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Prévia do material em texto

Profa. Neisa Fontes
UNIDADE III
Atenção à Saúde da
Pessoa e Família
em Situação de Risco
 Traumatismo é o termo clínico que traduz o conjunto de alterações causadas por 
um agente físico;
 Politraumatismo é o termo empregado quando mais de uma região do corpo sofre 
lesões concomitantes, intencional ou acidental;
Trauma
Fonte: https://pixabay.com/pt/brno-moto2-
nagashima-corrida-2783268/
Fonte: https://pixabay.com/pt/boxe-
kick-boxing-luta-traje-luvas-2206273/
 Morte imediata: ocorre nos 30 minutos subsequentes à agressão, causadas por 
extensas lesões no cérebro, secção medular alta, lesões cardíacas ou de um 
vaso calibroso;
 Morte precoce: corresponde às duas primeiras horas após o trauma em 
consequência de lesões cerebrais, IRp ou choque hemorrágico;
 Morte tardia: morte após a primeira semana. Principais 
causas: infecções e disfunção de múltiplos órgãos.
Classificação da mortalidade no politrauma
 Do evento traumático até a chegada do paciente ao hospital – manobras para a 
manutenção básica da vida com o objetivo de diminuir a mortalidade.
 Aérea: obstrução de vias aéreas e controle da coluna vertebral;
 Boca: para lembrar problemas de respiração, especialmente pneumotórax;
 Circulatório: Alterações da circulação e controle de hemorragias;
 Déficit neurológico;
 Exposição completa do paciente.
Atendimento Pré-Hospitalar
 Todo paciente politraumatizado deve ser considerado portador de fratura de 
coluna cervical até que se prove o contrário;
 A imobilização da coluna impede a hiperextensão, hiperflexão, movimentos 
laterais e de rotação do pescoço;
 O exame neurológico não descarta a possibilidade de lesão na coluna e sua 
integridade pode ser verificada adequadamente por meio de um RX em posição 
lateral e com os sete corpos vertebrais visíveis.
 Obter permeabilidade das vias aéreas e, se necessário, 
seu estabelecimento e manutenção;
 Se necessária a intubação orotraqueal manter pescoço 
imobilizado durante procedimento;
 Edema de glote, sangramentos orofaríngeos e fratura de 
laringe: cricotireoidectomia.
Condutas A
 As condutas iniciais para solucionar as dificuldades ventilatórias resumem-se em 
assistência ventilatória e drenagem de cavidade pleural. 
 O drenos tubulares multiperfurados são os mais adequados e devem ser 
introduzidos ao nível do 5º espaço intercostal, na linha axilar média;
 A ventilação inicial deve ser realizada com ar enriquecido com oxigênio.
Condutas B
 O tamponamento e a compressão das lesões controlam adequadamente os 
sangramentos externos;
 Hemorragias externas não controladas: exploração cirúrgica;
 Acesso venoso periférico de no mínimo duas veias, geralmente no antebraço, 
com cateter calibroso;
 Colher amostras de sangue para tipagem sanguínea, provas cruzadas e para 
exames hematológicos e bioquímicos;
 A obtenção de vias de acesso venoso profundo por 
punção ou dissecção deve ser evitada em 
pacientes politraumatizados.
 Controle de pulso, perfusão periférica e pressão arterial 
repetidas vezes, bem como outros parâmetros vitais, 
para verificar a eficácia das medidas adotadas.
Condutas C
 Verificar nível de consciência rapidamente na avaliação inicial; 
 Observar nível de consciência (estímulo verbal e doloroso) e pupilas 
(fotorreação, isocoria);
 Imediatamente após a admissão do paciente politraumatizado deve-se despir este 
para permitir e facilitar a avaliação global do seu estado.
Condutas D e E
 As fase de avaliação inicial e ressuscitação são realizadas ao mesmo tempo: o 
objetivo desta etapa é assegurar o metabolismo tecidual aeróbico por meio de 
uma perfusão adequada, obtida através de oxigenação e reposição 
volêmica adequadas.
