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RELATÓRIO DE ESTÁGIO - GESTÃO EDUCACIONAL

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14
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ROMUALDO AGUIAR JUNIOR, RU: 2139103
SEGUNDA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO GESTÃO EDUCACIONAL: FORMAL E INFORMAL
ASSIS
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ROMUALDO AGUIAR JUNIOR, RU: 2139103
SEGUNDA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO GESTÃO EDUCACIONAL: FORMAL E INFORMAL
Relatório de Estágio Gestão Educacional: formal e informal apresentado ao curso de Segunda Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER.
ASSIS
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
2. ESTÁGIO NA GESTÃO EDUCACIONAL	4
2.1 Descrição da Unidade Escolar	4
2.2 Concepções Pedagógicas	4
2.3 Descrição e análise reflexiva das atividades de estágio	5
2.3.1 Caracterização estrutural	7
2.3.2 Caracterização da coordenadora e dos alunos em sala de aula	7
3. PLANO DE AÇÃO	11
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
5. REFERÊNCIAS	14
6. ANEXOS	15
INTRODUÇÃO
	
O trabalho apresenta uma descrição sobre a vivência de estágio na gestão educacional, tendo carga horária de trinta horas em campo sendo quatro em aplicação do plano de ação como requisitos de aprovação da disciplina em questão. Tendo o objetivo de relatar a atividade desenvolvida dentro do período de estágio e referenciar os estudos acadêmicos através de uma aplicação participativa ativa nas práticas pedagógicas na área da gestão por meio de acompanhamento direto no cotidiano escolar a serem descritos neste relatório.
	O estágio em questão carrega subsídios para a gestão escolar em sua prática na escola e a formação do aluno, abrangendo um caminho de relação entre a teoria e a prática na escola. Colaborando para uma reflexão acerca de todo aprendizado adquirido durante a licenciatura pedagógica.
	Conhecer o espaço escolar é fundamental para formular ideias que aprimorem os conhecimentos que cercam o processo educacional. A disciplina de estágio fornece ao acadêmico uma visão de como se desenvolvem as competências na gestão e em sala de aula. A prática de estágios nos cursos de pedagogia é fundamental para a formação de um profissional da educação que diante de situações reais e diversas no âmbito escolar reflete de como lidar com tais situações e aproveitam estas experiências para suas atividades futuras na educação.
	Enfim, aqui apresentarei como acontece a aplicação do plano de ação, apresentarei também as propostas pedagógicas da escola e descreverei a experiência do estágio detalhadamente, apontando aspectos positivos e negativos que foram percebidos, assim como as atividades trabalhadas dentro desse período.
2. ESTÁGIO NA GESTÃO EDUCACIONAL
	2.1. DESCRIÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
	O Estágio Gestão Educacional: Formal e Informal foi realizado na Casa da Criança Nossa Senhora das Dores, situada à Rua São Caetano, número 119, no bairro da Vila Operária, CEP 19.880-000, localizada na cidade de Cândido Mota, no estado de São Paulo. O contato com a escola pode ser realizado através do telefone: (18) 3341-1257 e do e-mail: casacaetana@hotmail.com.
	A escola oferta atendimento para educação infantil no período matutino e vespertino. Atende a um total de 223 alunos, desse total 5 são alunos em processo de inclusão.
O estágio foi realizado no dia 11 e 12 de novembro de 2019, no período da manhã, realizando a aplicação do plano de ação.
2.2. CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS
Ao compreender que a educação é trabalho, devemos adotá-lo como princípio educativo na escola. É necessário unificar ciência, trabalho, e política, isto é, o desenvolvimento de todas as dimensões humanas.
Para que a educação tenha compromisso com a transformação precisa levar em conta a relação entre teoria e prática, através de elementos científicos que permitam fazer a crítica e buscar possibilidades de transformação.
O conhecimento absorvido durante o estágio é de extrema importância para fundamentar e entender a prática pedagógica dentro da gestão, como também em sala de aula, ou seja, na escola como um todo. É possível compreender a complexidade da interação entre os alunos, professores, família, comunidade e escola.
