LÍNGUA PORTUGUESA

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LÍNGUA PORTUGUESA
COMPREENSÃO DO TEXTO: 
DEVEMOS ENTENDER QUE LER UM TEXTO NÃO É UMA TAREFA SIMPLES. EXIGE-SE DO LEITOR UMA SÉRIE DE FATORES QUE ESTABELECE SENTIDO AO TEXTO.
PRIMEIRO DEVEMOS APREENDER AS PARTES DO TEXTO. ENTENDER O TEMA, ASSUNTO E INTENÇÃO.
DEPOIS É PRECISO SITUAR O TEXTO EM UM CONTEXTO, SABER QUAIS FORAM OS MEIOS DE PRODUÇÃO EM QUE OS TEXTOS FORAM ESCRITOS.
APREENSÃO + CONTEXTO = COMPREENÇÃO.
É IMPORTANTE DIVIDIR A LEITURA EM DOIS NÍVEIS
1º. FAZER UMA LEITURA INFORMATIVA DEVE-SE TER CUIDADO COM A LEITURA. 
 GRIFE PALAVRAS CHAVES.
 GRIFE PARTES CONSIDERADAS IMPORTANTES (NÃO O TEXTO TODO).
TENTE CAPTAR A IDEIA CENTRAL DE CADA PARÁGRAFO.
 SE POSSÍVEL ESCREVA AO LADO DE CADA PARÁGRAFO A IDEIA CONTIDA NELE.
2º. FAZER UMA LEITURA DE RECONHECIMENTO VOLTE LENDO O TEXTO DE FORMA COMPLETA A FIM DE ENTENDER OU SANAR DUVIDAS DE INTERPRETAÇÃO. (TENTE RELACIONAR O TEXTO A SUAS ANOTAÇÕES).
 
ELEMENTOS QUE DÃO BASE A UM TEXTO BEM ESCRITO.
COESÃO: AMARRA AS PARTES DO TEXTO, POR MEIO DE:
 CONECTIVOS.
 IDEIAS LÓGICAS 
 USO DE AGUMENTOS.
 USO DE PREPOSIÇÕES.
COERÊNCIA: É LEVADO EM CONTA A TIPO DO TEXTO.
 UMA REDAÇÃO TEM ESTRUTURA DIFERENTE DE UMA CONTO.
UM CONTO É DIFERENTE DE UMA RELATÓRIO.
TIPOS DE TEXTO:
EXISTEM TRÊS TIPOS DE TEXTO:
DESCRITIVOS 
NARRATIVOS 
DISSERTATIVOS
DESCRITIVO
 DESCRITIVOS: COMO O NOME JÁ DIZ ELES DESCREVEM / DETALHAM PESSOAS, LUGARES OU OBJETOS. 
NARRATIVO 
NARRATIVO: ELE CONTA UMA HISTÓRIA COM UMA SEQUÊNCIA DE ACONTECIMENTO COM INÍCIO, MEIO E FIM.
“Em uma noite eu estava dormindo e ouvi um barulho achei que fosse minha mãe. Fui ver se ela era e não era. E o barulho começou a ficar mais e mais e mais alto...estava começando a ficar com medo...”
DISSERTATIVO
DISSERTAÇÃO: ARESENTA IDEIAS, PONTO DE VISTA, ARGUMENTOS, EXPLICA UM DETERMINADO TEMA OU ASSUNTO. 
SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO
O SENTIDO PRÓPRIO É DEFINIDO PELO SENTIDO REAL DAS PALAVRAS. PODEMOS CHAMA-LO TAMBÉM DE SENTIDO DENOTATIVO.
EX: A FLOR É MUITO CHEIROSA.
 A FERA CAUSOU MEDO EM TODOS.
AS PALAVRAS FLOR E FERA TÊM SEUS SENTIDOS REAIS. SEUS SIGNIFICADOS SÃO DENOTATIVOS, PORQUE ESTAMOS TRATANDO SEUS SENTIDOS TAL SÃO VISTOS NOS DICIONÁRIOS.
FIGURADO
JÁ O SENTIDO FIGURADO É O SENTIDO CONOTATIVO DA PALAVRA, ESSA DEPENDE DO CONTEXTO PARA SER ENTENDIDA.
