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AP2 - Geografia na Educação 2 2021. Nota 10

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB 
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD 
AVALIAÇÃO PRESENCIAL 2 – 2021.1 
DATA LIMITE DE ENTREGA – 20/06 ATÉ ÀS 13h 
 
Disciplina: Geografia na Educação 2 
Coordenador: Lincoln Tavares Silva 
Aluno(a): Jacqueline Dias da Silva dos Santos 
Matr.: 19112080046 
Polo: Três Rios 
 
 
1ª Questão) Leia a reportagem a seguir e relacione-a ao que se pede na 
questão (2,5 ptos): 
 
Arrecadação de royalties vai a R$ 3,3 bilhões em março e bate 
recorde 
Dados foram divulgados pela ANP -Participações têm máxima no 1º tri 
 
LUDMYLLA ROCHA - 14.mai.2021 (sexta-feira) - 20h56 
 
O Brasil teve arrecadação recorde com royalties e participação especial de pe- 
tróleo e gás natural. Os royalties, que são apurados mensalmente, chegaram a 
R$ 3,3 bilhões em março. O valor será distribuído neste mês. 
 
O montante corresponde a alta de 18% em relação ao pagamento feito em abril 
e de 150% comparado com maio de 2020. 
 
Já as participações especiais, que são calculadas a cada trimestre, somaram 
R$ 9,1 bilhões nos primeiros 3 meses de 2021. 
 
Os dados (Eis a íntegra – 394 KB) são da ANP (Agência Nacional do Petróleo, 
Gás Natural e Biocombustíveis). 
 
Os valores devem impulsionar a arrecadação federal que deve ser divulgada 
pela Receita na próxima semana. Em março, a soma de impostos e contribui- 
ções federais foi de R$ 137,9 bilhões, a maior para o mês desde 1995. 
Especialistas consultados pelo Poder360 apontam que o montante arrecadado 
em abril deve ser ainda maior. 
 
Vale lembrar, porém, que nos casos dos royalties e participações especiais, 
Estados e municípios também são beneficiados. 
 
Fonte: adaptada de https://www.poder360.com.br/economia/arrecadacao-de- 
royalties-vai-a-r-33-bilhoes-em-marco-e-bate-recorde/, acesso em 05/06/2021 
 
Após as leituras da reportagem e dos temas trabalhados nas aulas 20 e 
25, aponte duas razões de ordem econômica e social para que, no caso 
do Estado do Rio de Janeiro, o aumento da arrecadação dos royalties deva 
ser tomada com extremamente positiva para o Estado e para os 
municípios. 
 
R: Dentre as razões de ordem econômica e social no Estado do Rio de Janeiro 
oriundas do aumento da arrecadação de royalties e que foram muito positivas 
para o Estado e os municípios estão os movimentos de emancipação, já que 
antigos distritos dos principais municípios passaram a ter arrecadação própria. 
Um exemplo é a cidade de Macaé que é um município onde a exploração de 
petróleo determinou mudanças na sua configuração territorial. Outra razão é a 
transformações dos espaços antes voltados para a economia tradicional e 
decadente, principalmente para a agricultura, como no caso de Campos dos 
Goitacases, Quissamã, Rio das Ostras, além de Macaé citada anteriormente, 
onde está sediada a base operacional da Petrobrás. 
 
 
 
2ª Questão) 
 
Sobre o Noroeste Fluminense, leia as reportagens e busque associar o 
tema explicitado ao que foi observado na aula 24. (2,5 pontos). 
 
Municípios do norte e noroeste fluminense podem ser incluídos 
na área de atuação da Sudene 
 
Publicado por Senado - há 3 anos 
Municípios do norte e do noroeste do estado do Rio de Janeiro podem ser in - 
cluídos na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nor- 
deste (Sudene) e nos benefícios do Fundo Constitucional de Financiamento 
do Nordeste (FNE). A proposta está em análise na Comissão de Assuntos 
Econômicos (CAE), no Projeto de Lei do Senado 504/2017 Complementar, de 
http://www.poder360.com.br/economia/arrecadacao-de-
autoria do senador Lindbergh Farias (PT-RJ). 
 