A Escola recebe alunos da Educação Infantil, de idades de 0 até 4 anos de idade incompletos. Educação, inspirando-se nos princípios de liberdade, de respeito à pessoa da criança, de fraternidade humana solidariedade nacional com plena observância dos fins da Educação Nacional prevista na legislação de ensino vigente. A abordagem de ensino mescla a Pedagogia tradicional e a Pedagogia nova. São objetivos gerais da Escola:
I. Oferecer à criança um ambiente adequado onde ela possa agir e desenvolver-se gradativamente;
II. Possibilitar a formação de hábitos e atitudes que favorecem um bom ajustamento sócio emocional;
III. Atender às necessidades próprias da criança, favorecendo o desenvolvimento integral e harmonioso das suas potencialidades;
IV. Respeitar as diferenças individuais e o ritmo próprio de cada criança;
V. Despertar na criança o amor e o respeito pelo outro;
VI. Oportunizar condições à criança de uma existência com liberdade, sabedoria e amor;
VII. Permitir o crescimento da criança e a conquista de sua adequada independência;
Nesses anos da Educação Infantil em que o estágio foi feito, as crianças são estimuladas através de atividades lúdicas, jogos, leituras, imagens e sons, desenvolvimento de cálculos, escrita, dentre outras atividades. Através dos vários processos pedagógicos, busca-se conduzir a criança ao conhecimento do mundo pessoal, familiar e social.
Contudo, esse processo precisa acontecer por meio da investigação e reflexão, portanto, da pesquisa reflexiva. Pesquisar é trabalhar, é investigar, é refletir sobre os objetos e analisa-los para obter informações e transformá-las em conhecimento sistematizado. Sendo uma das condições necessárias para a produção dessa forma de conhecimento na Educação Infantil é a formação inicial e continuada dos trabalhadores em educação.
2.3. DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO 
A escola possui um calendário escolar elaborado pela Secretaria Municipal de Educação, com um total de 200 dias letivos e férias durante o mês de julho, constam os seguintes eventos escolares comemorativos: Semana Santa, Aniversário da Cidade, Festejo do Padroeiro, Dia do Professor, Dia das Crianças, Proclamação da República, entre outros. E as crianças, conforme determina a lei A Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013, que altera a LDB n. 9394/96, as crianças devem frequentar 60% do total de horas.
Toda a equipe da Casa da Criança Nossa Senhora das Dores foram muito atenciosos. Durante o estágio pude aplicar o plano de ação juntamente com a coordenadora, Adriana Barbosa, com sua rotina fixa que envolve a tomada de todas as decisões relacionadas a escola, organização de formatura, orientação pedagógica para com os professores a se trabalhar com os alunos, dentre muitos outras atividades. O seu planejamento é elaborado semanalmente, dentro das propostas de acordo com o currículo. Todos os dias, a coordenadora consulta sua agenda para verificar quais serão as atividades a serem realizadas no dia. Sempre preocupada em atender as necessidades de todos, principalmente das crianças nessa faixa etária levando em consideração a organização de suas propostas pedagógicas visando o desenvolvimento cognitivo das crianças, alfabetização e a coordenação motora ampla e fina.
Dias antes de ser iniciada a atividade, a coordenadora fez um convite aos pais dos alunos portadores de necessidades especiais, e no dia da realização ela convocou alguns funcionários que estavam disponíveis por seus alunos estarem na aula de educação física ou durante o período de soneca, assim como alguns funcionários que estavam desocupados no momento. A atividade realizada durante o estágio foi uma reunião para a discussão das ideias em uma sala de aula. Foi feito em circulo para uma melhor discussão, e o estagiário ficou frente à lousa para irá orientar todo o debate.