EX. ELA É UMA FLOR.
 O RAPAZ É FERA NA DANÇA.
AS PALAVRAS FLOR E FERA NÃO TEM SEUS SENTIDOS REAIS, TAL COMO SÃO VISTOS NOS DICIONÁRIOS. É PRECISO SABER O CONTEXTO PARA ENTENDER O USO DELAS NAS ORAÇÕES. SEU SENTIDO É CONOTATIVO.
FIGURAS DE LINGUAGEM 
METÁFORA : 
A PALAVRA GANHASENTIDO DIFERENTE. 
HIPÉRBOLE:
EXAGERO.
PLEONASMO:
REPETIÇÃO DESNECESSÁRIA.
PERSONIFICAÇÃO:
DAR PODER A SERES INANIMADOS.
IRONIA:
DIZER O CONTRARIO DO QUE SE PENSA.
EUFEMISMO:
SUAVISAR AS PALAVRAS.
METONIMIA:
TROCAR NOME POR OUTRO DE ACORDO COM A RELAÇÃO ENTRE OS DOIS.
ANTÍTESE:
SENTIDO OPOSTO
COMPARAÇÃO:
COMPARAR ELEMENTOS.
Todo texto tem um interlocutor
Ou seja, a pessoa a quem o texto se dirige.
Ex. uma propaganda de cerveja é destinada a: adultos.
Uma placa de transito é destinada a: motoristas e pedestres.
Descobrir a quem é destinado o texto é uma estratégia de interpretação de texto.
INFORMAÇÕES IMPLÍCITAS
O QUE SÃO INFORMAÇÕES IMPLÍTICAS?
SÃO INFORMAÇÕES OCULTAS, ESCONDIDAS, OU SEJA, NÃO ESTÃO A MOSTRA.
EX: NETO AINDA ESTÁ LONGE DE SE IGUALAR A QUALQUER UM DESSES CRAQUES (RIVELINO, RONALDINHO, RONALDO, PELÉ), MAS ELE AINDA TEM UM LONGO CAMINHO A TRILHAR...
O TEXTO DEIXA IMPLÍCITO QUE:
EXISTE A POSSIBILIDADE DE NETO UM DIA APROXIMAR-SE DOS CREQUES CITADOS.
ESTES CRAQUES SÃO REFERÊNCIA DE ALTO NÍVEL EM SEU ESPORTE 
HÁ UMA OPOSIÇÃO ENTRE NETO E OS CRAQUES NO QUE DIZ RESPEITO AO TEMPO DISPONIVEL PARA EVOLUIR.
PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS
DIVIDIMOS OS SIGNIFICADOS IMPLÍCITOS EM: PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS.
PRESSUPOSTOS: SÃO IDEIAS LIGADAS DIRETAMENTE A CERTAS PALAVRAS OU EXPRESSÕES.
EX: ANDRÉ TORNOU-SE UM ANTITABAGISTA.
A PALAVRA EM DESTAQUE SUGERE QUE ANTES ANDRÉ NÃO ERA ANTITABAGISTA. POIS, NINGUÉM SE TORNA O QUE JÁ ERA ANTES. 
EX: EU AINDA NÃO CONHEÇO A EUROPA.
A FRASE DEIXA CLARO QUE O SUJEITO NÃO CONHECE A EUROPA. NO ENTANTO, A PALAVRA EM DESTAQUE SUGERE A POSSIBILIDADE DE ELE CONHECE-LÁ UM DIA.
PRESSUPOSTO
JULIA FOI MINHA PPRIMEIRA FILHA.
DESTRUIRAM A OUTRA IGREJA DO POVOADO.
RENATO CONTINUA DOENTE.
-VOCÊ CONFERIU O RESULTADO DA LOTERIA? – HOJE NÃO.
 
SUBENTENDIDO
SUBENTENDIDOS: SÃO INSINUAÇÕES CONTIDAS EM UMA FRASE OU UM GRUPO DE FRASES.
EX: ESTÁ FRIO AQUI. 
