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APX2 GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO 2_

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB 
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD 
AVALIAÇÃO PRESENCIAL APX 2 – 2020/2 
 
PRAZO FINAL PARA POSTAGEM: 05/12, às 12h. 
 
Disciplina: Geografia na Educação 2 
Coordenador: Lincoln Tavares Silva 
Aluno (a): 
Polo: ARE 
 
 
1ª Questão: (3,0 pontos) 
A partir da leitura da reportagem a seguir e dos conhecimentos adquiridos pelos estudos na 
apostila do curso, responda: 
 
O Rio vai recuperar a arrecadação de royalties e participação especial em dois anos, segundo 
projeção da ANP (Agência Nacional do Petróleo). A estimativa aponta que em 2018 o Estado 
vai superar os R$ 10 bilhões de receita do petróleo. 
A análise feita pela agência leva em consideração planos de investimento das concessionárias 
enviados ao órgão. Está, portanto, sujeita a alterações. 
A queda abrupta na arrecadação dos royalties é apontada pelo governo como uma das acuas 
para o decreto de calamidade pública publicado pelo governo. A crise também foi causada 
pelo aumento em despesas correntes, principalmente pessoal. 
Os dados da ANP mostram que a queda na receita do petróleo continuará neste ano (2016). 
Serão arrecadados R$ 4,5 bilhões, queda de 15% em relação ao ano passado – redução menos 
brusca do que a enfrentada em 2015, de 40%. 
Ela ocorreu principalmente em razão da baixa do preço do barril de petróleo que neste ano 
atingiu o patamar mais baixo em 12 anos. 
A projeção da ANP, feita em março de 2016, considera um barril a, em média, US$ 40 neste 
ano e a US$ 50 a partir de 2017. O câmbio considerado é de R$4,15 o dólar. 
Segundo a ANP, alta nos royalties começa em 2017, atingindo R$ 7,9 bilhões, chegando a R$ 
10,2 bilhões em 2018. Em 2020, essa receita vai a R$ 12,9 bilhões. Dados são valores nominais 
(sem correção da inflação). 
A alta se deve principalmente ao início da produção em plataformas do pré-sal. Em nota, a 
ANP diz que “os fatores que compõem o cálculo dos royalties estão num momento 
extremamente volátil”. 
O Rio viveu o primeiro “boom” na arrecadação dos royalties logo após a nova lei do petróleo, 
de 1998, que instituiu uma receita adicional: as participações especiais. 
Combinado com o aumento de produção do petróleo, o Estado teve arrecadação crescente 
no setor, chegando a R$ 10 bilhões em 2011. 
 
Fonte: adaptada de http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/06/1785491-rio-vai-receber-mais-royalties-
do-petroleo-a-partir-de-2017-preve-anp.shtml, acesso em 02 de maio de 2017. 
 
 
 
 
Feita a leitura, aponte um aspecto positivo da influência do petróleo para a economia do 
estado do Rio de Janeiro e outro que seja negativo. 
 
 Pela influência do petróleo muitos novos municípios surgiram a partir de processos de 
emancipação, que foi um ponto positivo. Já a urbanização que se deu devido aos serviços 
voltados a extração do petróleo teve consequências negativas devido ao aumento da 
criminalidade, da violência entre outros. 
 
 
2ª Questão: (3,0 pontos) 
Leia o texto a seguir e a partir dele atenda ao que se pede na questão: 
 
