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Apostila Comercio Exterior

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Comércio Exterior
Paulo Costa Carioca
ADM – CEAD 
CEUMA ANIL
20/9/2011 1Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
2
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Você está iniciando a disciplina Comércio Exterior do Curso de Administração
na modalidade de Educação a Distância – EaD.
Trata-se de uma prática vem se consolidando como Mia uma alternativa de aprendizagem que valoriza o 
ritmo e a necessidade do estudante, estimulando o desenvolvimento da autonomia. A mediação didático-
pedagógica ocorre através do uso das tecnologias de informação, comunicação e inovação – TICs, 
propiciando o acesso ao ambiente do CEAD onde a interação efetiva entre educadores e estudantes 
ocorrem em espaços e tempos diferenciados. A Disciplina em estudo apresenta os conceitos de Comércio 
Exterior, na perspectiva de despertar o interesse do aluno de administração em um assunto cada vez mais 
atual que inclui, necessariamente , a atuação do Administrador em um ambiente dinâmico, turbulento e 
em constantes transformações. 
A expectativa é de que, ao final do aprendizado, o estudante possa apreender e aprofundar o 
conhecimento construído, habilitando-se a participar de eventos que envolvam a temática Comércio 
Exterior. A apostila não tem a pretensão de ser conclusiva nem de esgotar a Temática Comércio Exterior. 
A participação do aluno é essencial para o desenvolvimento do processo de aprendizagem, portanto, os 
recursos e materiais de estudo e referências disponibilizados devem ser estudados e aprofundados. O 
tempo de estudo e pesquisa deve ser otimizado e aprofundado através deste material e das referências 
bibliográficas. O ambiente virtual de aprendizagem (AVA-Moodle) é uma ferramenta importante na 
complementação do aprendizado, seja pelos fóruns, chats, atividades ou acesso à bibliografia 
complementar. 
É de fundamental importância, a participação nas atividades disponibilizadas no ambiente.
Nesse processo de busca pelo saber, o estudante é um sujeito ativo e o tutor,
um mediador. Juntos, devemos estabelecer uma relação de cumplicidade, valorizada
pela curiosidade, motivação e exigência, propiciando a finalidade principal do ensino
universitário, o exercício crítico da pesquisa, ensino e extensão.
Seja bem-vindo e bons estudos.
Professor Conteudista Paulo da Costa Carioca
Apresentação da disciplina
Contrato de compra e venda internacional – contrato de representação 
ou agenciamento internacional – contrato de arrendamento mercantil 
(leasing) – contrato de factoring – contrato de franquia (franchising) –
contrato de transferência de tecnologia (know-how) – contrato de 
empreendimento em conjunto (joint venture) – contrato de 
exportação de serviço – drawback. 
3
20/9/2011
Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Objetivos da disciplina 
“Despertar o interesse do aluno em entender os princípios e 
contratos em comercio exterior e desenvolver competências 
associadas aos processos de despachos de Importação e 
Exportação, análise de câmbio, legislação aduaneira, direitos de 
navegação, seguro no comércio internacional e marketing
internacional, criando possibilidades de atuação em empresas 
relacionadas ao comércio exterior, tanto públicas como privadas.”
4
20/9/2011
Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Áreas de interesse profissional da disciplina
• Analista de Contratos em Comércio Exterior;
• Economistas e Gestores de Empresas “Trader”
• Governo(s): relações comerciais internacionais;
• Empresas de Importação& Exportação;
• Etc.
5
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Metodologia 
• Exposição Oral
• Debates e participação dos alunos
• Trabalhos individuais e de grupos devidamente fundamentados e
apresentados pelos alunos
• Avaliação: Prova de conformidade com as normas definidas pela
instituição
• Rigor no controle de presenças
6
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Bibliografia
Livro texto
MURTA, Roberto de Oliveira. Princípios e contratos em comercio 
exterior. São Paulo: Saraiva, 2005. 
Leitura Complementar
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia 
de abastecimento. São Paulo: Saraiva 2003.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimento / 
logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 
SERAPIÃO, Junior Carlos. Comercio exterior e negócios 
internacionais: teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 2006.
MAYA, Jaime Mariz. Economia Internacional e Comercio Exterior. 
São Paulo: Saraiva, 2006
7
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Unidade I: Contrato de Compra e Venda Internacional e
Contrato de Representação ou Agenciamento Internacional.
Introdução e conceito:
Aspecto jurídico
Foro internacional
Clausulas: o fator aleatório
Condições de venda
Aula 2 14/AGO/08
8
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
COMÉRCIO INTERNACIONAL: intercâmbio de bens e serviços entre
países, resultante de suas especializações na divisão internacional do
trabalho. Seu desenvolvimento depende basicamente do nível de
termos de intercâmbio (ou relações de troca), que se obtém
comparando o poder aquisitivo de dois países que mantenham o
comércio entre si. (p. 60).
Quando um país precisa exportar maior quantidade de determinada
mercadoria para importar a mesma (ou menos) quantidade de bens, diz-
se que há uma deterioração de suas relações de troca.
BREVE RESENHA SOBRE A EVOLUÇÃO DO 
COMÉRCIO INTERNACIONAL
9
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
 O comércio internacional teve um primeiro grande impulso com a
utilização da via marítima pelos fenícios.
 Na Antiguidade, sucederam-se como centros do comércio mundial as
cidades de Tiro e Sidon, sob predomínio fenício, Atenas, sob o grego, e
Alexandria, no período helenístico. Sob o Império Romano, a base
econômica era a troca de produtos entre as regiões banhadas pelo
Mediterrâneo.
 Com a decadência romana e as invasões bárbaras reduzindo o volume do
comércio na península Itálica, o centro comercial se transfere
gradativamente para o Mediterrâneo oriental, que se constitui em
entreposto de ligação entre a Europa e a Ásia.
 Na época das Cruzadas os empórios (negócios) bizantinos perdem a
supremacia para os novos centros comerciais de Veneza e Gênova,
enquanto algumas cidades da Alemanha e dos Países Baixos se
organizam formando a Liga Hanseática, que procura obter franquias em
outros países para a colocação de suas mercadorias.
BREVE RESENHA SOBRE A EVOLUÇÃO DO 
COMÉRCIO INTERNACIONAL
10
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
 Quando a queda de Constantinopla nas mãos do Império Otomano (1453) sai
do eixo Europa – Ásia
 As novas rotas marítimas são descobertas e utilizadas pelos Europeus:
Portugal e Espanha descobrem novas terras e produtos tropicais da América
engrossam o tráfico mundial de mercadorias.
 Comércio sai do Mediterrâneo para os oceanos: os grandes descobrimentos
marítimos completavam o quadro iniciado com o aparecimento dos Estados
Nacionais na Europa, configurando o comércio realmente internacional.
 Desde o traçado das fronteiras entre as nações, criaram-se barreiras ao fluxo de
mercadorias: mais fiscalizados e regulamentados segundo políticas
comerciais próprias.
 Mercantilismo: é a primeira doutrina a definir uma política comercial para os
Estados Nacionais (prevaleceu na Europa entre os sécs. XVI e XVIII: o
primordial da política nacional consistia no máximo afluxo de ouro e prata ao
país (acumulação da riqueza).
BREVE RESENHA SOBRE A EVOLUÇÃO DO 
COMÉRCIO INTERNACIONAL
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
 Por isso, precisava-se de uma política comercial que estimulasse as
exportações e restringisse as importações, como garantia de maior saldo na
balança comercial.
 Países mais adiantados passaram a: importar somente o essencial, numa
tentativa de auto-suficiência, e a monopolizar certos fluxos de mercadorias para
aumentar as exportações. Esse monopólio era mantido à força e subordinava totalmente os interesses da
colônia aos da metrópole, que monopolizava o comércio exterior de suas
dependências.
 A Revolução Industrial, no fim do século XVIII, a Inglaterra como precursora e
com largas vantagens competitivas, passou a opor ao mercantilismo do livre-
cambismo.
 Mercantilismo do livre-cambismo: doutrina que preconizava o mínimo de
interferência governamental, nega sentido econômico às fronteiras nacionais e
propõe ampla liberdade de comércio. Isso propiciaria a especialização
internacional e facilitaria o desenvolvimento da concorrência, permitindo a
ampliação dos mercados.
BREVE RESENHA SOBRE A EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
12
20/9/2011
 Já no século XIX, constatou-se que o livre-cambismo favorecia apenas as
nações industrializadas e na prática impedia que os outros países se
industrializassem.
 O Protecionismo veio para opor ao livre-cambismo; e propôs: barreiras
alfandegárias contra a importação de mercadorias.
 O protecionismo foi posta em prática em primeiro lugar pelos Estados Unidos da
América e pela Alemanha, que disputavam os mercados de produtos
industrializados com a Grã-Bretanha.
