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JÚLIA PUHL FINGER 1 05/03/18 TORIA DA REGRA MOTRIZ Paulo de Barros Carvalho. Conceito -> hip. incidência realizada (fato imponível). Fator gerador (FG) -> abstrato ->hip. incidência. Critério mat. Base de cálculo (BC) -> base impunível. Critério quantitativo (alíquota) “Antecedente e consequente” *Pessoal: suj. ativo H. incidência relação privada suj. passivo Crédito material: verbo infinito *Quantitativo: alíquota + complemento base cálculo Crit. Temporal: momento do fato gerador. Crit. Especial: local 09/03/18 PONTE ENTRE DIREITO TRIBUTÁRIO I E TRIBUTÁRIO II Riqueza = renda. Acumulada = IPTU Consumida = IPI, ICMS EC 18/65 Única reforma tributária digna existente no país, destacando por exemplo “não existe imposto de renda de quaisquer proventos no Brasil”. Há vários problemas, pois, anteriormente os impostos não haviam incidências jurídicas e a solução para isso era substituir juridicamente pela preposição “sobre” ou “de” (art 153 CF). Tributação ocorre de impostos em geral quando a renda é recebida (aferida), consumida e acumulada devendo distribuir todos os impostos (IR). Do ponto de vista histórico, imposto do consumo que antecedeu o IPI era chamado IVA (imposto sobre valor agregado), ao falar em reforma, desde de 1994. Art 153 CF IV - Fato gerador do IPI: obtenção de produto industrializado e sua venda. JÚLIA PUHL FINGER 2 §1 – “o chefe do poder executivo aumento alíquota do IPI dentro dos limites estabelecidos. Viola os atos administrativos?” Não, pois está dentro do limite! §3, I – IPI é um imposto indireto. A seletividade deriva da capacidade contributiva (art 145,§1 CF) e da igualdade, ou seja, imposto sobre a pessoa, quanto mais ganhar mais vai pagar, nos tributos diretos em particular o imposto sobre a renda é mais fácil aplicar estes princípios acima. Nos tributos indiretos, há problema para aplicar a capacidade contributiva e igualdade. Seletividade = tributar o produto de acordo com essencialidade. Ex: cadeira de rodas tem alíquota reduzida em comparação a um carro de luxo. Ou, comida é mais importante que cigarro. Seletividade envolve conceitos abertos, tem fatos que política fiscal que determina aumento ou não. “Será” = não é proibido, é obrigado. III – “não incidência” na CF significa imunidade. Serve para incentivar exportação. “não incidência” na lei é isenção. IV – “Bens de capital”, o que são? São aqueles que não são bens de consumo, são de produção. Tudo que servir para produção é para o consumo. Ex: fábrica que fabrica caneta, a máquina da fabrica é um bem de capital. PRINCÍPIO NÃO CUMULATIVO (dentro de IPI e ICMS) Art 153 II – será (obrigado) não cumulativa, compensando-se o que for devido CUMULATIVIDADE, O QUE É? Veio do IVA, antes da inclusão da não cumulativa no imposto consumo antecessor do IPV, depois criaram o ICM revogado e criado o ICMS que terá não cumulativade, portanto, antes de ser introduzida a não cumulativade no Brasil a tributação sobre o consumo implicava problemas, anomalia nas relações negociais e estruturas das empresas chamada verticalização das empresas. O QUE GERA DIREITO DE CREDITO? Empresas querem maximizar créditos e diminuir débitos. 12/03/18 ICMS ALÍQUOTA 17% ICMS não – cumulatividade (também serve para o IPI) Indústria de tinta Fábrica de caneta Adquirente JÚLIA PUHL FINGER 3 Preço da venda 100- 200 - Crédito - 17- Débito 17- 34- IPI pago Quantum devido 17- 17- Carga tributária total 34- Entrou creditou Saiu debitou CF, princípio da não cumulatividade: Se dará em 3 livros: entrada, saída e apuração. Art 153 – compete à união instituir IMPOSTOS sobre: IV- Produtos industrializados; §3 o imposto previsto no inciso: II – Compensa-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores: Primeiro verifica-se qual o débito (ou seja, compensando-se) e depois o crédito (montante cobrado). Ex: Zaffari tem lancheria, a sra que lava louça daqui a pouco termina o detergente, superior busca em seu estoque. Esse detergente entrou, mas não saiu, consumiu internamente. Zaffari está sendo consumidor, gerando débitos. Fato gerador = critério material (regra matriz). CF no fato gerador = incidência ou critério temporal (regra matriz). IPI, examinando no CPN e REGULAMENTO Imposto sobre a produção e circulação CTN, art 46: fato gerador do IPI. Porém, o CNT está errado, significa dizer o MOMENTO da ocorrência do fato gerador. Fato gerador do IPI: obtenção do produto industrializado e a sua venda. I – desembaraço aduaneiro: quando de procedência estrangeira. II – Saída do estabelecimento (industrial ou equiparado a indústria). III – a sua arrematação quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. Ex: viajante do exterior, traz um PC cujo valor acima de 500 dólares, ao entrar deverá declarar o imposto sobre a diferença, porém ele arrisca e vai embora (ingressou no país de maneira ilícita), importa que flagrado, irão apreender, e irá perder, passando a ser propriedade da união. JÚLIA PUHL FINGER 4 §único – para os efeitos do IPI, considera-se (presunção jurídica) industrializado o produto que [...] lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo. Ex: médico plástico introduz prótese em uma sra, o silicone é industrializado o ser humano não é. Peixe ornamental – Baleeiro (prova) => empresa do Pará pegava nos rios peixes de aquário, embalava e exportava. O estado do Pará cobrou ICM da empresa. A empresa alegou ser imune da exportação porque IPI é imune. A empresa ganhou reconhecimento da imunidade na exportação de peixe, tudo que lá na rua (ambiente das tecnologias) for considerado produto industrializado aqui no direito também será considerado industrializado, porém nem tudo que é industrializado para o direito será considerado no âmbito da tecnologia. CTN, art 47: base de cálculo do imposto: I – desembaraço, preço normal acrescido de: a) Imposto sobre importação; b) Taxas; c) Encargos cambiais. II – saída: a) Valor da operação que decorrer a saída da mercadoria; b) Na falta do valor, o preço corrente da mercadoria, ou similar, no mercado atacadista da praça do remetente. Tributo sempre certo, o que se arbitra é a base. III – o preço da arrematação. CTN, art 48: princípio da seletividade. O que é. Fixado tributo em função da essencialidade. Está também na CF (153, §3, incisos). O valor varia. CTN, art 49: princípio da não-cumulatividade. O que é. Está também na CF e CTN. Compensa-se o que for devido em cada operação com o montante incidido na operação anterior. Entrou credita, saiu debita. §único – o saldo verificado e passado para o período seguinte. Verifica no livro de apuração sempre! Se ficar crédito, joga o que sobrou para o período posterior. CTN, art 50: produtos sujeitos ao IPI, quando remetidos de um para outro Estado, serão acompanhados de nota fiscal modelo especial (controle do ponto de vista macroeconômico) servindo para elaboração da estatística do comércio. Art 51 CTN: contribuinte do imposto é: I- Importador; II- Industrial; III- Comerciante de produtos sujeitos a impostos; JÚLIA PUHL FINGER 5 IV- Arrematante. §único – contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial. Indústria por equiparação deve estar prevista e autorizada por lei. “a lei a ele equiparar” => PJ obrigada a ser equiparada e, outra optativa pela PJ (empresas que fornecem/revendem para GM). Ex: Zaffari é obrigado a aceitar quando o próprio mercado importar o transforma em indústria. 