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Para cada hormônio, descreva detalhadamente onde e como ocorrem: 1) Sobre a Tireotropina, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: Hipotálamo. Ação hormonal: Um exemplo de feed-back negativo é o controle exercido pela hipófise sobre a glândula tireoide. A hipófise produz um hormônio trófico, a tireotrofina, que estimula a tireoide a liberar os hormônios tiroxina e triiodotironina. Quando esses hormônios atingem determinada concentração no sangue, passam a inibir a produção de tireotrofina pela hipófise. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: Quando a taxa de tireotrofina no sangue diminui, diminuem também as taxas de tiroxina e triiodotironina no sangue. Desfaz-se, assim, o efeito inibitório sobre a hipófise, que aumenta a produção de tireotrofina, reiniciando o ciclo regulatório. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Não foi encontrado valor de referência durante a pesquisa, mas, foi possível observar que o aumento de seus níveis resulta em um aumento do crescimento e função da tireoide, caracterizando o hipertireoidismo, enquanto sua redução promove uma diminuição do tamanho e função da glândula, caracterizando o hipotireoidismo. 2) Sobre a Corticotropina, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.:Hipotálamo. Ação Hormonal: A corticotrofina ou hormônio adrenocorticotrópico tem como função estimular a secreção de hormônios da córtex supra-renal, principalmente glicocorticoides e manter a integridade da mesma. A adrenal ou suprarrenal tem a medula, de origem ectodérmica e cujas células cromafins secretam catecolaminas (epinefrina). b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: Corticotropina: O ACTH é secretado na corrente sanguínea e chega até a glândula suprarrenal, onde desempenha sua função. Ele não atua em toda a suprarrenal, mas sim no córtex da suprarrenal, onde há receptores para ACTH. Atua, portanto, nas três zonas do córtex, porém apenas duas delas são dependentes do ACTH: a zona fasciculada e a zona reticulada. Quando se liga em receptores presentes na zona reticulada, o ACTH estimula que as células ali presentes produzam DHEA (Deidroepiandrosterona) e Androstenediona. Os nomes são difíceis, mas não se assuste. Logo veremos a ação destes. Já quando o ACTH se liga na zona fasciculada, ele estimula a produção de uma substância muito importante e conhecida, tenho certeza que você já ouviu falar, o Cortisol. Um glicocorticoide fundamental ao nosso organismo. Lembrando que a zona glomerulosa também tem receptor para ACTH, e, portanto, este pode atuar nela, embora não seja o estímulo mais importante, pois a zona glomerulosa não é dependente do ACTH. Na zona glomerulosa, há a produção de aldosterona, um mineralocorticoide que atua nas células tubulares renais e está envolvido principalmente no controle de potássio. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Não foram encontrados valores de referência. É responsável pelo controle da produção de ACTH que, por sua vez, estimula a produção dos hormônios adrenais. Portanto, uma elevação de seus níveis resultará em um aumento da produção de cortisol e adrenalina, enquanto uma redução, provocará uma carência desses hormônios adrenais, vinculada a carência de ACTH que existirá. 3) Sobre o Fator Liberador do GH (GHRH), responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: É produzido no hipotálamo, sendo transportado pelo sistema porta- hipofisário. Chegando a hipófise, entrará em contato com os somatótropos que, após a ativação do fator de transcrição PIT-1, iniciará a produção de GH. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: Promover a ativação do PIT-1 para diferenciação das células e produção do GH. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Não foram encontrados valores de referência, mas, a elevação de seus níveis, caso não seja controlada pela somatostatina, resultará e uma superprodução de GH e, quando reduzido, em uma carência de GH. 4) Sobre o Fator Liberador do LH (LHRH), responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: É produzido no hipotálamo e levado a hipófise através do sistema porta- hipofisário. Em seguida, ativa os receptores das células gonadotrópicas que ficam acoplados a proteína G e estimula a ativação da fosfolipase C e produção do inositol trifosfato que mobilizará o cálcio, produção de diacilglicerol e ativação da proteína quinase C. Esse processo resultará na produção e secreção de LH e FSH. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: Estimular e iniciar a cadeia de produção e secreção de LH e FSH. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Não foram encontrados valores de referência. Sua elevação resultará em um superprodução de LSH e FSH, enquanto sua redução, promoverá uma carência desse hormônio. Nota-se que, na síndrome de Kallmann, ele não é produzido. 5) Sobre a Melatonina, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: A melatonina é produzida pela glândula pineal na vigência de estimulação noradrenérgica simpática, através de inervação pós-ganglionar originada no gânglio cervical superior. Diferentemente dos hormônios dependentes do eixo hipotálamo- hipofisário, a produção de melatonina não está sujeita a mecanismos de retroalimentação sendo que, portanto, a sua concentração plasmática não regula sua própria produção. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: A melatonina, além de ações diretas, independentes de receptores, como sobre os radicais livres de oxigênio e nitrogênio, age, também, através de seus receptores específicos. Há três tipos de receptores de membrana, adequadamente clonados e molecularmente caracterizados. Os receptores de alta afinidade, MT1 também chamado de (MTNR1A ou Mel1A) e MT2 (MTNR1B ou Mel 1B), pertencem à superfamília dos receptores ligados à proteína G. Em particular, ligam-se às proteínas Gi ou G0, podendo promover uma redução na produção do AMPc. No caso do MT1, além de ligar-se à Gi , o receptor tem afinidade pelas proteínas Gq ou G11 o que lhe confere a característica de, ativando a fosfolipase C, aumentar a produção de diacilglicerol e IP3, podendo, por consequência, aumentar a concentração intracelular de cálcio e atividade da PKC. Os mecanismos mobilizados pela Gi, quando da ativação do receptor MT2, podem também resultar numa redução do GMPc. Esses receptores de alta afinidade estão distribuídos por todo o organismo desde o sistema nervoso central, onde está presente em muitas estruturas, até a periferia do organismo, sendo encontrados em muitos órgãos e tecidos. O terceiro tipo de receptor de membrana para melatonina existente em mamíferos é o MT3, um receptor cuja estrutura molecular é muito parecida com uma enzima, a quinona redutase, e cujas ações não estão completamente esclarecidas. O receptor nuclear com afinidade para a melatonina é um receptor órfão da família dos receptores de ácido retinóico do tipo RZR/ROR. Alguns dos efeitos atribuídos a essa interação são a regulação da expressão da enzima lipo-oxigenase, da expressão das enzimas antioxidantes, da síntese de interleucina 2 e seu receptor, além da regulação da síntese do receptor de estrógeno do tipo E2α. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Em situações normais, encontra-se, na saliva, menos de 5 pg/mL durante o dia, mas, podendo chegar a 10 pg/mL durante a noite. Quando está ausente ou em baixo nível, o paciente apresenta resistência insulínica, intolerância à glicose, distúrbios de secreção da insulina e do balanço energético, obesidade, dislipidemia e desaparecimento da distribuição metabólica associada ao ciclo sono- vigília. Sua elevação, por outro lado, resulta em sonolência excessiva, dores de cabeça ecomprometimento do raciocínio. 6) Sobre a Somatotrofina ou Hormônio do crescimento (GH), responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: O hormônio do crescimento, ou GH (Growth Hormone), é produzido na hipófise, uma pequena glândula que fica na parte inferior do cérebro. O GH é responsável pelo crescimento físico do corpo humano e também pelo crescimento celular. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: Existem receptores de GH em diversos tecidos corpóreos, tais como: músculos esqueléticos, fígado, rins, pâncreas, coração, intestino, pulmão e cérebro. A maior parte do GH na circulação apresenta-se ligado a proteínas transportadoras específicas (GHBP, growth hormone binding proteins) (Baumann, 1994). Apesar dos mecanismos de ação ainda serem pouco conhecidos, sabe-se que as GHBP não influenciam somente a forma como o GH circula, ou seja, 1) livre, que é sua forma biologicamente ativa, ou 2) ligado a proteínas transportadoras, que reduzem a sua depuração na circulação. As GHBP também podem regular as funções dos receptores de membrana do GH (GHR), uma glicoproteína transmembrana responsável pela ativação de quinases intracelulares (De Palo et al., 2001). c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Em situações normais, deve-se encontrar níveis acima de 3,3 mcg/L. A redução de seus níveis está relacionada ao comprometimento da qualidade vida, tendo em vista que afeta o metabolismo energético, diminuindo o raciocínio, reduz a autoestima, promove um aumento da massa de gordura, sobretudo abdominal, redução da massa magra, alterações na hipófise, redução da densidade óssea, diminuição da captação de O2, comprometimento da massa muscular cardíaca e redução da massa muscular, obesidade e, em alguns casos, aterosclerose. O aumento de sua liberação, por sua vez, pode resultar no aumento de mãos e pés, aspectos faciais grosseiros, problemas odontológicos, apêndices cutâneos, saliência frontal, pólipos no cólon, engrossamento da voz, pele oleosa, sudorese, calor, artrite, cefaleia, síndrome do túnel carpal, hipertensão e cardiopatia, apneia, ronco, intolerância a glicose, hiperprolactinemia, problemas visuais e disfunção sexual. 7) Sobre a Prolactina, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: A prolactina (abreviada como "PRL") é um hormônio secretado pela adenoipófise e tem como principal função estimular a produção de leite pelas glândulas mamárias e o aumento das mamas. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, causando, nas mulheres , alteração menstrual e infertilidade. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: Após a ligação aos receptores, a prolactina estimula sua fosforilação que desencadeia estímulos no núcleo celular, o que controla a proliferação celular e a expressão gênica, a depender a célula ativada. O controle da produção da prolactina na hipófise é feito pelo eixo hipotalâmico-hipofisário e é basicamente modulada por inibição. Os neurônios túbero-infundibulares, localizados no núcleo arqueado do hipotálamo produzem o neurotransmissor dopamina, o qual é secretado na hipófise anterior e inibe a secreção e a produção da prolactina, além de inibir a proliferação dos lactotropos. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: 10 a 25 mcg/L em situações normais, sendo até 10 vezes maior na gestação. Quando elevada em pacientes do sexo masculino, há um aumento da secreção de LH e uma redução da testosterona, sendo assim, há redução da libido e da potencia sexual, oligospermia, volume de ejaculação reduzido e, em alguns pacientes, galactorreia. Em mulheres, há perda da secreção pulsátil de de LH, hipoestrogenismo, ausêncua de ovulação, oligomenorreia, amenorreia, ressecamento vaginal, dispareunia, perda de libido e infertilidade. 8) Sobre o folículo estimulante, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? https://www.infoescola.com/citologia/nucleo-celular/ https://www.infoescola.com/anatomia-humana/hipotalamo/ https://www.infoescola.com/bioquimica/dopamina/ R.: É produzido na Hipófise. O hormônio folículo- estimulante (FSH) estimula a secreção de estrogênio, responsável pelo desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos. É o FSH que regula o crescimento, desenvolvimento, puberdade, reprodução e secreção de hormônios sexuais pelos testículos e ovários. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: É o FSH que regula o crescimento, desenvolvimento, puberdade, reprodução e secreção de hormônios sexuais pelos testículos e ovários. O FSH e LH são produzidos pela hipófise e juntamente realizam a liberação do óvulo durante o ciclo. A ovulação ou época fértil se dá ao redor do 14˚ dia do ciclo, quando esse for de 28 dias. O início do ciclo é o primeiro dia da menstruação. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Em situações normais, mulheres que não iniciaram a menopausa apresentam de 4 a 20 mUl/mL, aumentando drasticamente na menopausa. Em homens, observa-se níveis acima de 280 ng/100mL. A redução dos seu níveis ou hipogonadismo, resulta em a menorreia primária, imaturidade dos genitais internos e externos, ausência das características sexuais secundárias e proporções corporais eunucoides são observadas em meninas adolescentes. Nas mulheres em pré- menopausa, a diminuição da função ovariana manifesta-se como oligomenorreia ou amenorreia, infertilidade, diminuição das secreções vaginais, diminuição da libido, atrofia das mamas e ataques de calor. O aparecimento de hipogonadismo durante a adolescência masculina resulta em infantilismo sexual, com escroto mole e pênis pequeno, impulso sexual pós-puberdade diminuído ou ausente, ausência das características sexuais secundárias, obesidade central, proporções eunucoides, atraso do fechamento epifisário e voz típica pré-puberal de entonação alta, diminuição da libido e da potência, bem como infertilidade e diminuição da massa muscular, fraqueza, atenuação do crescimento de barba e pelos corporais, testículos moles e rugas finas no rosto. O hipogonadismo prolongado resulta em osteoporose feminina e masculina. A elevação, por sua vez, ocorre em casos de insuficiência testicular ou ovariana. 9) Sobre o hormônio luteinizante, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: A hormona luteinizante ou hormônio luteinizante, luteoestimulina ou ainda LH (Luteinizing Hormone, em inglês) é um hormônio produzido pela adenoipófise. Em mulheres, a acentuada elevação dos níveis de LH desencadeia a ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo além de coordenar a secreção de progesterona. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: A ovulação ocorre aproximadamente entre 10-12 horas após o pico de LH (reta tracejada vertical nas figuras A.3 (a) e (c)). De uma maneira geral, este período de tempo entre o pico de LH e a menstruação é de 14 dias. Considera-se período fértil (período em que a mulher está mais apta a engravidar) aquele que inicia três a quatro dias antes da ovulação e termina três a quatro dias após a ovulação. Normalmente, para fins de cálculos, considera-se o dia fértil (dia exato da ovulação) como sendo o 14º dia antes do início da menstruação seguinte. Quando, durante o ciclo menstrual, ocorre a fecundação , o embrião atinge o útero e a placenta secreta um hormônio chamado de hCG – Human chorionic gonadotropin – que impede a degeneração do corpo lúteo. Este tem a função de manter a produção de progesterona e estrógeno, hormônios críticos para a manutenção da gestação. A produção ovariana destes hormônios inibibe a produção hipofisária de LH e FSH, impedindo o estímulo de novos folículos ovarianos e, conseqüentemente, a ovulação durante todo o período da gestação. Há assim um bloqueio do ciclo menstrual. No final da gravidez o corpo lúteo sedesintegra, diminui a quantidade de progesterona, provocando a contração do útero que facilita a expulsão do feto durante o parto. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Os valores de referência do hormônio luteinizante variam de acordo com a idade, gênero e fase do ciclo menstrual, no caso das mulheres, sendo os valores: Crianças: menor que 0,15 U/L; Homens: entre 0,6 - 12,1 U/L; Mulheres: Fase folicular: entre 1,8 e 11,8 U/L; Pico ovulatório: entre 7,6 e 89,1 U/L; Fase lútea: entre 0,6 e 14,0 U/L; Menopausa: entre 5,2 e 62,9 U/L. 10) Sobre a tireotrofina, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: É produzido na hipófise. As glândulas endócrinas sempre liberam os hormônios no sangue (ou na hemolinfa), porque eles atingem todas as células do corpo. Cada hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, denominadas células-alvo. As células-alvo de determinado hormônio possuem, na membrana ou no citoplasma, proteínas denominadas receptores hormonais, capazes de se combinar especificamente com as moléculas do hormônio. É apenas quando a combinação correta ocorre que as células-alvo exibem a resposta característica da ação hormonal. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: Um exemplo de feed-back negativo é o controle exercido pela hipófise sobre a glândula tireoide. A hipófise produz um hormônio trófico, a tireotrofina, que estimula a tireoide a liberar os hormônios tiroxina e triiodotironina. Quando esses hormônios atingem determinada concentração no sangue, passam a inibir a produção de tireotrofina pela hipófise. Quando a taxa de tireotrofina no sangue diminui, diminuem também as taxas de tiroxina e triiodotironina no sangue. Desfaz-se, assim, o efeito inibitório sobre a hipófise, que aumenta a produção de tireotrofina, reiniciando o ciclo regulatório. As glândulas endócrinas sempre liberam os hormônios no sangue (ou na hemolinfa), porque eles atingem todas as células do corpo. Cada hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, denominadas células-alvo. As células-alvo de determinado hormônio possuem, na membrana ou no citoplasma, proteínas denominadas receptores hormonais, capazes de se combinar especificamente com as moléculas do hormônio. É apenas quando a combinação correta ocorre que as células-alvo exibem a resposta característica da ação hormonal. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Em adultos, o normal é entre 0,4 e 4,5 um/L, em crianças, entre 0,7 e 6,4 e em recém-nascidos de até 4 dias, 1 a 39. Quando elevado, caracteriza o hipotireoidismo, resultando em cansaço, depressão, pele seca e fria, prisão de ventre, redução da frequência cardíaca, diminuição da atividade central, voz grossa, sonolência, perda de apetite, reflexos mais lentos, intolerância ao frio, alterações menstruais e de potência e libido em homens. Sua redução, por sua vez, está presente no hipertireoidismo, resultando em hiperativação metabólica, nervosismo, irritação, aumento de frequência cardíaca, insônia, intolerância ao calor, sudorese, taquicardia, perda de peso pela queima de músculos e proteínas, tremores, olhos saltados, bócio e comprometimento da capacidade de tomar decisões equilibradas. 11) Sobre o adenocorticotrófico, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: É produzido na Hipófise. A corticotrofina ou hormônio adrenocorticotrópico tem como função estimular a secreção de hormônios da córtex supra-renal, principalmente glicocorticoides e manter a integridade da mesma. A adrenal ou suprarrenal tem a medula, de origem ectodérmica e cujas células cromafins secretam catecolaminas (epinefrina). b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), também chamado corticotrofina, é um polipeptídeo que apresenta 39 aminoácidos, sintetizado pelas células corticotróficas da adeno-hipófise. O ACTH possui meia-vida de 6 minutos e é responsável por estimular a síntese e secreção de cortisol ou corticosterona pelo córtex da adrenal. O mecanismo de ação desse hormônio é mediado pela interação com receptores específicos, ativando o sistema adenilciclase e a vida do fosfatilinosil. A ligação do ACTH ao receptor pode definir tanto a secreção de glicocorticóides quanto de esteróides sexuais. Em concentrações elevadas pode promover lipólise, estimular a captação de glicose e aminoácidos pelo tecido muscular, aumentar a secreção do hormônio do crescimento (GH) e estimular a secreção de insulina. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Seu valor de referência é de até 46 pg/mL. Sua elevação é observada na Síndrome de Cushing, insuficiência adrenal primária, síndrome adrenogenital com produção reduzida de cortisol e uso de alguns medicamentos. A redução, por outro lado, é caracterizada pela presença de hipopituitarismo, insuficiência pituitária de ACTH e uso de alguns medicamentos, álcool, atividade física e algumas fases do ciclo menstrual. 12) Sobre a Ocitocina, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: É produzida na hipófise. A ocitocina atua nas células mioepiteliais estimulando sua contração, e essa contração promove a ejeção do leite produzido pela glândula. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: A oxitocina possui ações periféricas (hormonais) e cerebrais. Suas atividades são mediadas por receptores específicos de oxitocina, estes acoplados à proteína G, que requer magnésio e colesterol para seu bom funcionamento. Os receptores de ocitocina são expressos por neurônios em diversas partes do cérebro e medula espinhal, e ainda nas amígdalas, no núcleo ventromedial, septo, núcleo accumbens e tronco cerebral. Estudos revelam que liberações dentríticas de ocitocina ocorrem no interior das amígdalas e do septo, regiões do sistema límbico, esse estando relacionado a https://www.infoescola.com/bioquimica/glicose/ https://www.infoescola.com/sistema-endocrino/hormonio-do-crescimento/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna_G https://pt.wikipedia.org/wiki/Magn%C3%A9sio https://pt.wikipedia.org/wiki/Colesterol https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%ADgdala https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_ventromedial https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_accumbens https://pt.wikipedia.org/wiki/Tronco_cerebral https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_l%C3%ADmbico comportamento alimentar ou atividade visceral, manifestações emocionais relacionadas à agressividade ou de natureza sexual, ansiedade, reações de fuga ou de defesa. Além disso, a oxitocina tem papel importante no parto, na lactação, no vínculo mãe-bebê, no prazer sexual, incluindo o orgasmo, no reconhecimento social, nas relações afetivas e na ansiedade. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: O valor de referência é inferior a 700 pg/mL. Sua redução ocorre em casos de isolamento, ansiedade, depressão, estresse crônico, deficiência dos hormônios sexuais e envelhecimento. Seu aumento, por sua vez, é observado em momentos de contato físico afetuoso e durante o parto. 13) Sobre o antidiurético ou vasopressina, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: É produzido na hipófise. Este hormônio é chamado de vasopressina, pois aumenta a pressão sanguínea ao induzir uma vasoconstrição moderada sobre as arteríolas do corpo. O ADH atua no néfron, favorecendo a abertura dos canais de água (aquaporinas) nas células do túbulo de conexão e túbulo coletor. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: O ADH regula a diurese através da reabsorção de água nos ductos coletores. A interação entre o hormônio e os receptores da vasopressina tipo 2 (V2R), situadosna membrana basal lateral dos ductos coletores corticais ativa proteínas Gs, estimulando a adenilatociclase e a produção do AMP cíclico, com ativação da proteina kinase A. Esse processo inicia a cascata de fosforilação até promover a translocação dos canais de água da aquaporina 2 (AQP2) para a membrana apical da célula e conseqüente aumento da permeabilidade à água. A presença desses canais permite o fluxo de água do lúmen hipotônico para o interstício hipertônico do néfron. Na ausência de ADH, os canais da aquaporina 2 sofrem endocitose e retornam às vesículas para reciclagem. Pelo menos cinco tipos de AQPs já foram identificados nos rins. O transporte transepitelial de água é assegurado no polo luminal pela AQP2 e no polo basolateral pelas AQP3 e AQP4.. Diminuição da expressão da AQP2 provoca poliúria e, em situações de retenção hídrica, tais como insuficiência cardíaca e gravidez, os níveis de AQP2 estão aumentados. Este hormônio é chamado de vasopressina, pois aumenta a pressão sanguínea ao induzir uma vasoconstrição moderada sobre as arteríolas do corpo. O ADH atua no néfron, favorecendo a abertura dos canais de água (aquaporinas) nas células do túbulo de conexão e túbulo coletor. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: 14,04 pg/mL. A redução dos seus níveis é acompanhada por poliúria e polidipsia, sendo que, na ausência de água, pode haver desidratação e hipernatremia. A redução é ocasionada por diabetes e polidipsia. Seu aumento, por outro lado, provoca hiperosmolaridade, hipernatremia e retenção de água, sendo associado diretamente a desidratação ou queda de pressão. 14) Sobre os hormônios T3 e T4, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: É produzido pela tireoide. Os hormônios T3 e T4 aumentam o metabolismo celular e com isso estimulam o consumo de oxigênio total da célula. O metabolismo celular ou atividade metabólica basal pode ser aumentada até 100% quando estes hormônios são secretados em grande quantidade. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: Os hormônios tireoidianos são essenciais para as funções metabólicas teciduais, embora a glândula tireóide secrete principalmente o T4, virtualmente todas as ações biológicas dos hormônios tireoidianos ocorrem através da ligação do T3 ao seu receptor nuclear, a conversão extratireoidiana de T4 para T3 é responsável por aproximadamente 80% do T3 produzido em humanos. Duas enzimas, tipo 1 e tipo 2 iodotironina desiodinase (d1 e d2), catalisam essa reaçãode fundamental importância no metabolismo dos hormônios tireoidianos. No entanto, a contribuição individual de cada uma era desconhecida. Estudos utilizando culturas de células humanas e a desiodação in vivo da d1 e da d2 demostraram que em situações de eutireoidismo d2 é a maior fonte de T3, sendo responsável por aproximadamente 60% do T3 produzido. Essa contribuição é ainda maior no hipotireoidismo, mas no hipertireoidismo d1 passa a ser o principal contribuidor (~70%). Adicionalmente, o T3 gerado intracelularmente pela ação da d2 tem um efeito maior na transcrição gênica do que aquele gerado via d1. Esses resultados tem grandes implicações na compreensão de vários fatores que controlam o nosso metabolismo, entre eles o peso e a sensibilidade insulínica, e sugere que a d2 pode ser um alvo interessante para ação farmacológica no tratamento de disfunções tais como, resistência insulínica e obesidade. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: O T3 total deve estar entre 80 e 180 ng/dL, o T3 livre, entre 2,5 e 4 pg/mL, o T4 total deve estar entre 4,5 e 12,6 mg/dL e, o T4 livre, entre 0,9 e 1,8 ng/dL. O hipertireoidismo é o aumento dos níveis de T3 e T4, resultando em um metabolismo muito acelerado, provocando ansiedade, nervosismo, irritabilidade, fadiga, fraqueza, bócio, emagrecimento, sudorese excessiva, tremor, entre outros diversos sintomas. Já o hipotireoidismo ocorre quando o T3 e o T4 são pouco produzidos, desacelerando o metabolismo, cansando depósitos de glicosaminoglicanos e ácido hialurônica na região intersticial. 15) Sobre a calcitonina, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: É produzido na tireoide. A calcitonina é um hormônio proteico composto por 32 aminoácidos. É produzido pelas células C da tireoide, também conhecidas como células parafoliculares, que estão em associação com as células epiteliais. Um aumento deste hormônio pode ocasionar hipocalcitonismo e é, na maioria das vezes, de origem nutricional. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: A calcitonina tem ação contrária ao paratormônio, hormônio produzido pelas paratireóides, a saber: Diminui a concentração de cálcio no sangue, portanto, contribui na regulação da Calcemia; Inibe a atividade dos osteoclastos e a absorção de Ca+2 nos intestinos; inibe a reabsorção de Ca+ pelas células dos túbulos renais. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? https://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Amino%C3%A1cido https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_C https://pt.wikipedia.org/wiki/Tireoide R.: Pode ser considerado como valor normal aquele abaixo de 8,4 pg/ml no homem e 5 pg/ml na mulher. As principais alterações que pode ocorrer são hipocalcemia e hipercalcemia. 16) Sobre o paratormônio, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: O paratormônio (PTH), também conhecido como hormônio da paratireóide, é definido como um hormônio polipeptídico secretado pelas paratireóides, que liga-se a receptores de membrana em células-alvo (nos ossos, rins e intestino) e atua estimulando a captação de cálcio para o meio extracelular, aumentando a concentração sérica de cálcio e diminuindo a de fosfato. Além de exercer essa função, o PTH regula, nos rins, uma enorme gama de funções na célula epitelial, incluindo a ativação de uma enzima envolvida na síntese de calcitriol (forma ativa da vitamina D encontrada no corpo), a expressão de receptores de vitamina D e o transporte iônico de cálcio, fosfato e outros íons. A secreção desse hormônio ocorre em resposta à hipocalcemia e é inibido pela hipercalcemia, como um dos mecanismos mais importantes de controle homeostático rápido para os níveis de cálcio no organismo b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: O PTH é um dos principais hormônios que controlam os níveis sanguíneos do cálcio e fósforo no organismo. As ações do PTH são principalmente relacionadas a elevação do cálcio do sangue, eliminação de fósforo pela urina e regulação da produção da forma ativa da vitamina D. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Os valores normais de referência do sangue devem estar entre 12 e 65 pg / ml, as patologias associadas a alterações neste hormônio são dormência das mãos, pés e membros, cãibras e dor, espasmos musculares, fadiga muscular ou fraqueza, arritmia cardíaca e hipoplasia do esmalte (desenvolvimento) dentes. https://www.infoescola.com/glandulas/paratireoide/ https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/calcio/ https://www.infoescola.com/bioquimica/vitamina-d/ 17) Sobre a cortisol, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: O cortisol é um hormônio produzido na córtex supra renal e é de extrema importância para os seres humanos considerando que ele é responsável por recrutar energia durante situações de estresse. Ou seja, o cortisol adapta o corpo humano ao estresse e permite com que ele responda de forma bem sucedida a qualquer situação que provoque ameaça a sua integridade. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: O hormônio cortisol é conhecido pela sua função catabólica, no equilíbrio eletrolítico e no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos, além de possuir um potente efeito anti-inflamatório.A atuação do cortisol no organismo é antagônica à insulina, por conseguinte sendo análoga à do glucagon. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Os valores de referência dos níveis de cortisol no sangue são: Manhã: 8,7 a 22 μg/dL; Final do dia: menor que 10 μg/dL. As patologias relacionada as alterações de cortisol são insônia, depressão, problemas do coração, prisão de ventre, Alzheimer, câncer e doenças da pele. 18) Sobre a Adrenalina e noradrenalina, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: As glândulas suprarrenais produzem dois hormônios principais: a adrenalina e noradrenalina (norepinefrina). A noradrenalina também é um neurotransmissor, relacionado com o raciocínio e emoções. Ela atua independentemente da adrenalina. A ação da noradrenalina no corpo é manter a pressão sanguínea em níveis normais. https://longevidadesaudavel.com.br/estresse-no-trabalho/ b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: A noradrenalina, também conhecida como norepinefrina, NOR, NA, NE é produzida pelas terminações nervosas pós-ganglionares simpáticas e, em menor quantidade, pelas células da medula adrenal. No SNC, especificamente no tronco cerebral, fica localizado um núcleo que possui como neurotransmissor principal a ser liberado a noradrenalina, que é o locus coeruleus, que significa “mancha azul”, devido à pigmentação decorrente de grânulos de melanina, tendo sido descoberto em 1786. Já a adrenalina, também chamada de epinefrina, ADR ou E, é produzida pelas células da medula adrenal. Quando estamos em uma situação de estresse ou medo, por exemplo, um estímulo é enviado ao hipotálamo, que libera CRH, o Hormônio Liberador de Corticotrofina. Esse hormônio vai até a adeno-hipófise, e estimula a produção de ACTH. O ACTH por sua vez cai na corrente sanguínea e chega até a glândula adrenal, estimulando a produção de glicocorticoides, como o cortisol, e adrenalina. Além disso, os glicocorticoides liberados, estimulam áreas no sistema nervoso central a produzirem e liberarem noradrenalina. Para atuarem em nosso organismo, assim como a maioria das substâncias presentes em nosso organismo, as catecolaminas precisam ligar-se à receptores específicos. Esses receptores vão variar de acordo com o local onde se encontram. A ação é sistêmica, tendo ações que talvez você nem imagine. Os receptores nos quais as catecolaminas se ligam para exercer seus efeitos são os alfas ( α1 e α2 ) e beta ( β1 e β2 ) adrenérgicos. https://blog.jaleko.com.br/glandula-adrenal-e-o-acth/ c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: O método utilizado para obtenção de valores é o HPLC ou cromatografia líquida de alta performance. Com o paciente em repouso, deitado, o valor normal de adrenalina é até 90 pg/mL e o de noradrenalina é até 460 pg/mL. 19) Sobre o glucagon, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: É produzida no pâncreas. É um hormônio muito importante no metabolismo dos hidratos de carbono. O seu papel mais conhecido é aumentar a glicemia (nível de glicose no sangue), contrapondo-se aos efeitos da insulina. O glucagon atua na conversão da ATP (trifosfato de adenosina) a AMP-cíclico, composto importante na iniciação da glicogenólise, com imediata produção e libertação de glicose pelo fígado. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: O glucagon induz um aumento na concentração da glicose sanguínea e, da mesma forma que a epinefrina, estimula a degradação do glicogênio hepático, ativando a enzima glicogênio fosforilase e inativando a glicogênio sintase. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: O método utilizado é o radioimunoensaio e o valor deve ser inferior a 208 pg/mL. Níveis muito elevados (anormais) de glucagon podem ser causados por tumores pancreáticos como o glucagonoma, cujos sintomas incluem eritema migratório necrolítico, níveis elevados de aminoácidos e hiperglicemia. 20) Sobre a insulina, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: É produzido no pâncreas. O principal estímulo da secreção é a concentração de açúcar no sangue. O alimento presente no estômago estimula a produção de algumas enzimas citadas acima, que estimulam a secreção de insulina. b) Qual a sua função no tecido alvo? https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidratos_de_carbono https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicemia https://pt.wikipedia.org/wiki/Insulina https://pt.wikipedia.org/wiki/Adenosina_tri-fosfato https://pt.wikipedia.org/wiki/AMP-c%C3%ADclico https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicogen%C3%B3lise https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado https://www.infoescola.com/sistema-digestivo/estomago/ R.: No geral, a ação resultante de todos os efeitos da insulina no organismo é a redução do nível de glicose sanguíneo, sendo considerado um hormônio hipoglicemiante. Isso ocorre devido à inibição da produção e liberação de glicose no fígado através do bloqueio da gliconeogênese e a glicogenólise. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Sua análise é feita através da análise da glicemia, já que estão relacionadas. Os valores aceitos como normais para glicose no sangue estão entre 70 e 99 mg/dL. No diabetes, os valores são superiores a 125 mg/dL. De 100 a 125 mg/dL é considerada a pré- diabetes. Quando há alguma disfunção na produção de insulina, pouca ou nenhuma produção de insulina, a pessoa é diagnosticada com Diabetes Mellitus. Para o controle da glicose na corrente sanguínea, muitas vezes é necessário realizar a reposição exógena da insulina com aplicações diárias do hormônio. 