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Para cada hormônio, descreva detalhadamente onde e como ocorrem: 
1) Sobre a Tireotropina, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: Hipotálamo. Ação hormonal: Um exemplo de feed-back negativo é o 
controle exercido pela hipófise sobre a glândula tireoide. A hipófise produz um 
hormônio trófico, a tireotrofina, que estimula a tireoide a liberar os 
hormônios tiroxina e triiodotironina. Quando esses hormônios atingem 
determinada concentração no sangue, passam a inibir a produção de tireotrofina 
pela hipófise. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: Quando a taxa de tireotrofina no sangue diminui, diminuem também as 
taxas de tiroxina e triiodotironina no sangue. Desfaz-se, assim, o efeito inibitório 
sobre a hipófise, que aumenta a produção de tireotrofina, reiniciando o ciclo 
regulatório. 
 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Não foi encontrado valor de referência durante a pesquisa, mas, foi 
possível observar que o aumento de seus níveis resulta em um aumento do 
crescimento e função da tireoide, caracterizando o hipertireoidismo, enquanto sua 
redução promove uma diminuição do tamanho e função da glândula, caracterizando 
o hipotireoidismo. 
 
2) Sobre a Corticotropina, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.:Hipotálamo. Ação Hormonal: A corticotrofina ou hormônio 
adrenocorticotrópico tem como função estimular a secreção de hormônios da córtex 
supra-renal, principalmente glicocorticoides e manter a integridade da mesma. A 
adrenal ou suprarrenal tem a medula, de origem ectodérmica e cujas células 
cromafins secretam catecolaminas (epinefrina). 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: Corticotropina: O ACTH é secretado na corrente sanguínea e chega até a 
glândula suprarrenal, onde desempenha sua função. 
Ele não atua em toda a suprarrenal, mas sim no córtex da suprarrenal, onde 
há receptores para ACTH. Atua, portanto, nas três zonas do córtex, porém apenas 
duas delas são dependentes do ACTH: a zona fasciculada e a zona reticulada. 
Quando se liga em receptores presentes na zona reticulada, o ACTH estimula 
que as células ali presentes produzam DHEA (Deidroepiandrosterona) e 
Androstenediona. Os nomes são difíceis, mas não se assuste. Logo veremos a ação 
destes. 
Já quando o ACTH se liga na zona fasciculada, ele estimula a produção de 
uma substância muito importante e conhecida, tenho certeza que você já ouviu falar, 
o Cortisol. Um glicocorticoide fundamental ao nosso organismo. 
Lembrando que a zona glomerulosa também tem receptor para ACTH, e, 
portanto, este pode atuar nela, embora não seja o estímulo mais importante, pois a 
zona glomerulosa não é dependente do ACTH. Na zona glomerulosa, há a produção 
de aldosterona, um mineralocorticoide que atua nas células tubulares renais e está 
envolvido principalmente no controle de potássio. 
 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Não foram encontrados valores de referência. É responsável pelo controle 
da produção de ACTH que, por sua vez, estimula a produção dos hormônios 
adrenais. Portanto, uma elevação de seus níveis resultará em um aumento da 
produção de cortisol e adrenalina, enquanto uma redução, provocará uma carência 
desses hormônios adrenais, vinculada a carência de ACTH que existirá. 
 
3) Sobre o Fator Liberador do GH (GHRH), responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: É produzido no hipotálamo, sendo transportado pelo sistema porta-
hipofisário. Chegando a hipófise, entrará em contato com os somatótropos que, após 
a ativação do fator de transcrição PIT-1, iniciará a produção de GH. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: Promover a ativação do PIT-1 para diferenciação das células e produção 
do GH. 
 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Não foram encontrados valores de referência, mas, a elevação de seus 
níveis, caso não seja controlada pela somatostatina, resultará e uma superprodução 
de GH e, quando reduzido, em uma carência de GH. 
 
4) Sobre o Fator Liberador do LH (LHRH), responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: É produzido no hipotálamo e levado a hipófise através do sistema porta-
hipofisário. Em seguida, ativa os receptores das células gonadotrópicas que ficam 
acoplados a proteína G e estimula a ativação da fosfolipase C e produção do inositol 
trifosfato que mobilizará o cálcio, produção de diacilglicerol e ativação da proteína 
quinase C. Esse processo resultará na produção e secreção de LH e FSH. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: Estimular e iniciar a cadeia de produção e secreção de LH e FSH. 
 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Não foram encontrados valores de referência. Sua elevação resultará em 
um superprodução de LSH e FSH, enquanto sua redução, promoverá uma carência 
desse hormônio. Nota-se que, na síndrome de Kallmann, ele não é produzido. 
 