16/03/17 LEI 9532/97 (prova) Art 38 – e) objeto de operação de venda, que for consumido ou utilizado dentro do estabelecimento industrial. Ex: visita à vinícolaem que alguém consome dentro da vinícola. É irrelevante se pagar ou não pois não está deixando de se realizar o fato gerador. Ex: amostra grátis que é tributa e outras que não são (é uma decisão de política fiscal). Ex: microcervejaria. Perspectiva normativista. Serve para qualquer hipótese de consumo dentro do estabelecimento. DEC 7212/10 REGULAMENTO DO IPI Art 4º - Caracteriza industrialização [...] I- Indústria de transformação. Serviço humano ou robótica aplicado sobre matéria-prima. II- Beneficiamento; Ex: operação o IPI está suspenso porque é uma remeça de aperfeiçoamento. Quando vendida essa remeça ao próximo aí então terá IPI. III- Montagem; Ex: montadoras. IV- pela colocação da embalagem, ainda que em substituição do original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou recondicionamento); V- recondicionamento; ex: pegar motor estragado e concertar o motor. Podendo ter incidência de IPI ou SSQN (apenas um!!!!). Sob encomenda/artesanato: SSQN ou ISS. Fui na loja e comprei: IPI/ICMS Art 5º - Não se considera industrialização: (prova) Não é caso de: Isenção, deferimento, suspensão, alíquota zero, não incidência. I – a) II - de refrigerantes; JÚLIA PUHL FINGER 6 III – artesanato IV - sob encomenda; VI – farmácia de manipulação; VII – moagem de café; VIII – construtora: IX – montagem de óculos; Art 8º - Estabelecimento industrial. Art 9º - Equiparam-se a estabelecimento industrial I – Estabelecimentos importados de produtos de procedência estrangeira, que derem saída a esses produtos. Ex: Zaffari compra mercadorias para revenda, por exemplo importam do Chile e no rótulo está escrito importado por Zaffari será considerado estabelecimento industrial porque importa. Art 11º. Art 15º - Da qualificação dos produtos. Os produtos estão distribuídos na TIPI por Seções, Capítulos, Subcapítulos, Posições, Subposições, Itens e Subitens. 19/03/18 IPI DECRETO Nº 7212/2010 Revisão da aula passada. O IPI é um tributo: Indireto; Incidência na operação da venda produtos industrializados; Valor adicionado (ICMS, IPI) = necessário saber o fato gerador. É INCIDIDA a venda; Com base na aquisição. Indireto com base na compra e venda de produtos industrializados. IPI: Deverá ser seletivo; CF; Não cumulativo, compensa-se; Caso ocorrer exportação, caso de imunidade; Na importação incide. IPI te competência da união: JÚLIA PUHL FINGER 7 Mediante lei do legislativo (lei); Deverá ser seletivo; Não é fato gerador do IPI: A confecção de vestuário, por encomenda (ISSQN). Não é devido por decadência o IPI. Pode pedir administrativamente restituição do pagamento indevido, mas dependendo da natureza do pagamento é mais seguro ir diretamente para esfera judicial. Pode incidir alíquota de acordo com o principio da seletividade. ICMS É um tributo indireto. Art. 155 CF - Compete aos estados e o DF instituir imposto. II – Operações relativas à circulação de mercadorias ICMS -> S = transporte (interestadual e intermunicipal) C = comunicação M= mercado Operação = Abrange compra e venda mercantil e outras coisas. Por exemplo doação. Ex: amostra grátis tributada. Relativas = relação à circulação. Circulação = jurídica. Não é física. OU SEJA, TRANSFERÊNCIA JURÍDICA É A TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE. De mercadorias = bem móvel strictu sensu. Mas nem todo bem móvel é uma mercadoria. Ex: roupa que usamos. É uma espécie de “coisa”. Prestações de serviços = prestação de fazer. Objeto da obrigação é prestação = dar fazer, não fazer. §2 – O imposto atenderá o seguinte: I- Não cumulativo (princípio da não cumulatividade); II- Exceções ao princípio da não cumulatividade: a) Quem compra isento ou imune não gera direito de crédito. Ao vender vai ter débito normal. b) Estornar (lançamento de mesmo valor porém sinal contrário) Saída física=> fato gerador. Momento da ocorrência do fato gerador Art 147 CF – Compete à União, impostos estaduais. (prova) 23/03/18 III - prevê o princípio da seletividade do ICMS. JÚLIA PUHL FINGER 8 Alíquota de determinados produtos é fixado. Porta de entrada da capacidade tributiva. IV – Resolução do Senado Federal. (NÃO CAI NA PROVA) Por que o senado foi citado? Representação dos estados através do senado para tratar de questões relativas á um tributo da competência deles. V – É facultado ao senado federal: (NÃO CAI NA PROVA) a) Estabelecer alíquotas mínimas; b) Fixar alíquotas máximas; VI - Salvo deliberação dos estrados e DF em contrária, as alíquotas internas (prestações de serviços ou operações relativas a mercadorias que ocorrer dentro do estado x). Ex: Nas operações internas do RS, alíquota básica é 18%, interessa mercadoria. Nas operações interestaduais (tem várias), remeça daqui para SP será alíquota 12%, não interessa mercadoria. Fabrica de deterge, operação interestadual, manda p RS Zaffari entrará débito de 12% (débito) correspondente ao valor total da nota. Aí quando eu compro no mercado será vendido por 18% alíquota. Diferença de 6% de alíquota que ficará com o estado do RS. Ex: reformando ICMS quem fica com a grana? No brasil é dividido, SP fica com 12% e RS com 6%. TABELA NO MOODLE DOS VALORES DE ALÍQUOTA. VII - operações que destinam bens a consumidor final, contribuinte (de direito) ou não do imposto. Contribuinte = art 121 CTN, aquele que participa no polo passivo na relação de direito tributário material. Ex: livraria que vende canetas p puc é contribuinte de direito porque faz tudo como a lei manda. A puc será contribuinte de fato porque compra para revender. VIII – a responsabilidade pelo recolhimento do imposto: a) Ao destinatário. b) Ao remente (a loja empresa que está enviando o produto). IX – Incidirá também: a) Entrada de bem ou mercadoria (ICMS) b) 25/03/18 155 CF X – Não incidirá (imunidade): IPI e ICMS ao industrializar é imune se houver exportação. b) JÚLIA PUHL FINGER 9 c) ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, §5. É um tipo específico de ouro ativo financeiro, noção jurídica. Ex: trabalhamos, e vamos ao banco, levo um dinheiro para aplicar no ouro ativo financeiro. Compro ouro do banco, e deixo lá no banco, receberei do banco títulos representativos. Interpretação restritiva. Ex: Diferente para ouro cuja destinação é fabricação de joias. D) cação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; Ex: TV, rádio aberta. XI – não compreende para base de cálculo o montante do imposto sobre produtos industrializados (IPI), quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos. Ou seja, não compreenderá na base de cálculo do ICMS o valor do IPI. Contribuintes = contribuinte de direito. Neste caso empresas. Ex: empresas de advocacia registradas na OAB não contribuem ICMS e IPI e sim ISSQN. Ex: Industria de produto de limpeza quando vende para o varejo e após adquirente, incide norma de ICMS, supermercado/varejo vende incide a mesma norma de ICMS, ocorre que a Indústria é contribuinte de IPI (fabrica e vende), mercando também vende IPI. Base de cálculo: é a dimensão econômica do fato gerador. Ex: ICMS, se essa garrafa é vendida por 10 reais, o fato gerador é a venda. XII – Cabe à lei complementar: LC 24/75 LC 87/96 chamada Lei Kandir. ICMS. CF é de 88, inicia vigência em 89. A LC de 75 foi editada pelo antigo ICM e foi recepcionada naquilo que não contradiz a constituição. a) Lei Kandir (prova) Qual lei complementar define contribuintes do ICMS? Lei Kandir, lei 87/96. b) c) d) e) Estados tiveram perdas no passado de ICMS e não houve recomposição disso, essa lei Kandiré a responsável por isso. f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias. JÚLIA PUHL FINGER 10 Associado e relacionado com o inciso II, exceções ao principio da não cumulatividade. Se houver não incidência ou isenção quando entra não gera direito de crédito ou, se entra é tributado e saiu isento deverá estornar o crédito. SALVO DISPOSIÇÃO DE LEI EM CONTRÁRIO, neste caso letra F. Ex: remessa, exportação para o exterior a manutenção de crédito está incentivando a indústria e comércio brasileiro a exportar. g) LC 24/75. regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. LC exigida o inciso XII é para isto. Portanto, os Estados vão convencionar (CONFAZ) algo a respeito disso, isto é materializado em um diploma cujo texto é normativo, porém não é diploma legislativo chamado convenio. Tem quórum para instalação e aprovação da isenção, que deverá ser unânime. LC 24/75 estabelece unanimidade entre os entes (26 estados e DF) para aprovar a isenção. LC: 2º, §2: A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados representados; a sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes. (prova). h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, (prova). Incidir uma única vez, chamada incidência monofásica, incide uma única vez. Industria incide ICMS, Varejo incide ICMS, ou seja, incidiu em mais de uma fase, logo, chama-se plurifásico, como regra geral. i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. Figura “cálculo por dentro” (prova). É o valor do ICMS integra sua base de cálculo. MOODLE => CASSOLE. 