O senador explica que essa região do Rio de Janeiro tem índices pluviométri- 
cos bastante baixos, diferentemente de outras áreas de litoral ou de vales do 
estado. É o caso, por exemplo, da região de Campos dos Goytacazes, que 
apresentou índice de aridez crescente ao longo dos últimos anos. 
 
Segundo Lindbergh, este ano a estiagem no norte e noroeste do Rio causou a 
morte de mais de 20 mil cabeças de gado, com prejuízos que superaram R$ 
70 milhões, levando as prefeituras de 14 municípios a decretarem situação de 
emergência. 
 
— Em muitos desses municípios, o abastecimento de água para a população 
está comprometido, sendo necessário, ainda que de maneira precária e insufi- 
ciente, o uso de caminhões-pipa para atender essa necessidade básica —in- 
formou o senador. 
 
O texto altera a Lei Complementar 125/2007, para incluir na área de atuação da 
Sudene 22 municípios fluminenses. São eles Campos dos Goytacazes, Cardoso 
Moreira, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, 
Carapebus, Conceição de Macabu, Macaé e Quissamã, do norte flumi- nense; e 
Itaperuna, Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Laje do Muriaé, Nativi- dade, 
Porciúncula, Varre-Sai, Santo Antônio de Pádua, Aperibé, Cambuci, Ita- ocara, 
Miracema e São José de Ubá, do noroeste Fluminense. 
 
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Sena- 
do) 
 
 
Fonte: adaptado de 
https://senado.jusbrasil.com.br/noticias/534665958/municipios-do-norte-e- 
noroeste-fluminense-podem-ser-incluidos-na-area-de-atuacao-da-sudene, 
acesso em 05 de maio de 2021 
 
Secretários municipais de Meio Ambiente do Norte e 
Noroeste Fluminense se reúnem em BJI 
 14 de Maio de 2021 
 
 
Secretários Municipais de Meio Ambiente do Norte e Noroeste Fluminense 
(COSEMMA-NNF) reuniram-se em Bom Jesus do Itabapoana e receberam, no 
auditório da Prefeitura, o técnico Antônio Edinaldo e o engenheiro Flávio Mon- 
teiro, especialista em Recursos Hídricos da AGEVAP, que palestraram sobre o 
Programa de Mananciais da CEIVAP, que vem desenvolvendo o Projeto PRIS- 
MA - Programa de Investimento em Serviços Ambientais para a Conservação e 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95031/lei-de-criacao-da-sudene-lei-complementar-125-07
Recuperação de Mananciais, em Bacias Hidrográficas das Regiões Federati- 
vas. Os trabalhos serão conduzidos pela empresa Água-Solo, de Porto Alegre, 
contratada pela AGEVAP. 
O Projeto PRISMA visa identificar, proteger, manter, recuperar, expandir e/ 
ou assegurar a oferta de serviços ecossistêmicos que contribuem para a manu- 
tenção da qualidade e regularização da disponibilidade de água de mananciais 
estratégicos para os CBH`s dos afluentes do Rio Paraíba do Sul de forma inclu- 
siva e participativa, garantindo o bem-estar humano, a segurança hídrica e a 
saúde dos ecossistemas associados à água a médio e longo prazo. 
 
 
Fonte: adaptado de https://www.bomjesus.rj.gov.br/site/noticia-3764, acesso em 
05/06/2021. 
 
AGORA RESPONDA: 
 
Ambas as reportagens, em diferentes momento, retratam uma questão 
séria que impacta nas vida social e econômica, assim como reflete 
condições socioambientais existentes no Noroeste Fluminense. 
 
a) Identifique a questão central retratada em ambas a reportagens: 
 
R: A questão central retratada em ambas as reportagens se refere a uma “crise 
hídrica” que impacta a região Noroeste Fluminense. 
 
b) Indique como esta questão pode prejudicar o desenvolvimento 
regional em função das características das atividades econômicas 
predominantes no Noroeste Fluminense. 
R: A crise hídrica e as secas da região Noroeste Fluminense trazem 
prejuízos econômicos tanto no setor público, no caso do abastecimento 
de água, quanto no privado em que pode afetar gravemente o 
desenvolvimento das atividades agrícolas predominantes na região. As 
atividades ligadas a agropecuária e agricultura são as mais prejudicadas 
devido a necessidade de irrigação e da sua importância na economia 
regional. 
 
