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Sistema circulatório Histofisiologia do coração Parede do coração · Tecido muscular estriado cardíaco · Origem embrionária: mesoderma cardiogênico · Três camadas (homologas a paredes de um vaso sanguíneo): endocárdio, miocárdio e pericárdio Pericárdio · Epitélio pavimentoso simples e tecido conjuntivo frouxo. Camada fibrosa (mais próximo ao coração) + pericárdio parietal · Em ordem: endocárdio, miocárdio pericárdio visceral (epicárdio), saco pericárdio, pericárdio parietal, camada fibrosa. · Subepicárdio: tec. Conjuntivo frouxo · Pericárdio visceral (epicárdio): epitélio pavimentoso simples, tec. Conjuntivo frouxo, tec. Conjuntivo adiposo unilocular, vasos sanguíneos e inervação · Pericárdio parietal: epitélio pavimentoso simples e tecido conjuntivo frouxo. · Camada fibrosa: tecido conjuntivo denso não modelado · Pode haver pericardite: inflamação do pericárdio · Saco pericárdico: exsudado do tecido conjuntivo frouxo, permitindo o deslizamento de uma área sobre a outra. Endocárdio · Camada mais interna de revestimento do coração · Constituído por duas camadas: Endotélio do endocárdio: mais externa, tecido epitelial pavimentoso simples Subendotélio do endocárdio: constituído no inicio por tecido conjuntivo fibroelástico, mas indo para a área do miocárdio passa-se a ter o tecido conjuntivo denso não modelado · Entre o endocárdio e o miocárdio existe a camada subendocárdio, que é constituído de tecido conjuntivo frouxo (enervação, vascularização e sistemas de condução do potencial de ação do coração). Faz contato com o endomísio do miocárdio Miocárdio · Tecido muscular estriado cardíaco · Células musculares chamadas de fibras musculares (cardiomiócitos) · Fibras musculares de contração (70%): ricas em mitocôndrias e miofibrilas. - Desmossomos (unir as células e promover a resistência aos fortes batimentos cardíacos) e junções GAP (sincronismo no batimento) formando os discos intercalares. Esses discos ampliam a resposta fisiológica. - O sarcolema é o local onde irá ocorrer o potencial de ação. - Presença dos canais iônicos: rápidos de Na, Ca, K, canais retificadores de potássio - Não passam por mitoses - Inclusões: grânulos de lipofucsina – material inerte dentro da célula. Resultado da degradação de lipídios, que se acumulam dentro da fibra - Muito glicogênio · Fibras musculares de condução · Fibras musculares autoexitáveis: menor número de miofibrilas e mais periféricas. - Nó sinoatrial e o atrioventricular - Presença de canais iônicos – sódio, sódio/cálcio, potássio - Canal engraçado de sódio · Fibras musculares cardíacas endócrinas: produzem hormônios. Fator natriurético atrial (FNA) – diminuição da pressão arterial por inibir o ADH (diminuído o volume do LEC) · Esqueleto fibroso do coração (tecido conjuntivo denso não modelado): - Anéis fibrosos: Em torno da base da aorta, da artéria pulmonar e dos orifícios atrioventricular. - Trígono fibroso: na área cúspide da valva aórtica - Septo membranoso: porção superior do septo interventricular - Diminui a passagem do impulso nervoso Embriologia do coração Terceira Semana · Angiogênese e vasculogênese formam os pares de vasos que chegam no coração · Migração das células do epiblasto para formar o mesoderma cardiogênico · No mesoderma cardiogênico são formados dois vasos sanguíneos que vão dar origem ao coração tubular primitivo · A parede do vaso já apresenta epicárdio, miocárdio · Surge um tecido de origem mesenquimal chamado geleia cardíaca · O revestimento é feito pelo endocárdio · Antes mesmo da fusão dos dois tubos do endocárdio já existem as camadas de revestimento do coração · Isso se desenvolve na camada pericárdica · Ao produzidos pares de vasos sanguíneos. · O endocárdio veio das ilhotas sanguíneas que