02/04/18 moodle - ICMS por dentro. Vittorio Cassone. 155, § 3- IOM- imposto único sobre minerais, está escrito, mas não foi aceito na CF/88. §4- caso específico de tributação apenas no destino. JÚLIA PUHL FINGER 11 II-o imposto será repartido entre os estados. III- operações interestaduais com gás natural e derivados ficará com a origem. IV- - alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos estados e DF no CONFAZ. A) B) C) princípio da anterioridade de exercício. § 5- Portanto, Fato gerador dos impostos inciso XI. • Moodle: - Planilha de ICMS alíquota. Compreensão da não cumulatividade; - Nota fiscal- exemplo: o valor do IPI estará destacado na nota. - ICMS alíquota interestaduais - Ex: caneta veio de SP 18% para o RS 18%. Ver a tabela para ter o valor interestadual. Regra geral alíquota menor é remessa para estados mais pobres porque é uma maneira de transmitir riquezas. Para melhor compreensão sobre valores de alíquota. • (Prova) Adão Sérgio do Nascimento Cassiano - teorias dos impostos sobre o valor agregado. A origem da não cumulatividade está sobre o imposto IVA. Ex: calçado da moda, agora x valor e vai passando tempo diminui o preço para estimular a venda. ✓ Cálculos do IVA: Adição- ideia de valor agregado. Ex: indústria de transformação pega ferro e faz uma peça (matéria prima) + mão de obra do operário + outros gastos p fabricar = custo de industrialização da mercadoria feita. + despesas administrativas + despesa publicitária + despesa com tributos + despesa com vendas (frete, vendedores) + margem de lucro desejada (lucro líquido) = preço de venda. Subtração - valor agregado, utilizado no Brasil. Base sobre base - período o valor das compras. Valor da venda sobre o das compras. Imposto sobre imposto - valor do impostos incidente sobre as vendas de determinado período o valor do imposto incidente sobre as compras. Confronta-se o valor do imposto incidente nas vendas do imposto incidente nas compras. Ex IPI ou ICMS (se for indústria ambos). ✓ Dedução física ou crédito físico e da decisão financeira: Dedução e crédito são sinônimos. Integração física dos bens. Aquele que o FISCO defende/interpreta. JÚLIA PUHL FINGER 12 Ex: compro calçados, o calçado entra para sair, se compramos saiu e gerou direito de crédito. Ex: loja que vende sapatos tem embalagem, a embalagem não é mercadoria mas entrou e saiu, é uma necessidade. Não é a mercadoria, mas gera direito de crédito. Sendo consumido junto com o produto físico, entrou em contato/faz parte, é crédito físico. Dedução financeira - Dária a possibilidade ao contribuinte de creditar tudo que foi usado no processo produtivo mesmo que não tenha entrado em contato físico com o produto que sair. ✓ Tipos de IVA (impostos sobre o valor agregado): Variam segundo tratamento tributário que seja dado aos bens do ativo fixamos permanente (instrumentais de produção) e aos materiais de uso ou consumo do estabelecimento. (Prova) a não cumulatividade posta na cf (IPI e ICMS) autoriza creditamento de bens do ativo fixo ou permanente? Não. Ex: compro uma máquina para produto do produto que será revendido, então essa máquina não foi comprada para saída, apenas para produção então não. Lei kandir permite essa liberalidade. Tipos: consumo, renda líquida e produto bruto. A diferença entre eles é o grau de reconhecimento do direito de crédito que o legislador da. Sempre sobre o que vai sair. Consumo- abatimento de todos os bens ingressados. Base sobre base. Renda líquida- Produto bruto- 06/04/18 (faltei, aula?). Decreto lei 406 ISSQN ART 1º Com advento dessa lei complementar estabeleceu 2 critérios: domicilio do prestador e do domicilio do tomador. Fato gerador: realizou hipótese de incidência é contribuinte. 09/04/18 LEI COMPLEMENTAR nº 116/2003 – ISSQN Art 1 §1- imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior. Ex: software e conclui aqui no brasil ou um parecer de uma consultoria empresarial. §2 – não ficam sujeitos ao ICMS [...]se não houver ressalva expressa na lista, os serviços mencionados não ficam sujeitos. Ressalvas = previsões existentes na lista. Exceções. Ex: construtoras em que usam tijolos, cimento, areia, tintas etc. JÚLIA PUHL FINGER 13 São exemplos na lista: 17.11 – Organização de festas, bife e repões. Fato gerador = organiza, prestação do serviço. Ou seja, não incide ICMS! Salvo ICMS pela comida e bebida que deve prestar nota fiscal da prestação de serviços 1.09 – Serviços de informática. Sujeito a ICMS. 7.02 – Construção civil. Ex: argamassa. Caminhões que levam argamassa. 7.05 – Fora do local da reparação de serviços fica sujeito a ICMS. 13.05 – Composição gráfica, impressos, etc, bulas, rótulos, etc quando ficam sujeitos ao ICMS. 14.01 – Lubrificação limpeza, exceto partes empregadas que ficam sujeitas ao ICMS. Ex: no IPI incide no recondicionamento (ex. peça estragada e recondicioná-la), se o 3º fazer recondicionar incide ISSQN. Sob encomenda ISSQN. Poderá ocorrer, pega peças velhas e estragas recondiciona todas poderá incidir IPI, dependendo do caro. Sob encomenda ISSQN (não é caso de industrialização). §3 – Incide o ISSQN serviços prestados mediante utilização de bens públicos explorados mediante autorização, permissão, concessão. §4 – A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado. (prova). Ex: UBER. Poderia ser exigido ISSQN do motorista do uber? Significa transportar pessoas, lista nº 16 serviços de transporte de natureza municipal. Sim, enquadra o ISSQN. Após o município ter reconhecido sem problemas incidir. Antes da legislação também deveria pagar, mas o município de poa não exigia. 126, II CF. art 118, I CF. Motorista de ônibus, motorista de lotação não incide, porque é empregado. Como saber se determinadaprestação de serviço é objeto ou de ISSQN? Ver o fato gerador (lista anexa), se não houver palavra genérica dificilmente incide. Circulação jurídica do ICMS. Art 126 III. A interpretação deverá ser restritiva, interpretativo sistemático Art 2º - O imposto não incide sobre: II – empregado, advogada advogado (avulso. Relação de emprego), sócios-gerentes e dos gerentes-delegados. (imunidade). III- valor intermediado no mercado de títulos e valore mobiliados [...] (não incidência pura e simples. Incidência pura ou strictu sensu). JÚLIA PUHL FINGER 14 §- residente no exterior. 