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Anatomia e Função da Córnea

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CÓRNEA 
Adaptação por Alexandre Baldissera e Carolina Pegoraro ATM20/129 
A) CONCEITO 
Já sabemos que córnea é o 1º meio dióptrico do olho, equivale a uma lente de 43 dioptrias, positivo, esférico. Ou seja, 
só a nossa córnea tem 43 graus de hipermetropia. Ela é totalmente transparente e avascular, para que ela desenvolva a sua 
função, não pode ter vaso sanguíneo, e ela não pode ser opaca, caso contrários os raios luminosos não chegariam até a retina, 
como deveriam. 
B) TAMANHO 
 Sua espessura é de 1 mm na periferia e 0,54 mm no centro. Esse dado é importante, porque todas as alterações corneanas, 
as úlceras de córnea centrais, por exemplo, sempre vão ser mais graves, visto que a córnea é menos espessa no centro, tem 
meio milímetro! 
 Já na periferia, tem 1 mm de espessura. 
 Essa estrutura fininha, central, tem 43 graus de hipermetropia. 
 Quais são os 2 meios dióptricos do olho? 
o A córnea e o cristalino. A córnea, 43; o cristalino, aprox., 13 graus. 
Seu tamanho médio é de 11,5 mm (diâmetro); maior que isso, passa a se chamar de MEGALOCÓRNEA (ex.: no glaucoma 
congênito, no qual o bebê nasce com uma grande córnea, com limites córneo-escleral imprecisos, pois fica meio azulado, então 
certamente verão o olho daquele bebê e dirão “essa crianças tem um glaucoma congênito”), a megalocórnea é quando o 
diâmetro é acima de 12,5 mm, e de MICROCÓRNEA, quando é abaixo de 11mm (bebês geralmente com a cabeça pequeninha, 
vcs olha aquela córnea bem pequenina, com um monte de esclera na volta, muito branco; geralmente são sindrômicas). 
CENTRAL- FINA PERIFÉRICA-GROSSA 
C) ANATOMIA 
Histologicamente possui 5 camadas, sendo as fora as camadas em contato com a lágrima, e as de dentro no meio interno, 
em contato com o humor aquoso. São as seguintes de fora para dentro: 
1- Epitélio: é a mais externa, faz proteção, aderência da lágrima para esta lubrificar e oxigenar, caso contrário o olho ficaria 
seco, vermelho. 
Possui 3 tipos de células: 
● Duas camadas de células de superfície(as mais externas), finas e compridas, possuem micropregas e microvilosidades para 
que a lágrima fique aderida na córnea, no epitélio. Facilitam a absorção da mucina. Elas têm excelente capacidade de 
regeneração (que é muito veloz), não deixando formar cicatriz (o que causaria borramento da visão); 
● Duas a três fileiras de células aladas finas, tipo asas de borboleta. 
● Uma só camada de células basais dispostas em colunas, uma do ladinho da outra, que se fixam à membrana basal do epitélio 
por hemidesmossomas. Essa membrana basal é a 1ª membrana que vai fazer a defesa do nosso olho. 
 
2- Membrana de Bowman: 
 É a camada superficial do estroma, totalmente acelular e homogênea, não se regenera quando lesada. Então, vai causar 
uma opacidade na córnea se for lesada! 
 
3-Estroma 
 Corresponde a 90% da espessura da córnea. 
 É formado por fibroblastos, produtores de colágeno, dispostos em fibrilas paralelas à superfície da córnea dando o 
aspecto de treliça (tipo cesto de índios). 
 Acredita-se que os aspectos de treliça e desinchado do estroma sejam os responsáveis pela extrema transparência da 
córnea. 
 
4- Membrana de Descemet 
 É a última membrana/camada que é mais espessa para evitar perfurações, é transparente e elástica. 
 Tem a característica de se descolar facilmente do estroma nas úlceras profundas, formando uma barreira para que a 
úlcera não progrida e perfure a córnea, o que faria uma endoftalmite. 
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EBEDE
 Essas membranas citadas evitam endoftalmites uma vez que protegem contra úlceras que entrem para dentro das 
câmaras. Se a ulcera de córnea chegar em Descemet, ela se desprende e protege as demais estruturas. 
 