 São causas de parada cardíaca associadas ao trauma: lesão do SNC com 
colapso cardiovascular; hipóxia secundária à parada respiratória; lesão direta do 
coração e da artéria aorta; doença prévia que provocou o trauma; queda do DC 
por pneumotórax hipertensivo ou tamponamento cardíaco; hipovolemia; 
trauma no frio.
RCP
 Deve começar quando a avaliação inicial estiver completa e a fase de 
ressuscitação tiver sido iniciada;
 Realiza-se o exame minucioso de todos os segmentos do corpo, na sequência: 
cabeça, face, pescoço, tórax, abdome e membros;
 A indicação de exames subsidiários, procedimentos diagnósticos e a necessidade 
de algum especialista ocorrem durante a avaliação secundária.
 Escala de coma de Glasgow: melhor resposta- AO/RM/RV
 Traumas Graves: 3 a 8
 Traumas Moderados: 9 a 12
 Traumas Leves: 13 a 15.
 Normal = 15
Avaliação secundária
 O enfermeiro desempenha papel importante no atendimento ao paciente vítima de 
trauma em todas as fases.
 A observação direta do paciente permite detectar sinais de complicações do 
trauma: choque hemorrágico, sepse, IRp. 
 Um aspecto a ser valorizado pela enfermagem no cuidado ao paciente vítima de 
trauma é a avaliação e controle da dor.
 Utilizar e favorecer a utilização de técnica asséptica e materiais adequados no 
manuseio do paciente, drenos, tubos e sondas.
 Reduzir riscos associados à politransfusão
de hemocomponentes:
Considerações de enfermagem
Analise as afirmativas e escolha a alternativa correta com relação ao 
paciente politraumatizado:
I. Um diagnóstico de enfermagem frequente é risco de volume de líquidos 
deficiente relacionado à hemorragias. 
II. Mesmo sedados é possível acompanhar seu nível de consciência por meio de 
escalas como Ramsey.
III. A avaliação inicial da consciência inclui apenas perguntas simples como “Qual é 
o seu nome?”, pois é necessário avaliar o estado geral nesta primeira avaliação. 
É correto apenas o que se afirma em:
a) I
b) II
c) III
Interatividade
d) I e II
e) I e III
Analise as afirmativas e escolha a alternativa correta com relação ao 
paciente politraumatizado:
I. Um diagnóstico de enfermagem frequente é risco de volume de líquidos 
deficiente relacionado à hemorragias. 
II. Mesmo sedados é possível acompanhar seu nível de consciência por meio de 
escalas como Ramsey.
III. A avaliação inicial da consciência inclui apenas perguntas simples como “Qual é 
o seu nome?”, pois é necessário avaliar o estado geral nesta primeira avaliação. 
É correto apenas o que se afirma em:
a) I
b) II
c) III
Resposta
d) I e II
e) I e III
 O Acidente Vascular Encefálico (AVE) pode ser definido como déficit neurológico 
focal súbito, devido a uma lesão vascular. O termo inclui lesões causadas por 
distúrbios da coagulação e hemodinâmicos, mesmo que não haja alterações 
detectáveis nas veias ou artérias.
 O Ataque Isquêmico Transitório (AIT) geralmente tem duração de 10 a 20 
minutos. Sintomas isquêmicos presentes por uma hora raramente (<15%) se 
resolvem nas próximas 23 horas.
Acidente vascular encefálico (AVE)
 Hemorrágico: quando ocorre ruptura de um vaso sanguíneo encefálico.
 Isquêmico: quando ocorre oclusão de um vaso sanguíneo que irriga uma 
determinada região encefálica; corresponde a cerca de 75% das ocorrências.
 Trombótico: placa ateromatosa.
 Embólico: pacientes com fibrilação atrial.
 Sinais e sintomas: fraqueza, incoordenação ou sensação 
de peso em hemicorpo ou somente em um dos membros; 
perda de sensibilidade, formigamento; disartria, afasia; 
visão borrada, diplopia; cegueira monocular.