13/04/18 Art 3º - previsão da regra geral: devido ISSQN no domicilio onde está o prestador. EXCETO nas hipóteses do I a XXV. Aqui tem uma presunção: considera-se. Portanto, o critério de interpretação e aplicação será: 1- Serviço prestado é caso de incidência de ISSQN (ver lista anexa da lei complementar); 2- Para quem é devido o tributo? Regra geral domicílio do prestador ou estabelecimento exceto nos casos dos 25 incisos, que na maior parte é recolhido no município onde foi prestado o serviço. II- Instalação de palcos. Neste caso, montagem e despontarem incide ISSQN. Portanto é exceção. Ex: Rolling Stones, o imposto será pago em POA. V- Estradas... §1 – condutos, dutos. Ex: gás, petróleo, fibra ótica. §2 – extensão da rodovia. Lista anexa 22.01 – pedágio. Ex: freeway. Posto de cobrança é irrelevante, interessa que passou nos municípios, será pro rata, ou seja, proporcional. PROBLEMA: consiste em 2 pessoas que prestam serviço no âmbito do ISSQN. Domicilio em POA. Tício tem empresa em Canoas. Caio não tem empresa constituída e presta serviço em Canoas. Ambos praticam a mesma atividade (art 3). Os dois pagam ISSQN. POA descobre que nunca recolheram para o município de POA, lavrando autuação fiscal. Neste caso foi por exclusão. Usa-se o art 126 CTN, III- bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. HI. Alíquota + Al. 0 Diferimento Suspensão. isenção. Não incidência. JÚLIA PUHL FINGER 15 Art 4º - Considera-se (presunção absoluta) estabelecimento prestador [...] Ajuda a resolver problemas que eventualmente estão em zona intermédia dos casos do art 3º, por exemplo devido ao prestador ou ao município onde foi prestado o serviço. Objeto da presunção: prestador. Delimitação negativa (o que é irrelevante): [...] caracteriza-lo as denominações de sede, filia, agência, escritório de representação Ex: Coworking não paga ISSQN. Art 5º - Contribuinte é o prestador do serviço. Art 121 CTN. Sujeito passivo da obrigação principal= contribuinte ou responsável a contribuinte (3º pessoa sem vinculação). Art 6º - Modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador. Art 128 CTN. Aqui se enquadra a figura da substituição tributária (frente, trás, concomitante). 16/04/18 §1 – responsáveis deste artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido. §2 – São responsáveis: I- Tomador ou intermediário II- Pessoa jurídica; III- Pessoa jurídica tomadora ou intermediária dos serviços Art 7º - Base de cálculo, regra geral (há exceções) Decreto lei 406/1968 encontram as exceções: relação as profissões. Ao se tratar de ICMS, É o fato gerador analisado de forma econômico financeira. Ex: IPVA. A base de cálculo é o valor do veículo (base de cálculo) Ex: IPTU. Fato gerador é ser proprietário de um imóvel, a base de cálculo é o valor desse imóvel a qual somos proprietário. Fato gerador + base de cálculo. ISSQN = prestação de serviço de qualquer natureza prevista na lista anexa desta lei. Ex: advogar (fato gerador), incluída na lista anexa, base de cálculo será o valor do serviço prestado. Ex: Concertar pneus. Prestação de serviços, a base de cálculo é o valor do serviço prestado. §1 – cálculo pro rata (proporcional). JÚLIA PUHL FINGER 16 §2 – não se inclui na base de cálculo do ISSQN: I- Valor dos materiais Art 8º - Alíquotas máximas 5%. Art 8º. A- ADCT impõem alíquota mínima 2%. §1- [..] carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput lista anexa 16.01, política urbana, regra mínima para transporte municipal. §2- É nula a lei ou ato do município/DF que não respeite as disposições relativas à alíquota mínima previstas neste artigo. Trata-se de um pacto federativo. §3- Direito a restituição do valor efetivamente pago do ISSQN. Os efeitos de uma declaração de inconstitucionalidade. Quando uma lei é declarada inconstitucional? O que predomina é que a lei será nula. Então se a lei é revogada é revogada pela nova lei, e esta nova lei viola determinado dispositivo constitucional será nula, aplicando a lei antiga ao caso. è Repristinação: lei A revogada pela lei B, lei C revoga lei B e se restaura a lei A. NÃO SE CONFUNDE NESTE CASO! ISSQN é: (prova) O ISSQN é um tributo? A jurisprudência contempla 2 entendimentos, porém, em termos distintos. ISSQN pode ser direto. Julgados que entendem ser indireto. Prof entende que é um tributo indireto. INDIRETO= art 156 CTN. (prova) RESP 426179/SP ISSQN indireto STJ. Critério é de quem manifesta capacidade contributiva!!!!!!!! Estudo de caso sobre ISSQN. Trabalho (1,0 ponto). DECRETO LEI 406/1968 Art 9º - base de cálculo do imposto é o preço do serviço. §1 – EXCEÇÃO: se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado por meio de um valor fixo mensal em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes (fixado pelo município). JÚLIA PUHL FINGER 17 Ex: autônomo. §2 – EXCEÇÃO: construção civil. §3- EXCEÇÃO: itens da lista anexa deste decreto lei Ex: advogados (88). Se for prestação de serviço por sociedade de advogado (registrada na OAB) paga imposto, calculado em relação a cada funcionário habilitado, empregado ou não. 20/04/18 IOF Art 153, V CF: Antecessor ao IOF era o importo do selo. Chamado ISOF ou IOC. IOF ouro, artigo financeiro, incide a hipótese do art V. Ex: empréstimo. Aquisição de casa própria. §1 – exceções a legalidade §5- Ouro metal sobre incidência apenas de ICMS e IPI? F, porque todo ouro é metal, a destinação é ou como mercadoria produto industrializado ou estas hipóteses. (prova). Art 150, §1 CF: traz exceções para hipóteses de anterioridade. B = anterioridade de exercícios C = anterioridade nonagésima. Art 63 CNT. Fato gerador: II- Quanto às operações de câmbio [...] Ex: comprar dólar no Banrisul. IV – Quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários [...] Art 64 CTN. Base de cálculo: I- Operação de crédito II- Operação de câmbio III- Operação de seguro, montante do prêmio = parcela. IV- Operações de valores mobiliários. Art 65 CTN: Poder executivo pode IOF é um tributo cuja função é extrafiscal, regulatória. A base de cálculo, ao tratar apenas da alteração da alíquota (153, §1). (disserte sobre este dispositivo. Prova). Art 66 CTN: Contribuinte do imposto [...] Ex: empréstimo, banco e tomador. Uso o cheque especial incide IOF. JÚLIA PUHL FINGER 18 CTN não brevê alíquota. Art 67 CTN: Receita líquida [...] Na prática, trata de finanças públicas e política monetária. (matéria da P1 até aqui). 23/04 -> revisão para prova. ISS. Isenção objetiva: canetas estão isentas de isenção de ICMS. Em razão do objeto. Imposto indireto: indiretamente sobre quem manifesta capacidade contributiva. Ex: alguém compra mercadoria enquanto adquirente/consumidor final, o legislador redigiu a regra jurídica do ICMS, para incidir indiretamente. Desde o momento da fabricação até aquisição do consumo. Imposto direto: manifesta capacidade contributiva diretamente. Ex: adv ganha honorários, será contribuinte do IR. Ex: proprietário de imóvel,contribuinte de IPTU. Seletividade: IPI e ICMS se submetem. Essencialidade, está relacionado Ex: medicamento e comida Ex: produto supérfluo. Bebida alcoólica. Tributo plurifásico: ICMS, regra geral é plurifásico. Existe exceção constitucional pois é monofásico. Lista anexa do ISSQN, segundo a jurisprudência é taxativa na vertical, exaustiva. Somente por força de lei para incluir um novo item. Exemplificativa quando aparecer congêneres na horizontal. Crítica da jurisprudência: viola o princípio da legalidade, vedação do uso da analogia em matéria tributária, §1 art 108 CTN. Teoria do valor agregado: é fazer incidir o imposto apenas sobre o valor que foi agregado. 