 A disputa de mercados culminou com a 1ª Guerra Mundial (1914-18): o
comércio internacional se desorganizou devido aos bloqueios das linhas
industriais de vários países produtores de matérias-primas, que aproveitaram a
oportunidade para se industrializar.
 A desorientação do comércio internacional fez acentuar a tendência ao controle
governamental das atividades mercantis.
BREVE RESENHA SOBRE A EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
 As tentativas de restaurar as liberdades comerciais de antes da guerra
fracassaram com a crise de 1929.
 A disseminação da indústria em diversos países da Europa e no Japão,
constituindo a ameaça ao monopólio mundial exercido pelas grandes potências,
causou nova retração das atividades comerciais.
 Nesse contexto, eclodiu a Segunda Grande Guerra Mundial, de que resultou
nova redistribuição dos mercados entre os países vitoriosos.
 Após a guerra, numa tentativa de desobstruir as vias de intercâmbio comercial,
concluiu-se em Genebra (Suíça) o Acordo Geral de Tarifas e Comércio
(GATT). Os países membros negociam periodicamente acordos de redução
mútua das barreiras tarifárias.
 A expansão do comercio internacional tem ocorrido sob cuidadoso controle dos
governos.
BREVE RESENHA SOBRE A EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
 São numerosos acordos internacionais de mercadorias, buscando conciliar
os interesses dos países compradores e vendedores para evitar as bruscas
oscilações de preços.
 Outro incremento ao comércio tem sido a constituição de blocos de países
(como Mercado Comum Europeu – MCE, integrando seus mercados, e às
vezes, suas economias (EU).
 Desde meados de 1970, com a crise econômica mundial evidenciada pelo
grande aumento os preços de petróleo, surgiu um novo surto de
“protecionismo”.
 Obs: pesquisar também blocos econômicos e organizações financeiras; WTO,
OPEP, ASIAN, EU, Mercosul, ALADI, Grupo Andino, NAFTA, ALCA, etc.
BREVE RESENHA SOBRE A EVOLUÇÃO DO 
COMÉRCIO INTERNACIONAL
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Contrato: 
 é o acordo de vontades de duas ou mais partes, que visa
construir ou extinguir uma relação jurídica.
 Um contrato não é utilizado apenas no Direito das Obrigações,
mas em todos os setores do Direito Privado, como no Direito
Comercial, no Direito Tributário, no Direito de Família, no Direito
Público e no Direito Internacional – público e privado.
O contrato de compra e venda tem como objetivo:
 regulamentar os direitos e as obrigações das partes, relativo a
determinado objeto;
 estabelecer a relação jurídica pactuada entre parceiros
comerciais, tornando-a – tanto quanto possível – imparcial e
perfeita.
 Assumirá um caráter internacional quando esta relação jurídica
ocorrer entre parceiros comerciais de nações diferentes –
exportador (vendedor) e importador (comprador).
Introdução e conceito
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
 Nenhum país é deveras auto-suficiente – nos diversos aspectos de sua
economia – ao ponto de poder dispensar intercâmbios internacionais...
 Essa atividade, regularmente praticada entre as nações, enseja o
comércio internacional – a importação e a exportação – tecnicamente
denominado overseas trade ou international trade.
 É necessário que exportador e importador, ao firmar uma negociação
dessa natureza e abrangência, estabelecem uma forma, um modus
operandi - um processo encadeado, lógico e coerente, para efetivá-la -
que consiste em formalizar, garantir e oficializar juridicamente, para
ambos, a negociação internacional.
 Isso torna exeqüível, em temos legais, com a existência de um
documento que ampare esta negociação internacional.
Introdução e conceito
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
 É essencial que tudo fique absolutamente claro entre as partes,
estabelecendo-se com muito cuidado os direitos e as obrigações
de cada uma delas, a vigência do acordo, em que base é firmado
e, principalmente, a que legislação ficará subordinado.
 Esses cuidados são necessários, já que não existe uma lei
específica, que vise evitar um conflito de jurisdição internacional
entre parceiros internacionais; pois pode chocar-se com a ética
internacional e gerar polêmica, desentendimento, atraso na
transação, no processo e, não raro, até mesmo ruptura da
relação comercial.
Introdução e conceito
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Para que tenhamos um contrato de compra e venda 
internacional, três elementos são essenciais: 
Proponente: vendedor (exportador)
Proposto: comprador (importador)
Objeto: mercadoria ou bem que se pretende negociar
Introdução e conceito
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Fatura Proforma: documento com detalhamento da negociação, apresentada
pelo exportador ao importador, para que este a analise e aprove – ou conteste,
segundo seus interesses – também pode representar um contrato.
Trata-se de uma das formas mais utilizadas mundialmente, especialmente para
amparar compra e venda imediata ou no curto prazo de mercadorias.
Introdução e conceito
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Em termos jurídicos, o contrato de compra e venda internacional é
classificado como:
Consensual
Bilateral
Oneroso
Comutativo
Aleatório
Típicos
Aspecto Jurídico
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
 Consensual: estabelecido com base na vontade e no consentimento mútuo das
partes envolvidas
 Bilateral: surgem direitos e obrigações para ambos os contratantes
 Oneroso: gerar obrigações de ordem financeira para ambas as partes
intervenientes
 Comutativo: seu objeto pode ser considerado certo, seguro e definitivo.
Ocasionalmente, contudo, poderá assumir um caráter aleatório.
 Aleatório: exportador não dispõe do objeto físico no momento da formação do
contrato.
 Típicos: pode ser um ato jurídico regulamentado por diploma legal específico.
Aspecto Jurídico
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Foro Internacional : o sistema jurídico do país ao qual ficará vinculado o contrato, cujas leis
serão aplicadas para regular sua forma, bem como os direitos e as obrigações atribuídas às
partes contratantes.
Determinar o Foro Internacional pode ser difícil - mesmo quando se celebram contratos dentro
de um mesmo país em que as partes falam o mesmo idioma, sujeitam-se às mesmas leis, utilizam
a mesma moeda, possuem costumes semelhantes etc.
A determinação do Foro, em nível internacional, gera dificuldades ainda maiores, visto que as
partes pertencem a regiões diferentes.
Hoje em dia, existem determinadas regras internacionais, que sepropõem a agilizar e facilitar as
negociações entre países quanto ao tratamento administrativo dado às mercadorias, preços,
cotações, locais de embarque e desembarque, via de transporte, embalagem etc. – como é o caso
dos Incoterms, da CCI
Foro Internacional
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
 Não existe um sistema jurídico internacional, padronizado, que estabeleça o
tratamento jurídico aplicável aos acordos internacionais. Portanto, é de livre
arbítrio e à concordância das partes intervenientes envolvidas.
 Como regra geral – salvo acordo contrário entre as partes – o Foro de
contratos internacionais de compra e venda é domiciliado do exportador.
 Ex:
 “As partes elegem desde já, e de comum acordo, o Foro da cidade de (São
Paulo, SP, Brasil), com renúncia expressa a qualquer outro, que será o único
competente para dirimir as questões decorrentes da execução deste
contrato, inclusive para homologação e execução da sentença arbitral.”
Foro Internacional
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Observação:
Nos contratos de exportação de serviços que devam ser executados no próprio
território do país importador, o Foro deverá ser, na sua maioria, o do país importador
do serviço contratado, salvo, é claro, acordo contrário entre as partes, que não se
choque com as legislações dos países parceiros.
Foro Internacional
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Convencionais
&
Específicas
Cláusulas
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Convencionais: independentemente de qualquer outro acordo, e para a
garantia de ambas as partes contratantes, as cláusulas a seguir deverão
constituir, fundamentalmente, a essência do contrato de compra e venda
internacional:
Específicas: entendem-se como sendo aquelas cláusulas que visam
amparar determinados tipos de mercadorias que exijam tratamentos
especiais, como cuidados o manuseio, embalagem especial, baixa
temperatura, isolamento, autorizações especiais para exportação e
outros detalhes que extrapolem as cláusulas convencionais.
