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Resenha Crítica - Administrando a Si Mesmo Conquistando a Distração Digital

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GUSTAVO MAGESTE ROCHA PEREIRA 
 
 
 
 
Resenha Crítica do artigo: 
Administrando a Si Mesmo, 
Conquistando a Distração Digital 
 
 
 
Resenha Crítica apresentada como requisito para a 
obtenção de nota parcial da disciplina Ergonomia, 
pelo curso de Pós Graduação em Engenharia de 
Segurança do Trabalho na Universidade Estácio de 
Sá. 
Professor: Fernando Medina 
 
 
 
 
Campos dos Goytacazes/RJ 
Janeiro, 2021 
RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO: ADMINISTRANDO A SI MESMO, 
CONQUISTANDO A DISTRAÇÃO DIGITAL 
Referência: Rosen, L; Samuel, A. Administrando a Si Mesmo, Conquistando a Distração 
Digital. Harvard Business Review, Junho de 2015. 
 
O estudo de caso em questão relata a consequência da sobrecarga digital no nosso cotidiano, a 
qual, caso não controlada, tem o poder de tirar nossa atenção e foco, influenciando 
negativamente tanto no nosso ambiente de trabalho quanto em nossas atividades pessoais. 
Podemos dizer que um fator que acaba agravando este cenário é a globalização, pois o mundo 
em que vivemos, hoje, é tão globalizado que torna o fluxo de informações muito grande, 
fazendo com que, às vezes, não consigamos nem acompanhar tudo que recebemos, uma vez 
que somos bombardeados por mensagens, alertas, e-mails etc. 
A partir do relato do texto e, também, do que vemos na realidade, a multitarefa nem sempre 
vem a ser uma coisa boa. O autor do artigo nos mostra que as pessoas que regularmente mexem 
com diversas atividades e fontes de conteúdo ao mesmo tempo, acabam não prestando 
totalmente atenção no que fazem e não administram suas tarefas tão bem quanto àquelas pessoas 
que focam uma coisa de cada vez. Podemos observar esta mesma ideia na teoria de Frederick 
Taylor, onde estabelece parâmetros do método científico de racionalização da produção, 
fazendo com que o operário foque apenas em uma atividade, resultando em uma melhor 
administração do tempo e um aumento na produtividade. 
O estudo de caso nos apresenta uma pesquisa feita sobre a relação das pessoas com a tecnologia 
nos últimos anos, incluindo 3 grupos de faixa etária diferentes – Baby Boomers, Gen X e Net 
Gen. Os dados desta pesquisa mostraram que, quanto mais nova a pessoa é, maior é a relação 
dela com a tecnologia, onde, esta pessoa, na maioria das vezes, executa uma tarefa significativa 
ao mesmo tempo que mexe no celular, por exemplo. Esta pesquisa, ainda, demonstra que a mera 
presença do celular perto da pessoa faz com que ela se torne menos produtiva e menos confiante, 
sendo interrompida nos seus afazeres. 
A partir da consequência da sobrecarga digital, o texto apresenta as soluções dadas pelo 
professor de psicologia, Larry Rosen, e pela especialista em envolvimento online, Alexandra 
Samuel. Segundo Rosen, há 3 formas de diminuir a ansiedade e evitar a distração, podendo ser 
resumidas em: 
• desligar-se de seus aparelhos digitais, permitindo-se checá-los de 15 em 15 minutos, por 
exemplo, e repetindo este processo até que se sinta confortável para aumentar este 
intervalo; 
• fazer uma pausa de recarga a cada uma hora e meia, tempo estabelecido por uma 
pesquisa feita por Nathaniel Kleitman, onde diz que nossos cérebros trabalham em 
ciclos de descanso de atividades por 90 minutos e não somente quando dormimos. Esta 
pausa pode ser até mesmo através de uma caminhada de 10 minutos ao ar livre, escutar 
música, ver alguma arte etc.; 
• manter os aparelhos digitais fora de alcance ao fazer as atividades ou até mesmo na hora 
de dormir. Segundo a Fundação Nacional de Sono (NSF) e Mayo Clinic, a luz azul de 
LED, emitida por telas de celulares, acabam prejudicando o sono (um período muito 
importante para a consolidação do conhecimento obtido). 
Segundo Alexandra Samuel, um método para não se prejudicar com a sobrecarga digital é usar 
ferramentas online que tem o papel de filtrar apenas as informações importantes, fazendo com 
que a pessoa não perca tempo absorvendo coisas que não são prioridades, diminuindo a perda 
do foco e aumentando sua produtividade. 
Podemos extrair como uma ideia do texto, então, a grande consequência que a multitarefa pode 
nos trazer, quando não administrada apropriadamente. O tempo, a atenção e a energia vêm 
sendo fatores essenciais ultimamente, por isso os princípios da ergonomia organizacional são 
tão importantes, uma vez que consistem, também, na divisão de tarefas, decompondo, dentro 
de certos critérios, o trabalho numa série de atividades, racionalizando recursos e obtendo maior 
produtividade e qualidade nos serviços e produtos, sem aumentar o esforço humano.

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