreção de hormônios (papel endócrino) 
• Eritropoetina: irá modular a formação de 
eritrócitos na medula óssea. (células 
intersticiais) 
• Renina: regulação da pressão arterial. 
(células justaglomerulares.) 
 
NÉFRON (unidade filtradora) 
Em cada rim há por volta de 600 mil a 1 milhão de néfrons. 
Formado por: 
• Corpúsculo de Malpighi ou 
Renal. 
• Túbulo contorcido proximal: 
possui trajetória torta e se 
aproxima do corpúsculo 
renal. 
• Partes delgada e espessas 
da alça de Henle. 
• Túbulo contorcido distal. 
Cada corpúsculo de Malpighi 
possui dois polos: 
• Polo vascular: pelo qual 
penetra a arteríola aferente (AA) e sai a arteríola eferente (AE) 
• Polo urinário: por qual terá o início o túbulo contorcido proximal (TCP) 
 
E é formado por um tufo de capilares (glomérulo renal), ao qual é envolvido 
pela cápsula de Bowman que é composta por dois folhetos: 
 
• Folheto interno ou visceral: junto aos capilares glomerulares, sendo 
composto por podócitos (células que ‘’abraçam’’ os capilares 
glomerulares) 
• Folheto externo ou parietal: forma os limites do corpúsculo renal, 
composto por epitélio simples pavimentoso. 
Entre os folhetos haverá o espaço capsular ou de Bowman, o qual recebe o 
líquido filtrado através da parede dos capilares e do folheto visceral. 
Uma lesão renal significativa pode 
ter como consequência: anemia e 
outras deficiências leucocitárias, 
devido ao acometimento da 
produção de eritropoetina. 
Vitória Vitalina M. Ryssina – BIOMED 2022 
O glomérulo renal é formado por capilares glomerulares (sinuosos) do tipo 
frenestrado, este esquema de ‘’janelas’’ forma uma trama trimendiosinal 
garantindo a formação e viabilizando 
a saída do filtrado glomerular, sem 
diafragma nos poros das células 
endoteliais. Para evitar a passagem de 
proteínas do sangue para a urina, os 
capilares glomerulares são 
completamente envolvidos pelos 
podócitos e células endoteliais. 
Podócitos são formadas por um corpo 
celular, do qual partem 
prolongamentos primários que dão 
origem aos prolongamentos 
secundários. Compostos por 
actina, apresentam mobilidade e se apoiam sobre a lâmina basal do capilar 
glomerular. 
Além das células endoteliais e podócitos, os glomérulos possuem as células 
mesangiais, as quais estão principalmente presentes no espaço aonde a 
lâmina basal não envolve toda a circunferência de um só capilar, 
entretanto a duas ou mais alças capilares. 
As células mesangiais são compostas por filamentos de miosina e são 
consideradas como o esqueleto intraglomerular (o novelo do glomérulo é 
modulado e orquestrado pela interação com a célula mesangial), são 
contráteis e possui receptores para angiotensina II e fator natriurético atrial. 
• Angiotensina II – Por meio do 
abraço das células mesangiais 
com o glomérulo renal irá 
diminuir a luz do capilar, 
consequentemente reduzindo 
o fluxo sanguíneo glomerular = 
menor filtração. 
• Fator natriurético atrial – Por 
possuir características 
vasodilatadoras irá relaxar as 
células mesangiais, 
consequentemente 
aumentando o fluxo sanguíneo 
glomerular = maior filtração. 
 
Esta é uma das estratégias realizadas pelo corpo humano para obter 
controle na retenção e expulsão de líquidos e sais. 
Vitória Vitalina M. Ryssina – BIOMED 2022 
Além da função de contração, irá remover as macromoléculas retidas na 
lâmina basal dos capilares e nas fendas de filtração dos podócitos por meio 
de atividade fagocitária. 
• Matriz mesangial = colágenos do tipo IV, V e VI, pela fibronectina, 
pela laminina e por proteoglicanas. 
O filtrado glomerular possui uma composição equalizada ao plasma 
sanguíneo (concentrações de cloreto, glicose, uréia e fosfato) porém, não 
possui proteínas pois geralmente as macromoléculas não atravessam a 
lâmina basal (colágeno IV) e o folhe visceral da cápsula de Bowman. 
 
Se em um exame de urina há resquícios de proteínas ou hemácias é 
indício da barreira de filtração estar rompida (lesão renal). 
 
O filtrado passa do espaço capsular para o túbulo contorcido proximal (polo 
urinário, formado por 
epitélio simples cúbico 
com microvilosidades 
(projeções digitiformes 
mantidas por filamentos 
de actina), onde 
começará o processo de 
absorção e excreção. 
 
O citoplasma apical rico 
em microvilos irá 
maxibilizar a absorção de 
eventuais proteínas, 
aminoácidos, glicose, de 
íons (Na+, Cl-) e da água 
do filtrado glomerular. 
 
