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CPP atualiz 01 de janeiro

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Prévia do material em texto

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - CPP 
MATERIAL COM QUESTÕES DE CONCURSO e ALGUMAS REFERÊNCIAS À SÚMULAS E 
JULGADOS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES 
Material confeccionado por Eduardo B. S. Teixeira. 
Última atualização legislativa: 27/12/19 - Lei nº 13.769, de 20/12/18 (vide arts. 318-A e 318-B do CPP); 
Lei 13964/19 – PACOTE ANTICRIME (publicada em 24/12/19 – entra em vigor em 30 dias – artigos 
alterados/incluídos: arts. 3º-A a 3º-F; art. 14-A; art. 28; art. 28-A; art. 122; art. 124-A; art. 133; art. 133-A; 
art. 157; art. 158-A a art. 158-F; art. 282; art. 283; art. 287; arts. 310 a 316; art. 492; art. 564; art. 581). 
 
 
Última atualização jurisprudencial: 25/07/20 - Info 955 (art. 566); Info 958 (art. 271); Info 958 (art. 621); 
Info 958 (art. 283); Info 960 (art. 492); Info 962 (art. 282, §6º); Info 963 (art. 28); Info 656 (art. 621, I); Info 
657 (art. 387, IV); Info 659 (art. 263). 
 
Última atualização questões de concurso: 01/01/21. 
 
Observações quanto à compreensão do material: 
1) Cores utilizadas: 
➢ EM VERDE: destaque aos títulos, capítulos, bem como outras informações relevantes, etc. 
➢ EM ROXO: artigos que já foram cobrados em provas de concurso. 
➢ EM AZUL: Parte importante do dispositivo (ex.: questão cobrou exatamente a informação, 
especialmente quando a afirmação da questão dizia respeito à situação contrária ao que dispõe 
no CPP). 
➢ EM AMARELO: destaques importantes (ex.: critério pessoal) 
 
2) Siglas utilizadas: 
➢ MP (concursos do Ministério Público); M ou TJPR (concursos da Magistratura); BL (base 
legal, etc. 
DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941. 
 Código de Processo Penal. 
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que Ihe confere o art. 180 da 
Constituição, decreta a seguinte Lei: 
LIVRO I 
DO PROCESSO EM GERAL 
TÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 Art. 1o O PROCESSO PENAL REGER-SE-Á, em todo o território brasileiro, por este Código, 
RESSALVADOS: 
 I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional; (MPF-2013) 
(PCRJ-2008-FGV): O processo penal rege-se pelo CPP, em todo o território brasileiro ressalvados, 
entre outros, os tratados, as convenções e regras de direito internacional. BL: art. 1º, I, CPP. 
 II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos 
crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos 
crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2o, e 100); [atuais arts. 50, caput e §2º; 51, I, 
parágrafo único; 85; 86, §1º, II e 102, I, b, todos da CF/88] 
 III - os processos da competência da Justiça Militar; (TJRN-2013) (PCBA-2018) 
 IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17); 
##Atenção: O art. 1º, IV do CPP refere-se aos processos da competência do tribunal especial (art. 
122, nº 17 da Constituição de 1937), compreende ao antigo Tribunal de Segurança Nacional, que 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%203.689-1941?OpenDocument
extinto pela Constituição de 1946. Assim, os crimes contra a segurança nacional, disciplinados na 
Lei 7.170/83 devem ser julgados, em regra, pela Justiça Federal Comum (art. 109, IV da CF/1988). 
 V - os processos por crimes de imprensa. Vide ADPF nº 130 
##Atenção: Os crimes de imprensa estavam previstos na Lei 5.250/67. Porém, no julgamento da 
ADPF 130, o STF declarou que a Lei 5.250/67 não foi recepcionada pela CF/1988. 
 Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, 
quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso. 
(Téc. Judic.-/TJDFT-2015-CESPE): Em relação à aplicação da lei processual penal no espaço, vigora 
o princípio da territorialidade. BL: art. 1º, CPP. 
(TJAC-2012-CESPE): Em relação à aplicação da lei no espaço, vigora o princípio da absoluta 
territorialidade da lei processual penal. BL: art. 1º, CPP. 
 Art. 2o A LEI PROCESSUAL PENAL APLICAR-SE-Á DESDE LOGO, SEM PREJUÍZO da 
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. (DPU-2007) (MPCE-2009) (TJMS-2010) 
(TJBA-2012) (TJPA-2012) (TJRN-2013) (Cartórios/TJRS-2013) (PCBA-2018) (PCMA-2018) 
(TJCE-2018-CESPE): Aos processos em curso, a lei processual penal será aplicada imediatamente, 
mantendo-se, todavia, os atos praticados sob a égide da lei anterior. BL: art. 2º do CPP. 
(MPMS-2015): O princípio da lex fori admite relativização no processo penal. BL: art. 2º, CPP. 
##Atenção: Enquanto à lei penal aplica-se o princípio da territorialidade (CP, art. 5º) e da 
extraterritorialidade incondicionada e condicionada (CP, art. 7º), o CPP adota o princípio da 
territorialidade ou da lex fori, que significa “A lei do local é aplicada no país”. Portanto, p 
CPP adota o princípio da territorialidade ou da lex fori, uma vez que a atividade jurisdicional é um 
dos aspectos da soberania nacional, logo, não pode ser exercida além das fronteiras do respectivo 
Estado. Na visão da doutrina, todavia, há situações em que a lei processual penal de um Estado 
pode ser aplicada fora de seus limites territoriais, a saber: a) aplicação da lei processual penal de um 
Estado em território nullius (ex.: Antártida); b) quando houver autorização do Estado onde deva ser 
praticado o ato processual (Brasil já negou cooperação com a Argentina que pediu para ouvir 
testemunhas no Brasil segundo as leis argentinas. No caso, não houve autorização do Brasil); c) em 
caso de guerra, em território ocupado (ex.: ocupação militar no Haiti). Fonte: (Manual de Processo 
penal, Renato Brasileiro, ano 2016 + anotações de aula Damásio). 
(MPSP-2015): Se o ato processual for complexo e iniciar-se sob a vigência de uma lei de natureza 
processual penal e, antes de se completar, outra for promulgada, modificando-o, devem ser 
obedecidas as normas da lei antiga. BL: art. 2º, CPP. 
(TJPE-2015-FCC): Antonio está sendo processado pela prática do delito de furto qualificado. É 
correto dizer que, caso haja mudança nas normas que regulamentam o procedimento comum 
ordinário, os atos praticados sob a vigência da lei anterior são válidos. BL: art. 2º, CPP. 
(MPSC-2014): São efeitos do princípio tempus regit actum, previsto no CPP: a) os atos processuais 
realizados sob a égide da lei anterior são considerados válidos; b) as normas processuais têm 
aplicação imediata, pouco importando se o fato que deu origem ao processo é anterior à sua entrada 
em vigor. BL: art. 2º do CPP. 
(TJAM-2013-CESPE): As normas previstas no CPP de natureza híbrida, ou seja, com conteúdo de 
direito processual e de direito material, devem respeitar o princípio que veda a aplicação retroativa 
da lei penal, quando seu conteúdo for prejudicial ao réu. 
(TJPB-2013-CESPE): De acordo com o princípio da imediatidade, serão exercidos sob a disciplina 
de legislação superveniente os atos processuais de processo em andamento ainda não iniciados. BL: 
art. 2º, CPP. 
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=12837
(MPF-2013): No que diz respeito às leis processuais no espaço e no tempo, assinale a alternativa 
correta: Alterações nas normas processuais aplicam-se de imediato, desde a sua vigência, 
respeitando a validade dos atos realizados sob o império da legislação anterior, neles 
compreendidos os respectivos efeitos e consequências jurídicas. BL: art. 2º, CPP. 
(TJSP-2011-VUNESP): A lei processual penal tem aplicação imediata, alcançando, inclusive, os 
processos em andamento. BL: art. 2º, CPP. 
(DPU-2010-CESPE): O direito processual brasileiro adota o sistema do isolamento dos atos 
processuais, de maneira que, se uma lei processual penal passa a vigorar estando o processo em 
curso, ela será imediatamente aplicada, sem prejuízo dos atos já realizados sob a vigência da lei 
anterior. BL: art. 2º, CPP. 
##Atenção: Alterada a lei processual, a nova deve ser aplicada, sem prejuízo do que já ocorreu no 
processo.No entanto, a doutrina vem entendendo que, no que tange às normas a respeito de 
medidas cautelares pessoais privativas ou restritivas de liberdade, por possuírem conteúdo misto, 
ou seja, penal e processual, deve-se seguir a regra do art. 5º, LV da CF/88, que proíbe a retroação 
de norma penal, salvo para beneficiar o réu. Além disso, entende que ainda pode ser aplicado, 
mesmo que por analogia, o art. 2º da Lei de Introdução ao CPP, que prevê expressamente, quanto à 
prisão preventiva e à fiança, a aplicação da lei mais favorável no caso de intertemporalidade. 
(TJSC-2009): A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos 
realizados sob a vigência da lei anterior, vigendo em regra o princípio da irretroatividade, salvo 
quando a norma processual penal material tiver conteúdo de direito penal, retroagindo em 
benefício do acusado. BL: art. 2º, CPP; art. 5º, LV da CF/88 e art. 2º do Dec-lei 3931/41 (Lei de 
Introdução ao CPP). 
 Art. 3o A lei processual penal ADMITIRÁ interpretação extensiva e aplicação analógica, bem 
como o suplemento dos princípios gerais de direito. (MPCE-2009) (TJSP-2011) (MPAL-2012) (TJAM-
2013) (TJDFT-2014) (TJRR-2015) (TJSE-2015) (PCBA-2018) 
(DPECE-2014-FCC): Em relação à lei processual penal, é correto afirmar que, em regra, admite 
suplemento dos princípios gerais do direito e aplicação analógica. BL: art. 3º do CPP. 
(MPSC-2014): Segundo o CPP, a lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação 
analógica. BL: art. 3º do CPP. 
(TJRN-2013-CESPE): O julgador poderá aplicar por analogia uma lei processual, para a solução de 
questão pendente no curso da ação penal. BL: art. 3º do CPP. 
(PCGO-2013): As normas genuinamente processuais admitirão interpretação extensiva e aplicação 
analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais do direito. BL: art. 3º, CPP. 
(TJMG-2012-VUNESP): São admitidos no Direito Processual Penal a interpretação extensiva, a 
aplicação analógica e os princípios gerais do direito. BL: art. 3º, CPP. 
(TJMG-2012-VUNESP): Com autorização pela EC 45/04 para o STF editar súmulas vinculantes, 
passamos a ter novas fontes material e formal das normas processuais penais. BL: art. 3º, CPP. 
 