 
 
3ª Questão) 
 
Observe os textos a seguir e produza respostas em relação ao contexto 
da Região Serrana Fluminense. 
 
http://www.bomjesus.rj.gov.br/site/noticia-3764
Região Serrana 
 
A descrição que se segue sobre a Região Serranacaracteriza um cenário ante- 
rior aos deslizamentos e eventos associados ocorridos em janeiro de 2011. 
Sabe-se que a economia da Região foi profundamente afetada, implicando em 
alteração da produção, assim como da oferta e demanda da mão-de-obra. Pro- 
blemas ambientais e sociais se acentuaram. Com a realização de estudos e 
pesquisas nas áreas ambiental, social e econômica, poder-se-á contar, mais 
para a frente, com informações mais precisas sobre esta nova realidade. 
 
Essa Região é marcada por duas unidades espaciais diferenciadas. A primeira 
caracteriza-se por apresentar grande dinamismo, em função das atividades in- 
dustriais e turísticas, abrangendo os Municípios de Nova Friburgo e Teresópo- 
lis. Nestes, também é importante a produção de hortifrutigranjeiros, nos vales 
intermontanos. 
 
Nova Friburgo, após a reintegração de Petrópolis a RMRJ, se tornou o principal 
polo regional. O município de Nova Friburgo desempenha as funções industrial, 
de comércio e de prestação de serviços, exercendo influência sobre quase to- 
dos os municípios da Região Serrana. Apresenta indústrias de gêneros diver- 
sos, destacando-se as de vestuário, têxtil e metalurgia. Predomina a indústria 
tradicional, representada por pequenas e médias empresas, sobretudo as de 
vestuário e têxteis. 
 
Nova Friburgo é o núcleo do APL de moda íntima, composto por este e pelos 
Municípios de Bom Jardim, Cordeiro, Duas Barras e Cantagalo. De acordo com 
o SEBRAE/RJ (2004), Nova Friburgo contava, em 2003, “... com cerca de 700 
pequenas indústrias de confecção, das quais aproximadamente 500 são for- 
mais e cerca de 200 informais. Esse arranjo é responsável pela produção de 200 
milhões de peças por ano, 20 mil empregos diretos e vendas em torno de R$ 700 
milhões/ano [...] Segundo as informações da RAIS-2001, o conjunto de 
atividades relacionadas ao setor vestuário neste arranjo envolvia 810 estabele- 
cimentos, gerando 8.282 postos de trabalho, o que caracterizava este núcleo 
como o principal do Estado no ramo vestuário.” 
 
É visível a influência da função turística na economia de Nova Friburgo, que 
apresenta rede de hotéis de bom padrão. Atualmente, a preocupação com o uso 
sustentável do meio ambiente tem motivado o desenvolvimento do ecotu- rismo. 
O setor primário, embora tenha pouca participação na produção total do 
Município, destaca-se pela olericultura, despontando também a floricultura. A 
agricultura constitui uma atividade estável e com algumas características em- 
presariais. A centralidade de Nova Friburgo e o seu papel polarizador podem ser 
comprovados através da análise dos fluxos de migração no Estado, situ- ando-
se entre os que mais migrantes receberam nas últimas décadas. 
 
A outra unidade, englobando o restante da Região, apresenta um fraco desem- 
penho econômico, em função da substituição da atividade cafeeira pela pecuá- 
ria extensiva, em solos empobrecidos, trazendo baixos índices de produtivida- 
de, o que tem servido para forçar o êxodo de parcelas consideráveis da força 
de trabalho rural. Por outro lado, a atividade industrial como, por exemplo, a 
concentração, em Cantagalo, de atividades em torno da produção de cimento e 
fabricação de artefatos de concreto não possui o dinamismo suficiente para al- 
terar este cenário. 
Fonte: adaptado de http://www.ceperj.rj.gov.br/Conteudo.asp?ident=81, acesso 
em 05/06/2021. 
 
