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Apostila de Ortodontia protegido final 2 (1)

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Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 1 
 
 
Caderno de Atividades de Ortodontia 
Cefalometria Clínica 
 
 
 
 
 
 
Conceitos e Construção Cefalométrica: 
Revisão Bibliográfica 
Este Caderno tem como finalidade esclarecimento da cefalometria 
radiográfica aplicado a ortodontia aos acadêmicos, sendo assim 
abordado conhecimento sobre o mesmo e também exercícios para 
a prática e fixação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Índice: 
Tópicos Páginas 
Introdução 3 
Definições 4 
Técnica Radiográfica 4 
Cefalograma 4 
Desenhos das Estruturas Anatômicas 5 
Análises Cefalométricas: 7 
CONCEITOS BÁSICOS 7 
Pontos Cefalométricos 8 à 15 
Planos 15 à 17 
Linha estética Holdaway 17 
Cefalometria ilustrada 18 à 20 
Exercícios 22 à 29 
Cefalometria demarcada em papel Vegetal 21 
Análise Cefalométrica 
Exercícios 
30 a 40 
41 a 46 
Bibliografia 47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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I. Introdução 
Nos primórdios da ortodontia, segundo Amad Neto M. Estudo da padronização 
para a determinação de pontos cefalométricos utilizados na cefalometria radiológica [ 
Tese de Doutorado ]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da USP; 2004; A 
primeira preocupação era o alinhamento dos dentes individualmente; de modo especial, 
na arcada superior em função da estética. Em segundo plano, vinha a prevenção de 
cáries, devido aos pontos de contato interproximais inadequados (RICKETTS 1970). 
Dentre inúmeros elementos necessários para a composição de uma 
documentação ortodôntica, a Cefalometria ocupa um lugar de destaque, permitindo ao 
ortodontista elaborar um diagnóstico correto e planificar o tratamento com mais 
segurança. O complexo ósseo se constitui no arcabouço de sustentação dos demais 
tecidos, a harmonia entre esses elementos confere ao indivíduo um aspecto estético 
agradável. 
Com o advento do raio X, os ortodontistas passaram a contar com um elemento 
a mais de diagnóstico. Broadbent desenvolveu o cefalostato, dispositivo que permitiu 
a obtenção de telerradiografias com a cabeça do paciente sempre fixa na mesma 
posição, por conseqüência melhor qualidade e fedelidade das mesmas. 
Amad Neto M., cita ainda que a abundância de informações radiográficas foi 
organizada em análises cefalométricas. Estas foram usadas, para classificar os casos de 
acordo com o tipo de má oclusão, para definir o grau de desvio da normalidade e para 
medir a extensão das mudanças ocorridas durante o tratamento ou durante o período de 
observação (BAUMRIND; FRANTZ, 1971). 
As análises cefalométricas têm sido tradicionalmente realizadas por meio de 
traçados sobre as telerradiografias laterais; porém, a determinação dos pontos 
cefalométricos, usados para a determinação das medidas cefalométricas, tem se 
mostrado não reprodutível, quando os pontos cefalométricos são comparados nos 
estudos de diversos observadores ( STEINER, 1959). A não reprodutibilidade do 
método direto é conseqüência da falta de precisão na determinação dos pontos 
cefalométricos, bem como dos erros de medida por instrumentos manuais (régua 
compasso, lápis) (HOUSTON, 1982). Inúmeros trabalhos foram realizados para avaliar 
as medidas cefalométricas obtidas manualmente ou por meio de imagens digitalizadas 
por computador. Sempre a margem de erro se mostrou significante; em especial, devido 
às diferenças na localização dos pontos cefalométricos (AMAD NETO, 1998). Até que 
ponto a imprecisão das medidas pode levar a uma conduta terapêutica equivocada é uma 
discussão que nos leva a pensar que, para determinados tipos de pacientes, esse erro não 
alterará o posicionamento espacial das estruturas ósseas. Portanto, não vindo alterar 
substancialmente, as medidas cefalométricas. Contudo, quando esses erros vêm 
acompanhados de uma alteração espacial, principalmente da postura mandibular, o 
diagnóstico e o planejamento estarão sensivelmente comprometidos. AMAD NETO, 
1998, teve como objeto de estudo em seu trabalho, a verificação da acuracia na 
determinação dos pontos cefalométricos, procurando comparar a localização de pontos 
cefalométricos diretamente sobre as estruturas ósseas e a correspondente localização 
radiográfica deles. 
Após a análise da estatística, obsevou-se que o erro nas medidas, que são 
provenientes do erro na localização dos pontos cefalométricos leva à alteração da 
medida que muda, significantemente, o diagnóstico e o planejamento do tratamento 
ortodôntico (AMAD NETO 1998; AMAD NETO; CHILVARQUER, 2000; BROCH; 
SLAGSVOLD; ROSLER, 1981). 
 