Cláusulas Convencionais
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
 Nomes e/ou razões sociais dos contratantes e seus endereços completos;
 Descrição detalhada da mercadoria, objeto do contrato, especificando quantidade, peso líquido e bruto, 
preços unitário e total, embalagem etc.;
 Condições de pagamento;
 Condições de venda: FOB, CIF, CFR ou outra;
 Banco encarregado de cobrança;
 Documentos exigidos;
 Moeda exigida na negociação;
 Data de embarque;
 Cobertura de seguro;
 Modalidade de transporte;
 Empresa contratada para efetuar o transporte;
 Nome do navio (ou prefixo da aeronave);
 Local de embarque e de desembarque; possibilidade ou não de transbordo ou redespacho;
 Permissão ou para embarques especiais;
 Percentual de multa sobre o valor da mercadoria, no caso de não cumprimento, no todo ou 
parcialmente, das obrigações pactuadas pelas partes;
Cláusulas Convencionais
28
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
 Responsabilidades por despesas operacionais;
 Controle de qualidade e garantia de desempenho;
 Exigência de veículo transportador dotado de características especiais para determinados tipos de 
mercadorias;
 Outras cláusulas consideradas necessárias para maior perfeição e legitimidade do contrato e garantia das 
partes intervenientes. Modalidade de transporte;
 Empresa contratada para efetuar o transporte;
 Nome do navio (ou prefixo da aeronave);
 Local de embarque e de desembarque; possibilidade ou não de transbordo ou redespacho;
 Permissão ou para embarques especiais;
 Percentual de multa sobre o valor da mercadoria, no caso de não cumprimento, no todo ou 
parcialmente, das obrigações pactuadas pelas partes;
 Responsabilidades por despesas operacionais;
 Controle de qualidade e garantia de desempenho;
 Exigência de veículo transportador dotado de características especiais para determinados tipos de 
mercadorias;
 Outras cláusulas consideradas necessárias para maior perfeição e legitimidade do contrato e garantia das 
partes intervenientes.
Cláusulas Convencionais
29
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Observação: a omissão, no termo contratual, dessas exigências desobrigará a parte
culpada – no caso de dano ou perda – de assumir as responsabilidades daí decorrentes.
Cláusulas Específicas
30
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
• Qualquer ocorrência que independa da vontade das partes contratantes,
que venha a interferir no termo contratual durante o seu prazo de vigência
e que possa afetá-lo, prejudicá-lo ou até mesmo causar sua inexecução
direta ou indireta, parcial ou total.
• Busca salvaguardar as partes; deverão estar sempre presentes nos contratos
internacionais, sobretudo de longo prazo,
• Há duas cláusulas que devem ser inseridas nos contratos.
1ª) Cláusula de force majeure (força maior), que visa proteger as partes
precisamente contra eventos desse tipo.
O Fator Aleatório
31
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Força Maior:
Caracteriza-se principalmente por ser imprescindível, inevitável e extrínseca à essência
da mercadoria. Emana de fatos absolutamente alheios à vontade das partes e
prende-se a:
1. Fenômenos da Natureza: tempestades, furacões, incêndios, terremotos,
raios, etc., também chamados de Acts of Gold ou Acts of the Elements (Atos
de Deus ou Atos dos Elementos).
2. Acontecimentos políticos ou administrativos: comoções políticas,
instabilidades político-administrativas, também chamados de Acts of the
Prince (Atos do Príncipe, aí entendidos como as decisões político-
administrativas que emanam dos governantes de um modo geral) e as
perturbações de ordem social como guerras, greves, crises internas,
conflitos sociais, entre outros.
O Fator Aleatório
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Hardship
1. A segunda cláusula é hardship, ou a cláusula de salvaguarda, que é nada
mais do que um recurso utilizado igualmente para defender as partes
contratantes de fatos que independam da sua vontade, mas que, entretanto
– indeferentemente da force majeure -, não emanam de fatos da natureza, ou
de fatos políticos, administrativos ou sociais, mas de eventos novos, que
surjam no decorrer da vigência do contrato, capazes de prejudicar as
partes, alterando de forma injusta ou desigual seus principais interesses. É
freqüente também nos contratos de longa duração, como os de prestação
de serviços.
Ex: surgimento de um sistema operacional (software) mais eficaz, econômico e
moderno.
O Fator Aleatório
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
• A inserção da cláusula hardship no contrato salvaguardará as partes,
permitindo a substituição do antigo equipamento pelo novo, evitando
injustiças ou prejuízos pelo abandono do equipamento original, tornando
obsoleto e ineficaz em razão do surgimento de outro, mais moderno.
• Os contratos internacionais, sobretudo os de longa duração, como
exportação de serviços, leasing, transferência de know-how etc., costumam
sempre ter inseridas as cláusulas de force majeure e de hardship, para sua maior
garantia.
O Fator Aleatório
34
20/9/2011
Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
o Incoterms: é a abreviatura da expressão International Comercial
Terms.
o São regras básicas, padronizadas, criadas pela International Chamber of
Commerce (ICC) – Câmara de Comércio Internacional (CCI) – órgão
mundialmente reconhecido como responsável em orientar e administrar as práticas
comerciais internacionais, bem como dirimir e resolver eventuais conflitos, controvérsias e
litígios, eventualmente oriundos dos diversos contratos celebrados em âmbito
internacional.
o Têm como fulcro, fundamentalmente, as práticas comerciais mais
recorrentes entre as diversas nações do mundo e os princípios gerais do
Direito Internacional – tanto público como privado.Condições de Vendas - INCOTERMS
35
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
o A primeira edição dos Incoterms foi publicada em 1936, e possuía apenas
sete termos de comércio. Em 1953 efetuou-se a primeira revisão, com a
inserção de dois novos termos. A segunda revisão ocorreu em 1967 e a
terceira em 1976.
o Quatro anos depois, em 1980, uma quarta revisão foi feita, atualizando as
condições de venda até então existentes e inserindo quatro novas, com a
finalidade específica de atender às exigências sempre crescentes das práticas
comerciais internacionais.
Condições de Vendas - INCOTERMS
36
20/9/2011
o A revisão de 1980 permaneceu em vigor até 30 de junho de 1990; a partir
de 1º de julho do mesmo ano entrou em vigor a edição de 1990, que
reduziu de 14 para 13 as condições de venda internacionais, suprimindo
duas – FOR/FOT (Free On Rail, Free on Truck) e FOA (Free on Board –
Airport) – e inserindo uma nova (Delivery Duty Unpaid – DDU).
o Os motivos que levaram a CCI a efetuar a revisão de 1990 dos Incoterms
foram, principalmente, adequar os termos de comércio às novas práticas
internacionais de comunicação por processamento eletrônico de dados
(Electronic Data Interchange - EDI), racionalizar os termos em relação às
diversas modalidades de transporte e otimizá-los tecnicamente, quanto aos
processos de manuseio, embalagem, embarque, desembarque, desembaraço
aduaneiro, logística, etc.
Condições de Vendas - INCOTERMS
37
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
o Além disso, foram alteradas siglas e nomenclaturas de vários termos, que
passaram a ser agrupadas em quatro categorias (E, F, C e D), segundo sua
operacionalização, para mais fácil entendimento e aplicação ao caso
particular e à modalidade de transporte utilizada.
o Os Incoterms de 1990 vigoraram durante dez anos.
Condições de Vendas - INCOTERMS
38
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
o A partir de 1º de janeiro de 2000 entrou em vigor uma nova edição –
Incoterms 2000 (publicação nº 560 da CCI), fruto da sexta revisão
elaborada pelos grupos de trabalho da Câmara de Comércio, especializados
no assunto. A edição 2000 dos Incoterms introduziu algumas pequenas
alterações, mantendo, entretanto, os mesmos 13 termos consagrados
na edição anterior de 1990, permanecendo, contudo, agrupados da
mesma forma como havia sido otimizada em sua edição precedente.
Condições de Vendas - INCOTERMS
39
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
o Grupo E, identificando “partida diretamente da produção”
o EXW – Ex Works (a partir do local de produção)
o Grupo F, identificando “transporte principal não pago”, isto é, a se pago no destino:
o FCA – Free Carrier (Transportador Livre);
o FAS – Free Alongside Ship (Livre no Costado do Navio);
o FOB - Free On Boardr (Livre a Bordo);
o Grupo C, identificando “transporte principal pago”, isto é, a ser pago na origem:
o CFR – Cost and Freight (custo e frete);
o CIF – Cost, Insurance and Freight (custo, seguro e frete);
o CPT – Carriage Paid To (transporte pago até …);
o CIP – Carriage and Insurance Paid To (transporte e seguro pagos até …);
o Grupo D, identificando “contrato de chegada”
o DAF – Delivered At Frontier (Entregue na Fronteira);
o DES – Delivered Ex Ship (Entregue a partir do Navio);
o DEQ – Delivered Ex Quay (Entregue a partir do Cais);
o DDU – Delivered Duty Unpaid (Entregue direitos não pagos);
o DDP - Delivered Duty Paid (Entregue direitos pagos);
Condições de Vendas - INCOTERMS
40
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
 QUADRO DAS OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR E DO COMPRADOR
 Para cada uma desses 13 termos do Incoterms, o quadro das obrigações do vendedor 
(exportador) e do comprador (importador) é estruturado de acordo com os seguintes items:
 1º) AS OBRIGAÇÕS DO VENDEDOR
 A.1 Fornecimento das mercadorias de acordo com o contrato de venda.