2 meios: adição ou subtração. Método de adição: soma de todas as etapas, matéria prima + gastos gerais = custo da industrialização. Esfera 2, administrativa, que dará a despesas = preço de venda. IPI, fato gerador = mais ocorre: a saída do estabelecimento industrial. A não cumulativamente alcança qualquer hipótese em que tenha saído o produto. Entre estabelecimentos da mesma PJ a transferência de produtos não incide ICMS. Ex: 2 lojas canoas e poa. Súmula 166. Ø Súmula 166 STJ: ICMS = fato gerador (imposto sobre circulação de mercadorias). JÚLIA PUHL FINGER 19 Circulação: jurídica => transferência de titularidade/propriedade. Ex: geladeira na matriz, manda para filial. Advogados, com localidade fixa: recolhe 1x só ISSQN para o município onde está localização fixa do escritório. Não importa se atender em municípios. Art 3º e 9º da LC 116/2003 e Decreto Lei. Profissional liberal um valor fixo. Se for sociedade de advogados multiplica sobre profissionais hábeis. Art 155 CF,§2, XI – contribuintes do mesmo imposto (IPI e ICMS): quando operação for relativa ao 2 impostos. Ex: fábrica 1 vendendo alguma matéria prima para fábrica 2. Esta relação entre as 2 configura o fato ferrador. Significa que não compreende na base de cálculo do ICMS o valor do IPI, sendo menor a base de cálculo em relação a venda de um produto da fábrica 1 para o comércio que terá base de cálculo maior. Anula crédito: quando for caso de isenção ou não incidência. Ex: qualquer empresa cuja saída/venda ocorra isenção ou não incidência. Creditou na operação anterior deverá anular, SALVO determinação em contrário da lei. Ex: Venda de uma mercadoria isenta, caneta. Fábrica está isenta pelo ICMS => compra é a livraria (não credita) => vende e não terá débito. A operação anterior não tinha crédito então não terá crédito para anular. Imunidade = apenas exportação. Cálculo por dentro é aplicável a qualquer hipótese do ICMS. Art 155,§2, XII, i CF: fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre. Lei Kandir: não cumulativade não é nos termos da CF, pois na CF há um alargamento, onde para bens de consumo foi postergado. ISSQN, art 156 CF, desde que não esteja no âmbito ICMS, a lei complementar não define serviço, traz uma lista na tabela anexa, onde alguém que execute o serviço lá previsto será o fato gerador. Tipos de valor agregador: tipo consumo; tipo renda líquida; tipo produto bruto. IOF é um instrumento de regulação. Crítica: por necessidade de grana os governos usaram como função de arrecadação. IPI, ICMS, ISSQN, IOF: Incidem sobre consumo. Tem em comum: princípio da não-cumulatividade (IPI e ICMS). JÚLIA PUHL FINGER 20 Inspirado no IVA (imposto sobre valor agregado). Porém o ICMS e IPI não tem fato gerador do IVA, e sim a incidência do valor agregado materializado no princípio da não cumulatividade (CF = do valor devido poder compensar o que foi pago na operação anterior). ISSQN, IPI e ICMS exportação é imune. IPI e ICMS é seletividade. ICMS enseja atenção na CF. Cada um tem suas peculiaridades histórias. ICMS, o S= serviços previstos na CF. Diferente entre o antigo ICM. Negócios jurídicos eletrônicos, a CF muda. Ou seja, o destinatário é chamado destinatário ou consumidor final. Atenção ao regime do destinatário final Ouro: sempre outro em qualquer circunstância, questão é a sua finalidade. Ativo financeiro/instrumento cambial incide apenas IOF. Destinação de fabricação de peças/joias incide ICMS e IPI, artesanato não incide IPI e ICMS. 155, II – ICMS. Obrigação de prestação de fazer. Ex: “imposto sobre serviços” = uso equívoco da linguagem, porque não tem apenas um imposto que incida sobre serviços. ISS incide em prestação de serviços (mais tem serviços). Resolução do Senado Federal Evitar guerra fiscal. Estados se reúnem no DF e mediante convênio estabelecem regras, se não atendidas as leis, será nulo/inconstitucional SE AVANÇADO NA COMPETÊNCIA do inciso XII G. CONFAZ (conselho nacional de política fazendária). Há matérias que dependem de aprovação unânime (27 estados + DF) por exemplo isenção e benefícios. 27/04 -> esclarecimento de dúvidas. Não terá chamada. 04/05 -> PROVA 1. IPI ICMS ISSQN IOF 07/05/18 Revisão da prova 1. JÚLIA PUHL FINGER 21 1. Comercial (ICMS) -> industrial (IPI). Competência para instituir o imposto está previsto na CF. Competência = CF. 153 CF. Princípio da não cumulatividade. IPI e ICMS são não cumulativos. Imposto da união. Tanto na CF quanto o CTN. IPI é federal. (APENAS o ICMS tem alíquotas interestaduais). Imposto seletivo em função da essencialidade (ICMS também). (correta: II, IV) 2. Impostos cujo alíquotas podem ser alteradas por ato do executivo: Principio da anterioridade e suas exceções. 150,§1 e §1 do art 153. Apenas IOF e IPI. V- IPI adota método de imposto sobre imposto para sua apuração. Ex: Nota fiscal, destacado valor o ICMS/IPI. Livro de entrada (credita), saída (debita) e apuração se for imposto sobre imposto. Base sobre base. V Caso em que ocorre aumento de carga tributária final. Quando há isenção na fase do atacado ocorre aumento de carga tributária. V V Isenções de ICMS devem ser aprovadas por unanimidade pelos integrantes do CONFAZ. V serviços de qualquer natureza. Lei complementar criou a lista anexa. F ICMS (cálculo por dentro). O ISS não tem isso, o IPI também não. F ICMS é plurifásico, exceto incidência monofásica na CF. F Palavra “circulação” prevista no ICMS. C = circulação, aquela jurídica/transferência de titularidade. (P2 inicia aqui) => poderá usar o CTN e CF na prova 2!!!! IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS SOBRE QUALQUER NATUREZA NÃO EXISTE IMPOSTO DE RENDA NO BRASIL., “Mas entreguei meus rendimentos”. Não existe de renda e sim imposto sobre a renda e provimentos. JÚLIA PUHL FINGER 22 O CTN é de 1966, surge por necessidade, inclusive de transformação pela EC 18/65. De significado, em “cima de”/sobre, passando a eleger bases econômicas, neste caso, renda. Ex: materialidade do IPI: imposto sobre a propriedade do veículo automotor. Ex: ganhei grana, provento de qualquer natureza, logo, “incidirá sobre”. Receita Federal, site, legislação, imposto de renda: há regulamento, logo, frequentemente nos sites fazendários teremos a incorporação viciosa de linguagem errada. Para saber a linguagem certa, usa-se da CF no art 153 e exceção no art 154. CTN diz o que é renda e o que é provimentos de qualquer natureza. A CF não esclarece. Princípio da igualdade, art 150, II CF – exemplo prático: auxílio moradia (usado pelo governo federal para não haver aumento de aposentadoria dos aposentados. Prof não é contra, apenas descorda do entendimento de que não incide imposto sobre o auxílio moradia, o que é distinto). Principio da igualdade = instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente. Logo, não interesse seu cargo ou função. “parece que seria possível” abater a despesa do aluguel, mas pelo princípio da igualdade se as demais pessoais não pudessem abater, os juízes também não poderiam. Então, que se autorize a todos como já era antigamente.A expressão “proventos de qualquer natureza”, na verdade é uma espécie de cheque em branco que o legislador deu para a União para tributar ouras coisas que não são definidas em renda. Princípio da capacidade contributiva = “pessoal” => imposto sobre a renda. 11/05/18 (faltei – aula da colega) CTN 166 Art. 153, III. Art. 43 ctn Par. 2 Ø Universalidade- incide sobre todas as espécies de renda. (universo de grana) o referido tributo deverá incidir sobre todas as espécies de rendas e proventos. O que poderia ser todas as espécies de renda? Art.150, II, CF, igualdade tributária possui 2 partes uma negava e outra posiva: JÚLIA PUHL FINGER 23 Art. 150. [...] não interessa se é auxílio moradia, salário, soldo, aluguéis, aposentadoria, pensão, INDEPENDENTE DA DENOMINAÇÃO, OU SEJA, É A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. Ø Generalidade – sujeição passiva. Incidência sobre todos os contribuintes. Por qualquer espécie de pessoas, professor, militar, magistrado. - progressividade- quanto maior a base de cálculo, maior alíquota - ver tabela IR - tributação em cases correntes: ganhou pagou. - competência para legislar: só União -capacidade ativa: união - retencao CLASSIFICAÇÃO TRIBUTO REAL E TRIBUTO PESSOAL Ø TRIBUTO REAL- incide em razão da coisa (IPTU/IPVA/ITR) Ø TRIBUTO PESSOAL – leva em consideração as características pessoais do contribuinte (normalmente, IR, mas hoje não se classifica mais assim. Simplificou-se o IR e passou-se a desconsiderar as características dos contribuintes) Modelo simplificado- presumido Modelo completo - tem que guardar todos os documentos lançados Art. 43 CTN Fato gerador: aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica I - de renda, assim entendido o produto do capital (juros), do trabalho (salário, soldo, honorários advoca cios) ou da combinação de ambos; fonte mais permanente. II - de proventos (pensão, auxílio moradia dos desembargadores) de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. Tudo o que for interpretado como verba indenizatória não incide imposto sobre a renda, nem em provento se enquadra, eis que não representa acréscimo patrimonial. JÚLIA PUHL FINGER 24 Magistrado fulano de tal, no tal do mês pegou o contra-cheque e ganhou tanto a título de subsídios e tanto a títulos de auxílio moradia, enquadre esses rendimentos no ar go acima? QUESTÃO DE PROVA No caso do imposto de renda da pessoa jurídica, o mero direito de receber a riqueza já autoriza a incidência do tributo (regime de competência); para a pessoa física, o tributo só pode ser exigido quando o dinheiro ou o bem for efetivamente recebido pelo sujeito que experimentar acréscimo patrimonial (regime de caixa). 