continham hemangioblastos e angioblastos · Endotélio do endocárdio veio das ilhotas sanguíneas proveniente de células angioblásticas · Subendotélio e subendocárdio vem da geleia cardíaca · Miocárdio vem do mesoderma esplâncnico – epimiocárdio · Epicárdio veio da região esplancnopleura · Folheto parietal proveniente da somatopleura Quarta Semana · Com a dobra cefálica o coração se reposiciona, indo para a cavidade, se posicionando ventralmente. · Cavidade pericárdica sendo formada por apoptose de células · A cavidade pericárdica não comporta o tamanho do coração, e ele começa a dobrar sobre si mesmo, formando as cavidades – ainda sem divisão · Septo transverso: mesoderma entre coração e o fígado em desenvolvimento · Seio venoso: entra o sangue no coração (3 conjuntos de veias) · Tronco arterial: vai dar origem aos arcos aórticos · Saco aórtico vai dar origem aos arcos aórticos · Substância sinalizadora: ácido retinóico. Induz a formação do átrio na região caudal · Átrio na região caudal, ventrículo na região cranial · Crescimento do bulbo cardíaco promove a “subida” do átrio · Na região de átrio para ventrículo, a geleia cardíaca promove tumefações, formando os coxins endocárdicos (contribuem para a formação das válvulas bicúspide e tricúspide) · Surgirão septos – septação – para o desenvolvimento das cavidades do coração Quinta a Oitava Semana · Formação dos coxins endocárdicos marca esse momento · Formação dos canais atrioventriculares direito e esquerdo · Septo primeiro/primo: Na região cranial do átrio primitivo, na região medial, começa o surgimento do músculo cardíaco, formando o primeiro septo, que cresce na direção do coxin endocárdico · Septação do átrio primitivo · Forame primo: entre os átrios · Conforme as semanas passam, o septo primo fusiona com o coxin endocárdico, mas antes há a apoptose de células na região cranial – formando o segundo forame (forame segundo) · No átrio direito começa a formação do segundo septo formado: o septo segundo. Ele começa a crescer na direção do coxin endocárdico, crescendo da região cranial para a caudal e da caudal para a cranial · Na oitava semana o septo segundo para de crescer e forma o terceiro forame, o forame oval · Na sétima semana surge uma anastomose obliqua do lado esquerdo para o lado direito, aumentando o volume o sangue para o átrio direito · Além disso há um desvio de sangue do fígado do local · O sangue que está chegando no átrio direito, chega em maior volume que o do átrio esquerdo. · O septo primo funciona como valva do forame oval. 90% do sangue que cai no AD vai para o AE pela pressão, somente 10% cai no VD · O septo interatrial se forma completamente somente após o nascimento, com o aumento da pressão no VE · Os coxins vão formar a bicúspide e a tricúspide · Cornos: dilatações do seio venoso. O corno direito do seio venoso é maior que o corno esquerdo pelo desvio formado. · O corno direito vai incorporar no átrio direito e o corno esquerdo vai dar origem ao seio coronário · Corno direito do seio venoso: parte lisa do átrio · Átrio esquerdo sofre angiogênese formando as quatro veias pulmonares · O corno venoso direito se diferencia no sinoatrial (seio venoso direito) · A parede dos ventrículos cresce para todos os lados, inclusive para os coxins endocárdicos · Forame interventricular no tronco arterial – abertura permanece · Células da crista neural migram para formam o septo aórtico pulmonar, e a parte membranácea do septo interventricular no bulbo – formação das cristas bulbares que completam o septo interventricular · O septo começa a ser formado do lado direito até o lado esquerdo e vice e verso, até se encontrarem, formando as cristas bulbares · A porção membranácea do septo interventricular veio do coxim endocárdico, cristas bulbares direita e