Classificação AVE
Desvio de rima
Fonte: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bellspal
sy.JPG
CAFFE:
 Cefaleia.
 Ausências.
 Formigamento (parestesia).
 Fala (disartria).
 Esquecimento (Lapsos de memória).
Sinais de prenúncio
Fonte: https://pxhere.com/pt/photo/706639
 Avaliar: Escala de Glasgow, padrão respiratório, diâmetro e resposta fotomotora
pupilar, movimentos oculares, respostas motoras;
 Atenção especial às vias aéreas: aspirar excesso de saliva (sialorreia), vômitos 
são comuns, paralisia dos músculos da língua e da garganta pode obstruir as 
VAS. SNG se houver risco de aspiração ou disfagia; Promover mobilização precoce ou fornecer meias elásticas para prevenção 
de trombose;
 Ministrar O2 cpm;
 Monitorizar frequência e ritmo cardíaco;
 Manter leito com grades elevadas;
 Mudança de decúbito de 2/2 horas;
 Fornecer suporte emocional para paciente e família.
Cuidados de Enfermagem
 Realizar exercícios passivos nos membros afetados. Fazer os exercícios 
lentamente para permitir que os músculos tenham tempo de relaxar e apoiar 
extremidades acima e abaixo da articulação para prevenir lesões nas articulações 
e nos tecidos.
 Durante os exercícios, os braços e as pernas do paciente devem ser 
movimentados delicadamente no limite de sua intolerância à dor e realizar o 
exercício lentamente, permitindo o relaxamento muscular.
 Ensinar o cliente a realizar exercícios ativos nos membros não afetados, no 
mínimo quatro vezes por semana.
 Apoiar as extremidades com travesseiros para evitar ou 
reduzir o edema.
 Posicionar em alinhamento para prevenir complicações. 
Usar apoio para os pés.
Cuidados de Enfermagem
A doença vascular encefálica (AVE) é a principal causa de morte no Brasil. Uma 
avaliação importante é a avaliação das alterações neurológicas que o paciente 
apresenta. Qual alternativa apresenta corretamente um dos sinais e sintomas 
neurológicos e seu respectivo significado?
a) Anisocoria: diminuição da força muscular.
b) Ataxia: falta de coordenação dos movimentos motores.
c) Paresia: desigualdade de diâmetro das pupilas.
d) Plegia: diminuição da sensibilidade.
e) Parestesia: paralisia.
Interatividade
A doença vascular encefálica (AVE) é a principal causa de morte no Brasil. Uma 
avaliação importante é a avaliação das alterações neurológicas que o paciente 
apresenta. Qual alternativa apresenta corretamente um dos sinais e sintomas 
neurológicos e seu respectivo significado?
a) Anisocoria: diminuição da força muscular.
b) Ataxia: falta de coordenação dos movimentos motores.
c) Paresia: desigualdade de diâmetro das pupilas.
d) Plegia: diminuição da sensibilidade.
e) Parestesia: paralisia.
Resposta
 As lesões são provocadas pelo impacto e pelo movimento de acelereção-
desaceleração do cérebro dentro da caixa craniana;
 Pode ser provocado por: acidentes de trânsito (60% a 70%), quedas (20%) e 
outras causas mais raras, como lesão por arma de fogo.
Classificação das lesões:
 Topográfico: focais e difusas;
 Temporal: primárias e secundárias.
Trauma crânio-encefálico (TCE)
 Sangramentos graves na cabeça ou rosto;
 Saída de sangue ou líquido transparente pelo nariz e ouvidos;
 Cefaleia intensa;
 Desmaio, perda de consciência ou sonolência excessiva;
 Hematoma ao redor dos olhos ou nas orelhas;
 Anisocoria pupilar;
 Confusão, perda de equilíbrio ou fala alterada;
 Perdas de memória ou alterações visuais.
