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Thaís Silva – caso 8. MEDICINA 3º SEMESTRE 2020 Infecção do trato urinário Sexo masculino, 18 anos QP: Dor nas costas e ao urinar há 2 dias Dor em flanco direito de forte intensidade, com irradiação para o dorso e para região suprapúbica, com início há 2 dias. Apresenta náuseas, sem vômito, concomitante à dor. Refere quadro de disúria (desconforto ao urinar) que teve inicio prévio ao quadro da dor abdominal, mas não precisa o tempo. A genitora que o acompanha refere que ele está recusando-se a ingerir água e comida há 3 meses, pois diz que podem estar envenenados, fazendo com que só aceite comer aquilo que ele mesmo compre e que seja em pacotes e água mineral (em pouca quantidade) Pai já apresentou litíase renal e tem gota. Nega etilismo, tabagismo ou uso de drogas ilícitas Giordano positivo Mecanismo de defesa do trato urinário As infecções do trato urinário ocorrem quando há falhas no mecanismo de defesa, esses mecanismos são: o sistema urinário (urina) e a imunidade de mucosa. Urina: o A urina funciona como um mecanismo de defesa, seu pH ácido tornando um ambiente hostil para microrganismos elimina grupos de patógenos). Alguns conseguem sobreviver mas a maioria, não. o Osmolaridade elevada, ou seja, o microrganismo que conseguir chegar na bexiga tem uma tendência a perder água para a urina devido ao gradiente de concentração, o que vai levar a destruição de uma serie de microrganismos o Inibição da aderência, pela própria presença da urina. o Inibição das células uroteliais o O fluxo da urina, a eliminação da urina funciona como mecanismo de limpeza, ou seja, a partir do momento que o indivíduo urina, “lava” o caminho por onde passa, retirando células descamadas e microrganismos. Em homens a uretra é mais longa e em mulheres é mais curta. A maioria das infecções urinárias tem origem ascendente, ou seja, em microrganismos que estão presentes no meio externo. Então “lavar” esse caminho facilita, impedindo que o microrganismo “suba”. Por isso, é orientado que mulheres urinem após a relação sexual porque o atrito na região predispõe a aderência e penetração de microrganismos. Imunidade de mucosa: o Secreção de citocinas e quimiocinas o Cobertura com mucopolissacarídeo que acaba dificultando a aderência de bactérias a parede da mucosa o Produção de IgA de mucosa o Secreção da prostática com zinco e com função bactericida (em homens). A uretra é mais extensa e isso dificulta a eliminação de cálculos mas também dificulta a penetração de microrganismos. Sinais de infecção DISÚRIA: dor ao urinar, é resultado de uma inflamação aguda da bexiga. Se for em REGIÃO SUPRAPÚBICA, acontece devido ao espessamento da parede da bexiga que está inflamada. Lembrando que no processo de inflamação existe a infiltração de células inflamatórias e o edema (inchaço da parede da bexiga por causa da saída de líquido da parede do vaso). Esse edema e infiltrado inflamatório vão causar um espessamento da parede da bexiga, levando a um desconforto no momento da eliminação da urina porque para ela sair da bexiga, a bexiga precisa contrair (é um órgão oco que se distende para abrigar a quantidade de urina e no momento da eliminação, sofre um processo de contração causando dor, caso a bexiga esteja inflamada). FREQUÊNCIA/ URGÊNCIA URINÁRIA: a bexiga é um órgão oco que tem uma capacidade de distensão e se contrai para eliminação da urina. Quando a parede esta inflamada está inchada/ espessa devido ao edema e inflamação, esse Thaís Silva – caso 8. MEDICINA 3º SEMESTRE 2020 inchaço dificulta o processo de distensão e contração o que reduz a capacidade de armazenamento da bexiga, ela vai armazenar um volume menor de liquido fazendo o individuo urinar mais. HEMATÚRIA: É a saída de sangue completo (hemácias, hemoglobina, etc) na urina. Acontece caso a gente tenha a ruptura de pequenos vasos que também é resultado do processo inflamatório. Pode ser proveniente do rim, sendo resultado de uma lesão glomerular intensa o suficiente para comprometer a barreira de filtração permitindo a passagem de células ou pode ser um processo mais terminal como ruptura do vaso, lesão em ureter, bexiga ou uretra levando a ruptura do vaso e o sangue sai. A HEMOGLOBINÚRIA é