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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso(s) de Pedagogia– modalidade EAD AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 2 – 2020.2 Disciplina: Geografia na Educação 2 Coordenador (a): Lincoln Tavares Silva Aluno (a): Polo: ARE 1ª questão (2 pontos) A região Serrana Fluminense, embora possua características de relevo e fisiografia bem próximas, também é demarcada pela diferenciação entre os aspectos sociais e econômicos dos seus Municípios. Apresente duas destas características diferenciadoras nos aspectos econômicos e sociais e discuta como impactam no desenvolvimento humano da região. A região serrana fluminense tem características bem próximas mas em seu desenvolvimento sofre uma diferença social e econômica, isso se dá pela aproximação de alguns municípios(Petrópolis, Teresópolis e nova Friburgo) da região central do RJ que facilita a chegada do desenvolvimento social e econômico, entre eles melhores via de acesso, que facilitam a chegada de turismo para movimentar a economia destes municípios, e que com isso há um maior investimento em melhores transportes e um maior desenvolvimento destes municípios em relação aos menores. As transformações sociais e econômicas giram em volta do turismo e da agropecuária que em épocas de veraneio é muito procurada por turistas que querem fugir das altas temperaturas da grande cidade, com isso as cidades rurais desta região sofrem a desigualdade desta distribuição pois acompanharam o desenvolvimento necessário para abrigar a demanda sendo assim desfavorecida e excluídas por falta de urbanização e transformações no meio social. 2ª questão (4 pontos) No texto existente no resumo da aula 17 (O Brasil globalizado) do material didático da disciplina, podemos observar uma análise breve da evolução econômica brasileira até o final da década de 1990, no caminho de sua inserção na economia global. Norsk Hydro admite que contaminou rio na região Norte do Brasil Autoridades suspeitam de contaminação da água com resíduos de bauxita Jornal do Brasil O grupo norueguês Norsk Hydro reconheceu nesta segunda-feira (19) que sua fábrica brasileira de alumínio Hydro Alunorte, a maior do mundo, verteu água não tratada no rio Pará. "Vertemos água de chuva e de superfície não tratada no rio Pará", afirmou o CEO da empresa, Svein Richard Brandtzaeg, em um comunicado. http://jb.com.br/ "É totalmente inaceitável e rompe com o que a Hydro representa. Em nome da empresa me desculpo pessoalmente com as comunidades, as autoridades e a sociedade", completou. As autoridades brasileiras suspeitam de que a empresa tenha contaminado a água no município de Barcarena, onde se encontra a fábrica, com resíduos de bauxita que teriam transbordado do depósito da fábrica após as fortes chuvas de 16 e 17 de fevereiro. O grupo norueguês recebeu duas multas de R$ 20 milhões cada, a primeira por "atividades potencialmente contaminantes sem licença ambiental válida", e a segunda, por "operar uma tubulação de drenagem também sem licença". Um juiz do estado do Pará também obrigou a empresa a reduzir em 50% a produção de sua fábrica de alumínio. De acordo com o Instituto Evandro Chagas, a "lama vermelha" registrada após as chuvas pode representar riscos para pescadores e outras comunidades próximas à fábrica, com níveis elevados de alumínio e metais tóxicos na água. De acordo com a empresa, o vazamento não está relacionado com as tempestades de fevereiro. "Toda a água da chuva e de superfície da refinaria da Alunorte deveria ter sido levada para o sistema de tratamento de água", afirmou o grupo norueguês. A Hydro Alunorte, que pertence em 92,1% à Norsk Hydro, produz 5,8 milhões de toneladas de alumina ao ano. A alumina, extraída da bauxita, é a principal matéria-prima para a produção do alumínio. As ações da Norsk Hydro perderam 15,82% de seu valor no último mês. A gestão dos rejeitos de mineração é um tema sensível no Brasil, que registrou, em 2015, a pior tragédia ambiental de sua história: o rompimento de uma barragem com quase 40 milhões de metros cúbicos de resíduos de mineração