Juiz das Garantias 
Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de 
investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação. (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
Art. 3º-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal 
e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do 
Poder Judiciário, competindo-lhe especialmente: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
I - receber a comunicação imediata da prisão, nos termos do inciso LXII do caput do art. 5º da 
Constituição Federal; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - receber o auto da prisão em flagrante para o controle da legalidade da prisão, observado o 
disposto no art. 310 deste Código; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
III - zelar pela observância dos direitos do preso, podendo determinar que este seja conduzido à 
sua presença, a qualquer tempo; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
IV - ser informado sobre a instauração de qualquer investigação criminal; (Incluído pela Lei nº 
13.964, de 2019) 
V - decidir sobre o requerimento de prisão provisória ou outra medida cautelar, observado o 
disposto no § 1º deste artigo; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
VI - prorrogar a prisão provisória ou outra medida cautelar, bem como substituí-las ou revogá-
las, assegurado, no primeiro caso, o exercício do contraditório em audiência pública e oral, na forma 
do disposto neste Código ou em legislação especial pertinente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
VII - decidir sobre o requerimento de produção antecipada de provas consideradas urgentes e 
não repetíveis, assegurados o contraditório e a ampla defesa em audiência pública e oral; (Incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
VIII - prorrogar o prazo de duração do inquérito, estando o investigado preso, em vista das razões 
apresentadas pela autoridade policial e observado o disposto no § 2º deste artigo; (Incluído pela Lei nº 
13.964, de 2019) 
IX - determinar o trancamento do inquérito policial quando não houver fundamento razoável 
para sua instauração ou prosseguimento; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
X - requisitar documentos, laudos e informações ao delegado de polícia sobre o andamento da 
investigação; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
XI - decidir sobre os requerimentos de: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
a) interceptação telefônica, do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática ou 
de outras formas de comunicação; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
b) afastamento dos sigilos fiscal, bancário, de dados e telefônico; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 
2019) 
c) busca e apreensão domiciliar; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
d) acesso a informações sigilosas; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
e) outros meios de obtenção da prova que restrinjam direitos fundamentais do investigado; 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
XII - julgar o habeas corpus impetrado antes do oferecimento da denúncia; (Incluído pela Lei nº 
13.964, de 2019) 
XIII - determinar a instauração de incidente de insanidade mental; (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
XIV - decidir sobre o recebimento da denúncia ou queixa, nos termos do art. 399 deste Código; 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
XV - assegurar prontamente, quando se fizer necessário, o direito outorgado ao investigado e ao 
seu defensor de acesso a todos os elementos informativos e provas produzidos no âmbito da 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
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investigação criminal, salvo no que concerne, estritamente, às diligências em andamento;(Incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
XVI - deferir pedido de admissão de assistente técnico para acompanhar a produção da perícia; 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
XVII - decidir sobre a homologação de acordo de não persecução penal ou os de colaboração 
premiada, quando formalizados durante a investigação; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
XVIII - outras matérias inerentes às atribuições definidas no caput deste artigo. (Incluído pela Lei 
nº 13.964, de 2019) 
§ 1º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da 
autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito 
por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será 
imediatamente relaxada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Art. 3º-C. A competência do juiz das garantias abrange todas as infrações penais, exceto as de 
menor potencial ofensivo, e cessa com o recebimento da denúncia ou queixa na forma do art. 399 deste 
Código. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 1º Recebida a denúncia ou queixa, as questões pendentes serão decididas pelo juiz da instrução 
e julgamento. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 2º As decisões proferidas pelo juiz das garantias não vinculam o juiz da instrução e julgamento, 
que, após o recebimento da denúncia ou queixa, deverá reexaminar a necessidade das medidas 
cautelares em curso, no prazo máximo de 10 (dez) dias. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 3º Os autos que compõem as matérias de competência do juiz das garantias ficarão acautelados 
na secretaria desse juízo, à disposição do Ministério Público e da defesa, e não serão apensados aos 
autos do processo enviados ao juiz da instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos às 
provas irrepetíveis, medidas de obtenção de provas ou de antecipação de provas, que deverão ser 
remetidos para apensamento em apartado. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 4º Fica assegurado às partes o amplo acesso aos autos acautelados na secretaria do juízo das 
garantias. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Art. 3º-D. O juiz que, na fase de investigação, praticar qualquer ato incluído nas competências 
dos arts. 4º e 5º deste Código ficará impedido de funcionar no processo. (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
Parágrafo único. Nas comarcas em que funcionar apenas um juiz, os tribunais criarão um sistema 
de rodízio de magistrados, a fim de atender às disposições deste Capítulo. (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
Art. 3º-E. O juiz das garantias será designado conforme as normas de organização judiciária da 
União, dos Estados e do Distrito Federal, observando critérios objetivos a serem periodicamente 
divulgados pelo respectivo tribunal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Art. 3º-F. O juiz das garantias deverá assegurar o cumprimento das regras para o tratamento dos 
presos, impedindo o acordo ou ajuste de qualquer autoridade com órgãos da imprensa para explorar 
a imagem da pessoa submetida à prisão, sob pena de responsabilidade civil, administrativa e penal. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Parágrafo único. Por meio de regulamento, as autoridades deverão disciplinar, em 180 (cento e 
oitenta) dias, o modo pelo qual as informações sobre a realização da prisão e a identidade do preso 
serão, de modo padronizado e respeitada a programação normativa aludida no caput deste artigo, 
transmitidas à imprensa, assegurados a efetividade da persecução penal, o direito à informação e a 
dignidade da pessoa submetida à prisão. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
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TÍTULO II 
DO INQUÉRITO POLICIAL 
 