5- Endotélio 
 Possui uma só camada de células hexagonais (cerca de 500 mil céls), elas são banhadas pelo humor aquoso (HÁ); não se 
regeneram, quando o fazem é por crescimento amitótico, que não resolve nada, aliás só piora a situação. Essas céls do 
endotélio têm papel vital na manutenção da deturgescência da córnea (deturgência é o estado de relativa de desidratação 
da córnea). 
 Como se faz a cirurgia de catarata? Tu deixas a cápsula do cristalino, mas tira o núcleo dele, poe então uma lente intraocular 
no local do núcleo do cristalino; o ideal seria que todos pcts que fossem fazer cirurgia da catarata, fizessem a paquimetria 
ultrassônica (ela conta quantas céls tem esse endotélio); depois da cirurgia, se o pct começar – 6 meses depois – a ficar com 
olho vermelho, doloroso, vê-se que a córnea não está tão transparente indicando que está fazendo uma rejeição e tem 
probabilidade de atrofia do olho; repetimos, então, a paquimetria ultrassônica, e se ele tinha 800 mil na contagem, após a 
cirurgia ele pode estar com 400 mil, por exemplo, então, o que temos que fazer é retirar aquela lente do olho dele, pois ele 
está rejeitando aquela lente intraocular, essa córnea pode degerar-se, caso contrário. Então ele que use uma lente externa, 
tipo uma lente de contato. Logo vejam a importância da contagem dessas céls! 
 
 
D) VASCULARIZAÇÃO: 
 A córnea é avascular. 
o Sua vascularização provém dos vasos conjuntivais, episclerais e esclerais, que se ramificam em torno do 
limbo. 
E) INERVAÇÃO: 
 A córnea é rica em terminações nervosas sensoriais via ramo oftálmico do n. Trigêmeo. 
 Estes nervos perdem suas bainhas de mielina a 2-3 mm do limbo, sendo visualizados à biomicroscopia como 
delicados filamentos brancos que atravessam as camadas da córnea e terminam entre as células do epitélio como 
terminações nervosas livres, o que dá a extrema sensibilidade da córnea. 
Então: “córnea dói; conjuntiva, não”. Toda alteração corneana vai ter dor, o olho fica extremamente sensível, tem fotofobia, 
lacrimejamento, não consegue ficar com olho aberto. Num caso de conjuntivite, por exemplo, não, fica um pouco doloroso 
quando palpa, quando olha para o lado, mas ele fica com olho aberto normal; a conjuntiva só dói quando os vasos dela estão 
dilatados, ou então se tiver uma hemorragia subconjuntival, que distende aquela conjuntiva. 
F) PROPRIEDADES DA CÓRNEA: 
1- Fazer proteção do conteúdo intraocular; 
2- Ser uma superfície lisa opticamente (a córnea não pode ter nenhuma saliência, nenhuma reentrância, porque ela perde sua 
característica de ser lisa opticamente); 
3- Ser deturgescente(estado de relativa desidratação da córnea, mantida pela transferência celular ativa do Na+ e K+ feita pelo 
endotélio e epitélio, quando íntegros; se não estiverem íntegros, acaba entrando água, no casose o epitélio não estiver ínegro, 
acaba entrando lágrima; já se na parte de dentro (endotélio), não tem a integridade, acaba entrando humor aquoso); 
4-Ser totalmente transparente (por ter uma estrutura homogênea; avascular e deturgescente). 
 
 
 
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Prolisadeturtrans
G) FISIOPATOLOGIA 
Penetração das drogas - uma substância (colírio, pomada) para agir no globo ocular tem que ser ao mesmo tempo lipo e 
hidrossolúvel, visto que o epitélio dá passagem a substâncias lipossolúveis; e o estroma, a substâncias hidrossolúveis. O colírio 
tem que atravessar todas as camadas da córnea para que ele atue. 
 