	A discussão foi dividida em três tópicos, primeiro, com relação a estrutura da escola, tanto em quadra como dentro da sala de aula,biblioteca, sala de recursos, refeitório, entre outros; logo se partiu para uma discussão da aprendizagem que serão expostas opiniões dos professores e a da coordenadora pedagógica, mas nada impediu que outras pessoas pudessem opinar também; e por fim, a opinião dos pais dos alunos que estão no processo de inclusão, falaram seus pontos negativos e positivos, observados em seus filhos dentro e fora da escola. É importante ressaltar que nada impediu que voltássemos a outros tópicos desde que cada um esperasse a sua vez para falar.
	O estagiário escreveu tudo em lousa do que fora decidido, logo isso foi digitado e impresso pela secretária, e a coordenadora cobrará essas mudanças que devem ser feitas para o melhor desenvolvimento da instituição e desenvolvimento desses alunos.
2.3.1. CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
Os espaços físicos são apropriados ao uso dos alunos, as salas de aula são iluminadas e espaçosas, os banheiros são adequados ao tamanho das crianças e possuem acessibilidade para cadeirantes e piso tátil por toda a escola para os deficientes visuais. A escola possui 01 sala para a diretoria, 01 sala para coordenação, 01 sala de secretaria, 01 sala para os professores, 02 banheiros para funcionários, 02 pátios (um coberto e o outro aberto), 01 parque com área aberta, 01 banheiro para meninos, 01 banheiro para meninas, 02 banheiros com chuveiros, 01 lavanderia, 01 cozinha, 01 refeitório, 01 biblioteca que é muito bem arejada e iluminado sendo um lugar muito confortável, 01 sala de informática, 01 sala de AEE (Atendimento Educacional Especializado), 01 sala de jogos e 01 quartinho para se guardar materiais disponíveis para as aulas de educação física. 
2.3.2. CARACTERIZAÇÃO DA COORDENADORA E DOS ALUNOS EM SALA DE AULA
A coordenadora compartilhou que o horário da aula favorece muito para o desenvolvimento do trabalho pedagógico, pois no período da tarde as crianças estão muito bem dispostas, diferente do período da manhã, ela citou. Os alunos por acordarem cedo, chegam sonolentos e animam-se apenas após o intervalo do lanche, muito diferente dos alunos do período da tarde que ficam do início ao fim da aula muito dispostos. Em dias de chuva e muito frio, a ausência dos alunos é muito grande, o que traz certa dificuldade para o andamento da aprendizagem para todos como um conjunto.
O que pode ser dito como ponto negativo é a falta de disciplina de alguns alunos, são momentos que atrapalham o andamento da aula. Sobre a disciplina em sala de aula, a coordenadora destacou que há um desgaste da professora com a falta de disciplina de alguns alunos, pois atrapalha o rendimento da aula fazendo com que os outros alunos se dispersam com facilidade e às vezes demoram mais que o tempo previsto para realizar as atividades propostas. Mas um dos pontos positivos são a paciência, o carinho, soluções rápidas e recursos que ela desenvolve de maneira muito flexível para despertar o interesse e a concentração dos alunos.
A pedagoga busca manter o ambiente tranquilo, porém alguns alunos apresentam atitudes mais agressivas entre eles, outros são mais enérgicos e um deles faz parte do processo de inclusão, este sendo portador de autismo com um grau muito avançado. Ela busca alternativas para sanar essas dificuldades elaborando estratégias de participação dos alunos seja de forma ativa, oferecendo estímulos através de atividades diversificadas como: jogos, pinturas, modelagem e do trabalho lúdico, como a música, histórias e brincadeiras. Trabalhando com diversas áreas de conhecimento: a linguagem oral e escrita três vezes por semana, atividade psicomotoras, leitura de histórias além de recreação dirigida.