5) Sobre a Melatonina, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: A melatonina é produzida pela glândula pineal na vigência de estimulação 
noradrenérgica simpática, através de inervação pós-ganglionar originada no gânglio 
cervical superior. Diferentemente dos hormônios dependentes do eixo hipotálamo-
hipofisário, a produção de melatonina não está sujeita a mecanismos de 
retroalimentação sendo que, portanto, a sua concentração plasmática não regula 
sua própria produção. 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: A melatonina, além de ações diretas, independentes de receptores, como 
sobre os radicais livres de oxigênio e nitrogênio, age, também, através de seus 
receptores específicos. Há três tipos de receptores de membrana, adequadamente 
clonados e molecularmente caracterizados. Os receptores de alta afinidade, MT1 
também chamado de (MTNR1A ou Mel1A) e MT2 (MTNR1B ou Mel 1B), pertencem 
à superfamília dos receptores ligados à proteína G. Em particular, ligam-se às 
proteínas Gi ou G0, podendo promover uma redução na produção do AMPc. No 
caso do MT1, além de ligar-se à Gi , o receptor tem afinidade pelas proteínas Gq ou 
G11 o que lhe confere a característica de, ativando a fosfolipase C, aumentar a 
produção de diacilglicerol e IP3, podendo, por consequência, aumentar a 
concentração intracelular de cálcio e atividade da PKC. Os mecanismos mobilizados 
pela Gi, quando da ativação do receptor MT2, podem também resultar numa 
redução do GMPc. Esses receptores de alta afinidade estão distribuídos por todo o 
organismo desde o sistema nervoso central, onde está presente em muitas 
estruturas, até a periferia do organismo, sendo encontrados em muitos órgãos e 
tecidos. O terceiro tipo de receptor de membrana para melatonina existente em 
mamíferos é o MT3, um receptor cuja estrutura molecular é muito parecida com uma 
enzima, a quinona redutase, e cujas ações não estão completamente esclarecidas. 
O receptor nuclear com afinidade para a melatonina é um receptor órfão da família 
dos receptores de ácido retinóico do tipo RZR/ROR. Alguns dos efeitos atribuídos a 
essa interação são a regulação da expressão da enzima lipo-oxigenase, da 
expressão das enzimas antioxidantes, da síntese de interleucina 2 e seu receptor, 
além da regulação da síntese do receptor de estrógeno do tipo E2α. 
 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Em situações normais, encontra-se, na saliva, menos de 5 pg/mL durante 
o dia, mas, podendo chegar a 10 pg/mL durante a noite. Quando está ausente ou 
em baixo nível, o paciente apresenta resistência insulínica, intolerância à glicose, 
distúrbios de secreção da insulina e do balanço energético, obesidade, dislipidemia 
e desaparecimento da distribuição metabólica associada ao ciclo sono- vigília. Sua 
elevação, por outro lado, resulta em sonolência excessiva, dores de cabeça ecomprometimento do raciocínio. 
 
6) Sobre a Somatotrofina ou Hormônio do crescimento (GH), responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: O hormônio do crescimento, ou GH (Growth Hormone), é produzido na 
hipófise, uma pequena glândula que fica na parte inferior do cérebro. O GH é 
responsável pelo crescimento físico do corpo humano e também 
pelo crescimento celular. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: Existem receptores de GH em diversos tecidos corpóreos, tais como: 
músculos esqueléticos, fígado, rins, pâncreas, coração, intestino, pulmão e cérebro. 
A maior parte do GH na circulação apresenta-se ligado a proteínas transportadoras 
específicas (GHBP, growth hormone binding proteins) (Baumann, 1994). Apesar dos 
mecanismos de ação ainda serem pouco conhecidos, sabe-se que as GHBP não 
influenciam somente a forma como o GH circula, ou seja, 1) livre, que é sua forma 
biologicamente ativa, ou 2) ligado a proteínas transportadoras, que reduzem a sua 
depuração na circulação. As GHBP também podem regular as funções dos 
receptores de membrana do GH (GHR), uma glicoproteína transmembrana 
responsável pela ativação de quinases intracelulares (De Palo et al., 2001). 
 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Em situações normais, deve-se encontrar níveis acima de 3,3 mcg/L. A 
redução de seus níveis está relacionada ao comprometimento da qualidade vida, 
tendo em vista que afeta o metabolismo energético, diminuindo o raciocínio, reduz a 
autoestima, promove um aumento da massa de gordura, sobretudo abdominal, 
redução da massa magra, alterações na hipófise, redução da densidade óssea, 
diminuição da captação de O2, comprometimento da massa muscular cardíaca e 
redução da massa muscular, obesidade e, em alguns casos, aterosclerose. O 
aumento de sua liberação, por sua vez, pode resultar no aumento de mãos e pés, 
aspectos faciais grosseiros, problemas odontológicos, apêndices cutâneos, saliência 
frontal, pólipos no cólon, engrossamento da voz, pele oleosa, sudorese, calor, artrite, 
cefaleia, síndrome do túnel carpal, hipertensão e cardiopatia, apneia, ronco, 
intolerância a glicose, hiperprolactinemia, problemas visuais e disfunção sexual. 
 