21) Sobre o estrógeno, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: É produzido nos ovários. Na mulher, os estrógenos dos quais o mais conhecido é o estradiol, estão relacionados à preparação do útero para a reprodução e a determinação dos caracteres sexuais secundários, como o crescimento das mamas, alargamento da bacia e deposição da gordura em determinados locais do organismo. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: O estrogênio e a progesterona secretados pelo corpo lúteo inibem novamente a pituitária anterior, diminuindo a taxa de secreção dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante. Sem esses hormônios para estimulá-lo, o corpo lúteo involui, de modo que a secreção de estrogênio e progesterona cai para níveis muito baixos. É nesse momento que a menstruação se inicia, provocada por esse súbito declínio na secreção de ambos os hormônios. Nessa ocasião, a pituitária anterior, que estava inibida pelo estrogênio e pela progesterona, começa a secretar outra vez grandes quantidades de hormônio folículo-estimulante, iniciando um novo ciclo. Esse processo continua durante toda a vida reprodutiva da mulher. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Os valores de referência variam amplamente nas mulheres, dependendo da fase do ciclo. O soro é usado. No primeiro trimestre de gravidez: de 61,70 a 715,40 pg / ml. No segundo trimestre de gravidez: 166,80 a 1861,50 pg / ml. No terceiro trimestre: de 1039,20 a 3209,50 pg / ml. Mulheres na pós-menopausa com TES: 40 a 346 pg / ml. Período pós-menopausa sem TES: 14,10 a 102,60 pg / ml. Uso de anticoncepcionais orais: de 23,60 a 83,10 pg / ml. Na fase folicular: de 37,20 a 137,70 pg / ml. Na fase lútea: de 49,80 a 114,10 pg / ml. E antes da ovulação: de 59,90 a 229,20 pg / ml. Seu excesso pode causar dores de cabeça, maior risco de trombose, náuseas e vômitos, e as deficiências podem causar osteoporose, suores noturnos, esquecimento, insônia e infertilidade. 22) Sobre a progesterona, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: É produzido pelos ovários. A progesterona é um hormônio gerado apartir da cascata do colesterol. O colesterol se transforma em pregnenolona, que por sua vez vai se tornar a progesterona. Desta forma, este é um hormônio importante para o bom desempenho do corpo feminino em idade reprodutiva. Resumidamente, a progesterona é produzida a partir da ovulação, perto do 14º dia do ciclo menstrual, após a ação de um outro hormônio produzido na hipófise, chamado LH ou hormônio luteinizante. b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: A progesterona é um modulador chave das funções reprodutivas normais. Estas funções incluem a ovulação, desenvolvimento uterino e das glândulas mamárias, e a expressão neurocomportamental associada com a capacidade de resposta sexual. Logo, ela é essencial para o estabelecimento e manutenção da gravidez. c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: O método utilizado é a quimioluminescência sérica. O valor de referência varia dependendo da fase do ciclo menstrual, ou seja, na fase folicular de 0,15 a 1,40 ng / ml. Fase lútea: 2,50 a 25,56 ng / ml. Pós-menopausa: ND em 0,73 ng / mL. Uso de anticoncepcionais orais: 0,10 a 0,30 ng / ml. Primeiro trimestre de gravidez: 11,22 a 90 ng / ml. Segundo trimestre: 25,55 a 89,40 ng / ml. Terceiro trimestre: 48,40 a 422,50 ng / ml. Nos homens: 0,28 a 1,22 ng / ml. Em crianças: ND a 0,4 ng / ml. A deficiência causa infertilidade, ciclos menstruais irregulares e abortos recorrentes, enquanto o excesso causa sonolência, acne, depressão, fadiga, dores nas articulações e alterações intestinais. 23) Sobre os Andrógenos, responda: a) Onde é produzido? Como ocorre sua ação? R.: É produzido pelos testículos. De maneira simples, os androgênios são um grupo de hormônios. O mais conhecido de todos é provavelmente a testosterona. Há muitos preconceitos sobre a testosterona e outros androgênios. As pessoas tendem a pensar na testosterona como sendo os hormônios "masculinos". E é verdade que a testosterona é o hormônio mais importante para o desenvolvimento sexual das pessoas com órgãos sexuais masculinos b) Qual a sua função no tecido alvo? R.: Hormônios, como os androgênios, facilitam a comunicação entre as células de todo o corpo. Algumas células possuem receptores androgênicos. Pense em cada hormônio como chave e nos receptores como o cadeado - juntos eles fazem o seu corpo funcionar. Hormônios criados a partir do colesterol, como os androgênios e o estrogênio, são conhecidos como hormônios esteróides. Os androgênios são produzidos nas glândulas adenoides e nos ovários através da conversão do colesterol. Os tecidos muscular e adiposo também podem sintetizar a testosterona. https://helloclue.com/pt/artigos/ciclo-a-z/tudo-sobre-o-estrogenio c) Qual é o valor de referência e o significado clínico de suas alterações? R.: Normalmente, seus valores, para o sexo masculino são de 240 a 820 ng/dL. Quando elevada, pode promover uma atrofia dos testículos, reduzir a produção de esperma, ou ainda, cessá-la até a normalização dos níveis hormonais e o aumento da violência. Em mulheres, por outro lado, pode promover o aumento do clitóris. Quando baixa, pode promover perda de pelos, aumento de gordura corporal, perda de libido, depressão, fragilidade, disfunção erétil, perda óssea e distúrbios de glicose.
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