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II. Definições: 
SegundoVellini, a Telerradiografia é a radiografia da cabeça obtida a distânbcia, 
com o feixe central do raioX incidindo perpendicularmente ao plano sagital mediano 
(telerradiografia lateral) ou perpendicular ao plano frontal (telerradiografia frontal). 
A Cefalometria é um método que, empregando radiografias orientadas, obtém 
mensurações lineares e angulares dos diversos elementos anatômicos do crânio e da 
faze, propiciando importantes informações para elaboração das análises cefalométricas. 
Com isso Vellini define a análise cefalométrica como a metodologia de 
interpretação dos valores obtidos nos cefalogramas. Permitindo a avaliação do 
crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e faciais. Os dados fornecidos pelo 
cefalograma dão ao ortodontista clínico meios eficientes para diagnosticar as anomalias 
e alterações encontradas na várias regiões do crânio. As telerradiografias tiradas do 
mesmo paciente várias fases do tratamento, permitirão que sejam observadas as 
alterações que estão se processando tanto pelo crescimento como pela mecânica 
empregada. Assim podemos avaliar e ter a decisão de continuidade ou alteração no 
plano de tratamento caso observemos algum erro. 
As telerradiografias possuem indicações como, avaliação do crescimento e 
desenvolvimento dos ossos maxilares e faciais, diagnóstico de anomalias e alterações 
encontradas nas várias regiões do crânio, no mesmo pacientes as telerradiografias 
tiradas servirão pra esclarecimento no decorrer do tratamento caso haja algumas 
alterações seja pelo crescimento ou pela mecânica empregada. 
Segundo o artigo, RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA EM NORMA FRONTAL , após 
ser feito uma estimativa estatística com base de questionário, observou-se que pode-
se observar que a grande maioria dos profissionais não faz a solicitação da 
telerradiografia e cefalometria frontal, julgamos importante a descrição detalhada da 
técnica radiográfica e as principais indicações clínicas. 
III. Técnica Radiográfica: 
As dimensões do filme para obtenção da telerradiografia são: 18x24cm, e a 
distância da fonte de raios X até o plano sagital da cabeça é de aproximadamente 1,52 
metros. A cabeça deve estar perfeitamente posicionada no cefalostato, para que 
superposições das estruturas anatômicas bilaterais sejam coincidentes e projetem 
imagem única. 
IV. Cefalograma 
Vellini descreve o cefalograma sendo composto do desenho anatômico, onde são 
decalcadas as estruturas anatômicas principais, representadas por pontos, dentes e perfil 
mole. Os traçados de orientação são feitos através da união desses pontos 
e estruturas, determinando as linhas e planos. 
Sobre a telerradiografia colamos um papel transparente , o mais indicado é o 
“ultraphan” que tem uma face lisa, que é virada para a radiografia e outra face áspera 
que ficará virada para o profissional, onde ele irá desenhar as estruturas anatômicas, 
tudo isso deverá ser feito no negatoscópio pois todas estruturas serão bem visualizadas. 
V. Segundo o artigo científico de tema, Avaliação do tamanho da adenóide 
por meio da radiografia cefalométrica em norma lateral em indivíduos com má oclusão 
de ClasseI, II e III de Angle, Sannomiya EK, Bommarito S, Calles A publicado na Cienc 
Odontol Bras 2005, a telerradiografica é de grande eficácia para avaliação de 
alterações na adenóide. 
 