a saída da hemoglobina, ou seja, teve a lise de hemácias com liberação de hemoglobina que acaba saindo junto com a urina, podendo ser também devido a uma lesão renal mas dessa vez mais branda. MACIEZ SUPRAPÚBICA: Devido ao edema CALAFRIOS E SUORES: Associados à febre principalmente quando os quadros envolvem bactérias. Dor no flanco (flanco costovertebral): associado ao edema renal súbito. Uretrite: Inflamação dentro da uretra. Então o indivíduo, além da disúria, terá uma dor de porção terminal, geralmente descrita como juma queimação muito intensa ao urinar Cistite o Inflamação da bexiga o Pode ser aguda ou crônica o Geralmente ocorre em pacientes hospitalizados, especialmente aqueles que tiverem uso de cateteres vesicais por longo tempo Características principais - frequência urinaria excessiva - dor ao urinar (disúria) -desconforto abdominal ou pélvico inferior Etiologia. o Bactérias coliformes: causa mais comum, principalmente E.coli, Proteus vulgaris, Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter spp. Presentes na microbiota intestinal, tem maior facilidade de chegar na região da uretra e bexiga devido a proximidade. o Tuberculose da bexiga raramente é vista no mundo ocidental e quase sempre acompanha a tuberculose renal o Cistite fúngica: associadas a pacientes imunossuprimidos o Cistite enfisematosa: Microrganismos/bacilos produtoras de gás, geralmente em pessoas com diabetes, podem produzir bolhas intersticiais características na lâmina própria da bexiga, causando espessamento o Esquistossomose é uma causa comum de cistite no norte da África e no Oriente médio, onde o Schistosoma é endêmico. Migração errática do ovo. o Cistite iatrogênica: Comum após radioterapia e quimioterapia - Cistite por radiação: Geralmente de 4 a 6 semanas após o tratamento com radiação dos tumores pélvicos, e é mais frequentemente vista em pacientes com câncer de útero, reto ou bexiga. - A inflamação da bexiga geralmente está associada à atipia das células epiteliais, que geralmente é transitória e não deve ser confundida com malignidade. Pode confundir com o surgimento de uma neoplasia maligna mas a atipia é transitória. - As consequências tardias da cistite por radiação incluem fibrose extensa, que pode ser transmural e incapacitante. Na maioria das vezes é transitório o Cistite induzida por drogas: Mais comum após o tratamento com ciclofosfamida, que tipicamente produz cistite hemorrágica. Outras drogas citotóxicas também podem causar cistite, mas a lesão é menos proeminente, essas drogas também induzem atipia citológica, que geralmente é transitória Patologia o Edema estromal (da parede da bexiga o que compromete a distensão), hemorragia e infiltrado neutrofílico de intensidade variável são típicos da cistite aguda e na crônica terá linfócitos e plasmócitos o No caso da cistite hemorrágica é mais comum ver Hemorragias petequiais focais da mucosa, que podem ficar somente na parede da mucosa, sem erosão da camada mais superficial e o sangue não entra em contato com a urina ou então pode sair Thaís Silva – caso 8. MEDICINA 3º SEMESTRE 2020 sangue levando a hematúria. Comum na cistite bacteriana aguda e nas diástases hemorrágicas (leucemia ou tratamento com fármacos citotóxicos) e a coagulação intravascular disseminada causam frequentemente cistite hemorrágica extensa. o A cistite aguda quando não se resolve está associada de maneira espontânea ou com tratamento,evolui para a cistite crônica, incluindo um infiltrado principalmente de linfócitos e plasmócitos e fibrose da lâmina própria. o Ocasionalmente, uma mucosa da bexiga inflamada pode conter folículos linfócitos (cistite folicular) ou densos infiltrados de eosinófilos (cistite Eosinofílica). o A cistite granulomatosa é característica da tuberculose, mas também pode ser observada em pacientes com câncer de bexiga tratados com instilação intravesical de Mycobacterium atenuado, bacilo Calmette-Guerin (BCG). Os ovos do Schistosoma hematobium podem causar reações granulomatosas simultâneas e infiltrados eosinofílicos. Cistite hemorrágica: Os pontinhos vermelhos são hemorragias petequiais. As partes mais escuras são coágulos de sangue que ficaram com essa coloração por que entraram em contato com a urina. Cistite crônica: infiltrado inflamatório crônico de linfócitos presente na lâmina edematosa. Cistite ulcerativa - Formação de úlceras na parede da bexiga - Irritação crônica causada, por cateteres permanentes ou cistocopia traumativa pode levar à ulceração e hemorragia focal da mucosa - A úlcera solitária da mucosa também é encontrada na cistite intersticial Cistite supurativa - Pus recobrindo a mucosa da bexiga, preenchendo o lúmem ou permeando a parede da bexiga - Piúria (pus na urina) - Pode se desenvolver durante a infecção local, mas mais frequentemente é uma complicação da sepse, pielonefrite ou infecções purulentas após a cirurgia da bexiga Cistite pseudomembranosa - Agregado de fibrinas à Pseudomembranas as vezes cobrem a mucosa da bexiga - A mucosa adjacente é hemorrágica e ulcerada - Normalmente complicação de infecções que seguem ao tratamento com drogas citotóxicas, como ciclofosfamida Cistite calcificante - Tipicamente encontrada na esquistossomose - resultado da calcificação dos óvulos produz incrustrações na parede da bexiga que se assemelham a grãos de areia - Estes gradualmente coalescem, para transformar toda a bexiga urinária em um vaso rígido calcificado (em condições extremas) Cistite intersticial crônica - Inflamação dolorosa persistente da bexiga - Não tem causa conhecida e apresenta dor supra púbica, desejo de micção frequente, hematúria e disúria - Durante a dilatação citoscopia da bexiga, a mucosa tipicamente desenvolve fissuras hemorrágicas e hemorragias petequiais - Uroculturas são quase sempre negativas - Nos estágios crônicos da doença, a inflamação transmural da parede da bexiga é ocasionalmente associada à ulceração da mucosa (úlcera de hunner) - A inflamação crônica, incluindo fibrose e aumento de mastócitos, é comum na mucosa e na musculatura - As ÚLCERAS DE HUNNER embora seja um processo crônico, apresenta no local da úlcera uma inflamação aguda intensa - A doença é tipicamente persistente e refratária à terapia devido a dificuldade de identificar o patógeno Thaís Silva – caso 8. MEDICINA 3º SEMESTRE 2020 Cistite intersticial: O defeito hemorrágico na mucosa edematosa da parede posterior da bexiga pe clinicamente conhecido como Ulcera de Hunner. Ureterite o Complicação de infecção descendentes dos rins ou infecções ascendentes devido ao refluxo vesicoureteral o É frequentemente associada a obstrução ureteral, que pode ser intrínseca ou extrínseca, como carcinoma em região de transição, coágulos sanguíneos, urólitos, fibrose em retroperitônio, gestação, alteração da bexiga (como neoplasias) Obstruções ureteral intrínseca o Fazem parte do próprio ureter como cálculos, coágulos sanguíneos intraluminais, pólipos fibroepiteliais, estenoses inflamatórias, amiloidose ou tumores do ureter. Obstruções ureteral extrínseca o Útero aumentado durante a gravidez, vasos renais aberrantes para o polo inferior do rim que atravessa o ureter ou a endometriose o Os tumores que comprimem os ureteres geralmente se originam nos tratos henital e digestivo feminino, e podem comprimir os ureteres por extensão direta ou através de metástases para linfonodos retroperitoneais. o A obstrução ureteral também pode resultar de doenças da bexiga urinaria, próstata e uretra. Câncer da bexiga perto de um orifício ureteral ou do colo da bexiga, bexiga neurogênica e hiperplasia prostática ou câncer, que acaba ocluindo o orifício de entrada o As causas proximais (que estão lá pra cima do rim) da obstrução ureteral tendem a ser unilaterais, enquanto as mais distais (doenças prostáticas, neoplasia de útero) geralmente são bilaterais, como as doenças prostáticas, e podem evoluir para a hidronefrose bilateral, com possibilidade de insuficiência renal nos casos não tratados. A hidronefrose acontece quando existe uma obstrução que impede a saída da urina de dentro do trato urinário. Exemplo da obstrução de ureter que causou a hidronefrose (retenção de urina dentro do rim) Ureterite necrosante (as áreas esverdeadas são áreas de necrose) Pielonefrite Transtorno renal que afeta os túbulos, interstício e pelve renal. Pielonefrite aguda: associada a infecções bacterianas. É a lesão renal associada a infecções do sistema urinário (paciente do caso). Tende a ser uma extensão da cistite aguda. Thaís