em Mariana, Minas Gerais. O tsunami de lama matou 19 pessoas, destruiu várias cidades e percorreu mais de 600 quilômetros pelo rio Doce até o Oceano Atlântico, devastando fauna e vegetação em sua passagem. Fonte: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2018/03/19/norsk-hydro-admite-que-contaminou- rio-na-regiao-norte-do-brasil/, acesso em 12/04/18 Indique pelo menos dois aspectos presentes na reportagem que demonstrem os conflitos de interesses econômicos e ambientais existentes na ocupação atual da região amazônica brasileira, apontando também pelos menos dois possíveis impactos socioambientais decorrentes destes conflitos. Em sua retratação o representante da empresa de minério pede desculpas e diz que o ocorrido não condiz com os ideais da empresa, mas pelas investigações a empresa violou algumas normas, com isso causando fortes impactos socioambientais, contaminando a água com substâncias tóxicas através de dutos irregulares, devido a realização de atividades potencialmente poluidoras sem licença para tal ação. Sendo que esta mesma empresa é mundialmente conhecida por sua preocupação com questões ambientais e de sustentabilidade. Este conflito não condiz com a real intenção da globalização que é a mundialização do espaço geográfico, pois a empresa usa dos recursos, mas não se importou em cuidar daquele ecossistema que tanto precisa se renovar de forma sadia para gerir ainda mais obra prima. Com isso a sociedade e o ecossistema sofrem com a mortandade, a contaminação do solo e das pessoas, interferindo no aspecto cultural daquela determinada população. Não houve uma troca, mas sim uma aceleração que trouxe ganhos para a http://www.jb.com.br/pais/noticias/2018/03/19/norsk-hydro-admite-que-contaminou-rio-na-regiao-norte-do-brasil/ http://www.jb.com.br/pais/noticias/2018/03/19/norsk-hydro-admite-que-contaminou-rio-na-regiao-norte-do-brasil/ empresa e a perca da identidade daquela população e da sua fauna, com isso economicamente a empresa perde com a multa e a obrigatoriedade de redução de sua produção. 3ª questão: (4 pontos) Leia a reportagem e busque apresentar respostas com base nos textos existentes nas aulas e disciplina. No Valor 12/04/2018 às 05h00 27 Pobreza extrema aumenta 11% e atinge 14,8 milhões de pessoas Por Bruno Villas Bôas | Do Rio Apesar da queda da inflação e do início de recuperação da atividade econômica, a pobreza extrema continuou se alastrando pelo país em 2017. Levantamento da LCA Consultores, a partir dos microdados da Pnad Contínua, divulgada ontem pelo IBGE, mostra que o número de pessoas em situação de extrema pobreza no país passou de 13,34 milhões em 2016 para 14,83 milhões no ano passado, o que significa aumento de 11,2%. O avanço da pobreza é considerado um dos grandes retrocessos da recessão econômica, após anos de avanços na área. Segundo Cosmo Donato, economista da LCA, a expectativa era que a retomada econômica fosse capaz de produzir números melhores no ano passado. Um dos fatores por trás da piora, acredita, foi o fechamento de postos com carteira assinada, que têm garantias trabalhistas e pisos salariais. “No lugar desse emprego, o mercado de trabalho gerou ocupações informais, de baixa remuneração e ganho instável ao longo do tempo. A própria crise fiscal dos Estados afeta indiretamente, ao gerar menos empregos para essa parcela mais pobre da população, que geralmente é menos instruída. Estou falando de postos relacionadas a obras públicas, por exemplo”, disse o economista; Com o resultado, o contingente de pessoas extremamente pobres representava 7,2% da população brasileira em2017, acima dos 6,5% no ano anterior. Para chegar aos números, a consultoria adotou a linha de corte do Banco Mundial para países de nível médio-alto de desenvolvimento, como os da América Latina, de US$ 1,90 de renda domiciliar per capita por dia (corrigido pela paridade de poder de compra). Isso equivale a R$ 133,72 mensais em 2016, segundo cálculos do IBGE. A consultoria atualizou essa linha pelo IPCA, para R$ 136 em 2017. Todas as regiões exibiram indicadores piores de pobreza. O Nordeste concentrava 55% da