(TJPE-2011-FCC): Se o crime for de alçada privada, a instauração de IP não interrompe o prazo para 
o oferecimento de queixa. 
OBS: O prazo para o oferecimento de queixa, normalmente de 6 meses, é decadencial, não sendo 
interrompido ou suspenso pela instauração de IP. Assim, o legitimado ativo não pode simplesmente 
esperar a conclusão das investigações, pois, se estas ultrapassarem o prazo decadencial, estará 
impedido de oferecer a queixa. 
(TJPR-2012-PUCPR): A notitia criminis inqualificada, de per si, considerada pelos tribunais 
superiores como fundamento insuficiente capaz de ensejar a instauração de inquérito policial. BL: 
STF, HC 108.147/PR. 
(TJPR-2012-PUCPR): O IP pode ser considerado uma importante garantia do Estado Democrático 
de Direito, na medida em que, ao promover diligências na tentativa da colheita preliminar de provas 
concretas da materialidade de um delito e de indícios robustos de sua autoria, pode emprestar à 
ação penal a justa causa necessária ao seu ajuizamento ao mesmo passo em que pode impedir o 
processamento criminal de inocentes, preservando-os de acusações judiciais infundadas e 
temerárias. 
 Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas 
respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. (Redação 
dada pela Lei nº 9.043, de 9.5.1995) (PCMS-2006) (Cartórios/TJMA-2008) (DPEMT-2009) 
 Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades 
administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. 
 