SE UMA PESSOA DIZ ESTÁ FRASE EM UMA SITUAÇÃO ONDE A PORTA OU A JANELA ESTEJA ABERTA, O LOCUTOR ESTÁ INSINUANDO QUE A PORTA DEVE SER FECHADA. NO ENTANDO, O INTERLOCUTOR PODE OU NÃO ACEITAR A INSINUAÇÃO.
EX. - ESTÁ FRIO AQUI. – VERDADE, MUITO FRIO MESMO, VOU FECHAR A JANELA.
EX. – ESTÁ FRIO AQUI. – VERDADE, NÃO GOSTO DE DEIXAR A CASA MUITO FECHADA. 
QUESTÕES
1. Identifique as informações pressupostas nas frases abaixo:
a) “Capital da Líbia volta a ser bombardeada”
b) “Estado do Rio registra primeiro caso de dengue tipo 4”
c) “Para Ronaldinho Gaúcho, proposta do Flamengo foi a melhor”
d) “Botafogo ainda não definiu treinador”
e) “Abel Braga volta a treinar o Fluminense”
f) “Vasco busca título inédito da Copa do Brasil”
O QUE PODEMOS CONSIDERAR UM TEXTO?
O CONTRÁRIO QUE MUITOS PENSAM, TEXTO NÃO É SOMENTE O QUE PODEMOS ESCREVER OU LER. 
O QUE PODEMOS CONSIDERAR COMO TEXTO ENTÃO?
 ESCULTURAS 
 QUADROS 
 SIMBOLOS 
 SINAIS DE TRÂNSITO 
 FOTOS 
FILMES 
 VELAS 
-
-
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes;
04) Inferir;
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las;
GÊNEROS TEXTUAIS
Romance
Novela
Crônica
Contos de Fada
Fábula
Lendas
Diário
Relatos (viagens, históricos, etc.)
Biografia e autobiografia
Notícia
Currículo
Lista de compras
Cardápio
Anúncios de classificados • Editorial Jornalístico
Carta de opinião
Resenha
Artigo
Ensaio
Monografia e tese de doutorado 
Seminários
Palestras
Conferências
Entrevistas
Trabalhos acadêmicos
Enciclopédia
Verbetes de dicionários Culinária
Bula de remédio
Manual de instruções
Regulamento
Textos prescritivos
FRASE ORAÇÃO E PERÍODO
FRASE: ENUNCIADO COM SENTIDO, COM OU SEM VERBO.
ORAÇÃO: ENUNCIADO COM VERBO, COM OU SEM SENTIDO.
PERÍODO: CONJUNTO DE ORAÇOES. CADA VERBO EM UMA FRASE/ORAÇÃO CONSTITUE UM PERÍODO.
EX. UM VERBO = UMA ORAÇÃO / 2 VERBOS = DUAS ORAÇÕES.
PERÍODO SIMPLES: UM VERBO, UMA ORAÇÃO.
PERÍODO COMPOSTO: DOIS VERBOS OU DUAS ORAÇOES. 
SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERIODO 
SUJEITOS: O SUJEITO É DEFINIDO PELO NÚCLEO DA FRASE/ORAÇÃO.
SUJEITO SIMPLES: UM NÚCLEO SOMENTE.
SUJEITO COMPOSTO: DOIS NÚCLEOS OU MAIS.
OCULTO: NÃO APARECE NA FRASE, PORÉM EXSITE DE MANEIRA ESCONDIDA.
INEXISTENTE: NÃO TEM NÚCLEO. (FENÔMENOS DA NATUREZA).
INDETERMINADO: NÃO IDENTIFICAMOS O SUJEITO, MAS ELE EXISTE. 
VOZES VERBAIS
VOZ ATIVA: SUJEITO FAZ A AÇÃO VERBAL.
VOZ PASSIVA: SUJEITO SOFRE A AÇÃO VERBAL.
VOZ REFLEXIVA: SUJEITO FAZ E SOFRE A AÇÃO VERBAL.
NA VOZ ATIVA O SUJEITO SEMPRE É AGENTE.
NA VOZ ATIVA O SUJEITO SEMPRE É PACIENTE.