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VI. Desenhos das Estruturas Anatômicas (tópico baseado no Vellini) 
a) Sela Túrcica: A Sela Túrcica se aloja no osso esfenóide, numa 
concavidade ocupada pela glândula hipófise. Desenha-se a mesma no seu 
contorno anterior, inferior e posterior. Os processos clinóides também 
terão seus contornos delineados. A sela demarca o ponto médio da base 
craniana e está localizada no plano mediano. fig.3 
b) Glabela e Ossos Nasais: Desenha-se o contorno exterior do osso frontal 
(glabela) e o limite anterior dos ossos nasais unidos entre si através 
da sutura fronto-nasal. O osso nasal tem a forma de um bico de pássaro. 
fig.3 
c) Meato Acústico Externo: Está localizado atrás do côndilo mandibular. 
Não confundi-lo com meato acústico interno localizado mais acima. O 
meato acústico externo tem uma forma ovalada e é bem maior que o 
interno. O osso temporal às vezes impede a visualização perfeita do 
meato acústico. fig.3 
d) Borda Inferior da òrbita: Não há necessidade de se desenhar a órbita na 
totalidade de seu contorno. Desenha-se a imagem radiográfica da base 
inferior da órbita somente. Quando existe duplicidade de imagens, os 
desenhos de ambas devem ser feitos. fig.3 
e) Fissura Pterigomaxilar: A fissura pterigomaxilar é formada na sua porção 
anterior pelo limite posterior da tuberosidade maxilar, e na sua parte 
posterior pelo limite anterior da apófise pterigóide do osso esfenóide. 
Radiograficamente tem a forma de uma gota d’água invertida. fig.3 
f) Maxila: É desenhada em seu contorno superior e inferior. O traçado 
passa pelo centro da linha radiopaca no limite superior da maxila desde 
sua parte superior até a posterior, no limite com o palato mole. É o 
assoalho das fossas nasais, cujo o contorno pode ser interrompido na 
altura do forame incisivo. Do limite anterior da maxila o desenho desce 
em curva até o limite amelodentinário do incisivo superior, mostrando a 
concavidade anterior do osso alveolar. A face inferior da maxila, o palato 
duro, se delineia numa curva próxima à face palatina dos incisivos 
superiores. fig.3 
g) A mandíbula é traçada na totalidade de seu contorno, desde a face 
vestibular da sínfese mentoniana, até o contorno do côndilo. As 
corticais vestibular e lingual da sínfese são desenhadas na sua parte 
Fig.1 Telerradiografia - NormaLateral 
 
Fig.2 Cefalostato 
 
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externa. A borda inferior da mandíbula se inicia no limite inferior da 
sínfese, estendendo-se até o contorno condilar, numa só linha, ou em 
duas, se houver duplicidade de imagem. fig.3 
h) Perfil Tegumentar: Inicia-se o traçado do perfil mole acima do frontal, 
descendo até o lábio superior e interrompendo-se aí se os lábios não 
estiverem selados. Traça-se depois o contorno do lábio inferior até 
abaixo do mento. fig.3 
i) Dentes: Incisivo Superior e Incisivo Inferior; Decalcam-se as imagens 
dos incisivos centrais superiores e inferiores que estiverem 
vestibularizados, assim como as suas raízes tomando-se o cuidado de 
traças as raízes correspondentes às coroas. Sendo importante a 
visualização da face incisal e do ápice do incisivo central. Nos Molares 
os desenhos das coroas são feitos, bem como dos segundos molares 
permanentes, se estes estiverem em oclusão. Caso haja duplicidade de 
imagem desses elementos dentais, faz-se a média. Na porção radicular 
traçamos apenas o terço apical da raiz mesial. fig.3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i 
e d 
g 
h 
f 
b 
c 
a 
i 
Fig.3 Desenho anatômico 
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VII - Análises Cefalométricas: 
São estudos preconizados por diferentes autores com intuito de evidenciar as anomalias 
dento-faciais. 
- Norma Lateral 
- Norma Frontal: Pacientes com Disturbios de crescimento, que vão ser submetidos a 
cirurgia ortognática. 
- Telerradiografia: A qualidade da imagem é fundamental para se obter um bom 
traçado. Perfil Mole. 
O foco ortodôntico é obtido com uma potência média de 90KV e 20MA. 
A distância da Ampola do Rx ao Centro da face do paciente deve ser de 1,52m 
O plano de Frankfurt deve ficar paralelo ao solo. Asa do nariz, Trago. 
 