Trauma- se atingir só o epitélio,este se regenera em 24-48h! 
● Se atingir camadas mais profundas, vai haver um desarranjo nas estruturas, vai acabar entrando lágrima para dentro da 
córnea, que vai perder a sua transparência. Essa perda de transparência tem nome, leucoma – que é quando olhamos 
para o pct e vimos que o olho dele está com manchas brancas, com riscos ou formas circulares brancas. Mas quando só 
conseguimos enxergar essa manchas brancas na lâmpada de fenda, pela biomicroscopia, aquelas opacidades, manchas 
brancas maiores, serão denominadas de máculas; já, as menores, chamamos de nubéculas (somente vista na lâmpada 
de fenda). 
Então, resumindo: haverá uma perda da transparência da córnea no local devido a uma hidratação e desarranjo na sua 
estrutura homogênea. Isso acarretará em cicatrizações com denominações variando conforme o seu tamanho: leucomas são 
opacidades maiores, vistas a olho nu; as que são vistas só na biomicroscopiasão as máculas(as maiores) e nubéculas(as 
menores). 
Isso é importante sabermos para saber descrever lesão, por exemplo um corte na córnea: “leucoma linear grande em córnea 
do olho direito; máculas situadas no centro da córnea”. Já suponha que a visão dele está ruim, visto que essas máculas 
atrapalham a visão. Já, se fossem nubéculas na córnea, essa visão não estaria tão prejudicada, só estaria um pouco borrada. 
Tudo que for no centro da córnea atrapalha a visão, pois está no eixo visual, tá no eixo da pupila; já o que for mais periférico, 
não tem problema. 
● Cicatrização: como já foi dito, as lesões superficiais cicatrizam em 24-48h; já úlceras profundas, que atingem o estroma, 
levam semanas para cicatrizar. Lacerações mais profundas (mais comum é mordida de cão), leva de 3 a 6 semanas. A 
ceratotomia radial – primeira cirurgia feita para corrigir miopia, que não se faz mais –levava de 3 a 6 meses. 
● Sintomas: dor que piora ao piscar; fotofobia; hiperemia pericerática (ao redor da córnea) e conjuntival; 
lacrimejamento; visão turva, quanto mais no centro da córnea. 
 
H) EXAME DA CÓRNEA: 
1. História bem detalhada: procurar saber o que lesionou o olho, em que temperatura estava, qual velocidade, o 
tamanho do objeto ou a quantidade do produto químico. Corpo estranho e erosões por úlcera de córnea são as duas 
causas mais comuns de erosões de córnea. 
2. Iluminação adequada: lanterna de mão ou luz direta da janela.O ideal para examinar a córnea seria o uso da lâmpada 
de fenda pois aumenta as estruturas em 10-16 vezes. Numa córnea íntegra, vê-se o reflexo da luz nela bem 
homogêneo, sem qualquer solução de continuidade; já se houver uma lesão de córnea, o reflexo luminoso vai ficar 
irregular, haverá interrupção da luz. Corpo estranho no olho (caco de vidro), também olhar na luz, procurar pela 
interrupção do reflexo luminoso. 
3. Instilação de colírio anestésico e de colírio de fluoresceína: lesão de córnea dói, como já foi dito, há sensação de ter 
um tijolo dentro do olho; ao se pingar uma gotinha de anestésico, o pct já refere melhora, alívio dos sintomas, logo se 
anestesiei e o pct já consegue manter o olho aberto, é evidente que é problema de córnea, e não é na conjuntiva. Além 
da melhora para o pct, fica bem mais fácil para examinarmos seu olho; coramos com fluoresceína (aquele corante 
laranja, que, em contato com a lágrima fica verde limão), se tiver corpo estranho, o corante vai delinear! Ele delineia 
toda a volta do CE; se houver uma úlcera de córnea, por exemplo, vai corar toda aquela lesão, porque impregna os 
tecidos lesados – o pior corpo estranho e o de vidro. Já o rosa-bengala marca/cora céls em sofrimento, por exemplo, 
em olho seco, todo o olho vai ficar corado com cor de vinho do Porto. 
 
I) PATOLOGIAS 
I.1- Úlceras de córnea: 
- Traumáticas – corpos estranho, queimaduras 
(radiação, química) 
- Bacterianas: Pseudomonas, Pneumococo 
- Viral 
- Micótica 
- Neurotrófica 
- De exposição 
I.2-Tumores 
 
 
 
I.3- Degenerações: 
- Ceratocone 
- Ceratopatia em faixa 
- Halo senil 
 
I.4- Ceratites: 
- Ceratite superficial 
- Ceratite intersticial 
 
 
 