14/08/18 Art 43 CTN – fato gerador do imposto sobre a renda. Disponibilidade econômica = obtenção da faculdade de usar/gozar/dispor de dinheiro de ou de coisas nele conversíveis. É ter de fato = disponibilidade. Ex: propaganda das lojas colombo “compre tv agora e pague a 1ª somente quando terminar a copa (agosto)”. Comprei. Neste caso, a venda deste bem deve ser oferecida sobre imposto de renda agora, como se já tivesse entrado o dinheiro. Disponibilidade jurídica = obtenção de direitos de crédito não sujeita a condição suspensiva. Ex: pagamento do salário. Há direito e há um fato, uma possibilidade de usar/gozar tanto econômica quanto jurídica. Depositar dinheiro na minha conta. Ex: Regime. regime de caixa de regime de competência. Para o professor não é absoluto. As PF estão submetidas de modo geral ao regime de caixa. PJ estão submetidas em geral ao regime de competência. O exemplo acima de compra em razão da propaganda. Pago a 1ª em janeiro de 2019, ou talvez eu nem pague. Porém a tributação das lojas colombo será agora (que dependerá do regime do imposto sobre a renda). Ex: PF. 31/12/18, dentista, R$100 e eu pago com cheque. I – Renda (se desdobra em:) - Produto do capital: ex: alugueis, roilts, rendimentos das aplicações financeiras, compra e venda apenas se der lucros, juros, lucros (oriundo de ações ou cotas em caso de LTDA), participação nos lucros, bonificações e rendimentos de partes beneficiárias. - Produto do trabalho: ex: salários, honorários, soldo, subsídios, retirada de pro labore, comissões. * cai na prova um dos exemplos. - Combinação de ambos (capital e trabalho): lucro oriundo de cotas ou dividendo de ações. II – proventos de qualquer natureza: ex: aposentadoria, pensão, ganhos de capital, loterias, acréscimos sem origem identificada ou comprovada, ganhos ilícitos (corruptos), recompensas, doação. Acréscimos patrimoniais = proventos de qualquer natureza. A “renda” do inciso I também é acréscimo patrimonial. É uma condição necessário para incidir ou não imposto sobre a renda. Ex: ação na justiça. Dano material. No regulamento de imposto sobre a rena não incide, pois não é considerado acréscimo patrimonial. Ex: auxílio moradia, tem natureza de acréscimo patrimonial ou não? A motivação histórica não tem força normativa, é um aspecto pré-legal/jurídico. Não seria acrescimento o caso de ressarcir quem paga aluguel ou, o 2º entendimento de que é um acréscimo patrimonial JÚLIA PUHL FINGER 25 (os lucros, produto do trabalho). Viola o princípio da igualdade ao restante dos sujeitos comuns que não são juízes, por exemplo. §1 – Incidência do imposto independe da denominação. Da origem/fonte. Ex: pode ou não estar no Brasil. §2 – Receitas ou rendimentos oriundos do exterior. ex: rendimento no exterior para empresa brasileira. Os §§1 e 2 tratam do princípio da extraterritorialidade da tributação. Art 44 CTN – base de cálculo: montante real, arbitrado ou presumido. Arbitrado – feito apenas pelo fisco. PF – Modelo completo (real)/simplificado (presumido) PJ – Modelo presumido/resumida. (lucro real e presumido). (???????????????????????????) 18/05/18 Art 45, §único – fonte pagadora = contribuinte/responsável. Princípio da capacidade contributiva (IR no CTN). Ø Súmulas: STF, 584 – interpretar de acordo c/ a CF. 11.05 STJ 125 – pgto de férias não gozadas [...] 136 – pgto de licença premium não gozada 215 – 262 – cooperativas. Pelo princípio da igualdade (segundo a receita) 386 – não incide IR. 463 – tem nome de indenização, mas a natureza dele não é indenizatória (fato gerador + base de cálculo). 498 – porque é indenização, por isso não incide. 556 – LEI 9.249/95 IRPJ Estamos falando sobre o mesmo TRIBUTO (impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza), porém agora iremos examinar regimes jurídicos distintos em vários graus, temos de um lado imposto sobre a renda da pessoa jurídica, física, sobre o retido na fonte de pessoa jurídica ou física. E aí dentro do regime de pessoa jurídica iremos ver sub regimes, bem como, nas pessoas fisicas também encontramos sub regimes. JÚLIA PUHL FINGER 26 SUB REGIMES DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS: se sonegar e for descoberto o contribuinte será autuado! O CONTRIBUINTE PODE OPTAR POR QUAL REGIME ELE IRÁ RECOLHER (REAL OU PRESUMIDO), LEMBRANDO QUE HÁ ALGUNS TIPOS DE EMPRESAS QUE SÃO OBRIGADAS A OPTAREM POR UM ESPECÍFICO. Art 3º - Alíquota do IR da PJ é de 15%. §1 – período de apuração para o pagamento (mensal). Tudo que passar de 20.000,00 aplica-se 10% em cima. Art 13 – São vedadas as seguintes [...]: III – despesas não pode. EXCETO estas despesas relacionadas com a atividade da empresa. Ex: prédio da fábrica. IV – V – Construções não compulsórias. EXCETO as destinadas a custear em favor de empregados e dirigentes da PJ. §2 – doações. (não cai na prova). VII – arrendamento mercantil §1- admitidas dedutíveis despesas de alimentação. Art 15 – PROVA §1 – 1,6% §2 – aplica-se a % corresponde a cada atividade. Lucro real: I) Trimestral II) Anual – com base estimadamensal. Calculado/pago mensal. Lucro presumido: é trimestral, 32% (primariamente). Ex: escritório de sociedade de advogados que recebe honorários (prova). Receita 100 (receita bruta + ver incisos = exceção): X. 32 % (base de cálculo) + 100 = 3,2 e aplica-se a alíquota de 15%. (Prova)exemplos: 1. Loja que vende garrafas. Tri = 100, receita bruta = 8%. 2. Venda de combustíveis. Tri = 100, receita bruta = 1,6%/100 = x + 1,5%. 3. Posto de gasolina c/ loja de conveniência = Tri = 100 (posto) + 100 (loja). 1,6%/100 (posto) + 8% (comércio, loja). Segregar a receita. PROVA: Exemplo, um faturamento de R$ 100,00 no período de um posto de gasolina, assim deverá ser incorporada a afirmativa correta, a base de cálculo será de acordo com a porcentagem de 1,6 %, então: RB = R$ 100,00 X 1,6 % = R$ 1,6 (Base de cálculo) JÚLIA PUHL FINGER 27 1,6+15%= 0,24=R$1,84. Exemplo 2 - A receita do posto de gasolina foi de R$ 200,00, mas este posto de gasolina tem uma loja de conveniência, sendo R$ 100,00 da revenda de combustíveis e R$ 100,00 da loja de conveniência, então o par. 2o deverá ser aplicada, sendo assim, deverá ser utilizado percentual para cada atividade, precisando portanto ser realizado dois cálculos. Sendo aplicada assim a loja de conveniência a porcentagem de 8% e a venda de combustíveis os 1,6 %. 