 A.2 Licenças, autorizações e formalidades.
 A.3 Contratos de Transporte e Seguro.
 A.4 Entrega.
 A.5 Transferência de riscos. 
 A.6 Divisão de custos. 
 A.7 Notificação ao comprador. 
 A.8 Prova de entrega, documento de transporte ou mensagem eletrônica 
equivalente. 
 A.9 Conferência, embalagem, marcação. 
 A.10 Outras obrigações. 
Quadro das Obrigações do Vendedor e do Comprador
41
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
2º) AS OBRIGAÇÕS DO COMPRADOR
 B.1 Pagamento do preço.
 B.2 Licenças, autorizações e formalidades.
 B.3 Contratos de Transporte e Seguro.
 B.4 Assumindo a Entrega.
 B.5 Transferência de riscos. 
 B.6 Divisão de custos. 
 B.7 Notificação ao vendedor. 
 B.8 Prova de entrega, documento de transporte ou mensagem eletrônica 
equivalente. 
 B.9 Inspeção das mercadorias. 
 B.10 Outras obrigações. 
Quadro das Obrigações do Vendedor e do Comprador
42
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de Venda:
INCOTERMS
43
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
“Os Incoterms não impõem e sim propõem o entendimento entre 
vendedor e comprador, quanto às tarefas necessárias para 
deslocamento da mercadoria do local onde é elaborada até o local 
de destino final (zona de consumo): embalagem, transportes 
internos, licenças de exportação e de importação, movimentação 
em terminais, transporte e seguro internacionais etc”
Fonte: aprendendoaexportar.gov (2008)
Condições de venda - INCOTERMS
44
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
SIGNIFICADO JURÍDICO
“Após agregados aos contratos de compra e venda, os 
Incoterms passam a ter força legal, com seu significado 
jurídico preciso e efetivamente determinado. Assim, 
simplificam e agilizam a elaboração das cláusulas dos 
contratos de compra e venda”.
Fonte: aprendendoaexportar.gov (2008)
Condições de venda - INCOTERMS
45
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
46
GRUPO INCOTERMS 2000 PONTO DE TRANFERÊNCIA DO 
CUSTO
PONTO DE TRANFERÊNCIA DO 
RISCO
E EXW - EX-WORK ORIGEM ARMAZÉM NA ORIGEM
F FAS - FREE ALONG SIDE SHIP TRANSP. PRINC. NÃO PAGO AO LADO DO NAVIO
FOB - FREE ON BOARD TRANSP. PRINC. NÃO PAGO PRIMEIRA MURADA DO NAVIO
FCA - FREE CARRIER TRANSP. PRINC. NÃO PAGO PRIMEIRO TRANSP. INTERNAC.
C CFR - COST AND FREIGHT TRANSP. PRINC. PAGO PRIMEIRA MURADA DO NAVIO
CIF - COST, INSURANCE AND FREIGHT TRANSP. PRINC. PAGO PRIMEIRA MURADA DO NAVIO
CPT - COST, INSURANCE AND FREIGHT TRANSP. PRINC. PAGO PRIMEIRO TRANSP. INTERNAC.
CIP - COST, INSURANCE AND FREIGHT PAID TRANSP. PRINC. PAGO PRIMEIRO TRANSP. INTERNAC.
D DAF - DELIVERY AT FRONTIER DESPESAS ATÉ... ...FRONTEIRA TERRESTRE
DES - DELIVERY EX-SHIP NAVIO / DESTINO A BORDO DO NAVIO NO DESTINO
DEQ - DELIVERY EX-QUAY PORTO / DESTINO NO CAIS DO DESTINO
DDU - DELIVERY DUTY UNPAID DESP. S/ DIREITOS ADUAN. LOCAL DETERMINADO DO DESTINO
DDP - DELIVERY DUTY PAID DESP. C/ DIREITOS ADUAN. LOCAL DETERMINADO DO DESTINO
20/9/2011 46Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
47
QUADRO RESUMO 
SIGLA MODAL EMBAL. 
ORIGEM
TRASP. 
INTERNO 
ORIGEM
DOCUM.
ORIGEM
TAXAS / 
DESP. 
ORIGEM
LIB. 
ADUAN. 
ORIGEM
FRETE 
INTERN
SEGUR. 
INTERN.
LIBER. 
ADUAN. 
DESTIN.
IMPOST. 
TAXAS 
DESTIN.
DOCUM. 
DESTIN.
TRANSP. 
INTERNO 
DESTINO
EXW M/A/T IMP IMP IMP IMP IMP IMP IMP IMP IMP IMP IMP
FAS M EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP IMP IMP
FOB M EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP IMP IMP
FCA M/A/T EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP IMP IMP
CFR M EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP IMP
CPT M/A/T EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP IMP
CIF M EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP
CIP M/A/T EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP
DAF T EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP IMP IMP
DES M EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP
DEQ M EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP
DDU M/A/T EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP EXP EXP
DDP M/A/T EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP
IMP – Importação
EXP – ExportaçãoM – Transp. Marítimo
A – Transp. Aéreo
T – Transp. Terrestre
20/9/2011 47Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
48
 
 
20/9/2011
Condições de venda - INCOTERMS
49
•EXW
20/9/2011 49Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
5020/9/2011 50Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
51
•FCA
•FAZ
•FOB
20/9/2011 51Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
5220/9/2011 52Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
53
FCA - Free Carrier (...named place)
• O vendedor completa suas obrigações quando entrega a mercadoria, desembaraçada para a
exportação, aos cuidados do transportador internacional indicado pelo comprador, no local
determinado;
• A partir daquele momento, cessam todas as responsabilidades do vendedor, ficando o comprador
responsável por todas as despesas e por quaisquer perdas ou danos que a mercadoria possa vir a
sofrer;
• O local escolhido para entrega é muito importante para definir responsabilidades quanto à carga e
descarga da mercadoria: se a entrega ocorrer nas dependências do vendedor, este é o responsável
pelo carregamento no veículo coletor do comprador; se a entrega ocorrer em qualquer outro local
pactuado, o vendedor não se responsabiliza pelo descarregamento de seu veículo;
• O comprador poderá indicar outra pessoa, que não seja o transportador, para receber a
mercadoria. nesse caso, o vendedor encerra suas obrigações quando a mercadoria é entregue àquela
pessoa indicada;
• Este termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte.
20/9/2011 53Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
5420/9/2011 54Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
55
FAS - Free Along Ship (...named port of shipment)
• O vendedor encerra suas obrigações no momento em que a mercadoria é colocada ao lado
do navio transportador, no cais ou em embarcações utilizadas para carregamento, no porto de
embarque designado;
• A partir daquele momento, o comprador assume todos os riscos e custos com carregamento,
pagamento de frete e seguro e demais despesas;
• O vendedor é responsável pelo desembaraço da mercadoria para exportação;
• Este termo pode ser utilizado somente para transporte aquaviário (marítimo fluvial ou
lacustre).
20/9/2011 55Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
5620/9/2011 56Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
57
FOB - Free on Board (...named port of shipment)
• O vendedor encerra suas obrigações quando a mercadoria transpõe a amurada do navio
(ship's rail) no porto de embarque indicado e, a partir daquele momento, o comprador assume
todas as responsabilidades quanto a perdas e danos;
• A entrega se consuma a bordo do navio designado pelo comprador, quando todas as
despesas passam a correr por conta do comprador;
• O vendedor é o responsável pelo desembaraço da mercadoria para exportação;
• Este termo pode ser utilizado exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou
lacustre)
20/9/2011 57Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
58
•CFR
•CIF
•CPT
•CIP
20/9/2011 58Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
5920/9/2011 59Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
60
CFR - Cost and Freight (...named port of destination)
• O vendedor é o responsável pelo pagamento dos custos necessários para colocar a
mercadoria a bordo do navio;
• O vendedor é responsável pelo pagamento do frete até o porto de destino designado;
• O vendedor é responsável pelo desembaraço da exportação;
• Os riscos de perda ou dano da mercadoria, bem como quaisquer outros custos adicionais são
transferidos do vendedor para o comprador no momento em há que a mercadoria cruze a
murada do navio;
• Caso queira se resguardar, o comprador deve contratar e pagar o seguro da mercadoria;
• Cláusula utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre).
20/9/2011 60Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
6120/9/2011 61Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
62
CIF - Cost, Insurance and Freight (...named port of destination)
• A responsabilidade sobre a mercadoria é transferida do vendedor para o comprador no
momento da transposição da amurada do navio no porto de embarque;
• O vendedor é o responsável pelo pagamento dos custos e do frete necessários para levar a
mercadoria até o porto de destino indicado;
• O comprador deverá receber a mercadoria no porto de destino e daí para a frente se
responsabilizar por todas as despesas;
• O vendedor é responsável pelo desembaraço das mercadorias para exportação;
• O vendedor deverá contratar e pagar o prêmio de seguro do transporte principal;
• O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que compete ao comprador
avaliar a necessidade de efetuar seguro complementar;
• Os riscos a partir da entrega (transposição da amurada do navio) são do comprador;
• Cláusula utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre).