Desenho Anatômico 
1) Perfil Mole 
2) Estruturas ósseas 
- Grandezas Lineares (linhas) : se pacinete está ou não dentro da noma. 
- Grandezas Angulares (Ângulos) 
 CONCEITOS BÁSICOS 
A cefalometria deve ser sempre utilizado em conjunto com a análise facial do 
indivíduo. 
As estruturas mais distantes do filme sofrem maior ampliação . O lado mais próximo 
da película radiográfica é o que sofre menor distorção. 
Visualizado na radiogradia: 
 Acidentes Anatômicos Sagitais: 
a) Sela Túrsica 
b) Base do Crânio 
c) Região Nasal e frontal 
d) Linha Biespinhal 
e) Perfil anterior da Maxila 
f) Palato 
g) Sínfese Mandibular 
h) Perfil Tegumentar 
i) Incisivos Centrais 
 Acidentes Anatômicos Laterais: 
a) Conduto auditivo externo 
b) Fissura Ptérigo maxilar 
c) Cavidade Orbitária 
d) Apófise zigomática 
e) Bordas da Mandíbula 
f) Apófise Coronóide 
g) Primeiros Molares 
 Tecidos Duros: 
a) Ossos Nasais e frontal 
b) Órbitas 
c) Sela Túrsica-Básio 
d) Conduto Auditivo externo 
e) Fossa Pterigomaxilar 
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f) Maxila, molares e incisivos 
g) Mandíbula, Molares e Incisivos 
h) Vias Aéreas superiores 
 Tecido Mole 
a) Nessa radiografia observamos as amígdalas e adenóide avaliando assim a 
indicação cirúrgica. 
 
 Pontos Cefalométricos 
1) Ponto Sela – S 
É o centro geométrico da Sela túrsica ou fossa hipofisária. È definido 
Visualmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Ponto Násio - N 
 