7) Sobre a Prolactina, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: A prolactina (abreviada como "PRL") é um hormônio secretado pela 
adenoipófise e tem como principal função estimular a produção de leite pelas 
glândulas mamárias e o aumento das mamas. O aumento de produção 
da prolactina provoca a hiperprolactinemia, causando, nas mulheres , alteração 
menstrual e infertilidade. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: Após a ligação aos receptores, a prolactina estimula sua fosforilação que 
desencadeia estímulos no núcleo celular, o que controla a proliferação celular e a 
expressão gênica, a depender a célula ativada. 
O controle da produção da prolactina na hipófise é feito pelo eixo 
hipotalâmico-hipofisário e é basicamente modulada por inibição. Os neurônios 
túbero-infundibulares, localizados no núcleo arqueado do hipotálamo produzem o 
neurotransmissor dopamina, o qual é secretado na hipófise anterior e inibe a 
secreção e a produção da prolactina, além de inibir a proliferação dos lactotropos. 
 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: 10 a 25 mcg/L em situações normais, sendo até 10 vezes maior na 
gestação. Quando elevada em pacientes do sexo masculino, há um aumento da 
secreção de LH e uma redução da testosterona, sendo assim, há redução da libido e 
da potencia sexual, oligospermia, volume de ejaculação reduzido e, em alguns 
pacientes, galactorreia. Em mulheres, há perda da secreção pulsátil de de LH, 
hipoestrogenismo, ausêncua de ovulação, oligomenorreia, amenorreia, 
ressecamento vaginal, dispareunia, perda de libido e infertilidade. 
 
8) Sobre o folículo estimulante, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
https://www.infoescola.com/citologia/nucleo-celular/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/hipotalamo/
https://www.infoescola.com/bioquimica/dopamina/
R.: É produzido na Hipófise. O hormônio folículo-
estimulante (FSH) estimula a secreção de estrogênio, responsável pelo 
desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos. É o FSH que regula o 
crescimento, desenvolvimento, puberdade, reprodução e secreção 
de hormônios sexuais pelos testículos e ovários. 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: É o FSH que regula o crescimento, desenvolvimento, puberdade, 
reprodução e secreção de hormônios sexuais pelos testículos e ovários. 
O FSH e LH são produzidos pela hipófise e juntamente realizam a liberação 
do óvulo durante o ciclo. 
A ovulação ou época fértil se dá ao redor do 14˚ dia do ciclo, quando esse for 
de 28 dias. O início do ciclo é o primeiro dia da menstruação. 
 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Em situações normais, mulheres que não iniciaram a menopausa 
apresentam de 4 a 20 mUl/mL, aumentando drasticamente na menopausa. Em 
homens, observa-se níveis acima de 280 ng/100mL. A redução dos seu níveis ou 
hipogonadismo, resulta em a menorreia primária, imaturidade dos genitais internos e 
externos, ausência das características sexuais secundárias e proporções corporais 
eunucoides são observadas em meninas adolescentes. Nas mulheres em pré-
menopausa, a diminuição da função ovariana manifesta-se como oligomenorreia ou 
amenorreia, infertilidade, diminuição das secreções vaginais, diminuição da libido, 
atrofia das mamas e ataques de calor. O aparecimento de hipogonadismo durante a 
adolescência masculina resulta em infantilismo sexual, com escroto mole e pênis 
pequeno, impulso sexual pós-puberdade diminuído ou ausente, ausência das 
características sexuais secundárias, obesidade central, proporções eunucoides, 
atraso do fechamento epifisário e voz típica pré-puberal de entonação alta, 
diminuição da libido e da potência, bem como infertilidade e diminuição da massa 
muscular, fraqueza, atenuação do crescimento de barba e pelos corporais, testículos 
moles e rugas finas no rosto. O hipogonadismo prolongado resulta em osteoporose 
feminina e masculina. A elevação, por sua vez, ocorre em casos de insuficiência 
testicular ou ovariana. 
 
9) Sobre o hormônio luteinizante, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: A hormona luteinizante ou hormônio luteinizante, luteoestimulina ou 
ainda LH (Luteinizing Hormone, em inglês) é um hormônio produzido pela 
adenoipófise. Em mulheres, a acentuada elevação dos níveis de LH desencadeia a 
ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo além de coordenar a secreção de 
progesterona. 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: A ovulação ocorre aproximadamente entre 10-12 horas após o pico de LH 
(reta tracejada vertical nas figuras A.3 (a) e (c)). De uma maneira geral, este período 
de tempo entre o pico de LH e a menstruação é de 14 dias. Considera-se período 
fértil (período em que a mulher está mais apta a engravidar) aquele que inicia três a 
quatro dias antes da ovulação e termina três a quatro dias após a ovulação. 
Normalmente, para fins de cálculos, considera-se o dia fértil (dia exato da ovulação) 
como sendo o 14º dia antes do início da menstruação seguinte. 
Quando, durante o ciclo menstrual, ocorre a fecundação , o embrião 
atinge o útero e a placenta secreta um hormônio chamado de hCG – Human 
chorionic gonadotropin – que impede a degeneração do corpo lúteo. Este tem a 
função de manter a produção de progesterona e estrógeno, hormônios críticos para 
a manutenção da gestação. A produção ovariana destes hormônios inibibe a 
produção hipofisária de LH e FSH, impedindo o estímulo de novos folículos 
ovarianos e, conseqüentemente, a ovulação durante todo o período da gestação. Há 
assim um bloqueio do ciclo menstrual. No final da gravidez o corpo lúteo sedesintegra, diminui a quantidade de progesterona, provocando a contração do útero 
que facilita a expulsão do feto durante o parto. 
 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Os valores de referência do hormônio luteinizante variam de acordo com a 
idade, gênero e fase do ciclo menstrual, no caso das mulheres, sendo os valores: 
Crianças: menor que 0,15 U/L; 
Homens: entre 0,6 - 12,1 U/L; 
 
Mulheres: 
 Fase folicular: entre 1,8 e 11,8 U/L; 
 Pico ovulatório: entre 7,6 e 89,1 U/L; 
 Fase lútea: entre 0,6 e 14,0 U/L; 
 Menopausa: entre 5,2 e 62,9 U/L. 
 