É importante salientar que a sala apresenta um aluno portador de Autismo, este tendo um grau muito forte, e para que a professora possa lidar pedagogicamente com ele e toda a sala, ela tem o apoio de uma estagiária que auxilia esse aluno em suas atividades dentro da sala e fora dela também. A professora traz atividades diferenciadas que são planejadas junto com a coordenadora, que trazem o mesmo fundamento do que se é trabalhado com os outros. Ela explica para a estagiária como deve ser feito, e durante a atividade a professora passa pelo aluno e analisa se está sendo feito corretamente, e caso necessário interfere e faz um reforço no mesmo momento. Infelizmente ela não consegue estar o tempo todo acompanhando esse aluno, devido à quantidade de alunos, mas a coordenadora percebe a sua preocupação quanto à aprendizagem dele.
Este mesmo aluno há dias que está mais agressivo, barulhento e outros sonolento. Ele não fala, e também não se comunica de maneira alguma com ninguém, não se interage com os outros alunos nas aulas e muito menos no parque. Mas o interessante é o carinho que as crianças apresentam com ele mesmo não sendo recíproco, elas são atenciosas e tentam todo momento interagir com o aluno. A coordenadora fez um encaminhamento para o aluno em atividades fora da escola, como o FÊNIX, equoterapia e natação, portanto, o aluno vai apenas três vezes na semana para a escola, os outros dias são reservados para essas atividades.
Outro ponto negativo que foi impossível de não deixar de notar, é a falta de informação que a professora e coordenadora tem com relação a como se trabalhar com o aluno portador de necessidades especiais. A coordenadora afirma que em sua graduação, na sua grade curricular não apresentava conteúdos sobre a educação especial, e que o apoio de palestras e cursos fornecidos pela Secretaria Municipal da Educação é muito ausente. E enfatiza que o seu grande apoio é da diretora e vice-diretora que tem pós-graduação em educação especial, e possui muito tempo de experiência com esses alunos.
A coordenadora informou que o seu planejamento tem como objetivo proposto, indicar atividades para a professora desenvolver de modo geral alcançando metas ao final de cada bimestre, que apesar de não terem avaliações, a professora passa para a coordenadora várias fichas, cada uma contendo o nome do aluno(a) com seus pontos negativos e positivos que foram ou não desenvolvidos no bimestre.
Os planos de aula são entregues para a coordenadora semanalmente, e estes anexados ao “semanário”, organizado a critério da professora, mas embasado nos direcionamentos propostos pela coordenadora. Os conteúdos são avaliados na escrita, participação em sala de aula, leitura, desenvolvimento de cálculos e brincadeiras relacionadas ao conteúdo que estão aprendendo.
As estratégias didáticas são dadas com o respeito ao ritmo e as particularidades de cada aluno, oferecendo oportunidades iguais para todos, para que eles possam escolher seus próprios materiais, estimulando a autonomia e a socialização.
Sobre a metodologia, a professora tem a liberdade de escolher sua metodologia assim como os outros docentes dessa instituição, porém a coordenadora e a direção acompanham o progresso do desenvolvimento do trabalho pedagógico para que todas as turmas possam seguir o mesmo ritmo de trabalho.
A rotina da sala conta com a leitura, contagem da quantidade de alunos, e desenvolvimento das atividades que serão realizadas no dia, logo os alunos vão para o lanche que acontece no horário das 14:45h as 15:05h, e com o retorno para a sala com as atividades novamente, logo após a realização das atividades que não são muito extensas, os alunos tem o final da aula livre ou com atividades recreativas direcionadas (jogos, brincadeiras, quebra-cabeça, entre outros) até a chegada dos seus responsáveis.
Quanto à Recreação Direcionada, uma vez por semana, procura resgatar a autoconfiança da criança, suas habilidades, sua coordenação, sua comunicação, seu ritmo e a coordenadora observou a interação da professora com os alunos, disse ser perceptível o entusiasmo e a imaginação de cada criança com as atividades propostas e com as brincadeiras imaginativas. Criando assim um ambiente significativo favorecendo a autoestima e a interiorização de sinais, gestos e de conhecimentos.
