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Ivana Da Rosa Iesbik 1 Clínica Cirúrgica ABORDAGEM INICIAL AO PACIENTE GRAVE Os pacientes graves no DE apresentam alterações que podem envolver o nível de consciência, a hemodinâmica e a respiração. Assim, quando o paciente é referenciado para sala de emergência, essas alterações devem ser pesquisadas sistematicamente. No exame físico, alguns sinais específicos devem ser observados, pois podem indicar maior gravidade do caso, como estado mental alterado, bradicardia grave (< 40 bpm), tempo de enchimento capilar > 4 s, dispneia e cianose de extremidades. Em pacientes com alteração de nível de consciência é importante reconhecer a presença de lesões difusas ou multifocais do sistema nervoso central (SNC) ou a presença de encefalopatias focais, quer por lesões supratentoriais, quer por lesões infratentoriais. A abordagem do paciente grave deve ser feita de maneira rápida e sistemática. O objetivo inicial é chegar a um diagnóstico sindrômico o mais breve possível. Os pacientes com quadros graves no departamento de emergência (DE) apresentam alterações que podem envolver o nível de consciência, as vias aéreas, a respiração e alterações circulatórias. Assim, quando o paciente é referenciado para a sala de emergência, essas alterações devem ser pesquisadas sistematicamente. Na maior parte das vezes, os pacientes com alteração de nível de consciência apresentam encefalopatia difusa ou multifocal. Em algumas situações podem ser necessários exames de imagem do encéfalo e avaliação pelo neurologista. Ao se avaliar o paciente grave, deve-se verificar se o paciente está respirando normalmente. Se não, a primeira medida é checar obstrução de vias aéreas. Insuficiência respiratória aguda (IRpA) é uma síndrome clínica definida pela incapacidade do organismo em realizar as trocas gasosas de forma adequada, de instalação aguda, decorrente da disfunção em um ou mais dos componentes do sistema respiratório. • Ela é definida gasometricamente por Pa02 < 60mmHg ou Sp02 < 90% ou PaC02 > 45 ou 50 mmHg. • Alterações circulatórias e de perfusão são muito importantes na avaliação inicial do paciente grave. • A abordagem inicial inclui exame clínico dirigido e monitorização dos parâmetros mais importantes (pressão arterial, ausculta cardíaca, oximetria e eletrocardiograma de 12 derivações. ESCALAS DE TRIAGEM: Otimizar e adequar o tempo de espera pelo atendimento às necessidades e à gravidade da condição médica e reduzir o impacto negativo no prognostico de uma demora no atendimento. Identificar os pacientes com maior risco de morte ou complicações graves e otimizar o seu fluxo. Emergency Severíty Index (ESI); Sistema de Classificação de Risco Manchester (MTS); Fast Track são sistemas de triagem que auxiliam na criação de fluxos específicos para os pacientes; A triagem é uma atividade prioritária no DE em situações de alta demanda, pois classificar as urgências e as emergências é mandatório para diminuir desfechos adversos em pacientes graves. Ivana Da Rosa Iesbik 2 Clínica Cirúrgica A triagem pode ser realizada através da queixa principal do paciente ou de acordo com os seus sinais vitais, não existindo um consenso na literatura de qual estratégia tem maior benefício. Assim, é consenso que escalas de triagem conseguem diminuir o tempo de atendimento para pacientes graves. Uma estratégia para melhorar a performance das escalas de triagem é a incorporação de dados adicionais, como sinais de alerta no exame físico, que, caso estejam alterados, modificariam a classificação. AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA Consciência é definida como perfeito conhecimento de si próprio e do ambiente ao redor. A inconsciência ou coma é definida como um estado de sono resultante de uma gama diversa de etiologias e patologias. As alterações da consciência são comuns na prática clínica e possuem alta morbidade e mortalidade, o que justifica o diagnóstico e o tratamento apropriado de maneira rápida. No estado de coma, o paciente não pode ser despertado, sendo completamente inconsciente e insensível aos estímulos externos, com a exceção de respostas motoras como abertura ocular ou retirada do membro com estímulos dolorosos. Na avaliação inicial no DE de pacientes alertas e responsivos, deve-se realizar anamnese e exame físico. Já em pacientes inconscientes e arresponsivos deve-se realizar