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Restrição Orçamental e Equilíbrio do Consumidor

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Índice
1.Introdução	3
2.Restrição Orçamental e Equilíbrio do Consumidor	4
2.1.Cálculo da restrição orçamental	4
2.2.Representação gráfica da restrição orçamental	5
3.Curva da Indiferença	7
3.1.Características das Curvas de Indiferença	7
4.Considerações Finais	10
5.Referências Bibliográficas	11
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo abordar o tema da restrição orçamental e equilíbrio do consumidor de forma simples e esclarecedora.
Cada indivíduo (ou unidade familiar) tem uma noção razoavelmente perfeita do que será a sua renda monetária em um determinado período (por exemplo, um mês) e tem também alguma noção dos bens/serviços que pretende adquirir.
A restrição orçamental como o nome já diz é uma limitação no orçamento do consumidor. Ocorre quando um consumidor é limitado nos padrões de consumo por uma determinada renda. Em outras palavras, são todas as muitas combinações de bens/serviços que os consumidores podem comprar à luz da sua renda.
Os gastos do consumidor são o que as famílias adquirem para atender às suas necessidades que são os bens/serviços.
O equilíbrio do consumidor corresponde à situação em que este maximiza a sua utilidade, ou seja, em que dispõe do conjunto de bens que, de acordo com o rendimento e os preços, melhor satisfaz as suas necessidades.
Ao analisar o cronograma da demanda, geralmente consideramos a demanda efetiva. Demanda efetiva é o que as pessoas são realmente capazes de gastar, devido às suas limitações de renda.
 
 Restrição Orçamental e Equilíbrio do Consumidor 
A principal hipótese sobre a qual a teoria do comportamento do consumidor e da demanda está construída é: o consumidor procura alocar sua renda monetária limitada entre bens/serviços disponíveis de tal forma a maximizar sua satisfação. 
Se cada consumidor tivesse uma renda monetária ilimitada, ou seja, se houvesse uma fonte de recursos inesgotável, não existiriam problemas de “economizar”. Mas desde que este estado utópico não existe, mesmo para os membros mais ricos de nossa sociedade, as pessoas são compelidas a determinar sua linha de comportamento à luz de recursos financeiros limitados. Para a teoria do comportamento do consumidor, isto significa que cada consumidor dispõe de um montante máximo que pode gastar em cada período de tempo. O problema do consumidor é gastar este montante de modo a obter máxima satisfação. 
Uma das piores limitações para as pessoas é a financeira. A pessoa ou o consumidor tem certa renda e deseja comprar bens/serviços. A compra desses bens/serviços, porém, envolve a desistência de parte dessa renda. Mesmo que a pessoa comprasse só um tipo de bem, teria sua capacidade de compra limitada por sua renda. Considera-se aqui que o consumidor não poupa nem toma empréstimos. Assim, o consumidor poderá escolher entre várias combinações possíveis dos bens/serviços disponíveis, desde que isso não estoure o seu orçamento.
 Cálculo da restrição orçamental 
Os economistas costumam reduzir as representações matemáticas da restrição orçamental a uma discussão de dois bens por vez, para que o conceito possa ser representado claramente em um gráfico com os eixos x e y.
Vamos fazer a seguinte suposição: O consumidor pretende adquirir 2 produtos, O primeiro é o produto X e o segundo é o produto Y. X unidades do produto X e Y unidades do produto Y. Como o consumidor deseja os produtos no mercado precisa comprá-los, então vamos designar Px o preço do produto X e Py o preço do produto Y. O consumidor tem uma renda monetária limitada para adquirir tais produtos que será o M.
O que irá acontecer é que a sua renda será distribuída na compra de unidades de X e Y; Este cenário leva-nos a equação da Restrição Orçamental: 
 Equação da Restrição Orçamental 
 M= XPx + YPy 
Onde:
M é a renda do consumidor; 
X é a quantidade do produto X;
Y é a quantidade do produto Y;
Px é o preço do produto X;
Py é o preço do produto Y;
Esta equação diz que tudo o que o consumidor pode comprar está limitado a sua renda.
 Representação gráfica da restrição orçamental 
 
 Y
 M/Py 	
 
 Linha da Restrição Orçamental (RO)
 M/Px X 
M/Px – Quando o consumidor gasta toda a sua renda na Compra do produto X;
M/Py – Quando o consumidor gasta todo a sua renda na compra do produto Y; 
A restrição orçamental é influenciada diretamente pela renda e pelos preços que o consumidor tem que pagar. (Se a renda aumenta ou os preços baixam, o poder de compra do consumidor aumenta e vice-versa).
 Y
 
 
 (RO’) 
 (RO) 
 