• Proteínas = entram por endocitose e são degradadas nos lisossomos 
em aminoácidos, que vão para a corrente sanguínea. 
• Aminoácidos e glicose = cotransportados com o Na+ com gasto de 
energia por proteínas transportadoras da superfície apical, a água 
acompanha passivamente. 
• Íons = as bombas de Na+ e K+ realizam o transporte dos íons para o 
espaço intercelular, de onde vão para o interstício e entram nos 
capilares sanguíneos. 
 
Devido ao transporte ativo de íons, o citoplasma basal é rico em 
mitocôndrias para a inserção das proteínas transportadoras (mais acidófilo) 
 
O túbulo contorcido proximal (TCP) também excreta íons H+, substâncias 
tóxicas resultantes do metabolismo, como a creatinina e amônia. 
 
Vitória Vitalina M. Ryssina – BIOMED 2022 
O TCP situa-se no cortéx porém ao adentrar a medula externa passa a ser 
chamado túbulo reto proximal e ao penetrar a zona medular continua 
como a Alça de Henle. 
 
Alça de Henle é uma estrutura em formato de U 
que consiste em um segmento delgado 
interposto a dois segmentos espessos, 
participando no processo de retenção de água 
(produção de urina hipertônica), por meio da 
criação de um gradiente de hipertonicidade no 
interstício medular, influenciando na 
concentração da urina. 
 
O lúmen desse segmento do nefrón é ampla, 
pois a parede da alça é formada por epitélio 
simples pavimentoso. 
 
• Segmento delgado descendente = 
completamente permeável a água. 
• Segmento ascendente = impermeável a 
água, irá promover o transporte ativo do 
cloreto de sódio para fora da alça, desta 
maneira estabelecendo o gradiente 
medular (necessário para concentrar a 
urina. 
 
Quando a parte espessa da alça de henle penetra a região cortical, torna-se 
tortuosa e se chama túbulo contorcido distal (TCD), sendo revestida por 
epitélio cúbico simples. 
 
Em comparação ao TCP, o TCD possui células menores, não possui orla em 
escova, possui menor quantidade de mitocôndrias (menos acidófilas) e são 
mais curtos. 
 
Sob ação da aldosterona (inibe a excreção do sódio pelos rins), o túbulo 
contorcido distal irá promover a troca 
iônica: reabsorção de Na+ e Cl- e 
secreção de K+, íons de H+ e amônia 
para aurina. Desta maneira, 
contribuindo no controle do K+ no 
líquido extracelular e acidez da urina. 
 
Propriedade importante = quando um 
segmento do túbulo se aproxima do 
corpúsculo renal do mesmo néfron, a 
parede do TCD se modifica, suas células 
ficam cilíndricas, altas e próximas uma a 
outra = mácula densa. 
Vitória Vitalina M. Ryssina – BIOMED 2022 
 
A mácula densa é sensível ao conteúdo iônico e do volume de H2O no 
fluído tubular, produzindo moléculas sinalizadoras informando as células 
justaglomerulares, que promovem a liberação da enzima renina (regulação 
da pressão arterial). 
 
 Células justaglomerulares são células musculares lisas modificadas 
da túnica média arteríola aferente. 
 
A mácula densa + células justaglomerulares + células mesangiais 
constituem o aparelho justaglomerular, caracterizado por núcleos esféricos e 
citoplasma rico em grânulos de secreção (renina). 
 
Entretanto, a renina não irá atuar diretamente. Ela aumenta a pressão 
arterial e a secreção de aldosterona. 
 
• Deficiência em sódio: estímulo para a liberação da renina, que 
acelera a secreção de aldosterona, hormônio que inibe a excreção 
de sódio. 
• Excesso de sódio: deprime a secreção de renina, que inibe a 
produção de aldosterona, e isso aumenta a excreção de sódio pela 
urina. 
 
O aparelho justaglomerular exerce importante papel no controle do 
balanço hídrico e do equilíbrio iônico do meio interno, por meio da 
produção de renina. 
 
A urina do túbulo contorcido distal irá passar para os túbulos coletores que 
desembocam em tubos calibrosos, os ductos coletores que se dirigem para 
as papilas renais. 
A bexiga irá armazenar a urina formada pelos rins por certo e a conduzir 
para o exterior das vias urinárias. 
 
Bexiga, ureter, pélvis e cálices = epitélio de transição (urotélio) e lâmina 
própria de TC. 
 
Vazio = células 
globosas. 
 Cheio = células 
pavimentosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória Vitalina M. Ryssina – BIOMED 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J.; ABRAHAMSOHN, P. Histologia básica: texto e 
atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
 
http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/10Urinar.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/10Urinar.pdf
	SISTEMA URINÁRIO

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