 
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I.1.1) ÚLCERAS DE CÓRNEA TRAUMÁTICAS 
Provém de traumas oculares, como corpo estranho (exemplo, depois de retirar um CE, faz-se uma úlcera de córnea); 
queimaduras químicas; queimaduras por radiações. Quanto mais superficiais mais intensos são os sintomas, ou seja, quanto 
mais próximos do epitélio. Então, às vezes, há pct com um buraco na córnea, mas que não sentem nada! Outros só com uns 
pontilhadinhos, mas o pct está sentindo tudo, pois as camadas superficiais são mais sensíveis. 
Tratamento: 
● Tratar a causa básica (retirar o CE, fazer oclusão, nas queimaduras devemos lavar com água, com soro...); 
● Pingar colírios midriático e de antibiótico (temos que dilatar a pupila para diminuir a dor); 
● Colocar pomada de antibiótico com cicatrizante - Rejencel 
● Fazer oclusão e revisar em 24 h; 
● Analgésico VO, se necessário. 
Qualquer úlcera de córnea tem que ser 
● revisada em cada 24 horas; pois se houver secreção – pus – nesse olho, ele pode perfurar. 
● Não se deve tapar olho com secreção purulenta; 
● Usamos colírio ATB de hora em hora, de 2/2h, conforme a abundância e cor de secreção. 
● Não podemos ocluir olho com secreção! 
○ (Pergunta de prova) Por que não pode? Porque pode haver perfuração corneana, pode furar, apenas isso. 
Não vai furar esclera, mas a córnea! Que é a parte mais sensível e mais fina. 
I.1.2) ÚLCERAS DE CÓRNEA BACTERIANAS 
 Geralmente ocorrem após uma lesão ocular prévia ou de uma ceratite pré-existente (aqueles olhos secos que se vê na 
lâmpada de fenda – biomicroscopia – isso pode evoluirpara uma úlcera de córnea se não tratar). 
 Agentes etiológicos mais comuns: Pseudomonas; Staphylococcus aureus; Streptococcuspneumoniae. 
 
a) Úlcera de córnea por pseudomonas: É a mais 
comum e uma das mais graves. Se não tratada em 
48 h, pode levar a perfuração corneana, além de 
espalhar-se sistemicamente. Pode ocorrer pelo 
uso de colírio de Fluoresceína contaminado ou 
aparecer em crianças prematuras que estão em 
incubadora/ pcts de UTI, comatosos. Se caracteriza 
por produzir uma secreção espessa verde azulada 
de odor fétido característico. Produz uma úlcera 
irregular com aspecto de vidro fosco. O 
pseudomonas dá também aquela otite que não 
cura nunca, com um cheio típico, forte, 
desagradável. 
 
 
Imagem: toda a córnea está opaca, a úlcera está mais 
central, onde está bem branco, notar a hiperemia intensa 
ao redor da córnea.
Tratamento: 
● Polimixina B por via sistêmica. 
● Dilatar a pupila com colírio Atropina 1% 3x/dia. 
● Colírio e pomada de antibiótico (Aminoglicosídeo; Gentamicina ou Tobramicina) nos primeiros dias de 30/30 minutos. 
Não vamos ocluir esse olho, pois tem pus. Se houver resposta satisfatória, passar a usar de hora em hora e a seguir de 
2/2 horas. Usar pomada sempre a noite. 
b) Úlcera de córnea por pneumococo: É causada pelo Streptococus pneumoniae, geralmente após um traumatismo. 
Se caracteriza pela presença de hipópio (secreção estéril no interior da câmara anterior, resultante da passagem das 
toxinas bacterianas pela membrana de 
Descemet). Conforme a úlcera vai fechando, o 
hipópio vai sumindo. 
Tratamento: 
● Colírio e pomada de ATB de largo espectro ou 
Sulfonamida; 
● Curativo oclusivo com revisões diárias. 
 
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Tratamento geral das úlceras bacterianas 
● SEMPRE - Dilatar a pupila com colírio midriático forte (Atropina 1%) 3xs/dia (previne a formação de sinéquias posteriores 
(Iris no cristalino; anterior – córnea na iris) e diminui a dor causada pelo espasmo ciliar); 
● Colírio e pomada de ATB. O colírio deve ser pingado por um período que varia de 30 min até 2h, conforme a gravidade do 
quadro. Usar colírio durante o dia e pomada à noite. 
● Fazer revisões e troca do curativo a cada 24 h, até a completa cicatrização. 
● ATB sistêmico (a escolha é conforme o agente etiológico): 
o Gram-negativos – gentamicina ou tobramicina. 
o Gram-positivos – ciprofloxacino. 
 