Essa atividade enriquece a construção da identidade além do movimentar e do descobrir,do ritmo, da coordenação viso-motor. A avaliação se dava através das observações, das interações com o objeto e com os outros membros do grupo. Nos outros dias da semana, as brincadeiras eram de massa de modelar, jogos de encaixes e a caixa surpresa, no qual despertava a curiosidade para identificar o objeto.
“Falar de brincar implica falar também da dimensão lúdica que o acompanha. Uma tentativa de aproximação poderia dar-se pelo uso que Bourdieu faz do termo jogo. Para ele, jogo é toda situação de enfrentamento no campo social. Embora não se pretenda - nem se ouse – aqui, tratar da aplicabilidade de tal ideia a um contexto mais amplo é possível aplicá-la a um recorte mais específico dessa realidade da qual ele trata (da qual, possivelmente Bourdieu partiu para efetuar suas análises mais amplas da relação dos grupos com seu contexto social): a atividade de brincar com jogos e brincadeiras.” (FERNANDES, 1998, P.37).
	É impossível deixar de dizer que foi uma experiência muito gratificante. É admirável de se saber a paciência, o carinho e a atenção que a professora, estagiaria e os alunos têm entre si, e que também tiveram comigo. Muito importante destacar também do quão a coordenadora é informada e se interessa em saber de tudo o que se passa dentro da sala de aula, e sempre que necessário auxilia a professora no que for preciso. Além de apontar a interação entre os professores e coordenadora, sempre trocando ideias e propostas de atividades, conversando e planejando os conteúdos das semanas.
	A Educação Infantil é cativante, vivenciar o cotidiano escolar; auxiliando nas diversas atividades propostas; contribuir em questões relevantes; ainda participar das atividades em sala de aula e além de tudo, receber um carinho e admiração de cada aluno foi maravilhoso, fico realmente lisonjeado por fazer parte desse momento.
3. PLANO DE AÇÃO
1. TEMA
Discutir sobre o processo de inclusão e suas dificuldades.
2. JUSTIFICATIVA
	O objetivo de se discutir esse tema é traçar as dificuldades encontradas dentro e fora da escola desses alunos que fazem parte do processo de inclusão, e juntos (toda a equipe de funcionários da escola) propor caminhos que possam realizar soluções e melhorias para os mesmos.
3. OBJETIVOS
· Encontrar melhorias no que pode ser feito com relação a estrutura da escola, para aqueles que têm dificuldade motora;
· Discutir as dificuldades de aprendizagem dos alunos portadores de necessidades especiais e propor melhorias;
· Em junção com os pais dos alunos, propor caminhos para melhoria nos horários de lazer (em casa), tanto na aprendizagem como no comportamento.
4. SÍNTESE DO ASSUNTO
	Fuentes e Sousa ressaltam que o Debate Crítico é caracterizado pela oposição dialógica, num discurso visto como um espaço no qual os debatedores, com suas respectivas posições contrárias, se enfrentam em relação a um conflito de opinião, de forma regrada e respeitosa, expondo seus argumentos a favor ou contra o tema de debate, objetivando, não a adesão a um determinado ponto de vista, mas sim a finalização crítica da discussão.
	O ato de debater proporciona-nos a liberdade de expormos livremente nosso ponto de vista, como também compartilharmos com opiniões alheias, cuja intenção é, única e exclusivamente, convencer ou sermos convencidos, mediante o confronto de experiências para resolver situações que necessitam de uma avaliação para ocorrer mudanças ou não.
5. PROPOSTA DE TRABALHO
	A reunião para a discussão das ideias será realizada em uma sala de aula, se possível em circulo para melhor discussão, e terá uma pessoa em frente à lousa que irá orientar todo o debate.
	Organização para se opinar é fundamental para que tudo ocorra bem, portanto levantar a mão pra falar e esperar a sua vez é muito importante. A discussão será dividida em três tópicos dos quais estão no objetivo desse plano de ação. Primeiramente com relação a estrutura da escola, tanto em quadra como dentro da sala de aula, biblioteca, sala de recursos, refeitório, entre outros; logo partiremos para a discussão da aprendizagem que serão expostas opiniões dos professores e a da coordenadora pedagógica, mas nada impede que outras pessoas possam opinar também; e por fim, a opinião dos pais dos alunos que estão no processo de inclusão, falando pontos negativos e positivos, observados em seus filhos dentro e fora da escola. É importante ressaltar que nada impede que voltemos a outros tópicos desde que cada um espere a sua vez para falar.