esquerda · Cavitação: células se dobram e se aproximam formando cordas tendíneas, trabéculas cárneas... · A septação do bulbo e o tronco arterial formam os vasos que saem do coração – artéria pulmonar e artéria aorta · O fluxo de sangue faz com que ele se dobre sobre si mesmo, fazendo com que o arco da aorta esteja dobrado sobre o tronco pulmonar (somente parte ascendente) · Tetralogia de fallot: redução do diâmetro do tronco da aorta para a direita, defeito do septo interventricular e hipertrofia do ventrículodireito Embriologia do sistema arterial · Vasculogênese e angiogênese · Formação de pares de vasos sanguíneos · Na fase embrionária não se distingue histologicamente artérias de veias · Saco aórtico – saída de sangue do coração, de onde saem os vasos sanguíneos · Arcos aórticos – nutrem os arcos faríngeos. 4 arcos mais um rudimentar · Aortas dorsais drenam o arco faríngeo · Artérias intersegmentares dorsais acompanham os somitos · Artérias umbilicais levam o sangue do embrião para a placenta · Veia arterial transporta sangue da placenta para o feto · Mistura de sangue oxigenado e não oxigenado no feto · Até a oitava semana ocorre a modificação dos pares de vasos · Artérias dos arcos aórticos possuem formação crânio-caudal · Aorta dorsal direita e esquerda drenam o arco aórtico · Primeiro par de artérias arcos aórticos: a. maxilares. · Segundo par de artérias arcos aórticos: a. estapédicas – nutrem a orelha média (com a contribuição das aortas dorsais) · Terceiro par de artérias arcos aórticos: desenvolvem e dão origem as carótidas (com a contribuição das aortas dorsais) · Degeneração da aorta dorsal direita e esquerda entre o 3º e o 4º arco · Quarto par de artérias arcos aórticos: lado direito desenvolve a região proximal da artéria subclávia direita (restante pela aorta dorsal e 7ª artéria intersegmentar) lado esquerdo desenvolve em sua região proximal o arco da aorta (restante pelo saco aórtico) · 7ª artéria intersegmentar esquerda: gera diretamente a subclávia esquerda · Aorta dorsal esquerda: aorta descendente · Quinto par de artérias arcos aórticos: NÃO EXISTE · Sexto par de artérias arcos aórticos: parte proximal do lado direito e esquerda forma a artéria pulmonar. No lado direito há degeneração da região distal e no lado esquerdo há formação do ducto arterial que liga as artérias pulmonares a aorta dorsal · Depois do nascimento o ducto arterial oblitera em ligamento arterial (que vai da aorta até a artéria pulmonar) · Todos abaixo virão das artérias dorsais laterais · Artéria aorta dorsal e artérias intersegmentares dorsais: - Artéria vertebral: pescoço - Artérias intercostais: tórax - Artérias intersegmentares do abdome: artérias lombares. Quinto segmento: artérias ilíacas comuns - Artérias sacrais laterais: sacro · Região caudal da aorta dorsal: artéria sacral mediana · Artérias vitelínicas: - Tronco celíaco: intestino anterior - Artéria mesentérica superior: intestino médio - Artéria mesentérica inferior: intestino posterior · Artérias segmentares ventrais: contribuem para a formação das artérias celíacas e artéria mesentérica inferior que irrigam derivados do intestino posterior · Artérias umbilicais: -Região proximal: artérias ilíacas internas e artérias vesicais superiores -Região distal: oblitera em ligamentos umbilicais mediais · Artérias aortas segmentares laterais- irrigam as cristas urogenitais – vindas do mesoderma lateral · Aterosclerose: subendotélio da íntima é onde se localiza a placa de ateroma. Células espumosas irão portar a gordura na placa de ateroma · Transposição das grandes artérias: aorta saindo do VD e tronco pulmonar saindo VE Desenvolvimento do sistema venoso · Na área do seio venoso chegam os pares de veias: vitelínicas (do saco vitelínico – sangue venoso), umbilical (placenta – sangue oxigenado) e do sistema cardinal comum (veias cardinais anteriores D/E e posteriores D/E – sangue venoso) Sistema cardinal · Na sétima semana do desenvolvimento embrionário as veias cardinais anterior esquerda e direita sofrem uma anastomose (desvio de sangue do lado esquerdo para o direito – aumento da pressão no átrio direito) · Tanto do lado esquerdo quanto direito ambas cardinais formam brotamentos (angiogênese). Na oitava semana os vasos sanguíneos provenientes das veias cardinais podem ser observados · Veia cardinal anterior direita desenvolve a jugular interna direita, subclávia direita e braquiocefálica direita · Veia cardinal comum direita é usada para formar a veia cava superior · Na quinta semana as veias cardinais posteriores drenam o corpo do embrião, mas essas veias irão degenerar, e serão substituídas pelo par de veias subcardinais - As veias subcardinais brotam das cardinais posteriores por angiogênese - Há no inicio uma anastomose entre as duas, mas depois da degeneram a ligação desaparece · Anastomoses ilíacas das veias cardinais posteriores formam as veias ilíacas comuns · As veias cardinais posteriores vão contribuir para a formação de um pedaço da veia cava inferior · O desenvolvimento das veias subcardinais ocorre conforme segue a degeneração das cardinais posteriores · As veias subcardinais se desenvolvem na região do sistema urogenital, por isso ela desenvolve anastomoses, e após apoptoses irão gerar as veias suprarenais, renais e as veias gonadais · As veias supracardinais esquerda e direita irão formar uma anastomose com as subcardinais na região do rim em desenvolvimento · A cava inferior possui uma região hepática, já que esta irá drenar esse órgão · Subcardinais formam a região pré renal da veia cava inferior · Anastomoses entre as veias subcardinais e supra cardinais formam a região renal da veia cava inferior Formação da veia cava · Veias supracardinais → Veia ázigo e veia hemázigo · Veias vitelínicas → segmento hepático da veia cava inferior · Veias subcardinais → segmento pré renal da veia cava inferior · Anastomoses das veias supracardinais e subcardinais → segmento renal da veia cava inferior · Uma porção das veias supracardinais → Segmento pós renais da veia cava inferior · Veias cardinais posteriores → Segmento pós renal da veia cava inferior Veias vitelínicas · As veias vitelínicas entram no fígado em desenvolvimento e formam os capilares do fígado · Um fragmento da veia cava inferior é formada pelas veias vitelínicas · Veia porta: anastomoses entre a vitelínica direita e esquerda na área do duodeno Veias umbilicais · Veia umbilical direita degenera · Porção proximal da veia umbilical esquerda degenera · Porção distal da veia umbilical esquerda entra no fígado e faz um desvio – o ducto venoso · Quando o individuo nasce o ducto venoso irá obliterar, gerando o ligamento venoso · Veia umbilical esquerda, portanto, será obliterada Modificações após o nascimento · Circulação de transição · Antes → depois · Veia umbilical (oblitera)→ ligamento redondo do fígado · Ducto venoso (oblitera) → ligamento venoso · Ducto arterial (oblitera) → ligamento arterial · Artérias umbilicais: Porção distal → oblitera Porção proximal → artérias vesicais superiores (irrigação da bexiga) Histologia dos vasos sanguíneos · Artéria de médio calibre / artéria muscular 1- Túnica íntima (contato íntimo com o sangue) 2- Túnica média 3- Túnica adventícia 4- Endotélio da túnica íntima – epitélio pavimentoso simples – células endoteliais 5- Camadas de células musculares lisas (número de camadas de acordo com o vaso, veias quase não tem) 6- Limitante elástica externa 7- Fibroblastos Cinza perto das ondas: subendotélio – tecido conjuntivo frouxo Traço sem número (ondas): limitante elástica interna Abaixo do 6: tecido conjuntivo fibroelástico Depois: tecido conjuntivo denso não modelado Extremidade da adventícia: tecido conjuntivo frouxo Na superfície da adventícia: tecido conjuntivo adiposo unilocular · Artérias elásticas: artéria aorta. 