 X
Se o consumidor tiver um acréscimo na sua renda a sua restrição orçamental diminui (RO’) e a linha da (RO) terá um deslocamento para cima. E se o consumidor tiver uma diminuição na sua renda a sua restrição orçamental aumenta e a linha da (RO) terá um deslocamento para baixo.
Vamos fazer um exemplo para um melhor entendimento.
Um consumidor pretende adquirir os produtos Y e X. O preço do produto X é 5 mt e o preço do produto Y é 20 mt. A renda do consumidor para adquirir tais produtos é de 100 mt. Substituído na equação teremos: 5X + 20Y = 100 e esta é a equação da restrição orçamental.
Para a construção do gráfico é preciso encontrar o máximo de produtos X e Y que se pode obter com a renda. Para obter o máximo de produtos X tomamos o Y=0 e o máximo de produtos Y tomamos o X=0 e depois unimos os 2 pontos construindo a nossa linha da restrição orçamental.
5.0 + 20Y = 100 5X + 20.0 = 100
20Y = 100 5X = 100
Y = 100/20 X = 100/5
Y= 5 X = 20 
 Y 
 5 S H
 4 A 
 3 B 
 2 C
 1 R D 
 P 
 4 8 12 16 20 XNo S toda a renda é direcionada na compra do produto Y e no P toda a renda é direcionada na compra do produto X.
Porém temos os pontos intermediários que são os pontos A, B, C e D onde o consumidor adquire ambos os produtos com as suas respectivas unidades. Se o consumidor quiser comprar mais de um produto terá que abrir mão do outro.
A, B, C e D são todas as cestas ou combinações de compras que o consumidor pode adquirir com a sua renda. O consumidor pode comprar a quantidade R porém há uma particularidade irá sobrar dinheiro pois a cesta não atinge o máximo da sua renda. Mais acima o consumidor tem a cesta H mas o consumidor não pode adquirir esta cesta pois o valor ultrapassa a sua renda.
Por isto é que designa restrição orçamental, pois com a renda que se tem estamos restritos a adquirir as cestas A, B, C e D que são o limite. Somente com um aumento de renda podes obter a cesta H pois a restrição orçamental diminui e consequentemente o poder de compra aumenta.
 Curva da Indiferença
Uma curva de indiferença é o lugar geométrico dos pontos ou orçamentos particulares ou combinação de bens que proporcionam o mesmo nível de utilidade total, ou aos quais o consumidor é indiferente.
 Características das Curvas de Indiferença 
As curvas de indiferença têm cinco características importantes que são os seguintes: 
· As curvas de indiferença são negativamente inclinadas; isso reflete a hipótese de que uma mercadoria pode ser substituída por outra de maneira a que o consumidor mantenha o mesmo nível de satisfação; 
· Uma curva de indiferença passa através de cada ponto no espaço-mercadoria; isso resulta da suposição de que entre duas curvas de indiferença existe um número infinito de curvas;
 
· As curvas de indiferença não se interceptam; 
 
· As curvas de indiferença são côncavas para cima; isso é exigido para que o consumidor maximize a satisfação para um dado dispêndio da sua renda monetária;
· As curvas de indiferença quanto mais afastadas da origem mais satisfação possuem.
Para um melhor entendimento suponhamos que é apresentado ao consumidor a cesta A, B e C com a quantidade de produtos representados pelo gráfico abaixo. Se o consumidor atinge a sua satisfação adquirindo qualquer uma das cestas, ou seja, é indiferente para o consumidor adquirir as cestas A, B ou C pois todos tem o mesmo grau de satisfação estamos perante uma curva de indiferença.
 Y 
 5 Curva de Indiferença (CI)
 4 A 
 3 B 
 2 C
 1 
 
 4 8 12 16 20 X 
Vamos analisar agora este outro gráfico sobre a Curva de Indiferença:
 
 Y 
 5 
 4 A 
 3 B CI’’ 
 2 C CI’ 
 1 CI 
 
 4 8 12 16 20 X 
Neste gráfico temos 3 curvas de indiferença. A (CI’’) é uma curva que está acima da linha de restrição orçamental o que significa que o consumidor com a sua renda não tem capacidade de adquiri as cestas que a curva contém.
Com a sua renda o consumidor pode adquirir a cesta A e C da curva de indiferença (CI) e a cesta B da curva de indiferença (CI’).
Todas as cestas da (CI) podem ser adquiridas pelo consumidor porem só a cesta B da (CI’) pode ser adquirida pelo consumidor pois os outros pontos ultrapassam a restrição orçamental do consumidor.
Agora qual das cestas o consumidor irá preferir? O consumidor irá preferir a cesta B pois como já foi dito anteriormente a curva de indiferença quanto mais afastada da origem mais satisfação possui.
O ponto B será chamado de Ponto Ótimo.
O Ponto Ótimo do consumidor é aquele em que a curva de indiferença e a linha da restrição orçamental tangenciam-se.
 
 Considerações Finais 
Podemos concluir que as restrições orçamentárias desempenham um papel vital quando trata-se de decisões de compra e alocação de recursos. Elas estabelecem os limites dentro dos quais os consumidores podem comprar bens/serviços para maximizar a sua satisfação. Como todos nós temos rendas limitados disponíveis, não podemos obter tudo o que queremos. Portanto, temos que considerar nossos orçamentos, fazer trocas e tentar obter as combinações de bens/serviços que nos permitem maximizar a nossa felicidade dentro das nossas restrições orçamentárias. 
 Referências Bibliográficas
Mankiw, N. G. (s.d.). Introdução à Economia 2ª Edição. Campus.
Samuelson, P. A., & Nordhaus, W. D. (s.d.). Economia 19ª Edição. McGraw Hill Education.
Sanches, L. (s.d.). Introdução À Economia. Fapan.
Varien, H. R. (s.d.). MIcroeconomia 7ª Edição. Campus.
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