I.1.3) ÚLCERAS VIRAIS: 
 Tem história de resfriado recente ou contato com alguém resfriado. 
 Os sintomas não são muito intensos pela hipoestesia da córnea, tipo uma anestesiada. 
 O diagnóstico é feito pela instilação de Fluoresceína, que cora a lesão em forma de dendrito ou mapa geográfico. 
 Tende a recidivar em períodos regulares, e a cada recidiva se torna mais grave pois causa um afinamento na 
córnea, e sempre no mesmo local tornando a córnea mais fina. Vai acabar ocorrendo uma vascularização da córnea 
e opacidade no local, logo esses pct tem indicação de transplante de córnea muitas vezes. 
 Agentes etiológicos: herpes simplex; vaccínia; herpes zoster 
Tratamento: 
● Col. e pomada Antivirais (5 iodo 2 deoxiuridina ou aciclovir) 5x/dia (só temos o aciclovir nas farmácias); 
● Dilatar a pupila com Atropina1% 3x/dia; 
● Antiviral sistêmico (VO) se os sintomas estão muito intensos; 
● Aumentar as resistências do paciente, para que essa úlcera não recidive; 
● Oclusões diárias até cicatrizar; 
● Se não melhorar com o tratamento medicamentoso, temos que fazer o debridamento ao redor do epitélio lesado e fazer 
aplicação de crioterapia no local, ao redor da úlcera, onde está o epitélio são. Isso causa uma redução da virulência, e 
assim, a úlcera não progride mais. O corticoide é contraindicado nas úlceras virais (favorece a exacerbação dos virus e 
aumenta o risco de perfuração corneana). 
Complicações: Opacidade onde estava a úlcera com neovascularização- Indicado transplante de córnea, ocorre por repetição 
de infecção. 
 
 Ceratite estroma: ocorre devido conjuntivite bacteriana devido tto com colírio antibiótico com corticoide! Então não 
usar colírio com corticoide!!!!!!!!!! 
I.1.4) ÚLCERAS MICÓTICAS: 
 Penetram na córnea por trauma ocular com madeira; vegetais ou lentes de contato gelatinosas mal higienizadas ou 
contaminadas. 
 São de cor acinzentada; indolores; de crescimento lento e progressivo e apresentam o fenômeno satélite (uma 
úlcera grande e uma pequenina do lado). 
 Agentes etiológicos: cândida albicans, fusarium solani, nocardia, aspergilus. 
Tratamento: 
Colírio e pomada de Anfotericina B; ou Nistatina; ou Timerosal em solução aquosa diluída 1:10.000; ou Pimaricina 5 %. 
I.1.5) ÚLCERAS NEUROTRÓFICAS: 
A córnea perde a sua sensibilidade por lesão do V par (trigêmeo) por trauma; cirurgia; tumores; inflamações ou paralisia 
facial. 
Tratamento: 
● Manter a umidade da córnea com colírio lubrificante e lubrificante em gel; 
● Tarsorrafia (suturar uma pálpebra com a outra); 
● Recobrimento conjuntival (colocar conjuntiva em cima córnea, claro que esse olho não vai mais exergar). 
I.1.6) ÚLCERAS DE EXPOSIÇÃO: 
A úlcera se situa no terço inferior da córnea (uni ou bilateralmente) pelo não fechamento das pálpebras, com consequente 
exposição e ressecamento da córnea no local. Pode ocorrer nas exoftalmias de qualquer natureza; ectrópios; ausência de partes 
palpebrais; cirurgias prolongadas; comas; paralisia de Bell. 
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Tratamento: Tem por objetivo dar proteção a córnea pela aproximação das pálpebras e fechamento adequado do olho 
mantendo assim aumidificação da córnea. O tratamento pode ser feito com: 
● Uso de lente de contato terapêutica – cobrindo até o fundo de saco 
● Tarsorrafia; 
● Recobrimento conjuntival; 
● Plástica pálpebral (enxerto, por exemplo); 
Alívio do exoftalmo (se retira a gordura de trás do olho, gordura retro-ocular). 
I.2) TUMORES: 
 A grande maioria dos tumores corneanos se originam dos tecidos adjacentes (conjuntiva e limbo). 
 Os mais frequentes são: papilomas; carcinoma de células escamosas; hemangiomas (bem frequente); linfangiomas; 
melanomas e linfomas. 
 O único tumor próprio da córnea é o tumor dermóide, que é como qualquer dermoide de qualquer parte do corpo, ou 
seja, tem cabelinho, dente, ossinho (éca!). 
 Tratamento: Retirada do tumor com enxerto de córnea sã no local. 
I.3.1) CERATOCONE 
 É a alteração corneana, na qual a córnea vai ficando protusa e ficando mais fina em seu ápice, 
adquirindo a forma de um cone. 
 É uma herança autossômica recessiva. 
 Pode haver perfuração da córnea nos casos agudos ou o ápice do cone pode opacificar com o 
passar dos anos, diminuindo a capacidade visual. 
 Costuma ser bilateral. 
Os sintomas geralmente aparecem a partir dos 20 anos de idade, sendo o principal sintoma a visão turva e desfocada. Na 
inspeção se nota uma identação da pálpebra inferior(Sinal de Munson); na fundoscopia não se consegue boa nitidez das 
estruturas retinianas. Imagem mostrando “bico” na córnea”. 
 