10) Sobre a tireotrofina, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: É produzido na hipófise. As glândulas endócrinas sempre liberam os 
hormônios no sangue (ou na hemolinfa), porque eles atingem todas as células do 
corpo. Cada hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, 
denominadas células-alvo. As células-alvo de determinado hormônio possuem, na 
membrana ou no citoplasma, proteínas denominadas receptores hormonais, 
capazes de se combinar especificamente com as moléculas do hormônio. É apenas 
quando a combinação correta ocorre que as células-alvo exibem a resposta 
característica da ação hormonal. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: Um exemplo de feed-back negativo é o controle exercido pela hipófise 
sobre a glândula tireoide. A hipófise produz um hormônio trófico, a tireotrofina, que 
estimula a tireoide a liberar os hormônios tiroxina e triiodotironina. Quando esses 
hormônios atingem determinada concentração no sangue, passam a inibir a 
produção de tireotrofina pela hipófise. 
Quando a taxa de tireotrofina no sangue diminui, diminuem também as taxas 
de tiroxina e triiodotironina no sangue. Desfaz-se, assim, o efeito inibitório sobre a 
hipófise, que aumenta a produção de tireotrofina, reiniciando o ciclo regulatório. 
As glândulas endócrinas sempre liberam os hormônios no sangue (ou na 
hemolinfa), porque eles atingem todas as células do corpo. Cada hormônio atua 
apenas sobre alguns tipos de células, denominadas células-alvo. As células-alvo de 
determinado hormônio possuem, na membrana ou no citoplasma, proteínas 
denominadas receptores hormonais, capazes de se combinar especificamente com 
as moléculas do hormônio. É apenas quando a combinação correta ocorre que as 
células-alvo exibem a resposta característica da ação hormonal. 
 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Em adultos, o normal é entre 0,4 e 4,5 um/L, em crianças, entre 0,7 e 6,4 
e em recém-nascidos de até 4 dias, 1 a 39. Quando elevado, caracteriza o 
hipotireoidismo, resultando em cansaço, depressão, pele seca e fria, prisão de 
ventre, redução da frequência cardíaca, diminuição da atividade central, voz grossa, 
sonolência, perda de apetite, reflexos mais lentos, intolerância ao frio, alterações 
menstruais e de potência e libido em homens. Sua redução, por sua vez, está 
presente no hipertireoidismo, resultando em hiperativação metabólica, nervosismo, 
irritação, aumento de frequência cardíaca, insônia, intolerância ao calor, sudorese, 
taquicardia, perda de peso pela queima de músculos e proteínas, tremores, olhos 
saltados, bócio e comprometimento da capacidade de tomar decisões equilibradas. 
 
 
11) Sobre o adenocorticotrófico, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: É produzido na Hipófise. A corticotrofina ou hormônio 
adrenocorticotrópico tem como função estimular a secreção de hormônios da 
córtex supra-renal, principalmente glicocorticoides e manter a integridade da mesma. 
A adrenal ou suprarrenal tem a medula, de origem ectodérmica e cujas células 
cromafins secretam catecolaminas (epinefrina). 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), também 
chamado corticotrofina, é um polipeptídeo que apresenta 39 aminoácidos, 
sintetizado pelas células corticotróficas da adeno-hipófise. 
O ACTH possui meia-vida de 6 minutos e é responsável por estimular a 
síntese e secreção de cortisol ou corticosterona pelo córtex da adrenal. O 
mecanismo de ação desse hormônio é mediado pela interação com receptores 
específicos, ativando o sistema adenilciclase e a vida do fosfatilinosil. A ligação do 
ACTH ao receptor pode definir tanto a secreção de glicocorticóides quanto de 
esteróides sexuais. Em concentrações elevadas pode promover lipólise, estimular a 
captação de glicose e aminoácidos pelo tecido muscular, aumentar a secreção 
do hormônio do crescimento (GH) e estimular a secreção de insulina. 
 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Seu valor de referência é de até 46 pg/mL. Sua elevação é observada na 
Síndrome de Cushing, insuficiência adrenal primária, síndrome adrenogenital com 
produção reduzida de cortisol e uso de alguns medicamentos. A redução, por outro 
lado, é caracterizada pela presença de hipopituitarismo, insuficiência pituitária de 
ACTH e uso de alguns medicamentos, álcool, atividade física e algumas fases do 
ciclo menstrual. 
 