21/05/18 IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOA JURÍDICA. SÍNTESE DO IRPJ Há um lucro real e lucro presumido. Lucro real tem 2 modalidades: Trimestral (período de apuração trimestral). Fórmula direta: Lucro líquido do período ou prejuízo (adições, exclusões, compensações) = Lucro real. Anual (recolhimento mensal, porém o pagamento é mensal usa uma fórmula simplificada do lucro presumido, logo será calculada com base estimada + pagamento mensal). Lucro presumido: renda bruta x 8% ou 1,6 ou 16 ou 32% para chegar a base de cálculo = LP (valor?) sobre isto incide a alíquota de 15% e se o caso adicional de 10% (tudo que ultrapassar 20 mil/mês multiplica). NÃO CAI CÁLCULO NA PROVA E SIM RACÍOCÍNIOS JURÍDICOS E PREMISSAS. REGIME DO LUCRO REAL TRIMESTRAL LUCRO REAL COM PGTO MENSAL Aplica-se fórmula do lucro real puro e simples. Período será anual, mas o pgto mensal, portanto usa-se a fórmula do lucro presumido, porque a base é estimada. LL (P), A, E, COMPESAÇÃO (30%) = LR RB x “percentual” = LP A fórmula do lucro real pode ser aplicada a qualquer instante pela pessoa jurídica, a fim de verificar se aquilo que já foi pago foi muito até o momento. Por exemplo, imaginando- se um contador da empresa aplicando a fórmula somente após o encerramento do ano de 2016, em janeiro de 2017, e assim o mesmo chega a conclusão de que os pagamento antecipados, na sua soma dá mais do que se ele vesse aplicado a fórmula em janeiro de 2016, então ele poderá chegar ao seu cliente e informar que não será necessário o pagamento de nada mais do que já foi pago, visto que os pagamento são superiores do que JÚLIA PUHL FINGER 28 é devido, isto posto, porque a fórmula só foi aplicada ao final. Ademais, pode ainda o contador aplicar antes de cessar o ano, para verificar quanto falta pagar, ou se já atingiu o devido. Exemplo - uma loja de picolés e sorvetes, sendo a opção o regime de lucro real trimestral, em que janeiro, fevereiro e março tem-se uma alíquota bem alto, devido ao movimento, mas nos demais meses tem-se um queda nas vendas, então em janeiro, fevereiro e março, que fechou o trimestre e a LALUR (verifica-se que teve lucro) irá se calcular o LUCRO REAL, já nos demais trimestres foi apurado prejuízo, não poderá se compensar com o lucro existente. (Lei 9249/95 art 15 = %) 25/05/18 (greve. Sem aula). Ler e estudar o texto “Renda, Rendimento e seus Beneficiários” de José Luis Bulhões Pedreira. Texto que explicita o art 43 do CTN, fato gerador do IR, a definição de renda do posto de vista da legislação tributária. 04/06/18 Triângulo da riqueza ou renda: Renda = tributação ocorre quando a renda é acumulada (IPTU, IPVA, ITR), percebida, auferida/consumida (ICMS, IPI..). IPTU (imposto sobre propriedade predial e territorial urbana) Ø CF: Art 156 CF - Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - Propriedade predial e territorial urbana. (prova) DF tem competência tributária impositiva em relação ao IPTU? Sim, tem competência para instituir, art 147 CF (parte final). Não há definição aqui, usa-se o CTN subsidiariamente para esta definição. § 1º - Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I (IPTU) poderá: I- Logo, o IPTU pode ser progressivo. Progressividade: quanto maior a base de cálculo maior a alíquota. Quando maior o valor do imóvel mais paga de IPTU. PORTANTO, EM RAZÃO DO VALOR DO IMÓVEL. ART 156, A NATUREZA DA PROGRESSIVIDADE, QUE ESTAMOS EXAMINANDO (INCISO I) É CHAMADA PROGRESSIVIDADE COM FUNÇÃO ARRECADATÓRIA (FISCAL). JÁ DO ART 182,§4 É EXTRAFISCAL, REGULATÓRIA. PROVA. II- Ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. Localização: bairro ou distrito industrial ou zona nobre (mais), menos nobre (menos). Uso: comercial (alíquota maior) ou residencial (alíquota menor) Vários fatores que compõe o cálculo do IPTU. JÚLIA PUHL FINGER 29 Art 182 (da política urbana), §4 CF – É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano: HIPÓTESES: não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: Sob pena: alguns objetam esta penalidade como violação ao art 3º ou está violando em termos art 146 CF que lei complementar estabelece pela hierarquia constitucional. Ademais, há conflito de normas princípio constitucional x infraconstitucional. II - Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo (IPTU). Progressividade: no tempo. Quanto mais tempo o terreno permanecer sem utilidade, maior será a alíquota. Alíquota para imóvel edificado é menor do que para terreno baldio. Tem caráter de regulamentação, é extrafiscal. Este art. trata de uma progressividade regulatória extrafiscal, porque serve para desestimular o déficit habitacional, ou seja, a manutenção de terreno baldio. Lembre-se que o art 5º CF traz o direito de propriedade. (PROVA). Ø CTN: Art 32 CTN: O imposto, de competência dos Municípios e DF também podem instituir, sobre a propriedade, tem como fato gerador propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, CRITÉRIO: localizado na zona urbana do Município. Sobre: base econômica Propriedade: não é o único imposto, IPVA e ITR também são sobre a propriedade por exemplo. IPTU do P (predial, quando há edificação) e T (territorial, de terreno baldio). Fato gerador: ser proprietário/ ter o domínio útil/ posse com animus domini de prédio ou de terreno, localizado em zona urbana. § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: União não tem gerência aqui e sim o Município!!!!! Então a lei municipal irá estabelecer. Critério da localização: rotulado por doutrina e jurisprudência => ou seja, critério da destinação, qual? Se a destinação é rural incide ITR. 08/06/18 (faltei, aula da colega Camila) TJRS- EMBARGOS INFRINGENTES 70033891664: CARACTERIZAÇÃO DA NATUREZA RURAL OU URBANA DO IMÓVEL É O DA SUA DESTINACAO ECONÔMICA. Quando a destinação é rural, pode incidir ou não o IPTU. RESP 1112646/SP – 1 seção 28-08-2009 STJ JÚLIA PUHL FINGER 30 Não incide IPTU em área urbana que tenha destinação rural. Águas claras – zona urbana. Ilhasurbanas na zona rural: no ponto de vista fiscal. Ex: Viamão, Aguas Claras, loteamento regular, incide IPTU. Não importa se tu crias vacas, galinhas, é zona urbana. Logo incide IPTU. VALOR VENAL, art 33: é o valor de venda à vista em uma determinada dimensão de tempo e espaço (aqui e agora) em condições normais de mercado (sem guerra ou iminência de). Problema: o de defasagem do valor do IPTU. ART. 35-42 ART. 37 § 1 E 2 Velha- dois anos para trás Nova- 3 Art. 38 : EXCEÇÃO: imunidade Art. 42 CONSTITUIÇÃO ART. 156, §2º I- não incidente (grifou) - atividade preponderante IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS Até hoje, não foi instituído Art. 153, VII CF Luciana Genro- projeto FHC JÚLIA PUHL FINGER 31 Ninguém instituiu ITR (IMPOSTO TERRITÓRIO RURAL) Art 153 CF §4- será progressivo e alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas. Função extrafiscal regulatória, inibir propriedade improdutiva. II – imunidade para pequenas glebas; III – fiscalizado pelos municípios que assim optarem; Art 7 CTN: Competência tributária indelegável, SALVO, funçãozinha arrecadar/fiscalizar (prova). Capacidade tributária ativa: capacidade de fazer parte do polo ativo na relação do direito tributário material. Regra geral a capacidade ativa é da UNIÃO, mas o município pode ter essa capacidade de fiscalizar/executar (não é obrigado, mas pode). OBS: capacidade tributária é DIFERENTE de competência tributária. Ø CTN Art 29-31 Fato gerador; Base de cálculo: valor fundiário Valor fundiário: quem mais produz na área menos paga Contribuinte – art 31 CTN. Ø CF Art 155: propriedade de veículos automotores Antecessor do IPVA – TRU (taxa rodoviária única) §6 – alíquotas mínimas fixadas pelo senado federal. Poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. III – SOMENTE no exercício subsequente. §1 – exceção às letras B e C. B – aplica ao IPVA. C- princípio da anterioridade mitigada, nonagesimal, noventena, limitador de noventa dias. OBS: não se aplica esta letra caso o IPVA aumentar a base de cálculo. IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO Art 143: Compete a união. I – importação de produtos estrangeiros JÚLIA PUHL FINGER 32 Ex: compro um sapato em MIAMI e este par de sapatos é fabricado no Brasil, iremos importar um produto que não é estrangeiro. §1 – PRESSUPOSTO: exceções à legalidade, não se submetem ao imposto. c/c 150,§1 CF não se submetem. Ø CTN Art 19: compete a união. Fato gerador: entrada de produtos estrangeiros no território nacional. Momento do fato gerador: se dá quando do ingresso no território aduaneiro, liberação da mercadoria da alfândega. Lembre-se