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1 Prof. Dr. Luiz Cláudio R. Pereira da Silva Faculdade de Farmácia – UFRJ Qualidade na Indústria Farmacêutica luizclaudio@pharma.ufrj.br A Produção Enxuta 2 • Nascida no Japão do Pós Guerra • Filosofia, não é ferramenta • Qualidade e Flexibilidade passam a ser os objetivos principais da organização • Redução drástica, porém racional de estoques • Combate constante aos desperdícios A Produção Enxuta 3 • Aumento na velocidade do processo • Visualizar o Fluxo • Separação de atividades que agregam valor • Envolvimento total da mão-de-obra • Baseou-se em vários pensadores da produção A Produção Enxuta 4 A Produção Enxuta 5 Princípios do STP 6 Princípios do STP 7 • Princípio 1 - Basear as decisões administrativas em uma filosofia de longo prazo, mesmo que em detrimento de metas financeiras de curto prazo. Princípios do STP 8 • Princípio 2 – Criar um fluxo de processo contínuo para trazer os problemas à tona Princípios do STP 9 • Princípio 2 – Criar um fluxo de processo contínuo para trazer os problemas à tona Princípios do STP 10 • Princípio 3 – Usar sistemas de produção puxados para evitar a superprodução “Quanto mais estoque uma empresa tem, menos provável é que tenha o que precisa.” Taiichi Ohno Princípios do STP 11 • Princípio 3 – Usar sistemas de produção puxados para evitar a superprodução Princípios do STP 12 • Princípio 4 – Nivelar a Carga de Trabalho Irregularidade Sobrecarga Desperdício Princípios do STP 13 • Princípio 4 – Nivelar a Carga de Trabalho Princípios do STP 14 • Princípio 4 – Nivelar a Carga de Trabalho • O cliente não compra de forma previsível Princípios do STP 15 • Princípio 4 – Nivelar a Carga de Trabalho • O cliente não compra de forma previsível • Risco de não vender = estoque Princípios do STP 16 • Princípio 4 – Nivelar a Carga de Trabalho • O cliente não compra de forma previsível • Risco de não vender = estoque • Uso desequilibrado dos recursos Princípios do STP 17 • Princípio 4 – Nivelar a Carga de Trabalho • O cliente não compra de forma previsível • Risco de não vender = estoque • Uso desequilibrado dos recursos • Estoque de insumos Princípios do STP 18 • Princípio 4 – Nivelar a Carga de Trabalho • O cliente não compra de forma previsível • Risco de não vender = estoque • Uso desequilibrado dos recursos • Estoque de insumos • Mudança de programação Princípios do STP 19 • Princípio 4 – Nivelar a Carga de Trabalho • O cliente não compra de forma previsível • Risco de não vender = estoque • Uso desequilibrado dos recursos • Estoque de insumos • Mudança de programação • Incerteza dos suprimento Princípios do STP 20 • Princípio 4 – Nivelar a Carga de Trabalho • Redução ou eliminação do tempo de setup • Flexibilidade • Menor risco de não vender • Uso balanceado de recursos • Demanda uniformizada para processos e para fornecedores Princípios do STP 21 • Princípio 5 – Cultura de parar de resolver problemas para obter qualidade na 1ª Tentativa “Russ-san, you do not understand. If you are not shutting down the assembly plant, it means that you have no problems. All manufacturing plants have problems. So you must be hiding your problems. Please take out some inventory so the problems surface. You will shut down the assembly plant, but you will also continue to solve your problems and make even better- quality engines more efficiently.” Fujio Cho Presidente da Toyota Motor Co Princípios do STP 22 • Princípio 6 – Tarefas Padronizadas são a base para melhoria contínua e capacitação dos funcionários • Defeito Zero • Takt time (tempo de ciclo) • Estoque • Sequenciamento Princípios do STP 23 • Takt time Tempo disponível de trabalho Demanda Tempo disponível de trabalho = Tempo de trabalho – Paradas Planejadas Manipulação magistral de cápsulas: 1 turno de 480 minutos / dia 60 min. de almoço 2 x 20 minutos para limpeza e manutenção dos utensílios Demanda diária: 6 tabuleiros de cápsulas (3600 cápsulas) Takt time = (480-60-40)/6 = 63,3 min Princípios do STP 24 • Takt time Controle visual Princípios do STP 25 • Princípio 7 – Usar controle visual para que nenhum problema fique oculto Princípios do STP 26 • Princípio 8 – Usar somente tecnologia confiável e testada Princípios do STP 27 • Princípio 9 – Desenvolver líderes que compreendam o trabalho, vivam a filosofia e ensinem aos outros Princípios do STP 28 • Princípio 10 – Desenvolver pessoas e equipes excepcionais que sigam a filosofia da empresa Princípios do STP 29 • Princípio 11 – Respeitar sua rede de parceiros e de fornecedores, desafiando e ajudando-os a melhorar Princípios do STP 30 • Princípio 12 – Ver por si mesmo para compreender completamente a situação Princípios do STP 31 • Princípio 12 – Ver por si mesmo para compreender completamente a situação Princípios do STP 32 • Princípio 12 – Ver por si mesmo para compreender completamente a situação Exemplo: Redesenvolvimento do Sienna, 2004 Yuji Yokoya - Engenheiro Chefe Japonês desenvolvendo para mercado americano dirigiu nos 50 estados americanos, pelas 13 províncias canadenses e por algumas regiões do México Resultados: • Maior curvatura das estradas, maior necessidade de tração • Pontes, rajadas de vento, necessidade de maior estabilidade • Ruas estreitas, aumento do raio do Giro. Carro era ainda maior • 14 porta copos • Compartimentos para sanduíches e batatas fritas Princípios do STP 33 • Princípio 13 – Tomar decisões de forma consensual pouco a pouco, e implementar as ações rapidamente Princípios do STP 34 • Princípio 14 – Tornar-se uma organização de aprendizagem e reflexão (Hansei e Kaizen) 7 desperdícios de Ohno 35 7 desperdícios de Ohno 36 1 – Defeitos O que é: • Processamento na produção de produtos defeituosos; • Processamento devido ao retrabalho de produtos defeituosos; • Materiais utilizados na ocorrência de produtos defeituosos e retrabalhos; Causas: • Falta de objetividade na especificação do cliente com relação ao produto; • Processos incapazes; • Falta de controle de processo; • Incapacitação de pessoas ou pessoas não qualificadas; • Setorização ou departamentalização ao invés de qualidade total; • Fornecedores desqualificados. 7 desperdícios de Ohno 37 2 – Excesso de Produção ou Superprodução O que é: • Produzir mais do que o necessário; • Produzir mais rápido do que o necessário; Causas: • Incentivos e metas por volume (vendas, compras, pagamento, PLR); • Aumento da capacidade do equipamento; • Desequilíbrio na linha de produção: Agendamento deficiente/mudanças; • Planejamento de produção deficiente; • Práticas contábeis de custos que incentivam o aumento de estoques 7 desperdícios de Ohno 38 • 3 – Estoque • O que é: • Estoque excessivo de produto final; • Estoque excessivo de matérias-primas e insumos. • Causas: • Produção excessiva; • Desequilíbrio na linha; • Grande tamanho dos lotes; • Alto tempo entre o pedido e entrega do produto (lead time); • Alta taxa de retrabalho; • Falta de requisição de materiais e padrões de compras; 7 desperdícios de Ohno 39 • 4 – Espera • O que é: • Ociosidade humana ou tempo de espera; • Ociosidade de equipamentos ou tempo de espera; • Causas: • Processos ou linhas desbalanceadas; • Força de trabalho inflexível; • Superdimensionamento da equipe; • Não agendamento de máquinas para produção; • Tempo de setup longo; • Falta de material ou atraso; 7 desperdícios de Ohno 40 • 5 – Transporte • O que é: • Movimento desnecessário de material; • Movimento desnecessário de ferramentas ou equipamentos; • Causas: • Planejamento da rota do produto ineficiente; • Fornecedores distantes da produção; • Fluxo complexo dos materiais; • Layout dos equipamentos ou das células ruim; • Local de trabalho desorganizado; 7 desperdícios de Ohno 41 • 6 – Movimentação nas operações • O que é: • Movimentos desnecessários dos trabalhadores.• Causas: • Layout ruim e ambiente de trabalho desorganizado; • Estoque ou células de trabalho desorganizados; • Instruções de trabalho não padronizadas ou não compreendidas; • Fluxo de materiais no processo não muito claro. 7 desperdícios de Ohno 42 • 7 – Processamento • O que é: • Processo que não agrega valor realizado pelo homem; • Processo que não agrega valor realizado pela máquina; • Causas: • Falta de objetividade nas especificações do cliente; • Mudanças frequentes na engenharia do produto; • Qualidade excessiva (refinamento); • Análise inadequada de valor; • Instruções de trabalho mal elaboradas. 7 desperdícios de Ohno 43 Visíveis Ocultos 7 desperdícios de Ohno 44 Como eliminar os desperdícios? • Fazer com que o desperdício seja visível, caso ele seja oculto; • Estar consciente do desperdício; • Assumir a responsabilidade pelo desperdício; • Mensurar o desperdício; • Eliminar ou reduzir o desperdício. “O que não é medido, não é melhorado” Referências 45 Surgiu alguma dúvida? Faça as suas perguntas no Fórum “Dúvidas”, onde poderei responder e enviar arquivos, vídeos, links úteis e etc.
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