NA VOZ REFLEXIVA O SUJEITO É AGENTE-PACIENTE.
SUBSTANTIVOS
PRÓPRIO: NOME DE PESSOAS E LUGARES.
SIMPLES: UM NOME SOMENTE.
COMPOSTO: DOIS NOMES OU MAIS.
COLETIVO: APRESENTA UM GRUPO DE COISAS.
CONCRETO: PODEMOS PEGAR.
ABSTRATO: NÃO PODEMOS PEGAR.
ARTIGO
DEFINIDO: A – O – AS –OS.
INDEFINIDOS: UM – UMA – UNS – UMAS.
ADJETIVO 
QUALIDADE: BOM, RUIM...
CARACTERÍSTICA: ALTO, BAIXO...
ESTADO: ALEGRE, FELIZ...
PRONOMES
PESSOAIS:
POSSESSIVOS: 
PREPOSIÇÃO
LIGA AS PALAVRAS DE UMA ORAÇÃO.
DE
PARA
COM
SEM 
EM
CONTRA 
SOBRE 
PELA 
POR
ATÉ
CONJUNÇÕES
ADITIVAS: E – NEM – MAS TAMBÉM - ALÉM DISSO, COMO TAMBÉM...
ALTERNATIVAS: OU – SE – JÁ – ORA...
ADVERSATIVAS: PORÉM, MAS, TODAVIA, ENTRETANTO, CONTUDO, NO ENTANTO... 
CONCLUSIVAS: LOGO, PORTANTO, POR ISSO, POIS...
EXPLICATIVAS: PORQUE, POIS, QUE...
VERBO 
INDICAM:
AÇÃO:
ESTADO:
FENÕMENO:
DESEJO:
CLASSIFICADOS EM 3:
AR – 1º CONJUGAÇÃO:
ER – 2º CONJUGAÇÃO:
IR – 3º CONJUGAÇÃO:
FORMAS NOMINAIS DO VERBO
INFINITIVO: TERMINADOS EM: AR – ER - IR 
GARÚNDIO: TERMINADO EM: NDO
PARTICÍPIO: TERMINADOS EM: IDO – ADO - O
VERBO TRANSITIVO DIRETO 
 VERBO TRANSITIVO INDIRETO
OS VERBOS TRANSITIVOS PRECISAM DE COMPLEMENTOS. POIS, NÃO APRESENTAM SENTIDO COMPLETO. 
LER;
FAZER;
QUERER;
QUEBRAR;
TER;
CAUSAR;
COMPRAR;
DERRUBAR;
COMEÇAR;
ATROPELAR;
PERDER;
CORTAR;
COMER;
OUVIR;
DESTRUIR.
OS VERBOS INTRANSITIVOS NÃO PRECISAM DE COMPLEMENTOS. POIS, APRESENTAM SENTIDO COMPLETO.
VIVER;
NASCER;
CAIR;
CHORAR;
DORMIR;
CASAR
LEVANTOU;
SOFREU;
VOLTOU;
CHEGOU;
VERBO TRANSITIVO DIRETO 
 VERBO TRANSITIVO INDIRETO
VERBO INTRANSITIVO:
Minha filha nasceu!
Seu avô morreu?
Vou dormir. 
Ele ainda não voltou.
VERBO TRANSITIVO:
Os alunos leram os livros.
Vocês fizeram este projeto?
 O carro atropelou o pedestre.
A menina empurrou o menino.
PREDICADO VERBAL 
É SEMPRE FEITO COM VERBOS DE AÇÃO - DESEJO – FENÔMENO.
EX: 
 ELE ESTUDOU BASTANTE. 
PREDICADO VERBAL
SUJEITO SIMPLES
Verbo de ação 
PREDICADO NOMINAL 
SEMPRE É FEITO COM VERBO DE LIGAÇÃO E PREDICATIVO DO SUJEITO.
PREDICATIVO DO SUJEITO É A - QUALIDADE – CARACTERÍSTICA – ESTADO – DO SUJEITO.
VERBOS DE LIGAÇÃO: É – SÃO – ESTÁ – PERMANECE – PARECE – ESTÁ – FICA – ANDA – VIVE – CONTINUA.