20/9/2011 62Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
6320/9/2011 63Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
64
CPT - Carriage Paid to (...named place of destination)
• O vendedor contrata e paga o frete para levar as mercadorias ao local de destino designado;
• A partir do momento em que as mercadorias são entregues à custódia do transportador, os
riscos por perdas e danos se transferem do vendedor para o comprador, assim como possíveis
custos adicionais que possam incorrer;
• O vendedor é o responsável pelo desembaraço das mercadorias para exportação;
• Cláusula utilizada em qualquer modalidade de transporte.
20/9/2011 64Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
6520/9/2011 65Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
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CIP - Carriage and Insurance Paid to (...named place of destination)
• Nesta modalidade, as responsabilidades do vendedor são as mesmas descritas no CPT,
acrescidas da contratação e pagamento do seguro até o destino;
• A partir do momento em que as mercadorias são entregues à custódia do transportador, os
riscos por perdas e danos se transferem do vendedor para o comprador, assim como possíveis
custos adicionais que possam incorrer;
• O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que compete ao comprador
avaliar a necessidade de efetuar seguro complementar;
• Cláusula utilizada em qualquer modalidade de transporte
20/9/2011 66Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
67
•DAF
•DES
•DEQ
•DDU
•DDP
20/9/2011 67Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
6820/9/2011 68Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
69
DAF - Delivered at Frontier (...named place of destination)
• O vendedor deve entregar a mercadoria no ponto combinado na fronteira, porém antes da
divisa aduaneira do país limítrofe, arcando com todos os custos e riscos até esse ponto;
• A entrega é feita a bordo do veículo transportador, sem descarregar;
• O vendedor é responsável pelo desembaraço da exportação, mas não pelo desembaraço da
importação;
• Após a entrega da mercadoria, são transferidos do vendedor para o comprador os custos e
riscos de perdas ou danos causados às mercadorias;
• Cláusula utilizada para transporte terrestre.
20/9/2011 69Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
7020/9/2011 70Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
71
DES - Delivered Ex Ship (...named port of destination) 
•O vendedor deve colocar a mercadoria à disposição do comprador, à bordo do navio, não 
desembaraçada para a importação, no porto de destino designado; 
• O vendedor arca com todos os custos e riscos até o porto de destino, antes da descarga; 
• Este termo somente deve ser utilizado para transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou 
lacustre).
20/9/2011 71Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
7220/9/2011 72Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
73
DEQ - Delivered Ex Quay (...named port of destination)
• A responsabilidade do vendedor consiste em colocar a mercadoria à disposição do
comprador, não desembaraçada para importação, no cais do porto de destino designado;
• O vendedor arca com os custos e riscos inerentes ao transporte até o porto de destino e com
a descarga da mercadoria no cais;
• A partir daí a responsabilidade é do comprador, inclusive no que diz respeito ao
desembaraço aduaneiro de importação;
• Este termo deve ser utilizado apenas para transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou
lacustre).
20/9/2011 73Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
7420/9/2011 74Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
75
DDU - Delivered Duty Unpaid (...named place of destination)
• O vendedor deve colocar a mercadoria à disposição do comprador, no ponto de destino
designado, sem estar desembaraçada para importação e sem descarregamento do veículo
transportador;
• O vendedor assume todas as despesas e riscos envolvidos até a entrega da mercadoria no
local de destino designado, exceto quanto ao desembaraço de importação;
• Cabe ao comprador o pagamento de direitos, impostos e outros encargos oficiais por motivo
da importação;
• Este termo pode ser utilizado para qualquer modalidade de transporte.
20/9/2011 75Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
7620/9/2011 76Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Condições de venda - INCOTERMS
77
DDP - Delivered Duty Paid (...named place of destination)
• O vendedor entrega a mercadoria ao comprador, desembaraçada para importação no
local de destino designado;
• É o INCOTERM que estabelece o maior grau de compromisso para o vendedor, na
medida em que o mesmo assume todos os riscos e custos relativos ao transporte e
entrega da mercadoria no local de destino designado;
• Não deve ser utilizado quando o vendedor não está apto a obter, direta ou
indiretamente, os documentos necessários à importação da mercadoria;
• Embora esse termo possa ser utilizado para qualquer meio de transporte, deve-se
observar que é necessária a utilização dos termos DES ou DEQ nos casos em que a
entrega é feita no porto de destino (a bordo do navio ou no cais).
20/9/2011 77Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
78
FATURA
PROFORMA
Fecha de emission: Diciembre 06 de 2003 
Importador: Mainland S.A. de C.V. 
Calle Carlos Ramirez, 2345 
Mexico 5 – D.F. 
 
Condición de Venta: CIF Mexico (Incoterms 2000) 
Flete Maritimo: 
Seguro: 
 
Pagadero en Brasil 
Pagadero en Brasil 
Nr 
Net 
Weight(kg) 
Re.# 
Description 
of Goods 
Quantity Unit Price Total Price 
01 3,240 01-001 
Mani 
Salado 
2,150 cajas/100 
pcts. cada 
6.30 13,608.00 
02 5,796 01-002 
Mani 
Salado Toscdo 
2,070 cajas/40 
pcts. Cada 
8.00 16,560.00 
03 3,240 01-001 
Castanã del 
Caju Toscada 
2,160 cajas/100 
pcts. Cada 
16.80 36,288.00 
04 8,243 01-002 
Castanã del 
Caju Toscada 
1,472 cajas/40 
pcts. cada 
58.00 85,376.00 
Total FOB Santos, SP, Brasil: US$ 151,832.00 
Flete Marítimo Santos – Mexico: US$ 6,760.00 
Seguro Santos – Mexico: US$ 1,550. 00 
Total CIF Mexico: US$ 160,142.00 
 
Condiciones de Pago: 60 dias de la fecha de embarque, a través de L/C irrevogable y 
confirmada por banco internacional de primera línea. Embarque parciales permitidos. 
Transbordos no permitido. 
Prazo de entrega: 3-4 semanas después de recibida de L/C o el pago em adelantado. 
 
Tiempo de validad de ésta cotizatión: 90 dias de la fecha de emissión. 
 
Declaramos, bajo juramento que las informaciones al rubro son la expression de la verdad 
y que no tenemos ningún disrtibuidor o representante em Mexico para los produtos 
mencionados em esta Factura Proforma. 
 
São Paulo, Diciembrer 06, de 2002. 
 
Amendoex Comercio, Importação & Exportação Ltda. 
 
Maria del Carmen Rodriguez 
Gerente de Ventas 
 
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO OU 
AGENCIAMENTO INTERNACIONAL
I. Aspecto jurídico do agenciamento internacional.
II.Foro internacional do contrato de representação
III.Clausulas
IV.Arbitragem internacional.
Aula – 4 28/AGO/2008
79
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Ocorre quando a parte contratante firma acordo com um
terceiro (agente) – pessoa física ou jurídica – para atuar como
representante legal de seus produtos nos mercados
internacionais designados pelo contratante e previamente
pactuados entre ambos
Como remuneração, o agente recebe uma comissão por
venda efetuada, com base em percentual calculado sobre o
valor das mercadorias negociadas, previamente fixado e de
comum acordo entre os contratado
CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO OU AGENCIAMENTO 
INTERNACIONAL
80
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
 Contrato de agente internacional (CAI) é bastante semelhante ao
Contrato de compra e venda internacional (CCVI); entretanto,
 Algumas diferenças entre os Contratos de CAI e CCVI
i. A transação comercial não é efetivada diretamente entre exportador e
importador, mas por um interveniente entre ambos, que é,
precisamente, a figura do agente internacional
i. A efetivação da venda ao importador, pelo agente, ensejará
posteriormente, um contrato de compra e venda internacional a ser
firmado entre exportador e importador
i. Antes de contratar os serviços de representação de seus produtos no
exterior, o exportador (proponente) procede a uma análise prévia do
agente (proposto), apurando sua idoneidade profissional, outras
representações a seu cargo, seu dinamismo em divulgar os produtos
que serão oferecidos, relações comerciais com os mercados importados
e sua eficiência e honestidade profissionais e pessoais, para que possa
passar à etapa da elaboração do contrato propriamente dito.