Um vazamento de resíduos químicos em depósitos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) 
em Volta Redonda, na região sul do Rio de Janeiro, está levando material tóxico para o rio 
Paraíba do Sul - a principal fonte de abastecimento de água para mais de 12 milhões de 
pessoas no Estado, entre os quais 85% dos moradores da região metropolitana. Segundo o 
procurador da República Rodrigo Lines, ainda não é possível mensurar as proporções e o 
impacto dessa contaminação. 
"Nas primeiras intervenções que fizemos, descobrimos a existência de um córrego que passa 
por todas essas áreas e deságua diretamente no rio Paraíba do Sul. Ainda não é possível 
precisar o grau de contaminação e o impacto socioambiental, mas não tenho a menor dúvida 
de que esse riacho está levando material tóxico para o rio", afirma Lines. 
O material teria vazado para o córrego que passa pelos quatro depósitos (irregulares, segundo 
o Ministério Público) mantidos pela CSN na região e, consequentemente, poluído as águas do 
rio. De acordo com o assessor técnico do 
Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Sérgio Alves, estima-se que os resíduos industriais que 
deságuam no Paraíba do Sul podem ter contaminado um volume de até dez mil litros de água, 
mas ainda não fora constatada morte de espécies e, por esse motivo, a situação não é 
emergencial. 
(...) O bairro Volta Grande 4, vizinho a um dos depósitos da CSN, pode estar inteiramente 
contaminado, o que ofereceria risco para cerca de 770 famílias. O estudo que apontará o grau 
de contaminação e as possíveis consequências para a saúde dos moradores ainda não foi 
concluído. Por ora, não se pode plantar ou captar água subterrânea no local. 
Os quatro depósitos - irregulares, segundo o Ministério Público Federal – mantidos pela CSN 
em Volta Redonda são identificados como Márcia 1, Márcia 2, Márcia 3 e Wandir. A área de 
abrangência dos aterros, que está localizada a cerca de um quilômetro do rio Paraíba do Sul, 
recebia resíduos da classe 1, isto é, materiais que oferecem maior risco à saúde. Por ora, o 
Ministério Público Federal move uma ação civil pública contra a companhia siderúrgica pelo 
Márcia 1, o primeiro lixão industrial descoberto, em agosto de 2010. 
(,,,) Em dezembro do ano passado, a Companhia Siderúrgica Nacional foi multada em R$ 20,16 
milhões pelo Inea em razão de um vazamento de resíduos de carvão mineral, altamente 
tóxico, no rio Paraíba do Sul. O acidente teve origem na Estação de Tratamento de Efluentes 
do Alto-Forno 2 da CSN, que levou à suspensão da captação de água nas estações de Pinheiral 
e Vargem Grande, da Cedae. 
 
 
 
 
O acidente liberou dois milhões de litros de resíduos tóxicos no rio, o que colocou em risco o 
abastecimento de água de mais de oito milhões de consumidores, em especial na Baixada 
Fluminense. 
 
Fonte: adaptado de https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/05/11/rio-paraiba-do-sul-
sofre-contaminacao-por-vazamento-em-deposito-da-csn-diz-mp.htm. 
 
 
A região do Vale do Paraíba Fluminense é marcada por forte ocupação socioeconômica e desta 
decorrem diferentes questões socioambientais ao longo do tempo. Com base no texto 
apresentado e nas leituras dos materiais do curso, explique uma razão da forte ocupação e 
dos processos de degradação ambiental para a região citada. 
A região do médio vale do paraíba é uma antiga área cafeeira, ocupada depois pelo gado e 
mais tarde pela atividade industrial, com a ligação da via Dutra que vai do RJ a SP, contribuiu 
muito para a ampliação da infraestrutura da região. A região foi descoberta por forasteiros 
que vinham em busca de pedras preciosas, animais para a caça e ouro, com o declínio da 
mineração foram instaladas grandes fazendas de café, que levou o nosso país a ser o principal 
produtor de café do mundo, formando desse modo, uma classe social que receberam o título 
de “Barões do café”. Com a construção da estrada de ferro que tinha seu trajeto de acordo 
com a influência exercida pelos “Barões”, cidades como Barra Mansa e Barra do Piraí 
tornaram-se importantes entroncamentos ferroviários, com isso acentuando o 
desenvolvimento de centros urbanos que giravam em torno da atividade da cafeicultura. Com 
toda essa evolução por parte do café também tem o lado negativo, a cafeicultura deixou além 
de solos desgastados, toda uma estrutura organizada nas antigas fazendas de café, que 
atualmente estão em sua maioria, adaptadas para a pecuária e para a atividade turística, com 
uma rede ferroviária que apresenta, ao longo de seu curso, vários centros urbanos originados 
no período áureo do café. 
 
3ª Questão: (4,0 pontos) 
 
Em nosso material didático constam explicações e caracterizações da organização do espaço da 
região serrana fluminense.Dessa forma, reflita e apresente uma relação entre a ocupação, o relevo da região e os problemas 
ambientais existentes nesse contexto e uma relação entre uma atividade econômica da região e 
problemas sociais. 
A ocupação da região serrana fluminense tem como marca a ocupação pela colonização 
europeia, em seu relevo a formação por montanhas que formam um lindo paredão junto ao 
litoral brasileiro, que contribui para um clima ameno no verão e de frio intenso no inverno, estes 
dois fatores colaboram para as atividades econômicas desta região, Como o turismo e a 
produção de hortifrutigranjeiros. Mas ainda esta região tem sofrido com os problemas 
ambientais e sociais decorrentes do uso excessivo dos solos. 
 
 
 
 
Referência Bibliográfica: 
 
 
 
 
 
Reis, Carla de Brito. Elichier, Maria Jaqueline. Geografia na educação 2. Vol.3. Aula, 25/ 22/ 
21. 
	UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
	CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
	FACULDADE DE EDUCAÇÃO

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