12) Sobre a Ocitocina, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: É produzida na hipófise. A ocitocina atua nas células mioepiteliais 
estimulando sua contração, e essa contração promove a ejeção do leite produzido 
pela glândula. 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: A oxitocina possui ações periféricas (hormonais) e cerebrais. Suas 
atividades são mediadas por receptores específicos de oxitocina, estes acoplados 
à proteína G, que requer magnésio e colesterol para seu bom funcionamento. 
Os receptores de ocitocina são expressos por neurônios em diversas partes 
do cérebro e medula espinhal, e ainda nas amígdalas, no núcleo ventromedial, 
septo, núcleo accumbens e tronco cerebral. 
Estudos revelam que liberações dentríticas de ocitocina ocorrem no interior 
das amígdalas e do septo, regiões do sistema límbico, esse estando relacionado a 
https://www.infoescola.com/bioquimica/glicose/
https://www.infoescola.com/sistema-endocrino/hormonio-do-crescimento/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna_G
https://pt.wikipedia.org/wiki/Magn%C3%A9sio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Colesterol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%ADgdala
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_ventromedial
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_accumbens
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tronco_cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_l%C3%ADmbico
comportamento alimentar ou atividade visceral, manifestações emocionais 
relacionadas à agressividade ou de natureza sexual, ansiedade, reações de fuga ou 
de defesa. 
Além disso, a oxitocina tem papel importante no parto, na lactação, no vínculo 
mãe-bebê, no prazer sexual, incluindo o orgasmo, no reconhecimento social, nas 
relações afetivas e na ansiedade. 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: O valor de referência é inferior a 700 pg/mL. Sua redução ocorre em casos 
de isolamento, ansiedade, depressão, estresse crônico, deficiência dos hormônios 
sexuais e envelhecimento. Seu aumento, por sua vez, é observado em momentos 
de contato físico afetuoso e durante o parto. 
 
13) Sobre o antidiurético ou vasopressina, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: É produzido na hipófise. Este hormônio é chamado de vasopressina, pois 
aumenta a pressão sanguínea ao induzir uma vasoconstrição moderada sobre as 
arteríolas do corpo. O ADH atua no néfron, favorecendo a abertura dos canais de 
água (aquaporinas) nas células do túbulo de conexão e túbulo coletor. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: O ADH regula a diurese através da reabsorção de água nos ductos 
coletores. A interação entre o hormônio e os receptores da vasopressina tipo 2 
(V2R), situadosna membrana basal lateral dos ductos coletores corticais ativa 
proteínas Gs, estimulando a adenilatociclase e a produção do AMP cíclico, com 
ativação da proteina kinase A. Esse processo inicia a cascata de fosforilação até 
promover a translocação dos canais de água da aquaporina 2 (AQP2) para a 
membrana apical da célula e conseqüente aumento da permeabilidade à água. A 
presença desses canais permite o fluxo de água do lúmen hipotônico para o 
interstício hipertônico do néfron. Na ausência de ADH, os canais da aquaporina 2 
sofrem endocitose e retornam às vesículas para reciclagem. Pelo menos cinco tipos 
de AQPs já foram identificados nos rins. O transporte transepitelial de água é 
assegurado no polo luminal pela AQP2 e no polo basolateral pelas AQP3 e AQP4.. 
Diminuição da expressão da AQP2 provoca poliúria e, em situações de retenção 
hídrica, tais como insuficiência cardíaca e gravidez, os níveis de AQP2 estão 
aumentados. Este hormônio é chamado de vasopressina, pois aumenta a pressão 
sanguínea ao induzir uma vasoconstrição moderada sobre as arteríolas do corpo. O 
ADH atua no néfron, favorecendo a abertura dos canais de água (aquaporinas) nas 
células do túbulo de conexão e túbulo coletor. 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: 14,04 pg/mL. A redução dos seus níveis é acompanhada por poliúria e 
polidipsia, sendo que, na ausência de água, pode haver desidratação e 
hipernatremia. A redução é ocasionada por diabetes e polidipsia. Seu aumento, por 
outro lado, provoca hiperosmolaridade, hipernatremia e retenção de água, sendo 
associado diretamente a desidratação ou queda de pressão. 
 
14) Sobre os hormônios T3 e T4, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: É produzido pela tireoide. Os hormônios T3 e T4 aumentam o 
metabolismo celular e com isso estimulam o consumo de oxigênio total da célula. O 
metabolismo celular ou atividade metabólica basal pode ser aumentada até 100% 
quando estes hormônios são secretados em grande quantidade. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: Os hormônios tireoidianos são essenciais para as funções metabólicas 
teciduais, embora a glândula tireóide secrete principalmente o T4, virtualmente todas 
as ações biológicas dos hormônios tireoidianos ocorrem através da ligação do T3 ao 
seu receptor nuclear, a conversão extratireoidiana de T4 para T3 é responsável 
por aproximadamente 80% do T3 produzido em humanos. Duas enzimas, tipo 1 e 
tipo 2 iodotironina desiodinase (d1 e d2), catalisam essa reaçãode fundamental 
importância no metabolismo dos hormônios tireoidianos. No entanto, a contribuição 
individual de cada uma era desconhecida. Estudos utilizando culturas de células 
humanas e a desiodação in vivo da d1 e da d2 demostraram que em situações de 
eutireoidismo d2 é a maior fonte de T3, sendo responsável por aproximadamente 
60% do T3 produzido. Essa contribuição é ainda maior no hipotireoidismo, mas no 
hipertireoidismo d1 passa a ser o principal contribuidor (~70%). Adicionalmente, o T3 
gerado intracelularmente pela ação da d2 tem um efeito maior na transcrição gênica 
do que aquele gerado via d1. Esses resultados tem grandes implicações na 
compreensão de vários fatores que controlam o nosso metabolismo, entre eles o 
peso e a sensibilidade insulínica, e sugere que a d2 pode ser um alvo interessante 
para ação farmacológica no tratamento de disfunções tais como, resistência 
insulínica e obesidade. 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: O T3 total deve estar entre 80 e 180 ng/dL, o T3 livre, entre 2,5 e 4 pg/mL, 
o T4 total deve estar entre 4,5 e 12,6 mg/dL e, o T4 livre, entre 0,9 e 1,8 ng/dL. O 
hipertireoidismo é o aumento dos níveis de T3 e T4, resultando em um metabolismo 
muito acelerado, provocando ansiedade, nervosismo, irritabilidade, fadiga, fraqueza, 
bócio, emagrecimento, sudorese excessiva, tremor, entre outros diversos sintomas. 
Já o hipotireoidismo ocorre quando o T3 e o T4 são pouco produzidos, 
desacelerando o metabolismo, cansando depósitos de glicosaminoglicanos e ácido 
hialurônica na região intersticial. 
 