Vide art. 144, §4º da CF: 
Art. 144º, § 4º, CF - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, 
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de 
infrações penais, exceto as militares. 
 Art. 5o Nos crimes DE AÇÃO PÚBLICA o inquérito policial SERÁ INICIADO: 
 I - de ofício; (TJPE-2011) (MPSC-2012) (TJDFT-2016) (ABIN-2018) (Anal. Judic./STJ-2018) (Téc. 
Minist./MPCE-2020) 
##Atenção: ##STJ: ##DOD: É possível a deflagração de investigação criminal com base em 
matéria jornalística. STJ. 6ª T. RHC 98056-CE, Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro, j. 4/6/19 (Info 
652). 
 II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento 
do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. (TJPE-2011) (MPSC-2012) (DPEPB-
2014) (DPEMA-2015) (TJDFT-2016) (PCES-2019) 
(Anal. Judic./TRF2-2017-Consulplan): Nos crimes de ação penal pública o inquérito policial pode 
ser iniciado a requerimento do ofendido. BL: art. 5º, II, CPP. 
 § 1o O requerimento a que se refere o no II CONTERÁ SEMPRE QUE POSSÍVEL: (MPSC-2013)(Escrivão de Polícia/PCMA-2018) 
 a) a narração do fato, com todas as circunstâncias; (MPSC-2013) 
 b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de 
presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer; (MPSC-2013) 
 c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência. (MPSC-2013) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9043.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9043.htm#art1
(TJPI-2015-FCC): Conforme o CPP, certos requisitos, sempre que possível, deverão constar do 
requerimento de instauração de inquérito policial, EXCETO a classificação da infração penal em 
tese cometida. BL: art. 5º, §1º do CPP. 
 § 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito CABERÁ RECURSO 
para o chefe de Polícia. (MPCE-2009) (TJPR-2011) (PCSP-2012) (TJRJ-2012) (TJMG-2014) (PCMA-
2018) 
(PCBA-2018-VUNESP): Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito (CPP, 
art. 5º , § 2º) caberá recurso para o chefe de Polícia. BL: art. 5º, §2º, CPP. 
(Escrivão da Polícia Federal-2004-CESPE): Se, em crime de ação penal privada, o ofendido formular 
requerimento para a abertura do inquérito, e o delegado de polícia, por despacho, indeferir o 
referido requerimento, caberá recurso ao chefe de polícia por parte do ofendido. BL: art. 5º, §2º, 
CPP. 
 § 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que 
caiba ação pública PODERÁ, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, 
VERIFICADA a procedência das informações, mandará instaurar inquérito. (PCPR-2007) (MPDFT-
2009) (TRF2-2013) (MPAM-2015) (TJDFT-2016) 
(MPSP-2013): Diante de comunicação anônima, noticiando crime de ação penal pública 
incondicionada, a Autoridade Policial poderá instaurar inquérito policial se constatar a procedência 
das informações. BL: art. 5º, §3º, CPP. 
 § 4o O INQUÉRITO, nos crimes em que a ação pública DEPENDER DE REPRESENTAÇÃO, 
NÃO PODERÁ sem ela ser iniciado. (MPSP-2006) (DPECE-2008) (TJSC-2009) (MPES-2010) (MPSC-
2012) (TJRN-2013) (DPEPB-2014) (MPDFT-2009/2015) (TJPE-2015) (DPEMA-2015) (DPEAP-2018) 
(TJPA-2019) 
(Escrivão de Polícia Civil/SC-2017-FAPESE): A representação do ofendido é condição 
indispensável para a abertura de inquérito policial para apurar a prática de crime de ação penal 
pública condicionada. 
(MPMG-2013): A autoridade policial deverá negar-se a instaurar o inquérito, se for condicionada a 
ação penal e ausente a condição de procedibilidade. 
(MPSP-2013): Nos casos em que a propositura da ação penal pública está condicionada à 
representação do ofendido, esta também é indispensável para a instauração do inquérito policial. 
BL: art. 5º, §4º, CPP. 
(TJPR-2012-PUCPR): Em regra, nos delitos que ensejam ação penal pública condicionada à 
representação, o IP somente deverá ser instaurado se houver representação do ofendido ou de seu 
representante legal. Segundo orientação do STJ, a representação em comento não exige formalidade 
específica, bastando que expresse a vontade do legitimado na apuração do fato criminoso. BL: art. 
5º, §4º, CPP. (TJES-2011) 
Explicação: O próprio CPP exige a representação em tal caso. Quanto às formalidades de 
representação, o STJ entende que nas ações penais públicas condicionadas prescinde de qualquer 
formalidade, sendo suficiente a demonstração do interesse da vítima em autorizar a persecução 
criminal (STJ, RHC 26049). 
(MPAL-2012-FCC): Nos crimes processados mediante ação penal de iniciativa pública condicionada 
à representação, é necessária a formulação desta para que o inquérito seja instaurado. BL: art. 5º, 
§4º, CPP. 
(MPCE-2009): Se o ofendido requerer a instauração de inquérito policial, em crime de ação penal 
pública condicionada, manifestando interesse em que o autor do crime seja processado, o 
requerimento poderá valer como representação. BL: art. 5º, II, §4º, CPP. 
 § 5o Nos CRIMES DE AÇÃO PRIVADA, a autoridade policial SOMENTE PODERÁ 
PROCEDER a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. (MPSP-2006) 
(Cartórios/TJRJ-2008) (MPCE-2009) (DPEMT-2009) (TJPE-2011) (TJRJ-2012) (DPEMA-2015) (Anal. 
Legisl./ALESE-2018) (TJPA-2019) 
(MPPR-2017): Em data de 20 de dezembro de 2016, Astolfo pratica, em tese, crime contra a honra 
de Lucíolo, afirmando que este, na condição de funcionário público, subtraiu valores do 
departamento de obras públicas do município de Giramundo. Considere a data de hoje (28.05.2017) 
e que Lucíolo teve ciência da suposta ofensa em 29 de dezembro de 2016. Aponte a alternativa 
correta: Sem Lucíolo manifestar de forma clara que pretende responsabilizar criminalmente Astolfo, 
o delegado não poderá deflagrar a investigação da suposta infração contra a honra. BL: art. 5º, §5º, 
CPP. [questão adaptada] 
(Anal. Judic./TRF2-2017-Consulplan): Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente 
poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. BL: art. 5º, 
§5º, CPP. 
(Anal. Judic.-TRERJ-2012-CESPE): O delegado de polícia não poderá instaurar inquérito policial 
para a apuração de crime de ação penal privada sem o requerimento de quem tenha legitimidade 
para intentá-la. BL: art. 5º, §5º, CPP. 
OBS: A autoridade policial não pode instaurar IP e sequer lavrar auto de prisão em flagrante delito 
nos crimes de ação penal privada sem que haja requerimento do legitimado a propor a queixa-crime 
(art. 5º, §5º, CPP). 
 Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial 
DEVERÁ: 
 I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, 
até a chegada dos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) (Vide Lei nº 5.970, 
de 1973) (PCMS-2006) (TJDFT-2012) (PCAC-2017) (PCMA-2018) 
(Anal. Judic./TJMS-2017-PUCPR): Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, 
dentre outras providências, a autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para 
que não se alterem o estado e conservação das coisas até a chegada dos peritos criminais. BL: art. 
6º, I, CPP. 
(TJPB-2015-CESPE): A autoridade policial foi informada da descoberta de um cadáver, com 
perfurações por toda a região abdominal, às margens de uma rodovia. Próximo ao local, havia 
também uma faca com marcas de sangue e garrafas de bebida alcoólica. Em face dessa situação, e 
considerando-se o disposto no CPP, a autoridade policial deverá dirigir-se ao local e providenciar 
que o estado e a conservação das coisas não sejam alterados até a chegada de peritos criminais. 
 II - APREENDER os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos 
criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) (PCMS-2006) (MPDFT-2009) (TJRN-2013) 
(TJRJ-2019) 
 III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; 
(PCMS-2006) 
 IV - ouvir o ofendido; 
 V - OUVIR o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do 
Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas [obs.: 
testemunhas fedatárias] que Ihe tenham ouvido a leitura; (Anal. Judic./TJAL-2018) 
 VI - PROCEDER a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; (PCMS-2006) (DPECE-
2008) (MPGO-2013) (PCMA-2018) 
 VII - DETERMINAR, SE FOR CASO, que SE PROCEDA a exame de corpo de delito e a 
quaisquer outras perícias; (PCES-2011) (PCAC-2017) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1989_1994/L8862.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1970-1979/L5970.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1970-1979/L5970.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1989_1994/L8862.htm#art1
 VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, SE POSSÍVEL, e fazer 
juntar aos autossua folha de antecedentes; (PCMS-2006) 
 IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua 
condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer 
outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. 
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma 
deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela 
pessoa presa. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (Analista Judiciário/TJMS-2017) 
(PCAC-2017-IBADE): Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade 
policial deverá colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem 
alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado 
pela pessoa presa. BL: art. 6º, X, CPP. 
OBS: Obrigação do Delegado de Polícia averiguar se a pessoa presa possui filhos e quem é o 
responsável por seus cuidados, fazendo este registro no auto de prisão em flagrante. 
 Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a 
autoridade policial PODERÁ PROCEDER à REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS, DESDE 
QUE ESTA NÃO CONTRARIE a moralidade ou a ordem pública. (Agente Fed./PF-2004) (PCMS-
2006) (Anal. Judic/TJDFT-2008) (MPSP-2017) (MPSP-2010) (Anal. Legisl./ALESE-2018) 
(PCMA-2018-CESPE): Quanto à reprodução simulada, também denominada de reconstituição do 
crime, assinale a opção correta: A participação do indiciado é facultada à sua vontade. BL: art. 7º, 
CPP. 
##Atenção: O investigado poderá́ ser conduzido à reprodução, mas não poderá́ ser obrigado a 
participar. Não pode contrariar a moralidade ou a ordem pública, razão pela qual não caberia 
reprodução simulada de um estupro. (Caderno de Processo Penal - CPIURIS). 
(DPEPA-2015-FMP): Em relação aos sistemas de investigação, é correto afirmar: O Delegado de 
Polícia poderá determinar a reprodução simulada dos fatos objeto de sua investigação, desde que 
essa reprodução não contrarie a moralidade ou a ordem pública. BL: art. 7º, CPP. 
(TJBA-2012-CESPE): O juiz pode determinar, de ofício, a reconstituição do crime durante a fase 
inquisitorial. BL: art. 7º, CPP. 
##Atenção: Com base no art. 156, I, admite-se que o juiz determine, mesmo antes de iniciada a ação 
penal, a reprodução simulada dos fatos. Porém, tal proceder do juiz não está de acordo com o 
princípio do acusatório, pois não deve, de ofício, imiscuir-se na fase investigatória, buscando a 
produção de elementos de informação. 
 Art. 8o Havendo prisão em flagrante, será observado o disposto no Capítulo II do Título IX deste 
Livro. 
 Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou 
datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade. (Téc. Judic./TRF2-2017) 
 Art. 10. O inquérito DEVERÁ TERMINAR no prazo de 10 dias, se o indiciado TIVER SIDO 
PRESO EM FLAGRANTE, ou ESTIVER PRESO PREVENTIVAMENTE, CONTADO o prazo, nesta 
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando 
ESTIVER SOLTO, mediante fiança ou sem ela. (PCTO-2008) (TJMS-2010) (MPMT-2012) (MPSC-
2012) (MPRJ-2012) (TJRN-2013) (TJPR-2011/2014) (MPAM-2015) (PCAC-2017) (Anal. Judic./TRF2-
2017) (Cartórios/TJCE-2018) 
(Escrivão de Polícia/PCES-2019-AOCP): A respeito do prazo para o término do inquérito policial, 
assinale a alternativa correta: 10 dias em caso de indiciado preso em flagrante ou preventivamente; 
30 dias em caso de indiciado solto, com ou sem fiança. BL: art. 10, CPP. 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art41
(Téc. Judic./STJ-2018-CESPE): Situação hipotética: Pedro teve a prisão temporária decretada no 
curso de uma investigação criminal. Ao final de cinco dias, o Ministério Público requereu a 
conversão de sua segregação em prisão preventiva. Assertiva: Nessa situação, o prazo para o 