 
Resumo Executivo – Região Serrana – FIRJAN 
 
Os 298 mil habitantes da região Serrana representam 1,8% da popula- 
ção total do estado do Rio de Janeiro em 2016. Um único município da região, 
Petrópolis, gerou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 11,4 bilhões em 2014, 
o que representou 1,7% da economia estadual. Entre 2008 e 2014, o valor da 
produção regional cresceu (30,6%) o dobro do observado no estado do Rio 
(+15,2%). 
 
O setor de Serviços (R$ 5,0 bilhões) foi responsável por quase metade do 
PIB regional (43,9%) em 2014. A Indústria¹, por sua vez, acumulou um valor 
adicionado bruto (VAB) de R$ $ 3,3 bilhões, o que representou 28,8% do PIB 
regional e 1,9% do VAB industrial fluminense. 
 
Em 2015, a Região Serrana empregava 75 mil trabalhadores com cartei- 
ra assinada, 1,7% do total estadual. O setor de Serviços (32,1 mil) concentrava 
o maior número de empregos formais na região, seguido pela Indústria (18,5 mil), 
responsável por empregar 24,8% dos trabalhadores da região Serrana. Entre 
2010 e 2015, o mercado de trabalho regional cresceu metade (4,7%) do 
observado no estado do Rio (+9,0%). 
 
A Indústria de Transformação concentrava 70,8% da mão de obra da In- 
dústria da região Serrana. Como destaque, o segmento aeronáutico, que na re - 
gião tem o maior polo do estado. Em relação ao nível de escolaridade dos tra - 
balhadores da Indústria de Transformação nessa região, menos da metade ha- 
via concluído o ensino médio, enquanto 18,3% não havia concluído o ensino 
fundamental. 
 
Em 2015, a região Serrana possuía cerca de 8 mil empresas, o que re- 
presentava 2,6% do total estadual. Estabelecimentos Industriais eram 1,2 mil 
(15,7% do total da região), sendo 852 Indústrias de Transformação (11,3%). A 
Indústria de Vestuário e acessórios destaca-se na região, com 4,8% dos esta- 
belecimentos da região. Entre as empresas da Indústria de Transformação, 
97,7% consistiam em micro ou pequena empresa (MPE). 
 
http://www.ceperj.rj.gov.br/Conteudo.asp?ident=81
Fonte: adaptado de https://www.firjan.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp? 
fileId=2C908A8A5C41E37C015C550798C817E5, acesso em 05/06/2021 
Uma vez lidas as reportagens, assim como a base adquirida no estudo da 
aula 21, aponte uma característica da região Serrana Fluminense, expri- 
mindo uma vantagem geográfica potencial que a mesma possui, explican- 
do a sua escolha. Além disso, indique uma preocupação necessária ao 
desenvolvimento regional, com base em aspecto extraído de uma das re- 
portagens apresentadas, também justificando sua escolha. 
R: Uma característica da Região Serrana Fluminense tido como uma vantagem 
regional é o clima tropical de altitude, com temperaturas amenas no verão e frio 
intenso no inverno, que constitui um fator de atração turística para a região que 
a diferencia das altas temperaturas de outras regiões do Estado do Rio de 
Janeiro. 
 Uma preocupação necessária ao desenvolvimeno regional presente nas 
reportagens acima se refere a oferta de serviços de lazer dos hotéis, e 
especificamente de restaurantes. Os donos de sítios cultivam uma série de 
produtos que são comercializados e suas propriedades e que os hóspedes 
possam adquirir para o seu próprio consumo. Nesse sentido, o cultivo de 
produtos da agricultura familiar e seu desenvolvimento atraves das atividades 
turísticas é uma estratégia de sobrevivência dos agricultores frente a expansão 
do turismo, no meio de uma espécie de urbanização do meio rural. 
 
 
4ª Questão – 2,5 pontos) 
 
As reportagens a seguir refletem a situação de nosso país em relação ao contexto 
global. Elenque pelo menos 3 (três) elementos que demonstrem condições sociais e 
diferenciações geográficas que possam ser utilizados em aulas para Educação 
Básica, incluindo Jovens e Adultos, com a finalidade de situar o Brasil em 
classificações sobre o grau de desenvolvimento entre os países. Não deixe de 
justificar as suas escolhas. 
 