EX. JOSÉ PARECE CANSADO. 
 
 
 
 
Sujeito simples
Predicado nominal
Verbo de ligação 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
O VERBO FLEXIONA PARA CONCORDAR COM O SUJEITO.
CONCORDA EM GÊNERO E NÚMERO: SINGULAR OU PLURAL. 
EX. ELE ANDA MUITO TRISTE.
 
 JOSÉ E MARIA ANDAM MUITO TRISTES.
O VERBO ANDAR CONCORDOU COM O SUJEITO DA FRASE.
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
O SUBSTANTIVOS CONCORDAM COM AS PALAVRAS DA FRASE.
A MÃO TREMULA DENUNCIAVA O QUE SENTIA.
 AS MAÕS TREMULAS DENUNCIAVAM O QUE SENTIAM. 
SE A FRASE ESTÁ NO PLURAL, AS PALAVRAS DA FRASE TAMBÉM FICAM NO PLURAL.
USO DOS PORQUES
1. Por que (pergunta);
POR QUE ELE NÃO VEIO?
2. Porque (resposta);
PORQUE ELE ESTAVA DOENTE.
3. Por quê (fim de frase: motivo);
VOCÊ NÃO PERGUNTOU POR QUÊ?
4. O Porquê (substantivo).
O PORQUÊ DELE TER VINDO EU NÃO SEI.
ANALISANDO ALGUMAS QUESTÕES:
Todo ponto de vista é a vista de um ponto 
Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura. 
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como as­sume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da com­preensão sempre uma interpretação.
Boff, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999.
 
01. A expressão “com os olhos que tem” (ℓ.2), no texto, tem o sentido de
(A) enfatizar a leitura.
(B) incentivar a leitura.
(C) individualizar a leitura. 
(D) priorizar a leitura.
(E) valorizar a leitura.
LETRA C
02. O artigo foi escrito por Paulo D’Amaro. Ele misturou informações e análises do fato.
O período que apresenta uma opinião do autor é
(A) “foram criados sistemas de busca.” 
(B) “essa avalanche de informações pode atrapalhar.”
(C) “sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto.” 
(D) “A internet é o maior arquivo público do mundo.”
(E) “Há vários tipos.”
LETRA B
03. No trecho “A Internet é o maior arquivo público do mundo.” O sujeito pode ser classificado como:
Inexistente 
Oculto 
Simples 
Composto 
Simples e composto.
LETRA C
06. No trecho “Acorda, porque está na hora de você ir para o colégio” (ℓ. 2), a palavra sublinhada estabelece relação de 
(A) adição. 
(B) alternância. 
(C) conclusão. 
(D) explicação. 
(E) oposição.
LETRA D
O próximo passo é assegurar que as células cancerosas não se tornem resistentes à medicação. São, portanto, várias frentes de ataque. Além das mais de 400 drogas em testes, aposta-se no que já vinha dando certo, como a prevenção e o diagnóstico precoce.
Revista Galileu. Julho de 2001, p. 41. 
07. O conectivo “portanto”, (ℓ. 21), estabelece com as idéias que o antecedem uma relação de:
(A) adversidade.
(B) conclusão.
(C) causa.
(D) comparação.
(E) finalidade.
LETRA B
09. Na oração: “Foram chamados às pressas todos os vaqueiros da fazenda vizinha”, o núcleo do sujeito é:
a) todos;
b) fazenda;
c) vizinha;
d) vaqueiros;
e) pressas.
LETRA D
6. "Podem acusar-me: estou com a consciência tranqüila." Os dois pontos (:) do período acima poderiam ser substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre as duas orações pela conjunção:
a) portanto
b) e
c) como
d) pois
e) embora
LETRA D
20. Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido.
1. Correu demais, ... caiu.
2. Dormiu mal, ... os sonhos não o deixaram em paz.
3. A matéria perece, ... a alma é imortal.
4. Leu o livro, ... é capaz de descrever as personagens com detalhes.
5. Guarde seus pertences, ... podem servir mais tarde.
a) porque, todavia, portanto, logo, entretanto
b) por isso, porque, mas, portanto, que
c) logo, porém, pois, porque, mas
d) porém, pois, logo, todavia, porque
e) entretanto, que, porque, pois, portanto.