término do inquérito policial será contado da data em que a prisão temporária tiver sido convertida 
em prisão preventiva. BL: art. 10, CPP. 
OBS: O que tem prevalecido em relação ao prazo para término do IP na situação da prisão 
temporária é que, durante a prisão temporária, não transcorre o prazo do IP (no caso de conversão 
posterior em preventiva). O prazo iniciará contagem após o fim da prisão temporária. No caso em 
tela, nos cinco dias em que Pedro ficou preso em segregação temporária, não houve contagem para 
o prazo do IP. O prazo de 10 dias (investigado preso, se crime comum) começará a contar a partir 
da conversão em preventiva. 
(DPERS-2014-FCC): Jeremias foi preso em flagrante delito pelo cometimento do fato previsto no 
art. 157, § 2º, I e II, do Código Penal, e no mesmo dia decretada a prisão preventiva com a legítima 
finalidade de garantir a ordem pública. Com base nestes dados, sob pena de caracterizado o 
constrangimento ilegal (CPP, art. 648, II), impõe-se que o inquérito policial esteja concluído no prazo 
máximo de 10 dias. BL: art. 10, CPP. 
DICA: Delegado só chega para trabalhar na Delegacia às 10 (réu preso): 30 (réu solto) horas. 
(TRF4-2010): O prazo previsto para término do inquérito policial, no Código de Processo Penal, é 
de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso. Em caso de indiciado solto, é de 30 (trinta) dias. BL: 
art. 10, CPP. 
(TRF4-2010): Quando se tratar de indiciado preso preventivamente, o prazo para término do 
inquérito será contado da data em que for executada a ordem de prisão, segundo o Código de 
Processo Penal. BL: art. 10, CPP. 
 § 1o A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz 
competente. (PCTO-2008) (TJPR-2011) (Escrivão de Polícia/PCES-2019) 
 § 2o No relatório PODERÁ a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, 
mencionando o lugar onde possam ser encontradas. (PCAC-2017) 
 § 3o Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver SOLTO, a autoridade poderá 
requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo 
marcado pelo juiz. (MPSC-2012) (PCAC-2017) 
 Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão 
os autos do inquérito. 
 Art. 12. O inquérito policial ACOMPANHARÁ a denúncia ou queixa, sempre que servir de 
base a uma ou outra. (Cartórios/TJMA-2008) (MPDFT-2009) (TJMS-2010) (TJPE-2011) (PCGO-2013) 
(Téc. Judic./TRF2-2017) (TJSC-2019) 
(MPSP-2017): O inquérito policial, por ser peça informativa, é dispensável para a propositura da 
ação penal, mas sempre acompanhará a inicial acusatória quando servir de base para a denúncia ou 
a queixa. BL: art. 12 e 39, §5º, CPP. 
(TJAP-2009-FCC): O IP, no ordenamento jurídico, poderá ser dispensado pelo MP quando dispuser 
de elementos suficientes para oferecimento da denúncia constantes de peças de informação. BL: art. 
12 e 39, §5º, CPP. 
 Art. 13. INCUMBIRÁ AINDA à autoridade policial: 
 I - FORNECER às autoridades judiciárias as informações NECESSÁRIAS à instrução e 
julgamento dos processos; 
(TJRJ-2019-VUNESP): Nos literais e expressos termos do art. 13 do CPP, incumbe à autoridade 
policial, entre outras funções: fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à 
instrução e julgamento dos processos. BL: art. 13, I, CPP. 
 II - REALIZAR as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público; (TJRJ-2019) 
 III - CUMPRIR os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias; (TJRJ-2019) 
 IV - representar acerca da prisão preventiva. 
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do 
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de 
julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente),o membro do Ministério Público ou o delegado 
de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa 
privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 
2016) (Vigência) (Técnico Judiciário/TRF2-2017) 
Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, 
conterá: (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
I - o nome da autoridade requisitante; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
II - o número do inquérito policial; e (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
III - a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação. (Incluído 
pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
Art. 13-B. SE NECESSÁRIO à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao TRÁFICO 
DE PESSOAS, o MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO OU o DELEGADO DE POLÍCIA 
PODERÃO REQUISITAR, mediante AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, às empresas prestadoras de 
serviço de telecomunicações e/ou telemática que DISPONIBILIZEM IMEDIATAMENTE os meios 
técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou 
dos suspeitos do delito em curso. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) (PCGO-2017) 
(Analista Judiciário/TJMS-2017) (TJMG-2018) 
(PCAC-2017-IBADE): No que tange aos poderes e deveres da autoridade policial na condução do 
inquérito policial, especialmente, sobre as diretrizes que o Delegado de Polícia deve observar no 
enfrentamento ao tráfico de pessoas, leia a assertiva a seguir: Se necessário à prevenção e à repressão 
dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o delegado de polícia poderá requisitar, mediante 
autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que 
disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados - como sinais, informações e outros - 
que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso. BL: art. 13-B, do CPP. 
§ 1o Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estação de cobertura, 
setorização e intensidade de radiofrequência. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
§ 2o Na hipótese de que trata o caput, o sinal: (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
I - não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação de qualquer natureza, que dependerá 
de autorização judicial, conforme disposto em lei; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
(PCGO-2017) 
II - deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel celular por período não superior a 
30 (trinta) dias, renovável por uma única vez, por igual período; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) 
(Vigência) 
III - para períodos superiores àquele de que trata o inciso II, será necessária a apresentação de 
ordem judicial. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art148
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art149
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art149a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art158§3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art159
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art159
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art239
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art239
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art17
§ 3o Na hipótese prevista neste artigo, o inquérito policial DEVERÁ SER INSTAURADO no 
prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial. 
(Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) (PCAC-2017) 
(PCGO-2017-CESPE): O Código de Processo Penal prevê a requisição, às empresas prestadoras de 
serviço de telecomunicações, de disponibilização imediata de sinais que permitam a localização da 
vítima ou dos suspeitos de delito em curso, se isso for necessário à prevenção e à repressão de crimes 
relacionados ao tráfico de pessoas. Essa requisição pode ser realizada pelo delegado de polícia, 
mediante autorização judicial, devendo o inquérito policial ser instaurado no prazo máximo de 
setenta e duas horas do registro da respectiva ocorrência policial. BL: art. 13-B, §3º, CPP. 
§ 4o Não havendo manifestação judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente 
requisitará às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que 
disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que 
permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso, com imediata comunicação ao 
juiz. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) (PCGO-2017) 
 Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado PODERÃO REQUERER 
QUALQUER DILIGÊNCIA, que SERÁ REALIZADA, OU NÃO, a juízo da autoridade. [obs.: 
discricionariedade] (PCPR-2007) (DPEMT-2009) (DPEPA-2009) (TJMS-2010) (MPSP-2010) (PCES-
2013) (MPRS-2014) (DPEBA-2016) (Anal. Judic./TJAL-2018) (TJRO-2019) 
(Anal. Legisl.-Câm. Cotia/SP-2017-VUNESP): As diligências requeridas pelo ofendido, no curso do 
inquérito policial, serão ou não realizadas a juízo da Autoridade Policial. BL: art. 14, CPP. 
(MPAL-2012-FCC): O indiciado poderá requerer à autoridade policial a realização de qualquer 
diligência. BL: art. 14, CPP. 
Art. 14-A. Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144 da 
Constituição Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais 
militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados 
ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo 
as situações dispostas no art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), o 
indiciado poderá constituir defensor. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 1º Para os casos previstos no caput deste artigo, o investigado deverá ser citado da instauração 
do procedimento investigatório, podendo constituir defensor no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas 
a contar do recebimento da citação. (Incluídopela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 2º Esgotado o prazo disposto no § 1º deste artigo com ausência de nomeação de defensor pelo 
investigado, a autoridade responsável pela investigação deverá intimar a instituição a que estava 
vinculado o investigado à época da ocorrência dos fatos, para que essa, no prazo de 48 (quarenta e 
oito) horas, indique defensor para a representação do investigado. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 3º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 4º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 5º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 6º As disposições constantes deste artigo se aplicam aos servidores militares vinculados às 
instituições dispostas no art. 142 da Constituição Federal, desde que os fatos investigados digam 
respeito a missões para a Garantia da Lei e da Ordem. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Art. 15. Se o indiciado for menor, ser-lhe-á nomeado curador pela autoridade policial. 
 Art. 16. O Ministério Público NÃO PODERÁ REQUERER a devolução do inquérito à 
autoridade policial, senão para novas diligências, IMPRESCINDÍVEIS AO OFERECIMENTO DA 
DENÚNCIA. (Cartórios/TJMA-2008) (MPAL-2012) (PCPA-2016) (Anal. Judic./TRF2-2017) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art23
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art142
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
(TJPE-2011-FCC): Consoante a jurisprudência do STF, ainda que não se permita ao MP a condução 
do inquérito policial propriamente dito, não há vedação legal para que este órgão proceda a 
investigações e colheita de provas para a formação do opinio delicti. BL: STF, HC 84.965/MG; HC 
85.000/MG. 
 Art. 17. A autoridade policial NÃO PODERÁ MANDAR ARQUIVAR autos de inquérito. 
(PCMS-2006) (TJMS-2010) (TJDFT-2014) (MPDFT-2015) (Anal. Judic./TRF2-2017) (TJCE-2018) 
(MPPB-2018) (TJSC-2019) (TJPA-2019) 
(MPAL-2012-FCC): A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito policial, 
mesmo se verificada a atipicidade do fato investigado. BL: art. 17, CPP. 
(DPEMT-2009-FCC): O inquérito policial instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela 
arquivado, ainda que não fique apurado quem foi o autor do delito. BL: art. 17, CPP. 
 Art. 18. Depois de ordenado o ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO pela autoridade judiciária, 
POR FALTA DE BASE para a denúncia, a autoridade policial PODERÁ PROCEDER a novas 
pesquisas, se de outras provas TIVER NOTÍCIA. (PCPR-2007) (TJAL-2008) (TJRJ-2012) (TJPE-2013) 
(TJPR-2013) (MPF-2013) (DPEPB-2014) (DPEMA-2015) (MPSP-2017) (TJPA-2019) (Escrivão de 
Polícia/PCES-2019) 
Súmula 524-STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor 
de justiça, não pode a ação penal ser iniciada sem novas provas. 
 