R: Os elementos escolhidos foram o PIB, a cultura e a característica geográfica que 
favorece as atividades turísticas. A justificativa da escolha se deve a importância dessas 
questões que diferenciam o Brasil dos demais países e que podem suscitar debates 
fecundos nas aulas de Geografia para a Educação Básica e EJA. Sobre o contexto de 
pandemia, especificamente, os elementos estudados podem trazer justificativas para o 
ranking mundial e a posição brasileira e que estão intimamente relacionados. No caso da 
cultura, esta representa uma economia de externalidade, pois seus benefíciosgeram 
efeitos para terceiros e o consumo da cultura traz benefícios a população, como a melhoria 
http://www.firjan.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp
e investimentos na educação, na economia local, etc. O turismo, contudo, representa uma 
grande parcela do PIB, gerando empregos e faturamentos muito significativos. 
 
 
 
'Marca Brasil' perde seis posições em índice de 
percepção global, diz estudo 
De acordo com relatório de consultoria inglesa, fatores como a gestão da crise 
da covid e a fuga de investidores estrangeiros fizeram o País cair da 29.ª posição 
geral para a 35.ª 
 
Carla Menezes - 25 fev202105h10 
 
O Brasil perdeu seis posições no ranking do Índice Global de Soft Power 
(GSPI), que mede a percepção da marca-país de mais de 100 nações por meio 
de indicadores como reputação, reconhecimento e governança. De acordo com 
o relatório da consultoria inglesa Brand Finance, divulgado nesta quinta-feira, 
25, fatores como a gestão da crise da covid-19 e a fuga de investidores estran- 
geiros fizeram o País cair da 29.ª posição geral - alcançada em 2020, primeiro 
ano da listagem - para o 35.º lugar. 
Por outro lado, países vistos como modelos no combate ao novo coronavírus 
registraram o movimento contrário. A Nova Zelândia, considerada o principal 
exemplo de gestão da crise, ganhou seis posições. "O Brasil é muito represen- 
tativo na mídia. Tudo que se faz aqui é potencializado. Atribuo essa queda pre- 
dominantemente à forma desorganizada com que o governo tratou a vacina, 
por exemplo, em algumas declarações. Essas falas rodam o mundo e acabam 
influenciando as pessoas", explica Eduardo Chaves, diretor-geral da Brand 
Finance no País. 
No ranking que avalia a forma com que as pessoas classificam a performance 
dos países no enfrentamento à pandemia, o Brasil teve a segunda pior avalia- 
ção, ficando à frente apenas dos Estados Unidos. O país também perdeu posi- 
ções no ranking geral, assim como China e Índia. 
 
Para as mais de 75 mil pessoas ao redor do mundo que participaram da pes- 
quisa - entre o público em geral, de 102 países, e especialistas -, a crise da co- 
vid-19 também impactou de forma negativa a percepção das habilidades de go- 
vernança do País. Apesar de a perda ter sido pequena (0,1), ganhos expressi - 
vos de outros países, como o Catar (0,8) contribuíram para a queda do Brasil. 
O próximo país-sede da Copa do Mundo, que ocupava a 31ª posição no GSPI 
em 2020, abaixo do Brasil, subiu cinco posições em 2021. 
 
O Brasil ganhou pontos por percepções de negócios (0,7), relações internacio- 
nais (0,7), influência (0,2) e reputação (0,1). No quesito familiaridade, a avalia - 
ção permaneceu a mesma, uma das maiores da lista. 
 
Cultura 
 
O País ocupa a 8.ª posição na categoria de herança cultural, que mede as refe - 
rências de arte, entretenimento, culinária e esportes. Para Chaves, o mundo vê 
com bons olhos a música brasileira, que tem como representantes desde Tom 
Jobim até a cantora Anitta. "Nesse ano especificamente, o que nos segura lá em 
cima? O que faz com que essas pessoas no globo todo acabem falando: 'o Brasil 
continua tendo um bom nível de artistas'? É, por exemplo, a gente ter uma artista 
nacional na Times Square (referindo-se ao show da cantora Anitta durante o 
réveillon de Nova York). Isso eleva a percepção desse ano especifi- camente", 
diz. 
A participação do Brasil em grupos como o G-20 (das 20 maiores economias do 
mundo) e blocos como o Brics (que ainda inclui Rússia, Índia, China e África do 
Sul) também ajuda a percepção internacional do País, diz Chaves. 
 