Sinais e sintomas do TCE
 Infecções: meninge, abscesso cerebral;
 Vasculares: tromboses, aneurisma traumático, fístula carótido-venosa, 
herniação cerebral;
 Liquorreias;
 Alterações psíquicas;
 Epilepsias;
 Coma.
Complicações
 Manifestação clínica grave, indicando falência dos mecanismos de manutenção 
da consciência de múltiplas etiologias.
 Iminência de lesão irreversível.
 Alta frequência.
 Necessidade de atuação médica rápida e decisiva.
Coma
Hemorragia Subdural com herniação cerebral
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tr
auma_subdural_arrow.jpg?uselang=pt-br
 O LCR constitui 10% do volume intracraniano, atingindo um volume de cerca de 
150 ml no sistema nervoso (20-30 ml nos ventrículos e o nos espaços 
subaracnóideos intracraniano e raquiano). 
 Hipertensão intracraniana é definida como uma pressão intracraniana maior que 
20 cm de fluido cerebroespinal. 
 Valores normais da pressão intracraniana (PIC): 10 a 20mmHg
 PPC= PAM-PIC 
 Deve ser mantida acima de 60 - 70mmHg, para que haja 
perfusão cerebral adequada.
 PIC=PAM: corresponde ao estágio de morte cerebral que 
é o evento final da chamada cascata da vasodilatação 
que pode acontecer nas lesões cerebrais graves.
Hipertensão intracraniana (HIC)
 Manter vias aéreas pérvias;
 Realizar aspiração orotraqueal para manter boa oxigenação; 
 Manter acesso venoso calibroso ou cateter venoso central para quantificação 
da volemia;
 Imobilizar a coluna até descartar trauma raquimedular (colar cervical, prancha 
rígida e mobilização em bloco);
 Controle rigoroso dos sinais vitais e balanço hídrico; 
 Controle da PPC.
Cuidados de enfermagem – TCE
 Realizar passagem de sonda nasogástrica para descompressão gástrica. Em 
caso de lesão facial ou trauma de base de crânio (confirmado ou suspeita), é 
contraindicada a passagem nasogástrica, devendo ser feita orogástrica;
 Realizar passagem sonda vesical de demora para controle do balanço hídrico;
 Realizar controle de glicemia capilar na admissão e de 3/3 horas.
 Criar um ambiente acolhedor para a família que 
certamente se encontra angustiada e apreensiva por ter 
um ente querido gravemente enfermo e ocupando um 
leito na UTI.
Cuidados de enfermagem – TCE
Para um paciente acometido por Trauma Crânio Encefálico, a enfermeira Luiza 
identificou o Diagnóstico de Enfermagem Capacidade adaptativa intracraniana 
prejudicada e diante dele implementou a intervenção proposta pela Nursing
Interventions Classifications (NIC) Controle de Edema Cerebral. Considerando a 
intervenção proposta, qual alternativa não aponta uma atividade correta dentro 
dessa intervenção?
a) Manter cabeça lateralizada à direita.
b) Manter decúbito elevado.
c) Realizar procedimentos de enfermagem 
necessários intercalados.
d) Observar valores de Pressão de Perfusão Cerebral.
e) Aspirar apenas quando necessário e em duas pessoas.
Interatividade
Para um paciente acometido por Trauma Crânio Encefálico, a enfermeira Luiza 
identificou o Diagnóstico de Enfermagem Capacidade adaptativa intracraniana 
prejudicada e diante dele implementou a intervenção proposta pela Nursing
Interventions Classifications (NIC) Controle de Edema Cerebral. Considerando a 
intervenção proposta, qual alternativa não aponta uma atividade correta dentro 
dessa intervenção?
a) Manter cabeça lateralizada à direita.
b) Manter decúbito elevado.
c) Realizar procedimentos de enfermagem 
necessários intercalados.
d) Observar valores de Pressão de Perfusão Cerebral.
e) Aspirar apenas quando necessário e em duas pessoas.
Resposta
 Morte encefálica significa a morte da pessoa.
