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Semiologia neurológica · Introdução: ao contrario da semiologia do adulto, o exame neupediatrico não é tao sistemático e a criança não deve ser capaz deve ser avaliada da mesma forma que o adulto. · Anamnese - Historia gestacional: quantas gestações, pré-natal, resultados dos exames sorológicos, US, hábitos maternos (tabagismo, alcoolismo e drogas). - Idade materna: doenças genéticas podem estar relacionada - Gravidez na adolescência - Historia neonatal: complicações obstétricas, tipo de parto, apgar, idade gestatória, comprimento, perímetro cefálico, alta na maternidade e icterícia neonatal. - HDA: quadros infecciosos do SNC previos - encefalites, meningites, doença reumática, crises epilépticas, hospitalizações e uso de medicações. - Historia do crescimento e desenvolvimento: crianças com patologias crônicas, tem déficit do crescimento e desenvolvimento. - Avaliação do contexto psicossocial: relações e contexto do domicilio refletem nas alterações psíquicas e neurológicas na criança. - Historia familiar: consanguinidade, doenças da família, epilepsia, enxaqueca, transtornos psiquiátricos (esquizofrenia) e doenças degenerativas. - ISDA: hábitos de sono, rendimento escolar e interação com os colegas. · Exame físico neurológico: - Estudo do estado mental - Sensibilidade - Sistema motor: ao adentrar na sala já observa postura, marcha, agilidade. - Coordenação - Marcha: já consegue-se avaliar assim que a criança adentra no consultório. · Exame físico geral: - Dados antropométricos: peso, estatura, perímetro cefálico (crescimento médio é de 0,5 cm/semana nos dois primeiros meses e 0,25 cm/semana do segundo ao sexto mês). - Sinais vitais: temperatura axilar, FR e PA. - Inspeção: características faciais, postura, comportamento, humor, movimentos involuntários e manchas cutâneas (podem ser inicio de um caminho de alterações neurológicas – mancha café com leite - neurofibromatose). · Exame físico do estado mental: avaliação da consciência, vivacidade, linguagem oral e escrita, memoria e consciência. - Escala modificada de coma de Glasgow: Abertura dos olhos: Lembrar que sempre quanto menor a pontuação, maior a gravidade. A patologia mais prevalente na emergência pediatria é o TCE. Que é determinado a gravidade pela escala de Glasgow. · Exame físico dos nervos cranianos: - Nervo olfatório (1 par): é testado apresentando ao pacientes substancia de odores conhecidos. - Nervo optico (2 par): acuidade visual, campimetria, perimetria e exame do fundo do olho. Além de iluminação de um foco de luz, presença de anormalidade na córnea e na íris. - Nervo oculomotor (3 par), nervo troclear (4 par) e nervo abducente (6 par): são nervos responsáveis pelos movimentos do globo ocular e pela contração/dilatação da pupila. O paciente deve acompanhar o dedo do medico, que segue um trajeto em forma de H ou de uma cruz. Além disso, observar ptose palpebral, reação pupilar ao estimula da luz (assimetria pupilar ou nistagmo). - Nervo trigemio (5 par): pesquisa por sensibilidade da face. Possui 3 ramos – oftálmico, nasal e temporal. Devem ser pesquisados separadamente, nos dois lados da face, com objetos pontudos e rombos aleatoriamente. Testar a sensibilidade da fronte, do queixo e da mandíbula. Já no ramo motor – pesquisa a força muscular dos músculos da mastigação como o masseter e temporal. Reflexo corneopalpebral deve ser testado com o paciente olhando para cima e para frente. - Nervo facial (7 par) - Nervo vestibulococlear (8 par): ramo coclear (pesquisa por surdez) e ramo vestibular (historia de vertigem, náusea, vomito, distúrbios do equilíbrio e marcha). E por fim avaliar o nistagmo. Ramo coclear – pesquisa surdez Ramo vestibular – hisotira de vertigem, náuseas, vômitos, distúrbios do equilíbrio e marcha. - Nervo glossofaríngeo (9 par) e nervo vago (10 par): são avaliados conjuntamente no estudo da dinâmica da deglutição, do reflexo nauseoso e da motilidade do veu palatino. - Nervo acessório (11 par): inervação dos músculos trapézio e esternocleidomastoideo. Assimetria e alterações da força muscular são achadas na lesão deste nervo. - Nervo hipoglosso: (12 par): responsável pela inervação da musculatura da língua e da região infra-hiodeia. Solicitar que o paciente execute movimentos com a língua. · Exame físico motor: estudo da força muscular, tônus muscular, coordenação, movimentos anormais e marcha. Avalia-se desde quando a criança entra no consultório. - Força muscular: - Tonus muscular: hipotonia (flácida) ou hipertonia. - Coordenação motora: · Estática- manobra de romberg: paciente em pé, pés juntos, por 5 a 10 segundos com os olhos fechados. Podendo ter como resultado + = instabilidade. · Dinâmica – prova do dedo nariz: movimentos alternados repetitivos. - Marcha: pedir para o paciente deambule alguns metros no sentido de ida e volta. Observar os movimentos do braço. Pedir que o paciente deambule nas pontas dos pés e calcanhares. - Reflexos: · Reflexos superficiais: 1- Reflexo corneopalpebral: observar se existem assimetria ao piscar espontâneo dos olhos. 2- Reflexo por estiramento do orbicular da pálpebra. 3- Reflexo nauseoso 4- Reflexo de sucção 5- Reflexo cutâneo abdominal (T6 – T12): Estimulo da cicatriz umbilical provoca a retração da cicatriz umbilical para o lado da região estimulada. 6- Reflexo cremasterico 7- Reflexo anal 8- Reflexo cutaneoplantar · Reflexos profundos: reflexos tendineo profundos devem ser testados com a musculatura relaxada e posicionada adequadamente. Graduação da intensidade dos reflexos tendineo profundo. Tipos de reflexos profundos: 1- Reflexo masseteriano 2- Reflexo bicipital – C5 3- Reflexo tricipital – C7 4- Reflexo estilorradial – C6 5- Reflexo pronador da ulna – C8 6- Reflexo flexos dos dedos – C8 7- Reflexo patelar – L4 8- Reflexo aquileu – S1 · Reflexos transitórios: · Exame físico da sensibilidade: - Sensibilidade superficial: sensibilidade tátil, térmica e dolorosa. - Sensibilidade profunda: · Sensibilidade cinético-postural: halux entre os dedos indicador e polegar · Sensibilidade palestésica: diapasão · Sensibilidade barestésica: pressão progressiva com um objeto rombo sobre a pele. - Sinal de Kernig e brudzinkins: resposta motora do membro inferior e dor indicando irritação meníngea. · Exames complementares: exame de liquor, EEG, polissonnografia, eletromiografia, radiografia simples de crânio, TC, PET (tomografia por emissão de pósitrons), RM.
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