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Aprovado no Brasil o Estatuto das Cidades 2001 Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, na Suécia. 1972 -> Criação da lei de Proteção à Fauna ->Criação do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal e instituídas reservas indígenas 1967 Criação do Estatuto da Terra no Brasil 1964 Publicação do livro A Primavera Silenciosa da Autora Raquel Carson 1962 Histórico Resumo do Evento- Criação do Estatuto das Cidades A Lei Federal 10.257, de 10 de julho de 2001, é a lei que estabelece diretrizes gerais da política urbana. Esta Lei é conhecida como “Estatuto da cidade” teve sua aprovação após doze anos de tramitação no congresso e compreende uma nova ordem jurídico-urbanística no país que tem por base para o planejamento de gestão do solo urbano o direito à moradia, a função social da cidade e propriedade. Rolnik (2002, p. 5). A aprovação do Estatuto da Cidade trouxe uma série de instrumentos urbanísticos, jurídicos e tributários para combater a especulação imobiliária, induzir a regularização fundiária e a implementação da habitação de interesse social bem localizada, além de garantir a construção e o controle social da política urbana. O Estatuto da Cidade em seu Capítulo I, estabelece as diretrizes que orientam a construção da política urbana. De acordo com estas diretrizes, devem ser garantidos o direito a cidades sustentáveis, garantia de uma gestão democrática e participativa da população e associações representativas, cooperação entre governo e iniciativa privada e demais setores, deve-se ainda haver uma compreensão do desenvolvimento urbano, planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população de forma integrada. O Estatuto da Cidade estabelece ainda como uma das diretrizes a oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais, a ordenação e controle do uso do solo, a integração entre atividades urbanas e rurais, adoção de padrões de produção e consumo de bens e serviços e de expansão urbana compatíveis com os limites da sustentabilidade ambiental, social e econômica do município, a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização, a adequação dos instrumentos de política econômica, tributária e financeira e dos gastos públicos aos objetivos do desenvolvimento urbano, de modo a privilegiar os investimentos geradores de bem-estar geral e a fruição dos bens pelos diferentes segmentos sociais, a recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos, a proteção ao patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico. O Estatuto da cidade determina ainda como diretriz, a promoção de audiência do Poder Público municipal e da população interessada nos processos de implantação de empreendimentos ou atividades com efeitos potencialmente negativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o conforto ou a segurança da população, a regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e edificação, consideradas a situação socioeconômica da população e as normas ambientais, além da simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo e das normas edilícias, com vistas a permitir a redução dos custos e o aumento da oferta dos lotes e unidades habitacionais e Isonomia de condições para os agentes públicos e privados na promoção de empreendimentos e atividades relativos ao processo de urbanização, atendido o interesse social. (BRASIL, 2001). Referências ROLNIK, Raquel (2002), ESTATUTO DA CIDADE, guia para implementação pelos municípios e cidadãos,. Disponível em: http://www.urbanismo.mppr.mp.br/arquivos/File/Guia_estatuto.pdf Acesso em: 16/08/2020 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para assuntos jurídicos. Lei nº. 10.257, de 10 de julho de 2001. Estabelece diretrizes gerais da política urbana. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10257.htm> Acessado em: 16/08/2020.
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