 
15) Sobre a calcitonina, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: É produzido na tireoide. A calcitonina é um hormônio proteico composto 
por 32 aminoácidos. É produzido pelas células C da tireoide, também conhecidas 
como células parafoliculares, que estão em associação com as células epiteliais. Um 
aumento deste hormônio pode ocasionar hipocalcitonismo e é, na maioria das 
vezes, de origem nutricional. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: A calcitonina tem ação contrária ao paratormônio, hormônio produzido 
pelas paratireóides, a saber: Diminui a concentração de cálcio no sangue, portanto, 
contribui na regulação da Calcemia; Inibe a atividade dos osteoclastos e a absorção 
de Ca+2 nos intestinos; inibe a reabsorção de Ca+ pelas células dos túbulos renais. 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amino%C3%A1cido
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_C
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tireoide
R.: Pode ser considerado como valor normal aquele abaixo de 8,4 pg/ml no 
homem e 5 pg/ml na mulher. As principais alterações que pode ocorrer são 
hipocalcemia e hipercalcemia. 
 
16) Sobre o paratormônio, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: O paratormônio (PTH), também conhecido como hormônio 
da paratireóide, é definido como um hormônio polipeptídico secretado pelas 
paratireóides, que liga-se a receptores de membrana em células-alvo (nos ossos, 
rins e intestino) e atua estimulando a captação de cálcio para o meio extracelular, 
aumentando a concentração sérica de cálcio e diminuindo a de fosfato. Além de 
exercer essa função, o PTH regula, nos rins, uma enorme gama de funções na 
célula epitelial, incluindo a ativação de uma enzima envolvida na síntese de calcitriol 
(forma ativa da vitamina D encontrada no corpo), a expressão de receptores de 
vitamina D e o transporte iônico de cálcio, fosfato e outros íons. 
A secreção desse hormônio ocorre em resposta à hipocalcemia e é inibido 
pela hipercalcemia, como um dos mecanismos mais importantes de controle 
homeostático rápido para os níveis de cálcio no organismo 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: O PTH é um dos principais hormônios que controlam os níveis 
sanguíneos do cálcio e fósforo no organismo. As ações do PTH são principalmente 
relacionadas a elevação do cálcio do sangue, eliminação de fósforo pela urina e 
regulação da produção da forma ativa da vitamina D. 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Os valores normais de referência do sangue devem estar entre 12 e 65 pg 
/ ml, as patologias associadas a alterações neste hormônio são dormência das 
mãos, pés e membros, cãibras e dor, espasmos musculares, fadiga muscular ou 
fraqueza, arritmia cardíaca e hipoplasia do esmalte (desenvolvimento) dentes. 
 
 
https://www.infoescola.com/glandulas/paratireoide/
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/calcio/
https://www.infoescola.com/bioquimica/vitamina-d/
17) Sobre a cortisol, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: O cortisol é um hormônio produzido na córtex supra renal e é de extrema 
importância para os seres humanos considerando que ele é responsável 
por recrutar energia durante situações de estresse. 
Ou seja, o cortisol adapta o corpo humano ao estresse e permite com que 
ele responda de forma bem sucedida a qualquer situação que provoque ameaça a 
sua integridade. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: O hormônio cortisol é conhecido pela sua função catabólica, no equilíbrio 
eletrolítico e no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos, além de possuir 
um potente efeito anti-inflamatório.A atuação do cortisol no organismo é 
antagônica à insulina, por conseguinte sendo análoga à do glucagon. 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Os valores de referência dos níveis de cortisol no sangue são: 
 
Manhã: 8,7 a 22 μg/dL; Final do dia: menor que 10 μg/dL. As patologias 
relacionada as alterações de cortisol são insônia, depressão, problemas do coração, 
prisão de ventre, Alzheimer, câncer e doenças da pele. 
 