81
CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO OU AGENCIAMENTO 
INTERNACIONAL
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Os três elementos do contrato de agente internacional são:
proponente ou vendedor (exportador)
proposto ou representante (agente)
objeto (serviços a serem prestados pelo agente)
Como se observa, o objeto do contrato de agente ou representante
não é a venda dos produtos em si, mas a sua efetiva
representação e divulgação junto aos mercados pactuados,
que estarão a cargo do agente (contratado)
Na emissão deste tipo de contrato, geralmente, utiliza-se a forma jurídica
convencional. Todavia, isso não é obrigatório, pois podem ser acordadas
outras formas entre exportador e o agente, como uma contra-proposta
comercial, que estabeleça todos os direitos e obrigações das partes
contratantes, ou um e-mail, nas mesmas condições.
ELEMENTOS COMPONENTES DO AGENCIAMENTO 
INTERNACIONAL
82
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Em termos jurídicos, o contrato de agente classifica-se como:
i.Consensual: formada pela livre e espontânea manifestação do exportador e do
agente, gerando obrigações e direitos a ambos
i.Bilateral: uma vez realizado o acordo de vontades, surgem obrigações e direitos
para ambos; para o contratante, credenciar o agente como representante de seus
produtos no exterior; para o contratado, promover os referidos produtos e colocá-los
nos mercados importadores, ao preço e nas condições estabelecidas no contrato
i.Comutativo: em geral, o objeto é certo e seguro, sendo a representação
determinada pelas cláusulas que compõem o contrato
i.Oneroso: gera obrigações de ordemfinanceira a ambas as partes, como pode
ocorrer em qualquer espécie de transação comercial
i.Típico: por ser regulado por lei
Aspecto Jurídico do Agenciamento Internacional 
83
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Foro Internacional
O Foro eleito para regular os termos do contrato de agente
deverá ser, evidentemente, o do local onde estiver
estabelecida a parte contratante, salvo se qualquer outro for
de comum acordo, determinado pelos contratantes
Ex: Se o exportador tiver sua empresa estabelecida no município de São Paulo, sem
sombra de dúvida o Foro desse município será o mais habilitado a disciplinar os
termos contratuais, nas eventuais questões surgidas no decorrer da vigência do
contrato. Essa é a regra geral;
Foro Internacional do Contrato de Representação 
84
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Para proporcionar garantias legais aos contratantes, as cláusulas são:
i. Nomes e/ou razões sociais dos contratantes – quer sejam pessoas físicas ou
jurídicas – acompanhados de seus endereços completos;
ii. Descrição pormenorizada do(s) produto(s) que deverão constituir a
representação, objeto do contrato, especificando: preços unitário e total, pesos líquido e
bruto, quantidade, tipo de embalagem utilizada;
iii. Garantia de exclusividade, em relação ao agente, da representação contratada,
nos mercados e/ou regiões a ele atribuídos – se for o caso;
iv. Remuneração do agente, estabelecendo-se previamente, a critério das partes, a
forma e o momento em que será feita a mencionada remuneração.
Ex: a) ao “achar” o negócio com o importador estrangeiro; b) quando este remeter o pedido e/ou a
Fatura Proforma ao exportador (contratante) ou, de qualquer outra forma, confirmar a compra;
c) após consumar-se a efetiva exportação; d) somente após efetuado o pagamento pelo importador
ao exportador etc. O mesmo acontecerá se o pagamento devido pela importação for feita a prazo.
CLÁUSULAS (em Contrato de Agenciamento Internacional)
85
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
i. Percentual da comissão do agente;
i. Condições de pagamento da exportação contratada pelo agente com importador ou
importadores dos países de sua representação;
i. Fornecimento de material de divulgação ao agente – catálogos, tabelas de preços,
prospectos, amostras dos produtos a ser representados – bem como suas responsabilidades;
i. Definição das principais atividades do agente, isto é, pesquisa do mercado; visitas
sistemáticas aos compradores; propaganda e divulgação dos produtos representados; levantamento de
preços de produtos similares; investigação da possibilidade da existência, nas regiões ou nos países de
sua representação, de marca e/ou patente similar ou idêntica à do exportador por ele representado, a
fim de prevenir os sérios problemas que daí poderão advir – a devolução da mercadoria, apropriação
indébita da marca notória etc., relatórios periódicos ao exportador sobre o trabalho desenvolvido;
i. Regiões e/ou países a ser cobertos pelo agente, bem como viagens que necessite fazer;
i. Limites mínimo e máximo de vendas a ser efetivadas, por importador conquistado;
CLÁUSULAS(Cont.)
86
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
i. Determinação das cotas de cada importador, país e do próprio agente
i. Idioma ou idiomas em que será elaborado o contrato
i. Fornecimento, ao agente, de cópia do documento comprobatório da
efetivação da venda ao importador
i. Constituição da arbitragem internacional para dirimir dúvidas e
controvérsias eventualmente resultantes do não-comprimento do termo
contratual
i. Casos de rescisão, bem como o prazo de sua vigência
CLÁUSULAS(Cont.)
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 Arbitragem Internacional: é a resolução, por um órgão imparcial, de
controvérsias existentes entre as partes contratantes, a respeito dos termos do contrato
 Esse procedimento deve ser pré-estabelecido entre as partes,
quando se celebram contratos de alcance internacional
 Arbitragem Internacional visa dirimir conflitos, mediante o
acatamento de decisões baseadas, em geral, em normas do Direito
Internacional, emanadas de países escolhidos pelas próprias
partes contratantes e aceitas de comum acordo pelos contratantes
 O exportador e o Agente comprometem-se, por meio de documento
expresso, a submeter a disputa a um arbitro – singular ou coletivo –
estabelecendo o limite de sua competência e as regras a serem
observadas, constituição do tribunal, porventura, venha a ser proferida (ver
cláusula padrão de arbitragem da CCI no capítulo 1)
ARBITRAGEM INTERNACIONAL
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i. Trata-se de sanções ou penalidades aplicáveis pelo não-cumprimento ou pela
não-observância de uma ou mais cláusulas contratuais e o momento em que tais
sanções poderão – e/ou deverão – ser aplicadas.
i. Sempre se deve evitar que, por omissão, de uma das partes outro seja
eventualmente prejudicada tendo agido correta e legalmente.
i. A sanção mais comum é, sem dúvida, a multa contratual, estabelecida em
determinado percentual sobre o valor da mercadoria negociada ou contratada, a
ser pago pelo infrator.
i. No caso específico do contrato de agente, assim estabelecidas outras espécies de
sanções, por exemplo, o não-pagamento da comissão, no caso de ser o agente a
parte infratora
SANÇÕES
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
i. Todos os contratos são passíveis de rescisão ou de renovação
i. No CAI, a rescisão poderá ocorrer quando qualquer parte – exportador ou
agente – se sentir lesada
i. Rescisão Voluntária: se a prestação e a contraprestação não forem
proporcionais e equivalentes, a parte prejudicada poderá pleitear a rescisão ou a
revogação.
i. Rescisão Involuntária: ocorre quando, por exemplo, de óbito ou
incapacidade absoluta de uma das partes contratantes, sendo essa pessoa física e
detentora das assim chamadas obrigações de caráter dito personalísssimo (isto
é, quando tais obrigações não possam ser assumidas por mais ninguém a não ser ela mesma)
i. Constatada essa incapacidade, e uma vez rescindido o contrato -
involuntariamente – o exportador fica livre de contratar os serviços de
outro agente, caso seja de seu interesse.
Rescisão ou Renovação
9020/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Os contratos de agentes têm relevâncias: 
o No estabelecimento inicial de mercados-alvo e os produtos
negociados
o Sendo Anulável, em caso de duplicidade de representação e de
produtos em determinado mercado
o Ao permitir uma definição precisa da percentagem de comissão
a ser pago ao agente e o valor que será considerado como
base de cálculo
o Uma vez celebrado acordes entre si, exportador e agente terão
garantidos os seus direitos e determinadas as suas obrigações
acerca do objeto a ser negociado
CONCLUSÃO
Contrato de Agenciamento Internacional
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
EXERCÍCIOS
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1. O que é Comércio Exterior e qual a importância do mesmo para o
desenvolvimento de um país?
2. Quais as vantagens e desvantagens do Comércio Exterior para o
Brasil?
3. Estabeleça a relação entre o um contrato comum e um contrato de
compra e venda internacional.
4. Indique quais são os elementos essenciais em que um contrato e
explique por que razões são essenciais.
5. Comente: “A Fatura Porforma não representa, em hipótese alguma, um
contrato de compra e venda internacional”.
EXERCÍCIOS
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
1. Conceitue:
a) Aspecto Jurídico de um contrato de comércio internacional.
b) Foro Internacional e a Arbitragem internacional.
c) A diferença entre a Arbitragem Internacional e o Foro Internacional.
d) A diferença entre as Cláusulas Convencionais e Especiais.
e) A diferença entre a Cláusula de Force Majeure e a de Hardship.