Tratamento: 
● Lentes de contato rígidas (gelatinosa não funciona); 
● Epiceratoplastia (transplante só do ápice da córnea) 
● Transplante de córnea (tratamento definitivo). 
Ceratocone agudo – dor, hiperemia, visão borrada, ápice 
fica opaco a lâmpada de fenda – usar colírios para 
glaucoma e e encaminhar para transplante de córnea. 
 
I.3’) Transplante de córnea: observar pontos (estes são reabsorvidos) 
Às vezes está tudo direitinho, transparente, e a visão do pct se foi, ele teve um dia de hiperemia e dor nesse olho, isso foi 
uma rejeição da córnea, suficiente para perder a visão. Córnea homologa, do mesmo sexo e idade. 
Quem tem ceratocone deve ser avaliado de 6/6 meses, tanto pode evoluir como não, o pct deve ser orientado a informar 
qualquer perturbação visual, sobre quaisquer sinais de hiperemia e dor, que ele pode estar fazendo uma crise aguda. Usamos 
colírios anti-glaucomatoso para diminuir a pressão desse olho. Pois a tendência, se deixarmos a pressão normal, é esse bico ir 
protuindo, mas se diminuímos a produção de humor aquoso, esse cone tende a estabilizar. 
 
 
Alexandre Baldissera
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NÃO COMENTOU :(Laser de Femtossegundo: Hoje em dia, se usa ele em qualquer cirurgia de córnea, pois ele faz cortes 
muito rápidos, com grande precisão, na confecção de discos; faz com que aproveitemos melhor o tecido saudável, e que o 
astigmatismo pós-operatório não seja tão grande. Ele é muito usado para transplante de córnea por ceratocone. 
Então, trata-sede um laser de alta tecnologia que trabalha através de pulsos ultrarrápidos,com a precisão de milésimo de 
milímetro na confecção dos discos corneanos, com cortes programados, permitindo um encaixe perfeito entre o tecido doador e 
receptor, diminuindo o astigmatismo residual pós-operatório e com melhor aproveitamento do tecido saudável. 
É usado para: ceratocone; túneis intra-corneanos; colocação de anéis intra-estromais; transplantes de córnea.) 
 
I.3.2) CERATOPATIA EM FAIXA: 
 É um processo crônico, geralmente associado a 
patologia sistêmica (artrite reumatóide juvenil; 
sarcoidose de Boeck; hipervitaminose D; 
degenerações oculares por uveítes crônicas). 
 Se manifesta como uma placa esbranquiçada 
retangular de depósito de cálcio na superfície da 
córnea. Pode ulcerar em cima da placa. 
 Os sintomas são de sensação de CE; hiperemia 
conjuntival; visão borrada. Às vezes, em cima dessa 
ceratopatia, pode ocorrer uma úlcera de córnea, 
então o olho fica vermelho, muito doloroso. 
Tratamento: 
● Raspagem da córnea com espátula e aplicação de EDTA (etileno diaminotetracetato) a 0,01M com pH 8 para dissolver o 
cálcio da placa; 
● Manter a placa sempre lubrificada com colírio e pomamadas lubrificantes; 
● Transplante de córnea (em última instância) 
I.3.3) HALO SENIL: 
 Degeneração benigna da periferia da córnea que se mostra como um anel acinzentado em toda a volta da córnea de cerca 
de 2 mm, tendo um espaço claro entre ele e o limbo. 
 Costuma ser bilateral e costuma aparecer após os 50 anos de idade, podendo aparecer também em qualquer idade por 
doença debilitante ou por hipercolesterolemia muito elevada. 
 Não dá nenhum sintoma nem alteração visual (por ser na periferia da córnea), nem traz consequências. Não há tratamento 
específico 
. 
I.4) CERATITES: 
 É a inflamação superficial ou intersticial da córnea que costuma ter recorrências. 
 Lembrar da aula passada, em que nas conjuntivites bacterianas que se trata com corticoide, pode evoluir para uma 
ceratite. 
 