LETRA B
21.  “Paula viu-se no espelho”: Esta oração contém um verbo na voz:
a) ativa.
b) passiva.
c) pronominal.
d) recíproca.
e) reflexiva.
LETRA E
 
 
34. Esse texto serve para
A) convencer o leitor sobre o prazer da leitura.
B) convidar para um debate sobre a leitura.
C) divulgar os livros do autor Laé de Souza.
D) vender um projeto de leitura experimental.
LETRA A 
39. As figuras de linguagem são usadas como recursos estilísticos para dar maior valor expressivo à linguagem. No seguinte trecho “Tu és a chuva e eu sou a terra […]”, predomina a figura denominada:
a) prosopopeia 
b) hipérbole
c) antítese
d) paradoxo
e) Metáfora
LETRA E 
 
40. No trecho “A neve convidava os turistas que, receosos, a olhavam de longe”. A figura de linguagem que ocorre é:
a) prosopopeia 
b) hipérbole
c) antítese
d) paradoxo
e) metáfora
LETRA A
41. Cada frase abaixo possui uma figura de linguagem. Assinale aquela que não está classificada corretamente:
a) O céu vai se tornando roxo e a cidade aos poucos agoniza. (prosopopeia)
b) "E ele riu frouxamente um riso sem alegria". (pleonasmo)
c) Peço-lhe mil desculpas pelo que aconteceu. (metáfora)
d) "Toda vida se tece de mil mortes." (antítese)
e) Ele entregou hoje a alma a Deus. (eufemismo)
LETRA C
42. Assinale a alternativa que indica a correta sequência das figuras encontradas nas frases abaixo.
 
O bom rapaz buscava, no fim do dia, negociar com os traficantes de drogas.
Naquele dia, o presidente entregou a alma a Deus.
Os operários sofriam, naquela mina, pelo frio em julho e pelo calor em dezembro.
A população destebairro corre grande risco de ser soterrada por esta montanha de lixo.
 
a) Ironia, eufemismo, antítese, hipérbole.
b) Reticências, retificação, gradação, apóstrofe.
c) Antítese, hipérbole, personificação, ironia.
d) Gradação, apóstrofe, personificação, reticências.
e) Ironia, eufemismo, antítese, apóstrofe.
LETRA A
18. Considere a sentença abaixo.
Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus. As duas orações do período estão unidas pela palavra “e”, que indicar ideia de:
a) oposição
b) condição
c) consequência
d) comparação
e) adição
LETRA E
NO CONTEXTO SOCIAL VIGENTE É NÓTORIO QUE, (SITUAÇÃO ATUAL DO TEMA)_____________________________________________
____________________________________________________________
__________________________. OBSERVA-SE QUE ESSE CONTEXTO CONTIBUE PARA QUE EXISTA (O PROBLEMA PROPOSTO) _________
_____________________________________________________________________________. TAL PROBLEMA VEM DA (O) (CAUSADOR DO PROBLEMA 1) _______________________________________________ E DA (O) (CAUSADOR DO PROBLEMA 2) ________________________.
INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS E IMPLÍCITAS 
O QUE SÃO INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS?
SÃO INFORMAÇÕES CLARAS, QUE ESTÃO A MOSTRA.
EX: NETO AINDA ESTÁ LONGE DE SE IGUALAR A QUALQUER UM DESSES CRAQUES (RIVELINO, RONALDINHO, RONALDO, PELÉ), MAS ELE AINDA TEM UM LONGO CAMINHO A TRILHAR...
ESSE TEXTO DEIXA CLARO QUE: 
RIVELINO, RONALDINHO, RONALDO E PELÉ SÃO CRAQUES.
NETO NÃO TEM O MESMO NÍVEL DESSES CRAQUES.
NETO TEM MUITO TEMPO DE CARREIRA PELA FRENTE.
Acentuação gráfica
Acentos Gráficos
Acento agudo (´) – colocado sobre as letras “a”, “i”, “u”, “e” e sobre o “e” do grupo “em” - indica que estas letras representam as vogais tônicas de palavras como Amapá, caí, público, parabéns.