Ranking 
 
 1. Alemanha - 62,2 
 2. Japão - 60,6 
 3. Reino Unido - 57,9 
 4. Canadá - 57,2 
 5. Suíça - 56,3 
 6. Estados Unidos - 55,9 
 7. França - 55,4 
 8. China - 54,3 
 9. Suécia - 52,2 
 10. Austrália - 52,2 
 35. Brasil - 38,1 
 
Fonte: adaptado de https://www.terra.com.br/noticias/coronavirus/marca-brasil- 
perde-seis-posicoes-em-indice-de-percepcao-global-diz- 
estudo,db0ed604d4942231e74e185fdc2c3c767fnlafzp.html, acesso em 
05/06/2021 
 
http://www.terra.com.br/noticias/coronavirus/marca-brasil-
Com pandemia, Brasil fica na 41ª posição em ranking 
global da felicidade 
 
Infelicidade aumentou em todo mundo, aponta relatório. Finlândia lidera, 
pelo 4º ano consecutivo, como o país mais feliz. 
 
Por G1 - 19/03/2021 12h53 
O Brasil caiu 12 posições, durante a pandemia do coronavírus, no ranking glo- 
bal da felicidade, de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, elaborado 
pela empresa de pesquisas Gallup em parceria com a Organização das Na- ções 
Unidas (ONU). No ranking, divulgado nesta sexta-feira (19), o país ocupa a 41ª 
posição. 
A "nota" atribuída ao Brasil – baseada em dados de 2020 – é de 6,110. Essa é 
a menor média para o país desde 2005, quando o instituto de pesquisas come- 
çou sua avaliação. Nas primeiras 8 colocações estão apenas países europeus, 
com a Finlândia ocupando o 1º lugar pelo 4° ano consecutivo. O primeiro país 
fora do continente a aparecer é a Nova Zelândia na 9ª posição. 
O Uruguai é o país mais feliz da América Latina, segundo o levantamento – 
está em 30º lugar. Mais próximos aos Brasil estão o Chile (38º), a Polô- nia 
(39º), Japão (40º), Sérvia (42º), Hungria (43º), Ilhas Maurício (44º), Mon- gólia 
(45º), México (46º) e Argentina (47º). 
Para medir o nível de felicidade, o relatório leva em consideração uma "varie- 
dade de medidas de bem-estar subjetivas", além de variáveis que medem con- 
dições econômicas e sociais. 
Os seguintes pontos são considerados: 
 PIB per capita 
 
 apoio social 
 
 vida saudável 
 
 expectativa de vida 
 
 liberdade 
 
 generosidade 
 
 ausência de corrupção 
 
O trabalho deste ano usou a comparação com 2020 para poder observar o im- 
pacto específico da pandemia. A conclusão geral apontada pelo relatório é de 
que a infelicidade aumentou em todo o mundo, impulsionado pela crise do co- 
ronavírus. 
"O pior efeito da pandemia foram os 2 milhões de mortes por Covid-19 em 2020", 
escreve o relatório. "Um aumento de quase 4% no número anual de mortes em 
todo o mundo, o que representa uma grave perda de bem-estar so- cial." 
Gestão da crise 
Os pesquisadores destacaram os esforços de países que lidaram melhor com a 
pandemia – e seus esforços foram recompensados no ranking. 
A China, por exemplo, saltou do 94º lugar pada o 19º, isso por conta da forma 
com que conseguiu segurar o avanço da doença. 
Houve taxas de sucesso semelhantes na Austrália, que ficou em 12º lugar, e 
na Nova Zelândia, em nono. 
“As evidências mostram que o moral das pessoas melhora quando o governo 
age”, escreveram os editores do relatório. 
 