	O orientador da reunião irá escrever tudo em lousa o que for decidido, logo isso será digitado e impresso, e o responsável da instituição cobrará essas mudanças que devem ser feitas para o melhor desenvolvimento da instituição e desenvolvimento desses alunos.
6. RECURSOS
	Sala de aula, mesas e carteiras, um pacote de folha sulfite, canetas esferográficas, lousa e giz de lousa colorido. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Foi muito enriquecedora a experiência proposta, através das etapas dispostas para o estágio, pude conhecer toda a estrutura da Escola, sua organização, sua situação pedagógica e também o relacionamento entre a escola e a comunidade.
	A organização do estágio levou a uma melhor compreensão e lucidez no momento de educar, o que permitiu confrontar as leis e diretrizes que foi apresentado durante o curso com a prática do lecionar.
Ao término do estágio, pode-se concluir que foi muito bom conhecer a realidade de uma instituição escolar, seu funcionamento, a relação entre os funcionários, e ter observado a interação entre coordenadora, professor, estagiário e alunos no dia a dia de uma sala de aula. Outro momento importante que posso considerar de extrema importância para a minha formação acadêmica foi que ao saber pela coordenadora o desgaste da professora em manter a organização durante a aula, era devido à dificuldade de comunicação com a família, afetando assim o seu estado emocional o que a sobrecarregava. Ao aconselhar mesmo com pouca experiência, dentro da atividade realizada durante o estágio a professora procurou resolver para que pudesse alcançar o mesmo objetivo para desenvolver um bom trabalho. Foi sugerida uma convocação para aqueles pais que tem os filhos com mais dificuldade em manter a disciplina em sala, o que pode fazer uma boa diferença.
O estágio realizado na coordenação, foi uma experiência muito significante, onde foi possível notar a grande diferença entre a teoria e a prática.
Mas não basta ser apenas um educador, e sim um ótimo educador que acredita na educação, que está disposto a lutar a cada dia de aula superando as dificuldades, o salário baixo, a falta de apoio às vezes, ausência se recursos pedagógicos e principalmente a ter confiança e contribuir para a formação de cidadãos críticos e reflexivos que iniciam seu desenvolvimento através da escola e do ensino. Concluo o estágio com uma nova consciência pedagógica, o que certamente irei utilizar num futuro próximo como pedagogo.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERNANDES, Renata S. Entre nós o sol: um estudo sobre as relações entre a infância, imaginário e lúdico na atividade de brincar, em um programa público educacional não-escolar, na cidade de Paulínia-SP. Campinas: UNICAMP. Dissertação de mestrado. 1998. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/> Acesso em: 20 Nov 2019;
FLEURY, Maria das Graças. Há uma criança dentro da professora? In: OLIVEIRA, Zilma de M. R. et aI. Educação Infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez, 1994;
SCARAMELLI, José. Como realizar a transição da Escola Tradicional para a Escola Nova. SP: Livraria Zenith, 1931. Coleção Nova Escola Brasileira. Volume 3;
XAVIER, Amanda Vanessa de Oliveira. A inclusão da pessoa com deficiência na escola regular. Disponível em: <http://www.arcos.org.br/artigos/a-inclusao-da-pessoa-com-deficiencia-na-escola-regular/>. Acesso em: 17 Nov. 2019.
5. ANEXOS
ANEXO I - FICHA DE FREQUÊNCIA I
ANEXO II - FICHA DE FREQUÊNCIA II
ANEXO III - FICHA DE AVALIAÇÃO I
ANEXO IV - FICHA DE AVALIAÇÃO II

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