(TJCE-2018-CESPE): Ocorrendo o arquivamento do inquérito por falta de fundamentos para a 
denúncia, a autoridade policial poderá dar continuidade à investigação se tiver notícia de outras 
provas. BL: art. 18, CPP. 
 
(Anal. Judic./TJAL-2018-FGV): Gustavo, Delegado de Polícia, é a autoridade policial que preside 
duas investigações autônomas em que se apura a suposta prática de crimes de homicídio contra 
Joana e Maria. Após realizar diversas diligências, não verificando a existência de justa causa nos 
dois casos, elabora relatórios finais conclusivos e o MP promove pelos arquivamentos, havendo 
homologação judicial. Depois do arquivamento, chega a Gustavo a informação de que foi localizado 
um gravador no local onde ocorreu a morte de Maria, que não havia sido apreendido, em que 
encontrava-se registrada a voz do autor do delito. A autoridade policial, ademais, recebe a 
informação de que a família de Joana obteve um novo documento que indicava as chamadas 
telefônicas recebidas pela vítima no dia dos fatos, em que constam 25 ligações do ex-namorado de 
Joana em menos de uma hora. Considerando as novas informações recebidas pela autoridade 
policial, é correto afirmar que poderá haver desarquivamento dos inquéritos que investigavam as 
mortes de Joana e Maria, pois em ambos os casos houve prova nova, ainda que o gravador já 
existisse antes do arquivamento. BL: S. 524, STF (citada acima) e art. 18, CPP. 
 
(PCMA-2018-CESPE): Após a instauração de inquérito policial para apurar a prática de crime de 
corrupção passiva em concurso com o de organização criminosa, o promotor de justiça requereu o 
arquivamento do ato processual por insuficiência de provas, pedido que foi deferido pelo juízo. 
Contra essa decisão não houve a interposição de recursos. Nessa situação, mesmo com o 
arquivamento do inquérito policial, a ação penal poderá ser proposta, desde que seja instruída com 
provas novas. BL: S. 524, STF (citada acima) e art. 18 do CPP. 
 
(Anal. Judic./DPERS-2017-FCC): No tocante ao inquérito policial relativo à apuração de crime a 
que se procede mediante ação penal pública incondicionada, é correto afirmar: Depois de ordenado 
o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a 
autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. BL: art. 18, 
CPP. 
 
(Anal. Judic../TRERR-2017-FCC): Acerca do inquérito policial, é correto afirmar: Mesmo depois de 
ordenado o arquivamento do inquérito pelo juiz, em razão de falta de elementos para a denúncia, 
a autoridade policial poderá reativar as investigações se tiver conhecimento de novas provas. BL: 
art. 18, CPP. 
 
(TRF4-2016): De acordo com a jurisprudência do STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho 
do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada sem novas 
provas. BL: S. 524, STF e art. 18 do CPP. 
 
(TJMG-2014): A decisão que determina o arquivamento do inquérito policial não gera, em regra, 
coisa julgada material. BL: art. 18, CPP. 
 
(TJMA-2008): Na hipótese de arquivamento judicial do IP a requerimento do MP por falta de base 
para a denúncia, é incabível o posterior ajuizamento de ação penal de iniciativa privada subsidiária. 
BL: art. 18, CPP e Súmula 524, STF. 
 
OBS: O IP nunca poderá ser arquivado pela autoridade policial (art. 17, CPP), mas apenas pela 
judiciária. As novas pesquisas devem ser efetuadas pela autoridade policial, não pela judiciária (art. 
18, CPP). Então, não há preclusão da decisão judicial de arquivamento policial a requerimento do 
MP. 
 Art. 19. Nos crimes em que NÃO COUBER ação pública, os autos do inquérito SERÃO 
REMETIDOS ao JUÍZO COMPETENTE, onde AGUARDARÃO a iniciativa do ofendido ou de seu 
representante legal, ou SERÃO ENTREGUES ao requerente, se o pedir, mediante traslado. (DPU-
2007) (PCTO-2008) (TJRN-2013) 
(MPPB-2018-FCC): Nos crimes em que não couber ação penal de iniciativa pública, concluído o 
inquérito policial, o delegado deverá remeter os autos ao juízo competente, onde aguardarão a 
iniciativa do ofendido. BL: art. 19, CPP. 
 Art. 20. A autoridade ASSEGURARÁ no inquérito o SIGILO NECESSÁRIO à elucidação do 
fato ou exigido pelo interesseda sociedade. (TJPR-2014) (TJSP-2017) (Anal./DPEAM-2018) (TJPA-
2019) 
(MPMG-2011): O caráter inquisitivo do inquérito policial permite impor o sigilo acerca das 
diligências não documentadas, inclusive ao defensor constituído. 
 Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial 
NÃO PODERÁ MENCIONAR quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os 
requerentes. (Redação dada pela Lei nº 12.681, de 2012) 
(PGEBA-2013-CESPE): Em razão do princípio constitucional da presunção de inocência, é vedado 
à autoridade policial mencionar anotações referentes à instauração de inquérito nos atestados de 
antecedentes que lhe forem solicitados. BL: art. 20, § único, CPP. 
 Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente 
será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir. 
 Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por 
despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério 
Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem 
dos Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963) (Redação dada pela Lei nº 5.010, de 
30.5.1966) 
 Art. 22. No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscrição policial, 
a autoridade com exercício em uma delas PODERÁ, nos inquéritos a que esteja procedendo, ordenar 
diligências em circunscrição de outra, independentemente de precatórias ou requisições, e bem 
assim providenciará, até que compareça a autoridade competente, sobre qualquer fato que ocorra em 
sua presença, noutra circunscrição. (TJPB-2011) 
(DPF-2004-CESPE): Considere que o delegado de polícia de determinada circunscrição tenha 
ordenado diligências em outra, sem ter expedido carta precatória, requisições ou solicitações. Nessa 
situação, não houve nulidade no inquérito policial respectivo. 
OBS: Não há necessidade de carta precatória ou requisições dentro de uma mesma comarca ou 
circunscrição. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12681.htm#art12
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5010.htm#art69
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5010.htm#art69
 Art. 23. Ao fazer a remessa dos autos do inquérito ao juiz competente, a autoridade policial 
oficiará ao Instituto de Identificação e Estatística, ou repartição congênere, mencionando o juízo a 
que tiverem sido distribuídos, e os dados relativos à infração penal e à pessoa do indiciado. 
(TRF2-2013-CESPE): Acerca do inquérito policial (IP), assinale opção correta: Mesmo em caso de 
sigilo decretado no IP, a autoridade policial terá de encaminhar ao instituto de identificação os 
dados relativos à infração penal e à pessoa do indiciado. BL: art. 23, CPP. 
 