EXERCÍCIOS
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1. Dê exemplode situação em que a cláusula hardship se faz necessária!
2. Defina INCOTERMS 2000 e descreva apenas um termo de cada grupo.
3. Qual a relação (de semelhança) entre as obrigações de vendedores e
compradores (p. 11 e 12) e o Aspecto Jurídico (p. 5).
4. Quais são as formas motivacionais para que se rescinda um contrato de
comércio exterior?
5. Comente: “Um contrato de compra e venda internacional jamais poderá
ser rescindido”.
EXERCÍCIOS
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
Órgãos (Ministérios do Governo) Homepage
Imprensa Nacional www.in.gov.br
Ministério da Agricultura www.agricultura.gov.br
Ministério de Ciência e Tecnologia www.mct.gov.br
Ministério da Defesa www.defesa.gov.br
Ministério da Educação www.educacao.gov.br
Ministério da Fazenda www.fazenda.gov.vr
Ministério da Integração Narcional www.integracao.gov.br
Ministério da Justiça www.mj.gov.br
Ministério da Previdência e Assistência Social www.mpas.gov.br
Ministério da Saúde www.saude.gov.br
Ministério de Minas e Energia www.mme.gov.br
Ministério das Relações Exteriores www.mre.gov.br
Ministério do Desenvolvimento Agrário www.mda.gov.br
Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior www.mdic.gov.br
Ministério do Esporte e Turismo www.met.gov.br
Ministério do Meio Ambiente www.mma.gov.br
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão www.planejamento.gov.br
Ministério do Trabalho e Emprego www.mte.gov.br
Ministério dos Transportes www.transportes.gov.br
INFORMAÇÕES IMPORTATES 
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
http://www.in.gov.br/
http://www.in.gov.br/
http://www.agricultura.gov.br/
http://www.agricultura.gov.br/
http://www.mct.gov.br/
http://www.mct.gov.br/
http://www.defesa.gov.br/
http://www.defesa.gov.br/
http://www.educacao.gov.br/
http://www.educacao.gov.br/
http://www.fazenda.gov.vr/
http://www.fazenda.gov.vr/
http://www.integracao.gov.br/
http://www.integracao.gov.br/
http://www.mj.gov.br/
http://www.mj.gov.br/
http://www.mpas.gov.br/
http://www.mpas.gov.br/
http://www.saude.gov.br/
http://www.saude.gov.br/
http://www.mme.gov.br/
http://www.mme.gov.br/
http://www.mre.gov.br/
http://www.mre.gov.br/
http://www.mda.gov.br/
http://www.mda.gov.br/
http://www.mdic.gov.br/
http://www.mdic.gov.br/
http://www.met.gov.br/
http://www.met.gov.br/
http://www.mma.gov.br/
http://www.mma.gov.br/
http://www.planejamento.gov.br/
http://www.planejamento.gov.br/
http://www.mte.gov.br/
http://www.mte.gov.br/
http://www.transportes.gov.br/
http://www.transportes.gov.br/
INFORMAÇÕES IMPORTATES 
Órgãos (Agências, Associações, Institutos e Bancos ) Homepage
Agência de Promoção de Exportações do Brasil (APEX) www.apexbrasil.com.br
Agricultura e Fauna Brasileiras www.agro-fauna.com.br
Agropecuária e Fauna do Brasil www.agro-fauna.com.br
Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) www.aeb.org.br
Assuntos Mundiais www.tradezone.com.br
Banco Central do Brasil (BACEN) www.bcb.gov.br;
www.bacen.gov.br
Banco do Brasil www.bancodobrasil.com.br;
www.bb.com.br
Banco do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) www.bndes.gov.br
Brazil Trade Net www.e.gov.br
Caixa Econômica Federal (CEF) www.caixa.gov.br
www.cef.gov.br
Câmara do Comércio Exterior (CAMEX) www.pee.mdci.gov.br
Confederação Nacional da Indústria (CNI) www.cni.org.br
Confederação Nacional do Comércio (CNC) www.cnc.org.br
Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) www.cnpq.gov.br
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) www.ect.gov.br
www.correios.gov.br
Exportação / Importação www.exportabrasil.gov.br
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) www.firjan.org.br
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIFSP) www.fiesp.org.br
Financiamento de Estudos e Projetos (FINEP) www.finep.gov.br
Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX) www.funcex.com.br
Presidência da República www.governo.gov.br;
www.planalto.gov.br;
www.presidenciadarepublica.gov.br
Infoconsult www.infoconsult.com.br
Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) www.irb.brasilre.com.br
Instituto Nacional de Meteorologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) www.inmetro.gov.br
Navios, Portos e Navegação Marítima (Portosenavios) www.portosenavios.com.br
Notícias e Atualidades do Brasil www.nexobrasil.com.br
Produtos Agrícolas e Commodities www.safras.com.br
www.ruralbusiness.com.br
Secretaria de Receita Federal (SRF) www.receita.fazenda.gov.br
Secretaria de Estado de Fazenda de São Paulo www.pfe.fazenda.sp.gov.br
Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro www.sef.rj.gov.br
Seguro Brasileiro de Crédito à Exportação (SBCE) www.sbce.com.br
Seguros Internacionais www.netpremiumseguros.com.br
Senado Federal www.senado.gov.br
Superintendência de Seguros Privados www.susep.gov.br
Transportes Marítimos www.guiamaritimo.com.br 97
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
http://www.apexbrasil.com.br/
http://www.apexbrasil.com.br/
http://www.agro-fauna.com.br/
http://www.agro-fauna.com.br/
http://www.agro-fauna.com.br/
http://www.agro-fauna.com.br/
http://www.agro-fauna.com.br/
http://www.agro-fauna.com.br/
http://www.agro-fauna.com.br/
http://www.agro-fauna.com.br/
http://www.aeb.org.br/
http://www.aeb.org.br/
http://www.tradezone.com.br/
http://www.tradezone.com.br/
http://www.bcb.gov.br/
http://www.bacen.gov.br/
http://www.bacen.gov.br/
http://www.bancodobrasil.com.br/
http://www.bb.com.br/
http://www.bb.com.br/
http://www.bndes.gov.br/
http://www.bndes.gov.br/
http://www.e.gov.br/
http://www.e.gov.br/
http://www.caixa.gov.br/
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http://www.cef.gov.br/
http://www.cef.gov.br/
http://www.pee.mdci.gov.br/
http://www.pee.mdci.gov.br/
http://www.cni.org.br/
http://www.cni.org.br/
http://www.cnc.org.br/
http://www.cnc.org.br/
http://www.cnpq.gov.br/
http://www.cnpq.gov.br/
http://www.ect.gov.br/
http://www.ect.gov.br/
http://www.correios.gov.br/
http://www.correios.gov.br/
http://www.exportabrasil.gov.br/
http://www.exportabrasil.gov.br/
http://www.firjan.org.br/
http://www.firjan.org.br/
http://www.fiesp.org.br/
http://www.fiesp.org.br/
http://www.finep.gov.br/
http://www.finep.gov.br/
http://www.funcex.com.br/
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http://www.governo.gov.br/
http://www.planalto.gov.br/
http://www.presidenciadarepublica.gov.br/
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http://www.infoconsult.com.br/
http://www.infoconsult.com.br/
http://www.irb.brasilre.com.br/
http://www.irb.brasilre.com.br/
http://www.inmetro.gov.br/
http://www.inmetro.gov.br/
http://www.portosenavios.com.br/
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http://www.nexobrasil.com.br/
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http://www.ruralbusiness.com.br/
http://www.ruralbusiness.com.br/
http://www.receita.fazenda.gov.br/
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http://www.senado.gov.br/
http://www.susep.gov.br/
http://www.susep.gov.br/
http://www.guiamaritimo.com.br/
http://www.guiamaritimo.com.br/
INFORMAÇÕES IMPORTATES 
Órgãos (Jornais do País ) Homepage
Folha de São Paulo www.folha.com.br
Gazeta do Povo www.gazeta.com.br
Gazeta Mercantil www.gazeta.com.br
Jornal do Brasil www.jb.com.br
O Estado de São Paulo www.estadao.com.br
O Globo www.oglobo.com.br
Órgãos (Câmaras de Comércio do Brasil ) Homepage
Brazil – Pampa Bay Chamber of Commerce www.brazilpampa.com.br
Câmara de Comércio Americana do Brasil www.amchamrio.com.br
Câmara do Comércio Argetino-Brasileira www.camarba.com.br
Câmara do Comércio Brasil – Alemanha www.ahk.com.br
Câmara do Comércio Brasil – Espanha www.ecco.org.br
Câmara do Comércio Brasil – Estados Unidos (Flórida) www.brazilchamber.org
Câmara do Comércio Brasil – Rússia www.brasil-russia.org.br
Câmara Ítalo-Brasileirade Comércio e Indústria www.italcam.com.br
Câmara Internacional de Comércio do Brasil (CAMINT) www.camint.com.br