 É uma lesão irrecuperável e irreversível do cérebro após traumatismo craniano 
grave, tumor intracraniano ou derrame cerebral.
 É a interrupção definitiva de todas as atividades cerebrais.
 Não confundir com coma.
Morte encefálica
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:PET-SCAN_BrainDeath_-_Coma.jpg
 Art. 1º. A morte encefálica será caracterizada por meio da realização de exames 
clínicos e complementares durante intervalos de tempo variáveis, próprios para 
determinadas faixas etárias. 
 Art. 3º. A morte encefálica deverá ser consequência de processo irreversível e de 
causa conhecida. 
 Art. 4º. Os parâmetros clínicos a serem observados para 
constatação de morte encefálica são: coma aperceptivo
com ausência de atividade motora supra-espinal
e apneia. 
CFM Resolução n.º 1.480 8 de Agosto de 1997
Art. 5º. Os intervalos mínimos entre as duas avaliações clínicas necessárias para a 
caracterização da morte encefálica serão definidos por faixa etária, conforme abaixo 
especificado:
a) de 7 dias a 2 meses incompletos – 48 horas;
b) de 2 meses a 1 ano incompleto – 24 horas; 
c) de 1 ano a 2 anos incompletos – 12 horas; 
d) acima de 2 anos – 6 horas. 
CFM Resolução nº 1.480 8 de agosto de 1997
 Princípio básico: manter um cuidado ao doador que seja com competência técnica 
e ética, com ênfase na comunicação entre enfermeiro e familiares de modo a 
impedir que este cuidado seja rude e impessoal.
 Hipotensão arterial: ocorre em aproximadamentedois terços dos casos e possui 
etiologia multifatorial (hipovolemia, diurese osmótica, hipotermia, entre outras).
Deve-se manter a PAS acima de 100mmHg;
 Tratamento: sangue total ou derivados e soluções 
cristaloides e/ou glicosadas.
 Se a PVC estiver corrigida (12cmH2O) deve-se infundir 
drogas vasoativas.
 Noraepinefrina: utilizada em casos de choque medular, 
hérnia amigdaliana ou trauma de C1 (pode elevar 
a glicemia).
Cuidados de enfermagem
 Hipertensão arterial: ocorre nas primeiras horas da ME, devido ao aumento da 
PIC e progressiva isquemia cerebral. Podendo ser seguida de taquicardia, arritmia 
cardíaca e alterações no ECG;
 Tratamento: preferencialmente com Nitroprussiato de Sódio.
 Arritmias: ocorrem por lesão cerebral grave, alterações hidroeletrolíticas, 
iatrogenias e hipotermia. Corrigir fator precipitante, quando possível.
 Parada cardíaca: ocorre em mais de 10% dos casos;
 Utilizar manobras habituais de reanimação.
Cuidados de enfermagem
 Alterações Hidroeletrolíticas: frequentes e de múltiplas etiologias.
 Monitorar níveis séricos de sódio, potássio, ureia, creatinina, magnésio, cálcio, 
fósforo e os níveis urinários de sódio e potássio;
 Manter volume urinário em: adulto = 1ml/Kg/h criança = 2ml/Kg/h
 Tratar poliúria (>3 ml/Kg/h)
 Nos casos de oligúria com PVC normal: furosemida.
Cuidados de enfermagem
 Temperatura: a ME provoca o desaparecimento dos mecanismos hipotalâmicos 
centrais de termo-regulação;
 Deve-se utilizar aquecimento passivo, pois a hipotermia provoca inúmeras 
alterações: vasoconstrição progressiva, arritmias, alterações de glicemia, 
distúrbios de coagulação, alterações hidroeletrolíticas, atividade enzimática 
diminuída, redução da liberação de O2 para os tecidos.