Imagem: ceratite punctatas de epitélio (as menores) e de 
estroma (as maiores). 
Sinais: Infiltração pontilhada da córnea com diminuição da sua transparência; vascularização limbar; hiperemia 
pericerática; pode vir acompanhada de conjuntivite. 
Tratamento: 
● Col. e pom. deATB na fase inicial; 
● Col. de corticoesteróide por curto prazo (máximo 10 dias); 
● Col. lubrificante e pom. cicatrizanteem estágio de resolução. 
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NÃO COMENTOU : (CIRURGIAS CORRETIVAS: 
Ceratotomia radial (= RK): Ela diminui a miopia pelo aplanamento da córnea através de incisões profundas 
radiais.Indicações:Adultos acima de 22 anos com miopia estável entre 2 e 8 D, de preferência com mínimo astigmatismo que 
não estão satisfeitos com óculos ou lentes de contato.Os melhores resultados são em córneas regulares até 4D. 
Os cortes nunca podem encostar no limbo (porque sangra) 
nem invadir o eixo pupilar. Bisturi de diamante tem seu 
comprimento regulado conforme espessura da córnea e grau do 
pct; e faz esses cortes. 
Resultados: estabilidade refrativa de longa duração por volta 
dos 6 meses em 50% dos casos; aproximadamente 25% tem 
mudança continuada de 6 meses a 4 anos; a correção final não pode ser preconizada com exatidão: 60% ficam com 1D de 
emetropia;30% ficam hipocorrigidos em mais de 1D; 10% ficam hipercorrigidos em mais de 1D. 
Ceratectomiafotorrefrativa (= PRK): Se retira uma tampinha da córnea, mas não se tira fora, se rebate o ápide da córnea, e 
se faz aplicação de laser no local. De acordo com grau e idade do pct, além da espessura da córnea. Depois ele rebate de novo a 
córnea no local, não costuma deixar cicatriz (sendo que cicatrizaem 48-72h), logo 
dificilmente deixa com diminuição da acuidade visual. 
É feita com excimer laser (é um laser de pulso que pode excisar 
seguramente o tecido corneano na profundidade exata com mínima 
interrupção do tecido circundante). O tratamento consiste em remover 
pequenas quantidades de tecido da superfície anterior da córnea para que a cúpula 
anterior da córnea central fique achatada, com isso damos uma nova superfície à face 
anterior da córnea fazendo a correção.Ex.: 10 de ablação corrigirá 1D de miopia. 
Indicações: semelhantes ao RK. 
Resultados:A córnea cicatriza normalmente em 48-72 h; dificilmente produz diminuição da AV, mas pode produzir um glare 
noturno (sensibilidade noturna às luzes, enxerga gigantes os faróis de carro, as lâmpadas, etc. – é muito desagradável e não tem 
o que fazer, trata-se de uma complicação da PRK); 90% com mais de 7D dão 1D de emetropia; os resultados são mais 
imprevisíveis e o retorno tardio da miopia pode ocorrer até 6 meses após a PRK e a tendência é maior quanto maior o grau de 
miopia tratado; a cicatriz da córnea ocorre em aproximadamente 3% dos casos. 
Lasik: Ela só diz que é outro tipo de cirurgia que corrige o grau. Também chamada de Ceratomileusis Assistida pelo Laser.Se 
usa o microcerátomo, que é um equipamento com alta precisão, que realiza a confecção do disco corneano do LASIK.A técnica 
consiste em aplicar o laser nas camadas intermediárias da córnea, após a confecção de um disco superficial de tecido corneano, 
que é reposicionado sobre a área tratada imediatamente após a aplicação do laser.Tanto o PRK como o LASIK, têm sua correta 
indicação e levam a resultados semelhantes na correção do grau.)

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