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20/9/2011 98Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
http://www.folha.com.br/
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http://www.gazeta.com.br/
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http://www.estadao.com.br/
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http://www.brazilpampa.com.br/
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http://www.amchamrio.com.br/
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http://www.camarba.com.br/
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http://www.ecco.org.br/
http://www.ecco.org.br/
http://www.brazilchamber.org/
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http://www.brasil-russia.org.br/
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http://www.brasil-russia.org.br/
http://www.brasil-russia.org.br/
http://www.italcam.com.br/
http://www.italcam.com.br/
http://www.camint.com.br/
http://www.camint.com.br/
INFORMAÇÕES IMPORTATES 
Órgãos (Principais Entidades e Jornais Internacionais ) Homepage
Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Integração (ALADI) www.aladi.org
Câmara de Comércio Internacional (Paris) www.iccwbo.org
Global Drawback www.drawback.com
Incoterms (informações, notícias, gráficos, explicações e estudos de caso) www.reingex.com/guia/ginco.htm
Jornal dos Estados Unidos, por cidade e estado www.usanewspapers.com
Negócios e Notícias do Comércio Exterior www.reingex.com/index.htm
Notícias Gerais Internacionais www.thetimes.co.uk/article
Publicações da Câmara de Comércio Internacional (Paris) www.iccbooks.com
The Chicago Psot www.chicagopost.com
The London Times www.timesonline.com
The Los Angeles News www.losangelesnews.com
The New York Times www.nytimes.com
The Washington Post www.washingtonpost.com
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
http://www.aladi.org/
http://www.aladi.org/
http://www.iccwbo.org/
http://www.iccwbo.org/
http://www.drawback.com/
http://www.drawback.com/
http://www.reingex.com/guia/ginco.htm
http://www.reingex.com/guia/ginco.htm
http://www.usanewspapers.com/
http://www.usanewspapers.com/
http://www.reingex.com/index.htm
http://www.reingex.com/index.htm
http://www.thetimes.co.uk/article
http://www.thetimes.co.uk/article
http://www.iccbooks.com/
http://www.iccbooks.com/
http://www.chicagopost.com/
http://www.timesonline.com/
http://www.timesonline.com/
http://www.losangelesnews.com/
http://www.losangelesnews.com/
http://www.nytimes.com/
http://www.nytimes.com/
http://www.washingtonpost.com/
http://www.washingtonpost.com/
INFORMAÇÕES IMPORTANTES LEGISLAÇÃO DE APOIO E DE INTERESSE 
• Acordo de Complementação Econômica (ACE) nº 18, d 29.11.1991:
Institui o MERCOSUL – Mercado Comum do Sul – firmado entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Tem como principal objetivo facilitar a criação das condições necessárias para o estabelecimento de um Mercado Comum, a
construir-se de acordo com o Tratado de Assunção.
• Lei do Franchising: Lei nº 8.955, de 15.12.1994, regulamenta as operações de Franquia (Franchising).
• Lei das Sociedades Anônimas: Lei nº 6.404/76, com relação a Empreendimentos em Conjunto (Join Ventures), em seus
artigos 278 e 279. (Ver também “Consórcios de Exportação”).
• Regulamento Aduaneiro: Decreto nº 4.543, de 26.12.2002 - regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e
a fiscalização, o controle e a tributação das operações do comércio exterior (Regulamento Aduaneiro).
• Lei nº 10.865, de 30.04.2004 – dispõe sobre a Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do
Patrimônio de Servidor Público e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – PIS/CONFINS – incidentes
sobre a importação de bens e serviços e dá outras providências.
• Portaria SECEX nº 11, de 25.08.2004, DOU de 26 de agosto de 2004: aprova os Aspectos Gerais do Regime Aduaneiro
de Drawback, na forma constante nos Anexos. Revoga o Comunicado DECEX 21, de 23.07.1997 (e seus Anexos), outros
Comunicados DECEX e várias Portarias SECEX, conforme Art. 4º, incisos I e II.
• Decreto nº 660, DOU de 28.09.1992 – Institui o Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX).
• Lei nº 6.099, de 12.09.1974 e Resoluções BCB (Banco Central do Brasil), nº 2.523/88, 2.309/96, 2.465/98, 2.595/99 e
2659/99 – regulamentam as operações de Arrendamento Mercantil (Leasing) – ver Capítulo 3, referente a Contratos de
Leasing.
• Decreto-Lei nº 4.657/42 – Institui de Introdução ao Código Civil Brasileiro – dá amparo legal aos atos jurídicos e
contratos, inclusive internacionais.
100
20/9/2011 100Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
INFORMAÇÕES IMPORTATES 
LEGISLAÇÃO DE APOIO E DE INTERESSE 
• Decreto nº 5.306, DOU de 13.12.04 – dispõe sobre execução do 19º Protocolo Adicional ao ACE nº 36, entre os governos
dos países-membro do Mercosul e o governo da Bolívia, de 23.07.04.
• Decreto nº 5.293, de 01.12.04 – dispõe sobre execução do 13º Protocolo Adicional ao ACE nº 39, entre os governos da
República Federativa do Brasil e da República Bolivariana da Venezuela, de 27.08.04.
• Decreto 5.272, de 16.11.04 – promulga o 17º. Protocolo Adicional ao ACE, nº 39, entre os governos do Peru , e dá outras
providências.
• Decret0 5.268, de 09.11.04 – dá nova redação ao artigo 172 do decreto 4.543, de 26.12.02 (Regulamento Aduaneiro) e
ao artigo 4º do decreto 5.171, de 06.12.04, que regulamenta os parágrafos 10 e 12, e o inciso IV do artigo 28 da lei
10.865, de 30.04.04, que dispõe sobre a contribuição do PIS/PASEP Importação e da CONFINS Importação, e dá outras
providências.
• Decreto 5.232, de 06.10.04 - dispõe sobre a execução do 12º Protocolo Adicional ao ACE nº 39, entre os Governos da
República Federativa do Brasil e a República da Colômbia, de 30.06.04.
• Decreto 5.226, de 01.10.04 – dispõe sobre a execução do 15º. Protocolo Adicional entre a República Federativa do Brasil
e a República Bolivariana da Venezuela, de 30.06.04.
• Decreto 5.078, de 12-05-04 – dispõe sobre a execução do artigo 48º. Protocolo Adicional ACE nº 18, entre os governos
de países-membros do Mercosul, de 08.03.04.
• Decreto 5.077, de 11-05-04 – dispõe sobre a execução do artigo 47º. Protocolo Adicional ACE nº 18, entre os governos
de países-membros do Mercosul, de 17.02.04.
• Decreto 5.076, de 11-05-04 – dispõe sobre a execução do artigo 39º. Protocolo Adicional ACE nº 35, entre os governos
de países-membros do Mercosul e o governo da República do Chile, de 08.03.04.
101
20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
INFORMAÇÕES IMPORTATES 
LEGISLAÇÃO DE APOIO E DE INTERESSE 
• Decreto 5.075, de 11-05-04 – dispõe sobre a execução do artigo 46º. Protocolo Adicional ACE nº 35, entre os governos
de países-membros do Mercosul, de 17.02.04.
• Decreto 4.974, de 30-01-04 – dispõe sobre a execução do artigo 38º. Protocolo Adicional ACE nº 35, entre os governos
de países-membros do Mercosul e o governo da República do Chile, de 09.07.03.
• Decreto 4.973, de 30-01-04 – dispõe sobre a execução do artigo 45º. Protocolo Adicional ACE nº 35, entre os governos
de países-membros do Mercosul e o governo da República Oriental do Uruguai, de 25.07.03.
• Decreto 5.336, de 12-01-05 – dispõe sobre a execução da Ata de retificação do 30º. Protocolo Adicional ao ACE nº 35,
entre os governos de países-membros do Mercosul e da República do Chile, de 10.06.04, para correção de erro de
concordância, na versão em português, na preferência outorgada pelo Brasil no item NALADI/SH 2204.21.10
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
OBRIGADO!!!
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20/9/2011 Prof. Paulo Carioca – Rev. 01 – ago/2011 
PAULO DA COSTA CARIOCA
ECONOMISTA.
PROF. ESPECIALISTA EM 
GESTÃO PÚBLICA E COMÉRCIO 
INTERNACIONAL
pccarioca@globo.com/facebook
carioca@seplan.ma.gov.br
costapaulo2003@hotmail.com
mailto:pccarioca@globo.com/facebook
mailto:carioca@seplan.ma.gov.br
mailto:costapaulo2003@hotmail.com

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