Cuidados de enfermagem
 Alterações Endócrinas
 Queda rápida nos níveis de T3 e T4;
 Diabetes insipidus: resultante da falência dos núcleos hipotalâmicos e/ou da 
neuro-hipófise em secretar e/ou sintetizar o hormônio antidiurético;
 Tratamento consiste na reposição de perdas urinárias, se ocorrer hipoglicemia 
repor com dextrose;
 Se as perdas forem maiores que 5ml/Kg/h, deve iniciar a 
administração de vasopressina.
Cuidados de enfermagem
 Hiperglicemia: frequente nos pacientes com ME.
 Monitorar glicemia capilar.
 Tratamento com insulina endovenosa contínua, acrescida de doses em bolus, de 
acordo com a monitorização da glicemia.
 Alterações da Coagulação: são causadas por perda sanguínea, transfusões, 
hipotermia ou liberação contínua de agentes fibrinolíticos;
 Tratamento: administrar concentrado de glóbulos para 
manter um hematócrito mínimo de 30%.
 Em casos de sangramento pode-se utilizar plasma fresco 
e/ou concentrado de plaquetas.
Cuidados de enfermagem
 Alterações da Ventilação: doadores entre 13 e 30 anos apresentam, 
frequentemente, EAP neurogênico causado pelo súbito aumento de 
catecolaminas circulantes.
 Manter níveis de FiO2 o mais baixo possível, reduzir o volume minuto.
 Nos transplantes de pulmão deve-se evitar: FiO2 acima de 50%, PEEP superior a 
5cmH2O, pressão inspiratória acima de 30cmH2O, sobrecarga hídrica e 
contaminação da traqueia.
Cuidados de enfermagem
 Infecções: deve-se combater os fatores predisponentes de infecção:
 Broncoespasmo.
 Ventilação mecânica prolongada.
 Úlceras de decúbito.
 Presença de cateteres venosos, arteriais e intracranianos.
 Antibioticoterapia profilática pode ou não ser utilizada, preferencialmente em 
casos altamente suspeitos.
 Nos transplantes pulmonares, recomenda-se associar antibióticos de amplo 
espectro e realizar culturas de secreção traqueobrônquica.
 A infecção urinária bem documentada (culturas), sem 
complicações e com tratamento correto antes da 
extração do órgão do doador não exclui o paciente 
como doador.
Cuidados de enfermagem
 Córneas
 Quando da possibilidade de doação de córneas, deve-se ocluir corretamente os 
olhos, aplicar gelo ou água gelada com frequência e aplicar colírios e/ou 
soluções lubrificantes.
Cuidados de enfermagem
Qual das alternativas apresenta uma conduta a ser seguida na suspeita de ME?
a) Devem ser realizados exames clínicos e complementares, sendo os primeiros 
feitos apenas pelo médico da UTI.
b) Os exames clínicos caracterizam-se pela percepção do coma e pela realização 
dos testes de reflexos: córneo palpebral, óculo cefálico, óculo vestibular, das 
pupilas, de apneia, sendo que todos devem ser negativos para diagnosticar a 
morte encefálica.
c) A realização de um eletroencefalograma pode definir se o indivíduo está em 
morte encefálica.
d) Todos os órgãos devem ser retirados antes da 
parada cardíaca.
e) Imediatamente após o diagnóstico de morte encefálica 
o médico da UTI deve solicitar a doação de órgãos 
para a família.
Interatividade
Qual das alternativas apresenta uma conduta a ser seguida na suspeita de ME?
a) Devem ser realizados exames clínicos e complementares, sendo os primeiros 
feitos apenas pelo médico da UTI.
b) Os exames clínicos caracterizam-se pela percepção do coma e pela realização 
dos testes de reflexos: córneo palpebral, óculo cefálico, óculo vestibular, das 
pupilas, de apneia, sendo que todos devem ser negativos para diagnosticar a 
morte encefálica.
c) A realização de um eletroencefalograma pode definir se o indivíduo está em 
morte encefálica.
d) Todos os órgãos devem ser retirados antes da 
parada cardíaca.
e) Imediatamente após o diagnóstico de morte encefálica 
o médico da UTI deve solicitar a doação de órgãos 
para a família.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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