Embriologia do Sistema Nervoso

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Dos três folhetos embrionários, é o ectoderma aquele 
que está em contato com o meio externo e é deste 
folheto que se origina o sistema nervoso. 
• O sistema nervoso começa a divisão no embrião na 
terceira semana, na qual é o momento mais 
importante da vida (gastrulação). 
Epiblasto (a linha primitiva vai crescendo e as células vão 
migrando para baixo). 
1° migração – endoderma; 
2° migração – mesoderma; 
3° migração – ectoderma; . 
1) São estabelecidos os diferentes eixos corporais do 
embrião; 
2) As células adquirem novas posições dentro do corpo 
do embrião, preparando-se para a organogênese 
3) Formação dos três folhetos germinativos (ectoderma, 
mesoderma e endoderma) 
O primeiro indício da formação do sistema nervoso 
consiste no espessamento do ectoderma, situado acima 
da notocorda, formando a placa neural por volta do 
vigésimo dia de gestação. 
Forma-se o nó primitivo, mas adiante vai se formar a 
notocorda que induz o ectoderma a se diferenciar. Assim, 
a notocorda induz a formação do tubo neural, aquelas 
células que tinham receptores formou um epitélio de 
revestimento e aquelas células que não tinham que no 
caso é a parte de baixo da notocorda, 
Cresce progressivamente, torna-se 
mais espessa e adquire um denominado 
sulco neural e 
., assim desenvolvem-se também células que 
formam de cada lado uma lâmina longitudinal denominada 
 
OBS: A notocorda está abaixo do tubo. 
 
 
 
 
 
 
O tubo neural dá origem de elementos do sistema nervoso 
central, ao passo que a crista dá origem a elementos do 
sistema nervoso periférico, além de elementos não 
pertencentes ao sistema nervoso. 
 
O ácido fólico induz o fechamento do tubo neural, entre 
a terceira e a quarta semana de gestação. 
O tubo fecha do meio para a periferia, as últimas partes 
que fecham são: 
• Neuróporo cranial: fechamento aos 24 dias de 
gestação, forma-se a parte cefálica. 
• Neuróporo caudal: fechamento aos 26 dias de 
gestação, forma-se a medula espinal. 
• Região do meio – sômitos: forma-se a musculatura. 
 
 
 
 
 
 
Logo após sua formação, as cristas neurais são contínuas 
no sentido craniocaudal. Rapidamente, elas se dividem, 
dando origem a diversos fragmentos que vão formar os 
gânglios espinais, situados na raiz dorsal dos nervos 
espinais. 
Várias células da crista neural migram e vão dar origem 
as células em tecidos situados longe do SNC. 
 gânglios sensitivos, 
gânglios do sistema nervoso autônomo (viscerais), medula 
da glândula suprarrenal, melanócitos, células de Schwann. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Epitélio do tubo neural: neuroepitélio (Epitélio 
pseudoestratificado colunar). 
O lugar de alta proliferação de células – chama-se 
que originam os neuroblastos; 
Os neuroblastos migram para a 
composta por corpos de neurônios; 
onde encontra os axônios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
A proliferação e diferenciação das células neuroepiteliais 
na medula espinal levam a modificação estrutural do tubo 
neural. 
 
 
 
As células do tubo neural formam três camadas: 
• de células indiferenciadas em 
proliferação. 
• de neurônios diferenciadores que 
formarão a substância cinzenta da medula espinhal. 
• que contém fibras nervosas e será 
a substância branca. 
Os neurônios da camada do manto se organizam em 
quatro placas que correm na extensão da medula 
espinhal: 
• Um par de placas dorsais ou placas alares; 
• Um par de placas ventrais ou placas basais; 
 
 
 
Separando as placas alares das basais, há o chamado 
sulco limitante; 
A 
; a 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notocorda exerce profundo efeito na organização das 
raízes ventrais e dorsais da medula espinhal. Com isso, a 
notocorda vai diminuindo até chegar no núcleo da 
vértebra. 
A coluna vertebral e as meninges crescem mais 
rapidamente que a medula espinhal. A extremidade caudal 
da medula espinhal coloca-se gradualmente em níveis 
relativamente mais altos. 
 
A região cranial da origem ao encéfalo. 
A fusão das pregas neurais da região encefálica e o 
fechamento do neuróporo rostral formam três vesículas 
encefálicas primárias. 
 
• Prosencéfalo (encéfalo anterior): formação de duas 
dilatações laterais (vesículas ópticas); 
• Mesencéfalo (encéfalo médio); 
• Rombencéfalo (encéfalo posterior): parede com 
ondulações (neurômeros). 
 
Na quinta semana de gestação, o cérebro é subdividido 
em 5 partes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
O embrião sofre 3 flexuras (dobramentos) porque parte 
do encéfalo já está se tornando boa parte do embrião. 
Promove variações na localização da substância branca e 
cinzenta 
 
 
 
 
 
O sistema ventricular é uma rede de cavidades 
preenchidas com líquido cefalorraquidiano (ventrículos) 
dentro do cérebro. 
• Dois ventrículos laterais dentro dos lobos do cérebro; 
• Terceiro ventrículo encontrado entre os tálamos; 
• Quarto ventrículo localizado sobre a ponte e a medula 
e abaixo do cerebelo. 
 
O telencéfalo ‘’engole’’ ate o diencéfalo. Uma observação 
muito importante o feto\ bebê só vai desenvolver os 
sucos e giros depois do 8 mês. 
O teto e as paredes laterais de cada hemisfério 
representam o futuro CÓRTEX CEREBRAL. 
Rearranjo das placas dorsais e placas do teto e assoalho: 
Placas basais são perdidas 
 
• Divertículo mediano na porção caudal do teto -
Glândula pineal 
• Evaginação do assoalho - Infundíbulo - Neuro-hipófise 
 
 
 
 
Placas alares: superiores (reflexo de visão) e inferiores 
(reflexos de audição); 
Placas basais: núcleos motores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Placas alares - Núcleo pontino; 
• Acúmulo de fibras nervosas; 
• Ligação entre centros superiores e medula espinhal; 
 
• Espessamento das placas dorsais / alares; 
• Desenvolvimento em folhas e fissuras; 
• Núcleos profundos – Núcleo dentado; 
• Córtex cerebelar. 
 
A parede do mielencéfalo originará o BULBO (medula 
oblonga) (Regulação da respiração, batimentos cardíacos 
e movimentos reflexos) 
O canal neural do mielencéfalo originará a parte inferior 
do QUARTO VENTRÍCULO 
 
 
 
• Meningoencefalocele; 
• Meningocele; 
• Meningohidroencefalocele; 
• Microcefalia; 
• Hidrocefalia. 
MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia 
funcional, Capítulo 2: Embriologia, Divisões e 
Organização Geral do Sistema Nervoso, 3ªed. São 
Paulo: Editora Atheneu, 2014.