dos limites territoriais. Art 20: I- alíquota específica ex: caneta importada da china, 0,10 centavos, importou 1000 canetas, 1000 x 0,10. II – ad valorem (quando há símbolo do %). é o caso da porcentagem sobre a transação com determinados produtos, como por exemplo, um carro em que há a alíquota de 70% sobre o produto em uma venda de livre concorrência. Art 21: Pode o chefe do executivo alterar alíquotas e bases de cálculo No art 153, só há previsão de alteração de alíquota, portanto, a parte de que diz “base de cálculo” não foi recepcionada. (prova) Obs: este artigo está delegando a lei critérios de alteração de alíquotas e base de cálculo. Se posicione a respeito da Constucionalidade ou não deste disposivo: Deverá ser cortejado o Art. 153, § 1o da CF, com o Art.21, e assim no art. 153 consta que o chefe do executivo poderá alterar as alíquotas, portanto através de ato administrativo,, já o art. 21 estabelece que o mesmo chefe do executivo pode alterar as alíquotas por meio de lei. Logo, conclui-se que este artigo não foi recepcionado ao executivo alterar base de cálculo, ou seja, o CTN está falando mais do que a CF, assim, conclui-se que não foi recepcionado. Art 22: contribuinte e arrematante Produtos arrematados vão a leilão. CATEGORIAS SOBRE A TRIBUTAÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR BAGAGEM (sentido jurídico aduaneiro): ou seja, viajante por bagagem. Ex: Note. (prova) ZONA PRIMÁRIA: linha imaginária do aeroporto. Se pego dentro do aeroporto após descer do avião e se quiser ficar com o produto deverá pagar imposto + multa. Ex: fui a EUA e comprei por 1000 dólares um notebook. Para mim tenho que uma faixa de gasto de 500 JÚLIA PUHL FINGER 33 dólares de gasto. Desço do avião, entro da fila da alfândega declaração para pagar a diferença. ZONA SECUNDÁRIA: Ocorre que quando passamos pelo fiscal da aduna. Se flagrado na Zona Secundária está sujeito a pena de perdimento do produto. Ex: ocorre quando alguém vindo do exterior, por exemplo, que havia ido aos EUA, e traz um equipamento eletrônico, cujo valor é superior a facha de isenção, bem como é permitida a importação do mesmo. Então o viajante ingressando no tributário nacional não regulariza a entrada do produto, pagando o tributo devido. Neste caso o regulamento aduaneiro divide em zona primária, que é o território aduaneiro (vindo de avião, chegando no aeroporto internacional antes de passar pela policia federal), já a zona secundária, é o momento da entrada no bem no território, que será fiscalizado o pagamento ou não de tributo, e nesta zona é que será feito o fisco do bem, o perdimento do bem. DRAW BACK: Ex: fábrica de pregos localizada em POA, precisa de arame de aço. Daqui a pouco sabe que esse mesmo arame ta sendo vendido na Itália por barbada. Aí esta empresa, atendidos requisitos legais, importa da Itália e no regime de Draw Back toda matéria prima não vai ser tributada e o produto que resultar, no caso pregos, deverá ser exportado para qualquer lugar. Ex: Por exemplo, uma empresa importa cera e exporta vela, logo, se esta empresa importar cera para vender velas no Brasil, ela não teria benefícios fiscais, devendo ser aplicado os tributos do Brasil. DESCAMINHO: IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO Ø CF Art 153: II exportação, para o exterior de produtos nacionais ou nacionalizados; c/c exceções idênticas do art 150. Ø CTN Art 23: fato gerador Momento da ocorrência: saída do território aduaneiro. Art 24: base de cálculo JÚLIA PUHL FINGER 34 I-Alíquota específica = tantos reais, centavos, kg, unidade, metro. Ex: BIC fabricada no brasil vai ser exportava, 0,10 centavos x nº de canetas. II-Alíquota ad valore Art 25: Base de cálculo, valore e critérios e limites estabelecidos Art 26: alterar alíquotas APENAS, base de cálculo não!!!!!!! Art 26: contribuinte Art 28: previsão de reservas monetárias pela perspectiva de balança comercial. ZPE (zona de processamento de exportação): empresas, que preenchidos os requisitos recebem matéria prima processam tudo e exportam. Ex: indústria que fabrica determinada coisa e serve de matéria prima para determinada ZPE, como se fosse exportação. Ligado a exportação, processar matéria priva. ZFM (zona franca de Manaus): finalidade é o desenvolvimento regional. Empresas lá se estabelecem e ganham isenção de tributos. Ex: indústria que fabrica metal, plástico, e será matéria prima para fabricar outras coisas, parte do que produz manda para ZPE estará isento de IPI e ICMS, se exportar deverá pagar tributos. Tem coisas que entram e coisas que saem, logo, tudo que vai para ZFM e ZPE isento, tudo que for exportado da ZFM/ZPE é isento. FREESHOP ou DutyFree: Parte fisicamente delimitada em que não ocorre incidência de tributos. CONTRIBUIÇÕES Ø Contribuição para OAB, art 149 (parte final) CF: OAB entende que a contribuição paga pelos advogados e estagiários, não tem natureza tributária. Há um julgado no STJ que diz é tributo sim, houve divergências e então, foi decidido que não é tributo. Professor Igor entende de que é tributo, passando pelo art. 3º. Mas a OAB entende que não é tributo. DETALHE: paratodos os outros conselhos regionais é considerado tributo. A OAB é sui generis. c/c Lei 6830, art 1º JÚLIA PUHL FINGER 35 Ø CID Ø CIP Ø PIS Ø Contribuição social sobre o lucro Ø COFINS REVISÃO RÁPIDA PARA P2: Ø Fórmula do lucro real: LLíquido (P), A, E, C = LR. Ø Pensão alimentícia: IRPF – imposto de renda é deduzido da base de cálculo do valor integral pago a título? Se deduz sim. PJ em regra não está submetida a questão alimentícia, mas não nos moldes que uma PF está. Empresa submetida ao pagamento de pensão alimentícia. Prestação por dano moral ou até dano material no sentido de contraprestação até a pessoa completar determinada idade. Só que está decisão irá ocorrer apenas na hipótese de a empresa estar submetida ao regime do imposto sobre a renda do lucro real. Qualquer tipo de pensão pode ser descontado. Ø Lucro real = multa punitiva. A não punitiva: multa moratória Multa punitiva: não dedutível. Reduz o resultado da empresa. Ex: se a empresa apurar lucro, vai apurar um lucro menor da apuração da multa punitiva. PRIMISSAS CAEM NA PROVA. IRPJ - INSS descontado da pensão alimentícia? Não pode ser descontado nem pode ser feito nada, o INSS é um instituto. O que existe é contribuição à seguridade social, parte vai direito para o INSS e outra parte vai para a seguridade. Ex: Igor empregado da PUC, lei estabelece que eu tenho que pagar/recolher à seguridade social, porém, essa mesma lei estabelece que quem faz esse cálculo é a PUC que é fonte pagadora, pega o valor correspondente creditando do meu salário bruto e recolhe esse valor relativo à contribuição para a União, aí este valor quando a PUC, salário bruto – valor desta contribuição e chegará a um valor líquido e trata sobre o imposto da renda do Igor PF, e desse valor ainda retira outras coisas, como pensão alimentícia. Filho fora do casamento em que pago pensão para este filho. A puc sabendo desta situação vai também reduzir deste valor o correspondente a esta pensão. JÚLIA PUHL FINGER 36 Sistema de tributação em bases correntes = incidência do tributo ocorra tão logo ocorra a percepção do tributo. Ex: Prof é empregado da PUC, e o imposto é diretamente descontado. Apuração será mensal!!! No alimentício. Ø Art 153,§1 CF = previsão dos limites estabelecidos em lei. A legislação infra estabelece os mínimos e máximos. Segrega a receita. Ex: do posto de gasolina. Art 15,§2 lei 9249. Tem receita oriunda de mais de uma atividade/distintas. 29/06/18 P2 não cumulativa, pode usar Vade Mecum. G2 Poderá ser 4 questões dissertativas (para poder considerar algo para compor a nota) ou 10 questões de marcar V/F ou ainda, mista. Pode usar vade mecum. JÚLIA PUHL FINGER 37 JÚLIA PUHL FINGER 38 JÚLIA PUHL FINGER 39
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