Acento circunflexo (^) – colocado sobre as vogais fechadas “a”, “e” e “o” e sobre as vogais nasais que aparecem nos dígrafos “âm”, “ân”, “êm”, “ên’, “ôm” e “ôn”. Indica, além da tonicidade, timbre fechado. Ex.: tâmara – Atlântico – pêssego – supôs
Acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com artigos e pronomes. Ex.: à – às – àquelas – àqueles 
Trema (¨) – de acordo com o Novo Acordo Ortográfico, foi totalmente abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros. Ex.: mülleriano (de Müller)
Til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais nasais. Ex.: coração – melão – órgão – ímã
Uso do sinal indicativo de
crase
Estou na e vim da = crase há 
Estou na escola
Volto da escola.
Vou á escola.
Estou em e volto de = crase para que?
Estou em casa 
Volto de casa
Vou a casa.
Em varias situações podemos trocar a crase por: para.
Crase é proibida em:
Pontuação 
Vírgula:
Algumas pessoas colocam vírgulas por causa de pausas feitas na fala. A vírgula, na escrita, não necessariamente é uma pausa na fala, tampouco é usada para pausar quando se lê um trecho virgulado. Assim, vale dizer que o importante é, primeiro, saber em que situações gerais não se usa a vírgula.
Não se separa por vírgula:
- sujeito de predicado;
- objeto de verbo;
Vírgula
Aplicação da Vírgula
A vírgula marca uma breve pausa e é obrigatória nos seguintes casos:
1° Inversão de Termos. Ex.: Ontem, à medida que eles corrigiam as questões, eu me reocupava com o resultado da prova.
2° Intercalações de Termos. Ex.: A distância, que tudo apaga, há de me fazer esquecê-lo.
3° Inspeção de Simples Juízo. Ex.: “Esse homem é suspeito”, dizia a vizinhança.
4° Enumerações
- sem gradação: Coleciono livros, revistas, jornais, discos.
com gradação: Não compreendo o ciúme, a saudade, a dor da despedida.
5° Vocativos e Apostos
- vocativos: Queridos ouvintes, nossa programação passará por pequenas mudanças.
apostos: É aqui, nesta querida escola, que nos encontramos.
6° Termos Repetidos. Ex.: Nada, nada há de me derrotar.
Dois pontos
Dois Pontos: 
Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em frase ainda não concluída. Em termos práticos, este sinal é usado para:
Antes de enumerações. Ex.: Compre três frutas hoje: maçã, uva e laranja.
Iniciando citações. Ex.: “Segundo o folclórico Vicente Mateus: ‘Quem está na chuva é para se queimar’”.
- Antes de orações que explicam o enunciado anterior.
Ex.: Não foi explicado o que deveríamos fazer: o que nos deixa insatisfeitos.
- Depois de verbos que introduzem a fala. Ex.: “(...) e
disse: aqui não podemos ficar!”
Reticências
As reticências são empregadas para: 
Indicar a interrupção de uma frase, deixando-a com sentido incompleto. 
Ex.: Não consegui falar com a Laura....
Quem sabe se eu ligar mais tarde...
- Sugerir prolongamento de ideias. Ex.: “Sua tez, alva e pura como um floco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-rosa...” (José de Alencar)
- Indicar dúvida ou hesitação. 
Ex.: Não sei... Acho que... Não quero ir hoje...
Travessão
O travessão é um sinal bastante usado na narração, na descrição, na dissertação e no diálogo.
- Nos diálogos, para marcar a fala das personagens. 
Ex.:
As meninas gritaram: - Venham nos buscar!
Parênteses 
Parênteses
Os parênteses, muito semelhantes aos travessões e às vírgulas, são empregados para:
- Isolar datas. Ex.: Refiro-me aos soldados da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
- Isolar siglas. Ex.: A taxa de desemprego subiu para 5,3% da população economicamente ativa (PEA)...
- Isolar explicações ou retificações. Ex.: Eu expliquei uma vez (ou duas vezes) o motivo de minha preocupação.