É o Ponto mais anterior na Linha de união do ossos frontal com os ossos frontal com os 
ossos próprios do nariz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
S 
N 
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3) Ponto Orbitário - OR 
É o ponto mais inferior do contorno da margem infraorbitária. Quando houver 
duplicidade das imagens faremos uma médiaentre os pontos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Ponto Pório - PO 
É o ponto Mais Superior do conduto auditivo externo por ser uma estrutura de difícil 
identificação alguns autores preferem utilizar o Pório Metálico. Entretanto, pode haver 
variação de até 10mm em relação ao pório anatômico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OR 
PO 
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5) Ponto A - A 
Ponto subespinhal. Usado inicialmente pór Downs em 1948, é o ponto mais profundo 
da concavidade anterior da maxila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6) Ponto Espinha Nasal Anterior - ENA 
Ponto mais anterior da Maxila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENA 
A 
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7) Ponto Espinha Nasal Posterio - ENP 
Ponto mais posterior da maxila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8) Ponto B - B 
Supramentoniano é o ponto mais profundo da sínfese mentoniano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENP 
B 
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9) Ponto Pogônio - Pg 
É o ponto mais anterior do contorno da Sínfese. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10) Ponto Pogônio Mole – Pg’ 
É o ponto mais anterior do contorno do mento (queixo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pg 
Pg’ 
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11) Ponto Básio - Ba 
Ponto mais póstero-inferior da imagem da base do osso occipital. É a borda anterior do 
forame magnum.A apófise odontóide da C2 serve como referência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12) Lábio Superior - LS 
Ponto mais proeminente no contorno externo do vermelhidão do lábio superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ba 
LS 
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13) Ponto Gônio e Ponto Gnático 
Calculado pela Bissetriz 
Bissetriz: Exemplo: O ângulo formado pelas tangentes ao se encontrarem formou um 
valor de 78ºÂ, a bissetriz será a metade desse valor que será igual a 39º. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13.1) Ponto Gônio – Go 
Representa o ponto mais inferior e mais posterior do contorno do ângulo goníaco. É 
determinado pela Bessetriz do ângulo formado pela tangente à borda inferior do 
corpo da mandíbula e outra tangente à borda posterior do ramo ascendente, onde a 
bissetriz corta a mandíbula temos demarcado o ponto GO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
78 
39 
7
8 
3
9 
Bissetriz 
= Â/2 
GO 
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13.2) Ponto Gnátio - GN 
Representa o Ponto mais inferior e mais anterior do contorno do mento. É 
determinado pela bissetriz do mento.É determinado pela bissetriz do ângulo formado 
pela linha N_Pg (linha facial) e pela linha da borda inferior do corpo da mandíbula 
onde a Bissetriz cortar a sínfese temos o ponto GN. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Planos 
1) Plano Mandibular – GO_GN 
Plano mandibular utilizado nas análises Steiner e Ricketts. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GO 
GN 
G
N 
N 
GN 
Pg 
N 
G
N 
N 
G
N 
P
g 
N 
G
N 
P
g 
N 
G
N 
P
g 
N 
Bissetriz 
= Â/2 
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2) Plano de Frankfurt – PO_OR 
É o plano Horizontal de referência utilizado por Macnamara, Tweed e Ricketts. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Plano Palatal – Plano Biespinhal, união dos pontos ENA_ENP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OR PO 
ENA 
ENP 
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4) Plano Ba_N 
Plano craniano utilizado por Macnamara e ricketts. Basio e Nasio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5) Plano S_N 
Plano Craniano de Referência usado por Steiner e Jarabak-Björk 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ba 
N 
N 
S 
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6) Linha estética Holdway – Perfil Mole LS_Pg’ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) Todos os Pontos demarcados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LS 
Pg’ 
GO 
ENA 
LS 
S 
ENP 
N 
PO 
OR 
BA A 
B 
PG’ PG 
GN 
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B) Todos os Planos demarcados e Linha de Holdaway 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GO 
GN 
LS 
Pg’ 
Ba 
N N 
S 
OR 
PO 
ENA 
ENP 
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C) Pontos, Planos e Linha de Holdaway : Mapeamento cefalométrico completo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GO 
GN 
LS 
Pg’ 
Ba 
N N 
S 
OR 
PO 
ENA 
ENP 
Pg 
 
B 
A 
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Cefalometria demarcada em papel Vegetal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exercícios: 
1) Defina a Cefalometria: 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
2) O que são Análises Cefalométricas? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
3) Por que é essencial em ortodontia que a imagem radiográfica seja de ótima 
qualidade? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
4) O que compreende o desenho Anatômico? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
5) As estruturas mais distantes do filme sofrem menor ampliação. Verdadeiro ou 
falso, justifique: 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
6) Quais são os acidentes anatômicos sagitais vistos em uma radiografia para 
estudo cefalométrico em ortodontia? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
7) Quais são os acidentes Anatômicos Laterais vistos em uma radiografia para 
estudo cefalométrico em ortodontia? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
8) Quais sãos os tecidos duros e moles vistos em uma radiografia para estudo 
cefalométrico em ortodontia ? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
9) Quais são os pontos Cefalométricos? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
 
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10) Quais são os pontos que são formados a partir da bissetriz e explique-os? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
11) Quais são os Planos formados a partir do pontos em uma cefalometria? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
12) Qual é a linha estética e como a demarcamos? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
13) Marque os Pontos Cefalométrico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14) Coloque as Siglas dos correspondentes pontos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
____ 
____ 
____ 
____ ____ 
____ 
____ 
____ 
____ 
____ 
____ ____ 
____ 
____ 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 25 
 