 
 
 
18) Sobre a Adrenalina e noradrenalina, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: As glândulas suprarrenais produzem dois hormônios principais: 
a adrenalina e noradrenalina (norepinefrina). A noradrenalina também é um 
neurotransmissor, relacionado com o raciocínio e emoções. Ela atua 
independentemente da adrenalina. A ação da noradrenalina no corpo é manter a 
pressão sanguínea em níveis normais. 
 
https://longevidadesaudavel.com.br/estresse-no-trabalho/
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: A noradrenalina, também conhecida como norepinefrina, NOR, NA, NE é 
produzida pelas terminações nervosas pós-ganglionares simpáticas e, em menor 
quantidade, pelas células da medula adrenal. 
No SNC, especificamente no tronco cerebral, fica localizado um núcleo que 
possui como neurotransmissor principal a ser liberado a noradrenalina, que é o locus 
coeruleus, que significa “mancha azul”, devido à pigmentação decorrente de 
grânulos de melanina, tendo sido descoberto em 1786. 
Já a adrenalina, também chamada de epinefrina, ADR ou E, é produzida 
pelas células da medula adrenal. 
Quando estamos em uma situação de estresse ou medo, por exemplo, um 
estímulo é enviado ao hipotálamo, que libera CRH, o Hormônio Liberador de 
Corticotrofina. 
Esse hormônio vai até a adeno-hipófise, e estimula a produção de ACTH. O 
ACTH por sua vez cai na corrente sanguínea e chega até a glândula adrenal, 
estimulando a produção de glicocorticoides, como o cortisol, e adrenalina. 
Além disso, os glicocorticoides liberados, estimulam áreas no sistema nervoso 
central a produzirem e liberarem noradrenalina. 
Para atuarem em nosso organismo, assim como a maioria das substâncias 
presentes em nosso organismo, as catecolaminas precisam ligar-se à receptores 
específicos. 
Esses receptores vão variar de acordo com o local onde se encontram. A 
ação é sistêmica, tendo ações que talvez você nem imagine. 
Os receptores nos quais as catecolaminas se ligam para exercer seus efeitos 
são os alfas ( α1 e α2 ) e beta ( β1 e β2 ) adrenérgicos. 
 
 
 
https://blog.jaleko.com.br/glandula-adrenal-e-o-acth/
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: O método utilizado para obtenção de valores é o HPLC ou cromatografia 
líquida de alta performance. Com o paciente em repouso, deitado, o valor normal de 
adrenalina é até 90 pg/mL e o de noradrenalina é até 460 pg/mL. 
 
19) Sobre o glucagon, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: É produzida no pâncreas. É um hormônio muito importante 
no metabolismo dos hidratos de carbono. O seu papel mais conhecido é aumentar 
a glicemia (nível de glicose no sangue), contrapondo-se aos efeitos da insulina. O 
glucagon atua na conversão da ATP (trifosfato de adenosina) a AMP-cíclico, 
composto importante na iniciação da glicogenólise, com imediata produção e 
libertação de glicose pelo fígado. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: O glucagon induz um aumento na concentração da glicose sanguínea e, 
da mesma forma que a epinefrina, estimula a degradação do glicogênio hepático, 
ativando a enzima glicogênio fosforilase e inativando a glicogênio sintase. 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: O método utilizado é o radioimunoensaio e o valor deve ser inferior a 208 
pg/mL. Níveis muito elevados (anormais) de glucagon podem ser causados por 
tumores pancreáticos como o glucagonoma, cujos sintomas incluem eritema 
migratório necrolítico, níveis elevados de aminoácidos e hiperglicemia. 
 
20) Sobre a insulina, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: É produzido no pâncreas. O principal estímulo da secreção é a 
concentração de açúcar no sangue. O alimento presente no estômago estimula a 
produção de algumas enzimas citadas acima, que estimulam a secreção de insulina. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidratos_de_carbono
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicemia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Insulina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adenosina_tri-fosfato
https://pt.wikipedia.org/wiki/AMP-c%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicogen%C3%B3lise
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado
https://www.infoescola.com/sistema-digestivo/estomago/
R.: No geral, a ação resultante de todos os efeitos da insulina no organismo 
é a redução do nível de glicose sanguíneo, sendo considerado um hormônio 
hipoglicemiante. Isso ocorre devido à inibição da produção e liberação de glicose no 
fígado através do bloqueio da gliconeogênese e a glicogenólise. 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Sua análise é feita através da análise da glicemia, já que estão 
relacionadas. Os valores aceitos como normais para glicose no sangue estão entre 
70 e 99 mg/dL. No diabetes, os valores são superiores a 125 mg/dL. De 100 a 125 
mg/dL é considerada a pré- diabetes. Quando há alguma disfunção na produção de 
insulina, pouca ou nenhuma produção de insulina, a pessoa é diagnosticada com 
Diabetes Mellitus. Para o controle da glicose na corrente sanguínea, muitas vezes é 
necessário realizar a reposição exógena da insulina com aplicações diárias do 
hormônio. 
 