40 a 70 lâminas fenestradas que distendem, suporta a pressão e determina o fluxo de sangue para as próximas artérias. Vasos sanguíneos alimentam a parede do vaso (vasa vasorum) · Artérias musculares: artérias de médio calibre. Até 40 células musculares lisas. Vasos sanguíneos alimentam a parede do vaso (vasa vasorum). A pequena artéria é uma artéria muscular com menos lâminas · Arteríolas: 1 a 3 camadas de células musculares lisas · Metarteríola: célula endotelial com uma célula muscular lisa · Capilares: fluxo de sangue lento, troca de substância · Vênulas: formada por uma camada de células endoteliais. Vênulas de endotélio alto: passagem de linfonodos, epitélio cúbico · Veias: poucas células musculares lisas e muitotecido conjuntivo compondo a adventícia, túnica média pouco desenvolvida (veias com túnica média bem desenvolvida veias pulmonares e veias da perna) · Perícitos: localizados no lado externo da parede dos capilares e das pequenas vênulas. Tem longos prolongamentos primários e secundários que envolvem o capilar e formam junções comunicantes. Contém tropomiosina, isomiosina e proteína quinase, relacionados com o processo que regula o fluxo de sangue pelos capilares. Podem se diferenciar e se tornar células musculares lisas e endoteliais das paredes de arteríolas e vênulas. · Capilares contínuos: lamina basal contínua, presença de zônulas de oclusão, permite a passagem de uma hemácia por vez. Encontrado no cérebro, testículo, musculatura estriada, pulmão... · Capilar fenestrado com diafragma: a célula endotelial possui aberturas na membrana. Permitem maior capacidade de troca de substancias. Encontrada em glândulas endócrinas e intestino delgado. O diafragma é uma unidade de membrana (só possui uma camada de lipídeos formando a membrana). O capilar continua com lâmina basal contínua, e com o mesmo diâmetro do anterior · Capilar fenestrado sem diafragma: glomérulo renal (local onde ocorre o mecanismo de filtração do sangue). Permite a maior troca de substancias · Capilar sinusóide (descontínuo): fenestras muito grandes sem diafragma, com lâmina basal descontínua. Diâmetro 3 vezes maior que o anterior. Encontrado no baço, fígado e medula óssea · Anastomose arteriovenosa: arteríola direto para a vênula. Encontrado na pele, para regulação de temperatura · Capilares glomerulares: sistema porta arterial – glomérulo renal · Sistema porta venoso: Capilar irrigado e drenado por veia. Encontrado na veia porta do fígado · Aterosclerose: os macrófagos endocitam o LDL e formam células espumosas que se acumulam. Geram processos inflamatórios e necróticas. Migração de células musculares lisas para o subendotélio da íntima Tecido sanguíneo Plaquetas · Relacionadas intimamente com a coagulação · Produzido na medula óssea vermelha · Originam da fragmentação do s megacariócitos · 15 a 20 microtúbuos delimitam a forma das plaquetas · Possuem mitocôndrias · Túbulos com a abertura na superfície para aumentar a superfície de contato · Grânulos lambda: como lisossomos, · Grânulos delta e alfa: moléculas relacionadas aos mecanismos de coagulação sanguíneas (adenosina, tromboplastina, ADP) · Plaquetas ativas degranulam e liberam as superfícies presentes nos grânulos · Plaquetas entram em ação quando há a lesão do endotélio – plasma entra em contato com o colágeno – não precisa ter destruição completa · Células endoteliais possuem as moléculas que inibem a coagulação, mas quando há lesão essas moléculas deixam de ser produzidas, permitindo a ação das plaquetas · Ativação plaquetária → degranulação · Células endoteliais liberam endotelina (substancia vasoconstritora) e trombopastina · Degranulação: ADP e trombospondina, que aumentam a adesão plaquetária · Fator plaquetário 3: proporciona superfície adequada para organização do fatores de coagulação, formando a fibrina e o retículo de coágulo (tecido temporário) · Actina e miosina → retração do coágulo – puxam as partes lesadas uma para mais peto da outra · Plasminogênio → plasmina → remoção do coágulo Hemácias · Disco bicôncavo · Esta forma dá grande superfície em relação ao seu volume, aumentando assim sua capacidade de efetuar trocas gasosas · Quando maduras não possuem núcleo e são desprovidas de organelas · Possuem a enzima anidrase carbônico · À medida que a hemácia envelhece o ácido cialico presente em sua superfície desaparece e expõe a glicose, avisando os macrófagos, que a fagocitam (baço) · 1/3 da hemácia por dentro é hemoglobina · Quando a hemácia é destruída a globina da hemoglobina vai para o fígado pra que possa formar mais hemácias · Produzidas na medula óssea vermelha · Hemácias jovens são mais maleáveis, e conforme envelhecem, vão perdendo essa maleabilidade · Membrana plasmática com proteínas transmembranas ligadas ao citoesqueleto da célula (banda 3 – canal aniânico, permite a saída do HCO3- e entrada do Cl - antiporte ) · Alterações na forma da hemácia = anemia Leucócitos · Polimorfonucleares: diferentes formas · Granulócitos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Nomes dados pela afinidade com o corante. Eosina – corante ácido. · Agranulócitos: linfócitos e monócitos · Nomes dados pela afinidade com o corante · Neutrófilos são os mais encontrados no sangue · Neutrófilos: - núcleos na forma de lóbulos - quanto mais lóbulos, mais velha a célula - lóbulos ligados por uma fina cromatina - cromatina sexual: corresponde ao cromossomo X inativo - grânulos azurófilos, específicos e terciários - grânulos azurófilos: lisossomos - grânulos específicos: substâncias específicas conforme o tipo de célula - macrófago possui fator quimiotático com o neutrófilo, o atraindo. - o neutrófilo se associa com o endotélio: rolling → adesão → transmigação. Ele deforma entre as células endoteliais. Esse processo se chama diapedese · Ação dos neutrófilos: - Membrana plasmática com receptores de selectina → selectina de células endoteliais → expressam CAM 1 → integrinas de neutrófilos prendem-se a CAM 1 → grânulos terciários liberam gelatinase para romper a lamina basal → neutrófilos atravessam a parede dos vaso → degranulação de neutrófilos → leucotrienos → inicio da inflamação - Degranulação de neutrófilos → catalase e peróxido de glutationa que diminuem o dano tecidual (diminuir a ação dos radicais livres) - Diapedese → fagocitose → digestão intracelular (grânulos azurófilos) → morte de bactérias e neutrófilos - Explosão respiratória → radicais livres para destruir o antígeno (mas acaba machucando o tecido – glutationa diminui o dano) - Morte de bactérias e leucócitos → pus · Eosinófilos: - cromatina delgada, núcleo bilobulado, grânulos azurófilos e específicos - São 4% dos leucócitos -muito comum em parasitoses · Modo de ação dos eosinófilos - fator quimiotático de eosinófilos (histamina e leucotrienos) → ligação com receptores da membrana plasmática dos eosinófilos → migração de eosinófilos para locais parasitados por vermes os de reação alérgica→ degranulação → liberação do internum e externum → fatores que inativam leucotrienos C e histamina → inibição da resposta inflamatória - Liberação do internum e externum → proteína básica principal, proteína catiônica de eosinófilos, neutrotoxina derivada de eosinófilo, ribonuclease de ação antiviral → morte dos vermes ou formação de poros em que entram o2 e H204 · Basófilos: - núcleo