TÍTULO III 
DA AÇÃO PENAL 
 
(TJPR-2012-PUCPR): Não se admite, como regra, a denúncia alternativa ou queixa-crime 
alternativa sob o argumento de que dificulta a ampla defesa do réu. Contudo, a jurisprudência do 
STJ aponta exceções no sentido de sua admissibilidade quando eventual dúvida quanto à conduta 
ilícita praticada for satisfatoriamente suprida pela descrição circunstanciada dos fatos ou quando 
houver imputação de crime de ação múltipla. BL: STJ, REsp 399.858/SP. 
##Atenção: O problema da denúncia ou queixa alternativa é o prejuízo que acarreta para a defesa 
do acusado. Afinal, do que este deve se defender? De qual das imputações? A acusação, por isso, 
deve ser certa. O STJ tem o entendimento de que a denúncia alternativa é possível se houver 
compatibilidade lógica entre as imputações. 
(TJBA-2012-CESPE): Segundo entendimento dos tribunais superiores, não é inepta a vestibular 
acusatória nos crimes societários que não descreva a conduta individualizada de cada sócio. BL: 
STJ, HC 260.390/PE. 
(TJSE-2008-CESPE): Ação penal secundária ocorre quando a lei estabelece um titular ou uma 
modalidade de ação penal para determinado crime, mas mediante o surgimento de circunstâncias 
especiais, prevê, secundariamente, uma nova espécie de ação penal para aquela mesma infração. 
 Art. 24. Nos CRIMES DE AÇÃO PÚBLICA, esta SERÁ PROMOVIDA POR DENÚNCIA do 
Ministério Público, MAS DEPENDERÁ, quando a lei o exigir, DE REQUISIÇÃO do Ministro da 
Justiça, ou DE REPRESENTAÇÃO do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 
(TJMG-2008) (TCEAL-2008) (MPMG-2010/2012) (TJAM-2013) (MPSP-2017) (Invest. de 
Polícia/PCMA-2018) 
##Atenção: ##STJ: ##DOD: ##Anal. Minist./MPCE-2020: ##CESPE: O STJ entende que não é 
cabível a imposição de multa por litigância de má-fé no âmbito do processo penal. Isso porque 
não existe previsão expressa no CPP e aplicar as regras do CPC configuraria indevida analogia in 
malam partem (em prejuízo do réu). (STJ. Corte Especial. PET no AgRg no AgRg nos EAREsp 
619.952/SP, Rel. Min Luís Felipe Salomão, j. 15/06/16; STJ. 5ª T. HC 401.965/RJ, Rel. Min. Ribeiro 
Dantas, j. 26/09/17; STJ. 6ª T. AgRg no AREsp 618.694/RS, Rel. Min. Nefi Cordeiro, j. 19/09/17). 
 
(Téc. Judic./TRF1-2017-CESPE): O Ministério Público detém, privativamente, a legitimidade para 
propor ação penal pública, ainda que a proposição seja condicionada à representação do ofendido 
ou à requisição do ministro da Justiça. BL: art. 24, c/c art. 257, CPP. 
(TJAP-2014-FCC): Quanto à ação penal, é correto afirmar: A requisição do Ministro da Justiça não 
obriga o Ministério Público a promovê-la, ainda que assim condicionada. BL: art. 24, CPP e art. 127, 
§1º, CF. 
##Atenção: A requisição do Ministro da Justiça, não condiciona/vincula o MP a propor a ação 
penal. O MP é livre para analisar os pressupostos de propositura da mesma, podendo ou não propor 
a ação penal. Isso se dá em respeito à independência funcional do MP (art. 127, §1º, CF). 
(Cartórios/TJRJ-2008-FGV): A requisição do Ministro da Justiça, nos crimes de ação pública em que 
a lei assim o exige constitui condição de procedibilidade. BL: art. 24, CPP. 
 § 1o No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o 
DIREITO DE REPRESENTAÇÃO PASSARÁ ao cônjuge, ascendente, descendente ou 
irmão. (Parágrafo único renumerado pela Lei nº 8.699, de 27.8.1993) (Anal. Judic./TRF3-2007) 
(TCEAL-2008) (TJSP-2011) (MPMG-2012) (DPEBA-2016) (MPMT-2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8699.htm#art24§2
##Atenção: ##STJ: ##DOD: A companheira, em união estável homoafetiva reconhecida, goza do 
mesmo status de cônjuge para o processo penal, possuindo legitimidade para ajuizar a ação penal 
privada. STJ. Corte Especial. APn 912-RJ, Rel. Min. Laurita Vaz, j. 7/8/19 (Info 654). 
 § 2o Seja qual for o crime, quando PRATICADO em detrimento do patrimônio ou interesse da 
União, Estado e Município, a ação penal SERÁ PÚBLICA. (Incluído pela Lei nº 8.699, de 27.8.1993) 
(TJPR-2010) (PCGO-2012) (Escrivão Pol. Civil/SC-2017) 
(MPSC-2013): O crime cometido em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e 
Município será, obrigatoriamente, de ação penal pública. BL: art. 24, §2º, CPP. 
(PF-2004-CESPE): A ação penal será pública em qualquer crime praticado em detrimento do 
patrimônio ou interesse da União. BL: art. 24, §2º, CPP. 
 Art. 25. A REPRESENTAÇÃO SERÁ IRRETRATÁVEL, depois de OFERECIDA a denúncia. 
(MPPE-2002) (MPSP-2005) (PGERR-2006) (PCTO-2008) (MPDFT-2009) (TJSP-2011) (TJGO-2012) 
(MPTO-2012) (MPMG-2012) (TJRN-2013) (TJAP-2014) (DPEAP-2018) (Escrivão de Polícia/PCES-
2019) (Téc. Minist./MPCE-2020) 
##Atenção: A representação, em regra, é retratável somente até o oferecimento da denúncia, nos 
termos do art. 25 do CPP. Mas há uma exceção. O art. 16 da Lei 11340/06 (Lei da Maria da Penha) 
possibilita a retratação feita pela ofendida, em audiência especialmente designada para tal fim, 
ainda que a denúncia já tenha sido oferecida, mas antes de seu recebimento pelo juiz. 
 Art.26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em flagrante ou por 
meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial. 
##Atenção: Pelo art. 26 do CPP, o juiz através de uma simples portaria poderia dar início a um 
processo penal no caso de contravenções penais. É uma aberração. Não por outro motivo, esse art. 
26 do CPP não foi recepcionado pela CF/88, exatamente à luz do art. 129, inciso I da CF, que 
consagra o ne procedat iudex ex officio (princípio da inércia da jurisdição). 
 Art. 27. Qualquer pessoa do povo PODERÁ PROVOCAR a iniciativa do Ministério Público, 
nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a 
autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. (DPEDF-2006) (Cartórios/TJMA-
2008) (Anal. Judic./TRF5-2017) 
Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos 
informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado 
e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de 
homologação, na forma da lei. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito 
policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à 
revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e 
Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do 
órgão a quem couber a sua representação judicial. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
##Atenção: ##STF e STJ: ##DOD: O Procurador-Geral de Justiça, se entender que é caso de 
arquivamento do Procedimento de Investigação Criminal (PIC) por ausência de provas, não 
precisa submeter essa decisão de arquivamento à apreciação do Tribunal de Justiça, não se 
aplicando, nesta hipótese, o art. 28 do CPP. O arquivamento do PIC, promovido pelo PGJ, nos 
casos de sua competência originária, não reclama prévia submissão ao Poder Judiciário, pois este 
arquivamento, que é por ausência de provas, não acarreta coisa julgada material. O chefe do 
Ministério Público estadual é a autoridade própria para aferir a legitimidade do arquivamento 
do PIC. Logo, descabe a submissão da decisão de arquivamento ao Poder Judiciário. STF. 1ª T. 
MS 34730/DF, Rel. Min. Luiz Fux, j. 10/12/2019 (Info 963). É o mesmo entendimento do STJ: Em 
caso de arquivamento de representação criminal por determinação do Procurador-Geral de Justiça, 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8699.htm#art24§2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
não há falar em incidência do princípio inscrito no art. 28 do CPP. É o caso de acolhimento 
obrigatório (precedentes do STJ). STJ. 6ª T. HC 95.917/SC, Rel. Min. Nilson Naves, j. 20/08/09. 
##Comentários sobre o julgado acima: ##DOD: Existe alguma forma de se questionar essa decisão 
de arquivamento do PGJ? SIM. A decisão do PGJ não fica imune ao controle de outra instância 
revisora. Isso porque é possível a apreciação de recurso pelo órgão superior, no âmbito do próprio 
MP, em caso de requerimento pelos legítimos interessados, conforme dispõe o art. 12, XI, da Lei 
8.625/93: “Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, 
competindo-lhe: (...) XI - rever, mediante requerimento de legítimo interessado, nos termos da Lei Orgânica, 
decisão de arquivamento de inquérito policial ou peças de informações determinada pelo Procurador-Geral de 
Justiça, nos casos de sua atribuição originária;” 
##Comentários sobre o julgado acima: ##DOD: ##Cuidado: O julgado acima não disse que o PIC não 
precisa cumprir a regra do art. 28 do CPP. O art. 28 do CPP é plenamente aplicável ao PIC, mas nas 
hipóteses que não configuram competência originária do PGJ. Assim, por exemplo, se um Promotor 
de Justiça instaura um PIC e, ao final, entende que é caso de arquivamento, ele deverá submeter esse 
requerimento ao juiz, nos termos do art. 28 do CPP. 
 