15) Identifique os pontos de acordo com a numeração e descreva-os: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- _________________________________________________________________ 
2- _________________________________________________________________ 
3- _________________________________________________________________ 
4- _________________________________________________________________ 
5- _________________________________________________________________ 
6- _________________________________________________________________ 
7- _________________________________________________________________ 
8- _________________________________________________________________ 
9- _________________________________________________________________ 
10- _________________________________________________________________ 
11- _________________________________________________________________ 
12- _________________________________________________________________ 
13- _________________________________________________________________ 
14- _________________________________________________________________ 
 
 
1 
7 
2 
3 4 
5 
6 
8 
11 
10 
13 12 
9 
14 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 26 
 
16) Demarque os Planos e seus respectivos pontos para sua confecção: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 27 
 
17) Identifique os Planos e a Linha, demarcados e defina-os: Complete as siglas 
dos Pontos que formam os planos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 - ____________________________________________________________________ 
2 - ____________________________________________________________________ 
3 - ____________________________________________________________________ 
4 - ____________________________________________________________________ 
5 - ____________________________________________________________________ 
6 - ____________________________________________________________________ 
 
 
 
 
18) Quais são os materiais que podemos utilizar na confecção do mapeamento 
cefalométrico? 
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ba 
___ 1 
2 
3 
4 
5 6 
___ 
___ 
___ 
___ 
___ 
___ 
___ 
___ 
___ 
___ 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 28 
 
19) Faça a Cefalometria completa: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 29 
 
20) Faça a Cefalometria Completa em um Papel Vegetal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 30 
 
Caderno de Atividades de Ortodontia 
Cefalometria Clínica 
 
 
 
 
 
 
Análise Cefalométrica: 
 
Padrão 
 
 
U.S.P. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 31 
 
 Padrão U.S.P. – É a análise mais utilizada pelos ortodontistas. 
Cefalograma: 
É o conjunto de todas as estruturas anatômicas para um determinada análise, 
com o respectivo desenho, pontos, linhas e planos que nos dará valores 
lineares e angulares, onde faremos as avaliações pertinentes. 
Cefalograma  Desenho anatômico 
  Pontos cefalométricos 
  Linhas e Planos 
- Posição e Relação Maxilo-Mandibular 
 
Tabela Preconizada pela Unigranrio 
 
Ângulo Variação Adjetivo 
 
SNA 
SNB 
1º Normal 
2º Suavemente 
3º à 5º Protuído ou Protuso 
Maior > 3,5º Acentuadamente 
 
1) SNA – Liga-se os pontos e mede o ângulo. Normal 82 graus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se o Ponto A for para Frente a angulação sofre alteração para mais o 
paciente provavelmente estará em classe II. 
Ex: SNA = 85º ( 3º>) – maxila protuída em relação a base do crânio 
Quando o ângulo diminui é retruído. 
Ex: SNA = 75º (<7º) – maxila acentuadamente retruída 
 
 
 
 
 
N 
S 
A 
N 
S 
A 
N 
S 
A 
N 
S 
82º 
 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 32 
 
2) SNB – O ponto SNB tem como normalidade a angulação de 80º, no que 
seria classificado como, ex: 
Mandibula bem posicionada em relação a Base do crânio. 
 Ângulação maior que 80º mandíbula protuída em relação a base do crânio 
Ângulação menor que 80º mandíbula retruída em relação a base do crânio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex: SNB 89º - Mandibula acentuadamente protuída em relação a base do crânio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B 
80º 
N 
S 
 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 33 
 
3) Ângulo ANB – É a subtração entre SNA e SNB (SNA-SNB). 
E o padrão de normalidade é de 2º, indica a relação maxilo-mandibular. 
2º Classe I ou Norma Oclusão 
>2º ClasseII Esquelético 
<2º Classe III Esquelético 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
N 
S 
A 
B 
2º 
N 
S 
A 
B 
N 
S 
A 
B 
2
º 
B 
Â=SNA-SNB 
A 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 34 
 
4) Padrão de Crescimento 
Ângulo da união dos planos – SN+GoGn , a angulação normal é de 32º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
N S 
GO 
GN 
 = SN+GoGn 
32º 
 Mede-se o ângulo dos planos SN e GoGn para facilita 
pega-se o esquadro estabilize-o no plano GoGn com uma 
régua e leve o esquadro em direção ao plano SN assim 
podemos vereficar a angulação. 
 