a medida de glicemia capilar e a correção de possível hipoglicemia como primeiras medidas obrigatórias. Pacientes comatosos por definição são incapazes de relatar suas histórias, tornando necessária a coleta de informações com familiares, testemunhas, paramédicos ou outros profissionais que participaram do atendimento inicial. Aspectos importantes: sintomas recentes, histórico de doenças, cirurgia ou tratamentos recentes e histórico de medicamentos. As respostas reflexas são de RETIRADA, FLEXÃO OU EXTENSÃO EM RESPOSTA AO ESTÍMULO. Observação da movimentação espontânea do paciente. Pesquisa de reflexos com atenção à sua presença, simetria e se existem sinais patológicos como o sinal de Babinski. Pesquisa do tônus muscular pela movimentação passiva, com atenção a hipertonia, hipotonia e paratonia. Observação dos movimentos apresentados pelo paciente à estimulação dolorosa (leito ungueal,região supraorbitária e esterno). Locais para estimulação física PADRÕES MOTORES LOCALIZATÓRIOS: • Hemiparesia dimidiada com comprometimento facial ipsilateral: sugere lesão acima da ponte contra lateral. Ivana Da Rosa Iesbik 3 Clínica Cirúrgica • Decorticação: sugere lesão ou disfunção supra tentorial extensa. • Descerebração: sugere lesão ou disfunção de tronco cerebral ou até diencéfalo. • Ausência de resposta motora: sugere lesão periférica, pontina ou bulbar. DIGNÓSTICO DIFERENCIAL DA ALTERAÇÃO DO NIVEL DE CONSCIÊNCIA ALTERAÇÕES METABÓLICAS: • HIPOGLICEMIA • HIPERGLICEMIA • HIPONATREMIA • HIPERNATREMÍA • HIPERCALCEMIA • INSUFICIÊNCIA ADRENAL • HIPOTIREOIDISMO • HIPERCAPNIA • UREMIA • SEPSE • ENCEFALOPATIA HEPÁTICA ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS: • ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL • HEMORRAGIA CEREBRAL • TUMOR CEREBRAL • LINFOMA CEREBRAL • METÁSTASES CEREBRAIS • ABSCESSO CEREBRAL • EDEMA CEREBRAL • HIDROCEFALIA • TRAUMA CRANIANO ALTERAÇÕES CEREBRAIS DIFUSAS: • CONVULSÃO • ÁLCOOL • OVERDOSE DE DROGAS • INTOXICAÇÃO • HIPOTERMÍA • SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA • INFECÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL • SINDROME SEROTONINÉGICA • CAUSAS PSIQUIÁTRICAS AVALIAÇÃO DE PUPILAS E FUNDO DE OLHO A FUNDOSCOPIA pode revelar achados diagnósticos, como papiledema, em pacientes com crise hipertensiva e síndrome de encefalopatia posterior reversível. ALTERAÇÕES PUPILARES podem sugerir a etiologia da alteração do nível de consciência: Ivana Da Rosa Iesbik 4 Clínica Cirúrgica • Pupilas puntiformes (< 2 mm): intoxicação por opioide ou lesão pontina. • Pupilas médio -fixas (4-6 mm) que não respondem à luz: lesão de mesencéfalo. • Pupilas midriáticas (> 8 mm): intoxicação por anfetaminas, cocaína ou acometimento do nervo oculomotor. • Pupila fixa unilateral: lesão do 3@ PAR ( oculomotor). PADRÃO RESPIRATÓRIO -Pouco informativa em relação à etiologia da alteração do nível de consciência. -Anormalidades de padrão respiratório que podem ser úteis: -Respiração de Cheyne-Stokes: pode ocorrer em muitas patologias e não é útil no diagnóstico diferencial da etiologia do coma. -Anormalidades de padrão respiratório que podem ser úteis: • Respiração atáxica (respiração de Biot): padrão anormal de respiração caracterizada por gruposde inspirações seguidas de períodos regulares ou irregulares ou apneia e indica lesão em regiões inferiores,como o bulbo. • Hiperventilação neurogênica central: padrão anormal de respiração profunda e rápida de pelo menos 25 respirações por minuto e indica uma lesão na ponte ou no mesencéfalo. AVALIAÇÃO DE NERVOS CRANIANOS E MUSCULATURA OCULAR EXTRÍNSECA Alterações de pares cranianos podem ocorrer associadas às alterações do nível de consciência, e a avaliação da motricidade ocular extrínseca faz parte dessa avaliação: • Nos pacientes inconscientes, o exame da motricidade ocular extrínseca deve ser realizado pela manobra dos olhos de boneca ou reflexo oculocefálico. • Se os movimentos oculares estão preservados, a transição pontomesencefálica está provavelmente íntegra. • Quando existe comprometimento dos movimentos oculares, a etiologia provável é lesão estrutural infratentorial, como lesões de tronco, sejam primárias ou secundárias. • Se a alteração é do olhar horizontal, possivelmente a lesão é pontina. • Se a alteração é do olhar conjugado vertical, é provável que a lesão seja mesencefálica. INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA E DIFERENCIAÇÃO DE ENCEFALOPATIA FOCAL E DIFUSA • Muitos diagnósticos diferenciais que podem cursar com alteração do nível de consciência. • Em 2/3 a etiologia é tóxico-metabólica- infecciosa, causando uma encefalopatia difusa. • Pacientes com encefalopatia e dados sugestivos de lesões focais (p. ex., hemiplegia, paralisia facial ou disartria) devem sempre ser submetidos a exame de imagem intracraniano. • Com exceção de alguns casos de hipoglicemia, encefalopatia hepática e Ivana Da Rosa Iesbik 5 Clínica Cirúrgica uremia,o achado de encefalopatia focal se relaciona a causas estruturais. • A tomografia (TC) de crânio sem contraste é realizada em todos os casos em que a causa da alteração do nível de consciência não é rapidamente identificada por história ou outros dados. • Em caso de dúvida diagnóstica, a ressonância magnética (RM) de crânio deve ser realizada. ALGUNS EXEMPLOS DE ACHADOS DE IMAGEM: ■ Hemorragia subaracnóidea: hemorragia nos espaços liquóricos (cisternas, convexidade) complicada por hidrocefalia em cerca de 20% dos casos.TC tem sensibilidade de 98% quando realizada em até 12 horas após o início dos sintomas. ■ Hematoma subdural: imagem em forma de foice ou crescente. ■ Acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico: a primeira alteração observada é a perda de diferenciação entre substância cinzenta e branca. ■ Tumores cerebrais: na TC podem apresentar lesão hipodensa, geralmente cercada por edema ( devido à quebra da barreira hematoencefálica). ■ Hidrocefalia: dilatação dos ventrículos. OUTRAS CONSIDERAÇÕES: Está indicada a realização de punção liquórica (LCR) nos casos em que o diagnóstico não se esclarece com o exame de imagem ou inicialmente em pacientes com suspeita de infecção do SNC. ANÁLISE DO LIQUOR: ■ fornece a medida da pressão intracraniana, Ivana Da Rosa Iesbik 6 Clínica Cirúrgica ■ auxilia no diagnóstico de doenças inflamatórias, ■ auxilia no diagnóstico de doenças infecciosas, ■ auxilia no diagnóstico de doenças vasculares (como hemorragia subaracnóidea [HSA]) ■ auxilia no diagnóstico de doenças neoplásicas do SNC. Em geral, a TC precede a punção do LCR devido ao risco de herniação com a punção. Por isso, deve-se atentar para a existência de sinais radiológicos de hipertensão intracraniana grave. MANEJO DO PACIENTE COM ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA • FAZER EM PARALELO COM A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA • A abordagem deve priorizar as vias aéreas, respiração e circulação (ABC: Airway, Breath, Circulation). Se houver história ou suspeita de trauma, a coluna vertebral deve ser imobilizada. Realizar a intubação OROTRAQUEAL: • Pacientes que estão inconscientes • Manter via aérea pérvia (por queda de língua, por exemplo) • Pacientes com respiração ineficaz e/ou hipoxemia. CHECAR A GLICEMIA CAPILAR (MUITO IMPORTANTE) • Quando não for possível aferi-la rapidamente pode -se empiricamente realizar um bolus endovenoso de glicose hipertônica. • Em etilistas , o bolus de glicose deve ser precedido por reposição de tiamina para evitar encefalopatia de Wernicke ( caracterizada por confusão mental, ataxia e alterações de motricidade ocular, choque e até coma). Suspeita de Hipertensão intracraniana: • paciente em posição decúbito dorsal com cabeceira elevada em 30° • acesso intravenoso (IV) • oximetria para monitorar a saturação de oxigênio • oxigenioterapia se indicado. Hipotensão arterial: • Tratada com ressuscitação volêmica, mas com a consideração de uso de suporte vasopressor ou inotrópico precoces. • Intoxicação: • Podem ser utilizados antídotos específicos: • Intoxicação por opióides: NALOXONE • Intoxicação por benzodiazepínicos: FLUMAZENIL, mas o uso está contraindicado em pacientes com • história de convulsões . MANEJO DO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA Ao se avaliar o paciente grave, deve-se verificar se o paciente está respirando normalmente. A primeira medida é checar se há obstrução de vias aéreas: • Checar qualquer ruído anormal (estridor laríngeo, roncos, sibilos, etc.). • Observar diretamente a cavidade oral e retrofaringe à procura de possíveis causas de obstrução (sangue, vômitos, corpo estranho etc.). •Procurar por sinais externos de trauma (escoriações ou hematomas, edema ou enfisema sub cutâneo). Ivana Da Rosa Iesbik 7 Clínica Cirúrgica • Checar outros sinais de obstrução de vias aéreas (movimentos abdominais paradoxais, uso de musculatura acessória) • Hipoxemia, ocorre tardiamente e é sinal de extrema gravidade. •Excluir a obstrução por queda da língua, elevando o queixo e colocando o paciente em posição de hiperextensão cervical (desde que excluído trauma). Insuficiência respiratória não reversível com tratamento inicial ou hipoxemia persistente, apesar de oferta de oxigênio suplementar, em fluxo adequado, são indicações de intubação orotraqueal (IOT). MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS ANORMAIS: • Movimentos paradoxais podem indicar obstrução de vias aéreas ou instabilidade da caixa torácica. • Movimentos unilaterais podem indicar pneumotórax, derrame pleural ou atelectasia. • Uso de musculatura acessória sugere broncoespasmo. • Hipoxemia (oximetria de pulso< 90%). • Evidência visual de hemorragia pulmonar ou aspiração. • Percussão com hipertimpanismo ou macicez. • Ausculta anormal (sibilos, estertores etc.). • Observar a tosse (se necessário, pedir para paciente tossir) e o aspecto de secreção. INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA DEFINIÇÃO: É uma síndrome clínica definida pela incapacidade do organismo em realizar trocas gasosas de forma adequada, de instalação aguda, decorrente da disfunção em um ou mais dos componentes do sistema respiratório (parede torácica, pleura e diafragma, vias aéreas, alvéolos, circulação pulmonar) ou sistema nervoso central e periférico. É definida gasometricamente: • PaO2 < 60 mmHg (ou SpO2 < 90%) • PaCO 2 > 45 ou 50 mmHg. CLASSIFICAÇÃO: TIPO 1 HIPOXËMICA : • PaO2 < 60mmHg/PaCO2 <45mmHg • Há falência primária na oxigenação. • A hipoxemia é decorrente de alteração na relação ventilação/perfusão (V /Q) - efeito shunt ou espaço morto • Na difusão dos gases pela membrana alvéolo-capilar. • Gasometria arterial: hipoxemia está sempre presente, sem hipercapnia. • A PaCO2 pode estar baixa na tentativa de se compensar a hipoxemia com hiperventilação. TIPO 2: HIPERCÁPNICA : • PaO2 < 60 mmHg • PaCO 2 >45mmHg. • A pressão parcial de CO2 é diretamente proporcional à sua produção (VCO2) e inversamente proporcional à ventilação alveolar (eliminação de CO2). • A ventilação alveolar é dependente da ventilação minutoe da relação entre espaço morto e volume corrente. • Aumento do espaço morto e redução da ventilação minuto são causas comuns de hipercapnia; • Aumento da produção de CO2 raramente resulta em hipercapnia importante devido aos mecanismos de compensação Ivana Da Rosa Iesbik 8 Clínica Cirúrgica MANEJO DO PACIENTE: 1. Suplementação de oxigênio como medida de suporte se hipoxemia. 2. Abordagem direcionada ao fator precipitante. 3 . Considerar ventilação não invasiva (VNI) se: • Dispneia moderada a grave, • Frequência respiratória (FR) 24-30 irpm, • Sinais de aumento do trabalho respiratório, • Uso de musculatura acessória. BENEFICIOS DA VNI: • 1. Exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC ) com acidose respiratória (PaCO 2 > 45 mmHg ou pH < 7,3). • 2. Edema pulmonar cardiogênico. • 3. IRpA hipoxêmica em pacientes imunossuprimidos (benefício questionável). • 4. Extubação de alto risco (idade > 65 anos; insuficiência cardíaca congestiva [ICC]; DPOC , APACHE II> 12). • 5.Considerar utilização de ventilação invasiva em pacientes com alteração de nível de consciência ou falha na terapia com oxigênio suplementar ou VNI. HIPOTENSÃO, MÁ-PERFUSÃO E ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS A abordagem inicial inclui: 1- Exame clínico dirigido e monitorização dos parâmetros mais importantes (pressão arterial [PA], eletrocardiograma [ECG] de 12 derivações oximetria). 2-Acesso venoso. 3-A história é importante para identificar a causa das alterações circulatórias, por exemplo, dor torácica. Ivana Da Rosa Iesbik 9 Clínica Cirúrgica 4- Observar no exame físico: • Bradicardia severa ( < 40 bpm), • Pulso filiforme, • Tempo de enchimento capilar > 4 s, • Estase jugular, • Estertores pulmonares, • Cianose de extremidades, • Pele: fria e úmida, com vasoconstrição e cianose, • Débito urinário < 0,5 mL/kg/h, • Estado mental alterado, que inclui torpor, desorientação e confusão. 5- Abordagem: • Encaminhamento a sala de emergência, • Monitorização cardíaca • Oximetria de pulso, • Ofertar oxigênio (se não houver hipoxemia, não há benefício na suplementação com oxigênio).
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