 
 
 
Com resultado do PIB, Brasil perde sete posições no 
ranking global 
 
Publicado em 01/06/2021 - 12:59 Vicente Nunes Economia 
 
ROSANA HESSEL 
A alta de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2021 
na margem, ou seja, em relação aos três meses anteriores, descontados os 
efeitos sazonais, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (01/06) pelo 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) colocou o Brasil na 19ª co- 
locação em um ranking de 53 economias analisadas pela Austin Rating. Esse 
resultado fez o país descer sete posições em relação ao ranking do quatro tri - 
mestre de 2020, quando o país ficou na 12ª colocação. 
O ranking global tem a Croácia na liderança, com expansão do PIB de 5,8%. 
Hong Kong, em segundo lugar, apresentou crescimento de 5,4%. O país latino- 
americano melhor posicionado foi o Chile, na 4ª colocação, com expansão de 
3,2%. A taxa média do ranking ficou em 0,4%. 
O economista-chefe da Austin, Alex Agostini, o dado do PIB do primeiro trimes - 
tre de 2021 foi melhor do que a mediana do mercado, de 0,7%, mas ficou abai- 
xo da expansão de 2,12% estimada pela Austin, uma das mais otimistas do 
mercado. Logo, segundo ele, o dado não deve ser comemorado com muito en-tusiasmo, apesar de ser positivo. 
Agostini prevê crescimento de 3,3% no PIB de 2021 e de 3% em 2022 e não al- 
terou as projeções por conta do resultado de hoje. “Apesar de indicar um po- 
tencial maior de crescimento para 2021, por ora, optamos em preservar nos- 
sas projeções em virtude de muitas incertezas em relação à retomada. Uma 
delas, segundo ele, está relacionada ao processo de aperto monetário, inclusi- 
ve, com possível maior dosagem nas doses de alta da Selic (taxa básica da 
economia) nas próximas reuniões do Banco Central diante das pressões inflaci- 
onárias mais fortes”, disse. O economista ainda citou a crise hídrica, o proces - 
so lento de vacinação contra covid-19 no país, o aumento dos custos de produ- 
ção, com destaque para as altas recordes dos preços das commodities, o ce- 
nário fiscal ainda fragilizado; e a redução dos estímulos monetários nas econo- 
mias desenvolvidas, como fatores de riscos a serem considerados para um 
crescimento mais robusto do PIB. 
“Acho muito difícil para o PIB deste ano conseguir crescer 4%. A indústria se 
recuperou, a agricultura continua salvando o PIB do trimestre, mas o consumo 
das famílias veio muito fraco e representa, sozinho, dois terços do PIB. Isso é 
uma preocupação, porque, de um lado, estamos vendo a produção crescendo, 
mas não é por conta da demanda e sim para recompor os estoques. Só que, se 
o consumo permanecer fraco, já que as famílias estão muito endividadas, esse 
estoque poderá virar prejuízo mais à frente”, alertou. 
Um dos motivos para que o consumo das famílias continue fraco ao longo do 
ano é a inflação, que não está dando trégua, de acordo com Agostini. Pelas 
estimativas da Austin, o indicador oficial do custo de vida vai estourar o teto da 
meta, de 5,25% ao ano para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 
Ele lembro que, no primeiro trimestre, o consumo das famílias encolheu 0,1% na 
margem devido à queda no rendimento da população e do poder de compra em 
meio ao desemprego recorde. “Estamos prevendo 5,34%, mas como as 
pressões inflacionárias não estão dando trégua, ainda mais com o risco de 
apagão no radar, não podemos descartar a possibilidade de o IPCA encerrar o 
ano em torno de 6%”, afirmou. 
Agostini lembra que, considerando os valores do PIB nominal em dólar, o Brasil 
já não ocupa mais a lista das 10 maiores economias globais. No ano passado, 
ficou em 12º lugar e, se depender do desempenho estimado pelo Fundo Mone- 
tário Internacional (FMI) previsto para este ano, de 3,6%, que e melhor do que 
o previsto pela Austin, o país vai perder mais uma posição, passando para a 
13ª colocação. 
Fonte: adaptado de https://blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/com- 
resultado-do-pib-brasil-perde-sete-posicoes-no-ranking-global/, acesso em 
05/06/2021. 
 
 
 Referências Bibliográficas: 
DE BRITO REIS, Carla. Geografia na Educação 2. v. 2 e 3. Rio de Janeiro: 
Fundação CECIERJ, 2014.

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