32º Paciente com crescimento normal 
>32º Paciente com Crescimento Vertical - Dolicofacial 
<32º O paciente está com crescimento horizontal - 
Braquefacial 
 
a) 
b) 
c) 
d) 
e) 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 35 
 
5) Relação Inter Incisivos – 1.1:131º 
Ângulo Inter incisivo, é o ângulo formado pelos pontos marcados nos incisivos, 
superior e inferior, na parte mais proeminente incisal e do ápice, após risca-se retas, 
assim a angulação dessa relação é estabelecida. Devemos estender os riscos do incisivo 
superior ultrapassando a orbita, e do incisivo inferior cruzando a mandíbula, pois 
servirão para outras análises. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
131º Normal 
<131º Incisivos Vestibularizados 
>131º Incisivos Lingualizados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
131º 
94º 
 
Ex: 94º<131º - Incisivos 
Vestibularizados 
a) 
b) c) 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página36 
 
6) I / Orb - Distância do ponto orbitário até a reta do incisivo superior. A régua 
deve ser deslizada paralela a linha do incisivo superior de forma a formar 
um ângulo de 90º. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5mm Bem posicionada – Normal 
>5mm Incisivo Superior Vestibularizado 
<5mm Incisivo Superior Lingualizado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
131º 
I/Orb 
5mm 
Or 
94º 
Or 
94º 
I/Orb 
9mm 
Ex: I/Orb = 9mm 
>5mm; Incisivos Superiores 
Vestibularizados 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 37 
 
 
 
7) Ângulo IMPA – é o ângulo formado pelo Longo eixo do Incisivo inferior e o 
Plano GoGN. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
87º Normal 
>87º Incisivo Inferior Vestibularizado 
<87º Incisivo Inferior Lingualizado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
87º 
GO 
110º 
Ex: Â IMPA – 110º 
Diagnóstico: Incisivo inferior 
vestibularizado 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 38 
 
8) Perfil – Essa classificação indica o perfil mole do paciente no que vai 
conferir um diagnóstico como: reto, convexo ou côncavo. Norma está 
entre 9º à 12º. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9º à 12º graus Perfil Reto 
>12º Perfil Convexo 
<12º Perfil Côncavo 
 
 
 
 perfil = 14º 
Ex: Â Perfil – 14º 
Diagnóstico: Perfil Convexo 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 39 
 
Análise padrão U.S.P. 
 
1) SNA 
2) SNB 
Tabela Preconizada pela Unigranrio 
 
Ângulo Variação Adjetivo 
 
SNA 
SNB 
1º Normal 
2º Suavemente 
3º à 5º Protuído ou Protuso 
Maior > 3,5º Acentuadamente 
 
3) Ângulo ANB 
2º Classe I ou Norma Oclusão 
>2º ClasseII Esquelético 
<2º Classe III Esquelético 
 
4) Padrão de Crescimento 
32º Paciente com crescimento normal 
>32º Paciente com Crescimento Vertical - Dolicofacial 
<32º O paciente está com crescimento horizontal - Braquefacial 
 
5) Relação Inter Incisivos 
131º Normal 
<131º Incisivos Vestibularizados 
>131º Incisivos Lingualizados 
 
6) I / Orb 
5mm Bem posicionada – Normal 
>5mm Incisivo Superior Vestibularizado 
<5mm Incisivo Superior Lingualizado 
 
7) Ângulo IMPA 
87º Normal 
>87º Incisivo Inferior Vestibularizado 
<87º Incisivo Inferior Lingualizado 
 
8) Perfil 
9º à 12º graus Perfil Reto 
>12º Perfil Convexo 
<12º Perfil Côncavo 
 
 
 
 
 