população extremamente pobre. No ano passado, eram 8,1 milhões de pessoas na região com renda per capita abaixo de R$ 136, boa parte concentrada na Bahia e em Pernambuco. É um contingente 10,8% maior do que o registrado no ano anterior, ou 800 mil pessoas a mais. http://www.valor.com.br/brasil/5446455/pobreza-extrema-aumenta-11-e-atinge-148-milhoes-de-pessoas A miséria também cresceu na região mais rica do país, o Sudeste. De acordo com o levantamento da LCA, a região tinha 3,27 milhões de pessoas extremamente pobres no ano passado, 13,8% a mais do que no ano anterior. Houve piora nas quatro unidades da federação que compõem o Sudeste, mas com maior intensidade no Rio e São Paulo, e menor intensidade em Minas Gerais e Espírito Santo. Donato lembrou que a população mais pobre teve, ao menos, um aliado importante ao longo do ano passado, que foi o ciclo de deflação dos alimentos. Pelo IPCA, o índice que mede a inflação oficial brasileira, os alimentos ficaram 4,85% mais baratos no ano passado, frente ao ano anterior. Itens relevantes caíram de preço, como arroz (-10,9%), feijão-preto (-36,1%), macarrão (-2,91%) e mandioca (-17,30%). “Os alimentos pesam 25% no orçamento das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. Mas estamos aqui falando de famílias que vivem com bem menos do que isso. Os alimentos devem, em muitos casos, ser responsáveis pela maior parte dos gastos dessa população extremamente pobre, às vezes quase a totalidade da renda. Essa queda de preços foi, portanto, um evento importante”, disse Donato. Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, o movimento pode ser explicado por um número menor da renda do trabalho. “A qualidade do emprego foi baixa em 2017, com a redução da taxa de desocupação por meio do trabalho informal”, disse Azeredo, durante divulgação de suplemento especial da Pnad Continua ontem, no IBGE. A pesquisa mostrou um mercado de trabalho pior do que a pesquisa domiciliar mensal do IBGE vinha apontando. Pela Pnad Contínua mensal, 264 mil pessoas conseguiram ocupação em 2017 e o renda real habitual cresceu 2,4% na média do ano. Ontem, a pesquisa divulgada mostrou que a renda efetivamente recebido de todos os trabalhos recuou 1,36% e 310 mil pessoas a menos tiveram renda do trabalho. “A diferença está na metodologia das pesquisas, no tamanho da amostra, no período de coleta das informações, no tipo de rendimento [habitual e efetivo], entre outros fatores, além da margem de confiança”, disse Azeredo, para quem a pesquisa mensal seria mais adequada para acompanhar o mercado de trabalho. Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/5446479/numero-de-miseraveis-aumenta-em-15- milhao, acesso em 12 de abril de 2018. Após a leitura da reportagem, identifique e explique um aspecto que caracterize as disparidades da situação socioeconômica da população brasileira e as desigualdades regionais que persistem no Brasil. Desequilíbrios regionais surgiram originados no processo de crescimento econômico do país, o fechamento de postos com carteira assinada, que têm garantias trabalhistas e pisos salariais abriu portas para o trabalho informal que em sua maioria tem ganhos inferiores, o próprio estado não ofertando vagas de emprego ara pessoas menos instruídas contribui para esta disparidade regional, sendo que este mesmo estado deveria ser o incentivador para o crescimento econômico, um instrumento de políticas de planejamento. É seu dever promover o desenvolvimento social e econômico das áreas mais pobres, mas a própria crise fiscal dos Estados afeta indiretamente, ao http://www.valor.com.br/brasil/5446479/numero-de-miseraveis-aumenta-em-15-milhao http://www.valor.com.br/brasil/5446479/numero-de-miseraveis-aumenta-em-15-milhao gerar menos empregos para essa parcela mais pobre da população, que geralmente é menos instruída. Norsk Hydro admite que contaminou rio na região Norte do Brasil Autoridades suspeitam de contaminação da água com resíduos de bauxita Leia a reportagem e busque apresentar respostas com base nos textos existentes nas aulas e disciplina.
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