##Atenção: ##DOD: Como funciona o arquivamento depois da Lei 13.964/19: O próprio membro 
do MP ordena o arquivamento. Em seguida, o MP comunica à vítima, ao investigado e à autoridade 
policial e encaminha os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na 
forma da lei. Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do 
inquérito policial, poderá, no prazo de 30 dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria 
à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica. 
Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a 
revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem 
couber a sua representação judicial. Essa instância de revisão ministerial (PGJ ou CCR) irá analisar 
o arquivamento e poderá adotar uma das seguintes providências: a) Discordar do arquivamento e 
designar outro membro do MP para oferecer a denúncia; b) Concordar com o arquivamento e fazer 
a sua homologação; c) Requerer a realização de novas diligências antes de decidir. 
 
##Atenção: ##DOD: Alteração suspensa: No dia 22/01/20, o Min. Luiz Fux, vice-presidente do 
STF, proferiu decisão monocrática nas ADIs 6298, 6299, 6300 e 6305, suspendendo a eficácia de 
diversos dispositivos da Lei 13.964/19 (Pacote Anticrime). A nova redação deste art. 28 do CPP, 
com a mudança do procedimento de arquivamento do inquérito policial, encontra-se suspensa até 
que o Plenário do STF aprecie a decisão cautelar. Ao estudar, confira se essa decisão foi mantida ou 
não e se o dispositivo está produzindo efeitos. 
Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e 
circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima 
inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde 
que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições 
ajustadas cumulativa e alternativamente: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo; (Incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como 
instrumentos, produto ou proveito do crime; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena 
mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da 
execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, 
de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo 
juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou 
semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde 
que proporcional e compatível com a infração penal imputada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art46
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art45
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art45
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
§ 1º Para aferição da pena mínima cominada ao delito a que se refere o caput deste artigo, serão 
consideradas as causas de aumento e diminuição aplicáveis ao caso concreto. (Incluído pela Lei nº 
13.964, de 2019) 
§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses: (Incluído pela Lei nº 
13.964, de 2019) 
I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos 
da lei; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta 
criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas; 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em 
acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e (Incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a 
mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor. (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
§ 3º O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será firmado pelo membro 
do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 4º Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência na qual 
o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na presença do seu 
defensor, e sua legalidade. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas no 
acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja reformulada 
a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor. (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
§ 6º Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz devolverá os autos ao 
Ministério Público para que inicie sua execução perante o juízo de execução penal. (Incluído pela Lei 
nº 13.964, de 2019) 
§ 7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais ou 
quando não for realizada a adequação a que se refere o § 5º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
§ 8º Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para a análise da 
necessidade de complementação das investigações ou o oferecimento da denúncia. (Incluído pela Lei 
nº 13.964, de 2019) 
§ 9º A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução penal e de seu 
descumprimento. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal, o 
Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de 
denúncia. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 11. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado também poderá 
ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de suspensão 
condicional do processo. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 12. A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constarão de 
certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso III do § 2º deste artigo. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art2
§ 13. Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará 
a extinção de punibilidade. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 14. No caso de recusa, por parte do Ministério Público, em propor o acordo de não persecução 
penal, o investigado poderá requerer a remessa dos autos a órgão superior, na forma do art. 28 deste 
Código. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 Art. 29. SERÁ ADMITIDA AÇÃO PRIVADA nos crimes de ação pública, se esta NÃO FOR 
INTENTADA no prazo legal, CABENDO ao MINISTÉRIO PÚBLICO ADITAR a queixa, 
REPUDIÁ-LA e oferecer denúncia substitutiva, INTERVIR em todos os termos do processo, 
FORNECER elementos de prova, INTERPOR recurso e, a todo tempo, no caso de NEGLIGÊNCIA 
DO QUERELANTE, RETOMAR a ação como parte principal. (TJSE-2008) (TJSP-2009) (TJPR-
2010/2012) (TJRS-2012) (MPF-2013) (TJAP-2014) (Cartórios/TJRS-2015) (TJCE-2018) (TJPA-
2012/2019) 
(TJRJ-2019-VUNESP): Oferecendo o ofendido ação penal privada subsidiária da pública, o MP, nos 
exatos termos do art. 29 do CPP, pode aditar a queixa. BL: art. 29, CPP. 
(PCMA-2018-CESPE): Um garoto de sete anos de idade foi atendido no pronto-socorro de um 
hospital com quadro de crise asmática. Embora tenha sido regularmente medicado, ele faleceu trinta 
e seis horas depois devido a insuficiência respiratória. A médica plantonista foi indiciada por 
homicídio culposo com imputação de negligência no atendimento. O promotor de justiça, após 
exaustivas diligências, que incluíram o parecer de renomado pneumologista e outras diligências 
realizadas pela própria assessoria médica do órgão acusador, pediu o arquivamento da peça 
inquisitória um mês depois de encerrado o prazo previsto em lei para a propositura da ação penal, 
a partir da apresentação do relatório final pelo delegado. Nesse ínterim, o pai da criança, 
inconformado com a demora do MP em promover a denúncia no prazo da lei, ajuizou ação penal 
privada subsidiária. Acerca dessa situação hipotética e de aspectos a ela correlatos, assinale a opção 
correta à luz do entendimento dos tribunais superiores: Tendo a CF erigido como fundamental o 
direito da vítima e de sua família à aplicação da lei penal, a vítima e sua família podem tomar as 
rédeas da

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