21) Sobre o estrógeno, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: É produzido nos ovários. Na mulher, os estrógenos dos quais o mais 
conhecido é o estradiol, estão relacionados à preparação do útero para a 
reprodução e a determinação dos caracteres sexuais secundários, como o 
crescimento das mamas, alargamento da bacia e deposição da gordura em 
determinados locais do organismo. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: O estrogênio e a progesterona secretados pelo corpo lúteo inibem 
novamente a pituitária anterior, diminuindo a taxa de secreção dos hormônios 
folículo-estimulante e luteinizante. Sem esses hormônios para estimulá-lo, o corpo 
lúteo involui, de modo que a secreção de estrogênio e progesterona cai para níveis 
muito baixos. É nesse momento que a menstruação se inicia, provocada por esse 
súbito declínio na secreção de ambos os hormônios. 
Nessa ocasião, a pituitária anterior, que estava inibida pelo estrogênio e 
pela progesterona, começa a secretar outra vez grandes quantidades de hormônio 
folículo-estimulante, iniciando um novo ciclo. Esse processo continua durante toda a 
vida reprodutiva da mulher. 
 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Os valores de referência variam amplamente nas mulheres, dependendo 
da fase do ciclo. O soro é usado. No primeiro trimestre de gravidez: de 61,70 a 
715,40 pg / ml. No segundo trimestre de gravidez: 166,80 a 1861,50 pg / ml. No 
terceiro trimestre: de 1039,20 a 3209,50 pg / ml. Mulheres na pós-menopausa com 
TES: 40 a 346 pg / ml. Período pós-menopausa sem TES: 14,10 a 102,60 pg / ml. 
Uso de anticoncepcionais orais: de 23,60 a 83,10 pg / ml. Na fase folicular: de 37,20 
a 137,70 pg / ml. Na fase lútea: de 49,80 a 114,10 pg / ml. E antes da ovulação: de 
59,90 a 229,20 pg / ml. Seu excesso pode causar dores de cabeça, maior risco de 
trombose, náuseas e vômitos, e as deficiências podem causar osteoporose, suores 
noturnos, esquecimento, insônia e infertilidade. 
 
22) Sobre a progesterona, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: É produzido pelos ovários. A progesterona é um hormônio gerado apartir da cascata do colesterol. O colesterol se transforma em pregnenolona, que por 
sua vez vai se tornar a progesterona. 
Desta forma, este é um hormônio importante para o bom desempenho do 
corpo feminino em idade reprodutiva. 
Resumidamente, a progesterona é produzida a partir da ovulação, perto do 
14º dia do ciclo menstrual, após a ação de um outro hormônio produzido na hipófise, 
chamado LH ou hormônio luteinizante. 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: A progesterona é um modulador chave das funções reprodutivas 
normais. Estas funções incluem a ovulação, desenvolvimento uterino e das 
glândulas mamárias, e a expressão neurocomportamental associada com a 
capacidade de resposta sexual. Logo, ela é essencial para o estabelecimento e 
manutenção da gravidez. 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: O método utilizado é a quimioluminescência sérica. O valor de referência 
varia dependendo da fase do ciclo menstrual, ou seja, na fase folicular de 0,15 a 
1,40 ng / ml. Fase lútea: 2,50 a 25,56 ng / ml. Pós-menopausa: ND em 0,73 ng / mL. 
Uso de anticoncepcionais orais: 0,10 a 0,30 ng / ml. Primeiro trimestre de gravidez: 
11,22 a 90 ng / ml. Segundo trimestre: 25,55 a 89,40 ng / ml. Terceiro trimestre: 
48,40 a 422,50 ng / ml. Nos homens: 0,28 a 1,22 ng / ml. Em crianças: ND a 0,4 ng / 
ml. A deficiência causa infertilidade, ciclos menstruais irregulares e abortos 
recorrentes, enquanto o excesso causa sonolência, acne, depressão, fadiga, dores 
nas articulações e alterações intestinais. 
 
 
23) Sobre os Andrógenos, responda: 
a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? 
R.: É produzido pelos testículos. De maneira simples, os androgênios são um 
grupo de hormônios. O mais conhecido de todos é provavelmente a testosterona. 
Há muitos preconceitos sobre a testosterona e outros androgênios. As 
pessoas tendem a pensar na testosterona como sendo os hormônios "masculinos". 
E é verdade que a testosterona é o hormônio mais importante para o 
desenvolvimento sexual das pessoas com órgãos sexuais masculinos 
 
b) Qual a sua função no tecido alvo? 
R.: Hormônios, como os androgênios, facilitam a comunicação entre as 
células de todo o corpo. Algumas células possuem receptores androgênicos. Pense 
em cada hormônio como chave e nos receptores como o cadeado - juntos eles 
fazem o seu corpo funcionar. Hormônios criados a partir do colesterol, como os 
androgênios e o estrogênio, são conhecidos como hormônios esteróides. 
Os androgênios são produzidos nas glândulas adenoides e nos ovários 
através da conversão do colesterol. Os tecidos muscular e adiposo também podem 
sintetizar a testosterona. 
https://helloclue.com/pt/artigos/ciclo-a-z/tudo-sobre-o-estrogenio
 
c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? 
R.: Normalmente, seus valores, para o sexo masculino são de 240 a 820 
ng/dL. Quando elevada, pode promover uma atrofia dos testículos, reduzir a 
produção de esperma, ou ainda, cessá-la até a normalização dos níveis hormonais e 
o aumento da violência. Em mulheres, por outro lado, pode promover o aumento do 
clitóris. Quando baixa, pode promover perda de pelos, aumento de gordura corporal, 
perda de libido, depressão, fragilidade, disfunção erétil, perda óssea e distúrbios de 
glicose.

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