retorcido - grânulos azurófilos e específicos - respostas alérgicas e inflamatórias · Modo de ação dos basófilos: - Sensibilização → 1ª vez Igg e IgE → segunda exposição → o antígeno se liga e IgE na membrana plasmática do basófilo → via de segundo mensageiro → degranulação → liberação do conteúdo dos grânulos específicos - Degranulação → fosfolipase A →cliva fosfolipídios de membrana do basófilo → liberação do ácido araquidônico → fator ativados de plaquetas, leucotrieno B, tromboxano B1, leucotrienos, bradicinina, TNF, interleucino, prostaglandinas... → respostas alérgicas e inflamatórias · Monócito: - Sai do vaso sanguíneo e da origem ao macrófago - Sistema mononuclear fagocitário - APCs → células apresentadoras de antígenos · Linfócito: - núcleo denso, grande quantidade de heterocromatina - 25% das celas de defesa - linfócitos T, linfócitos B e células nulas - 80 dos linfócitos são T - Linfócito T amadurece no timo → se torna uma célula imunocompetente virgem → depois de ativado se diferencia em killer, helper e supressor - Linfócito B amadurece na medula óssea vermelha Hemocitopoese – medula óssea vermelha · Produz o sangue do indivíduo a partir dos 5 meses e meio. · A área de tec. Conjuntivo é sustentada por colágeno tipo III. · Tecido conjuntivo reticular faz a sustentação, células adventiciais produzem o estroma, que dá a sustentação (proteoglicanos, glicosaminoglicanos e colágeno). · Macrófagos que fagocitam os restos dosprocessos de maturação da célula. Também ajudam no transporte do ferro para as hemácias · Tipo de vaso sanguíneo – sinusoides. Permitem uma intensa troca de substâncias · Ilhas de células são especializadas e produzem um tipo de células sanguíneas · Ambiente de maturação dos linfócitos B e inicio da maturação dos linfócitos T · A medula óssea vermelha vai sendo substituída por medula óssea amarela · Na terceira semana do desenvolvimento embrionário já há sangue e vasos sanguíneos, por vasculogênese. Migrarão de células do saco vitelino, que formam as ilhotas sanguíneas → que se diferenciam em vasos sanguíneos e sangue – fase mesoblástica. Células angioblásticas formam o endotélio · Com a formação do fígado e baço, esses órgãos passam a produzir as células do sangue. Células do alantoide migram para o interior do fígado e se diferenciam em células sanguíneas. – fase hepática · O baço também passa a produzir células do sangue (no período 6ª semana) – fase esplênica · Fase mieloide – fim do segundo trimestre (5 meses e meio) medula óssea vermelha assume o papel da produção sanguínea · Presença de células tronco na medula óssea · Células tronco: passam por múltiplas divisões celulares e se diferenciam para formar as células do sangue maduras · Células tronco pluripotentes (CTHP): passam por surtos de mitose e podem formar mais dois tipos de células tronco multipotentes – CTHMs · Unidade formadora de colônias baço (CFU-S) Unidade formadora de colônia linfócito (CFU-Ly) · Célula tronco pluripotencial → célula multipotencial → célula progenitora → célula precursora (proeritroblaso) · Proeritroblaso → eritroblasto basófilo (muito RNA) → Eritroblasto policromático (hemoglobina e RNA, aceitando corante ácido e básico) → Eritoblasto ortocromático (diminuição do RNA) → reticulócito (expulsa núcleo e organelas) → hemácias (após a reorganização da membrana plasmática · Eritropoetina – rim. Sua ausência diminui a produção de hemácias, levando a anemia · Mieloblasto (ausência de grânulos) → promielócito (primeiros grânulos asurófilos são secretados pelo Golgi) → Mielócito (produção de grânulos específicos) → metamielócitos (aumento na quantidade dos grânulos específicos) → bastonete (núcleo fica em formato de bastão) → núcleo se organiza da forma como cada célula pede Ana Luísa Periera | @aventras_medicina