 
 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 40 
 
A) CEFALOMETRIA DEMARCADA – ANÁLISE PADRÃO U.S.P. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
N 
B 
Or 
S 
Go 
Gn PG’ 
A 
LS 
Â=SNB
B 
Â=SNA 
Â=ANB 
Â=INC 
Â=NB+LSPG’ 
Â=GOGN+INCINF 
INC+OR 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 41 
 
B) Cefalometria Completa com os demais pontos, planos, ângulos e análise 
segundo o Padrão U.S.P. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
N 
B 
Or 
S 
Go 
Gn PG’ 
A 
LS 
ENP 
Â=SNB
B 
Â=SNA 
Â=ANB 
Â=INC 
Â=NB+LSPG’ 
Â=GOGN+INCINF 
INC+OR 
ENA 
Po 
PG 
Ba 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 42 
 
Caderno de Exercícios Sobre Análise Cefalométrica Segundo o Padrão U.S.P. 
1) O que é Cefalograma? 
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________ 
2) Complete as tabelas de acordo com as classificações: 
Análise padrão U.S.P. 
 
1) SNA 
2) SNB 
Tabela Preconizada pela Unigranrio 
 
Ângulo Variação Adjetivo 
 
SNA 
SNB 
1º 
2º 
3º à 5º 
Maior > 3,5º 
 
3) Ângulo ANB 
2º 
>2º 
<2º 
 
4) Padrão de Crescimento 
32º 
>32º 
<32º 
 
5) Relação Inter Incisivos 
131º 
<131º 
>131º 
 
6) I / Orb 
5mm 
>5mm 
<5mm 
 
7) Ângulo IMPA 
87º 
>87º 
<87º 
 
8) Perfil 
9º à 12º graus 
>12º 
<12º 
 
 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 43 
 
3) Faça a demarcação cefalométrica e sua análise em um papel vegetal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 44 
 
4) Dê o Diagnóstico, utilizando os materiais esquadro, transferidor, régua: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
 
 
 
N 
B 
Or 
S 
Go 
Gn PG’ 
A 
LS 
Â=SNB
B 
Â=SNA 
Â=ANB 
Â=INC 
Â=NB+LSPG’ 
Â=GOGN+INCINF 
INC+OR 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 45 
 
5) Em uma análise cefalométrica, quais são os pontos, planos e ângulos 
necessários para se fazer uma análise de acordo com o padrão U.S.P? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
6) Paciente apresenta o perfil convexo, como se obteve o diagnóstico de acordo 
com o padrão preconizado pela disciplina de ortodontia da unigranrio, e 
demarque na figura os pontos e planos que compõe a análise de perfil? 
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 46 
 
7) Faça a construção completa e análise cefalométrica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 47 
 
Referências Bibliográficas: 
 
1) Avaliação do tamanho da adenóide por meio da radiografia cefalométrica em 
norma lateral em indivíduos com má oclusão de Classe I, II e III de Angle, 
Sannomiya EK, Bommarito S, Calles A publicado na Cienc Odontol Bras 2005; 
 
2) Ortodontia Diagnóstico e Planejamento Clínico, 7ªedição, autor-Flávio Vellini 
Ferreira, editora artes medicas divisões odontológicas. 
 
 
3) Amad Neto M. Estudo da padronização para a determinação de pontos 
cefalométricos utilizados na cefalometria radiológica [ Tese de Doutorado ]. São 
Paulo: Faculdade de Odontologia da USP; 2004 
 
 
4) RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA EM NORMA FRONTAL: VIÁVEL 
CLINICAMENTE ? Pedro Luis SCATTAREGI * Luiz Felipe Viegas 
JOSGRILBERT * Danilo Furquim SIQUEIRA ** Eduardo Kazuo SANNOMIYA *** 
 
 
5) Avaliação de um programa de traçado cefalométrico* Maria Helena Ferreira 
Vasconcelos**, Guilherme Janson***, Marcos Roberto de Freitas****, José 
Fernando Castanha Henriques***** 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thadeu R.S. Moura Acadêmico de Odontologia /2009 Página 48

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