Silva – caso 8. MEDICINA 3º SEMESTRE 2020 Pielonefrite crônica: Infecções bacterianas têm participação mas outros fatores estão envolvidos, como refluxo vesicoureteral, obstrução. É uma complicação séria comum de infecções do sistema urinário que afetam a bexiga (cistite), rins, sistemas coletores. A infecção bacteriana do sistema urinário inferior pode ser assintomática (bacteriúria assintomática) ou permanecer na bexiga sem infecção renal. Patogenia. o Agentes etiológicos 86% dos casos: bacilos gramnegativos do sistema urinário que habitam normalmente a flora do sistema intestinal. A mais comum é a E.coli o Na maioria dos pacientes com infecção do sistema urinário, os organismos infectantes são derivados da própria flora fecal do paciente – infecção endógena o Há duas formas pelas quais as bactérias podem atingir os rins: - Através da corrente sanguínea (infecção hematogênica): menos comum, ocorre em septicemia e endocardite infecciosa. - A partir do sistema urinário inferior (infecção ascendente): causa mais comum. Resultado de uma infecção da bexiga urinária, refluxo vesicoureteral QUESTÃO DE PROVA Pielonefrite crônica não é uma inflamação aguda Pielonefrite aguda o Inflamação supurativa aguda do rim causada por infecção bacteriana, podendo ser viral MORFOLOGIA o Inflamação supurativa intersticial focal – abcessos focais e discretos ou grandes áreas de supuração (forma de cunha) o Agregados intratubulares de NEUTRÓFILOS e NECROSE tubular COMPLICAÇÕES o NECROSE PAPILAR: comum em diabéticos e casos de obstruções. Pode ser bi ou unilateral (mais frequente bi). Áreas de necrose branco- acinzentadas ou amarelas na ponta ou 2/3 distais das pirâmides. Necrose coagulativa. Infiltrado linfocítico discreto na junção entre lesão e tecido sadio. Diferente de hidronefrose que é o acúmulo de água / urina o PIELONEFROSE: Obstrução total ou quase total. O exsudato purulento é incapaz de ser drenado, se acumulando na pelve, cálices e ureter. –não confundir com a hidronefrose independe da ocorrência de uma inflamação, ocorre por obstrução e é a retenção de urina - (sempre cai na prova) o ABSCESSOS PERINÉFRICO: Extensão da supuração através da cápsula renal para tecidos próximos. Infecção bacteriana ascendente levando à pielonefrite aguda. Numerosos neutrófilos são vistos nos túbulos renais em todo o centro e para a direita da imagem Manifestações clinicas. o Dor de início súbito no ângulo costovertebral o Evidências de infecção: febre e mal-estaro Disúria o Pirúria, com grumos de neutrófilos Pielonefrite crônica o É um transtorno renal tubulointersticial crônico em que a inflamação tubulointersticial e cicatrização renal estão associadas com o envolvimento patológico dos cálices e da pelve o Pode acontecer associado a uma Nefropatia de refluxo: Forma mais comum. Precocemente na infância como resultado da sobreposição de infecção urinária ao refluxo vesicoureteral congênito. Pode ser uni ou bilateral Thaís Silva – caso 8. MEDICINA 3º SEMESTRE 2020 o Pielonefrite obstrutiva crônica: Infecções recorrentes sobrepostas a lesões obstrutivas. Os efeitos contribuem para a atrofia do parênquima. MORFOLOGIA. Rins irregularmente cicatrizados, com cicatrizes grosseiras, nítidas, corticomedulares Microscopia: Atrofia tubular em algumas áreas, e hipertrofia e dilatação em outras. Inflamação crônica e fibrose de córtex e medula. Pode haver neutrófilos no interstício e pus na luz tubular (infecção ativa). Esclerose obliterativa da íntima de vasos nas áreas cicatrizadas levando a isquemia. Em hipertensos pode levar a aterioslerose hialina com fibrose ao redor do epitélio caliceal, infiltrado inflamatório crônica, fibrose periglomerular As áreas deprimidas são as regiões de cicatrização Manifestações clínicas. Dor nas costas Disúria Poliúria (devido a perda de função tubular) Urolitíase Formação de cálculos em qualquer parte do trato urinário, mas na maioria das vezes os cálculos surgem no rim Litíase urinaria sintomática é mais comum em homens do que em mulheres, tem sido reconhecida a tendência familiar para a formação de cálculos Tipos: - Cálcio: 70%. Compostos de oxalato de cálcio e oxalato misturado com fosfato - Fosfato triplo ou estruvita: 15%. Fosfato de amônio magnésio - Ácido úrico: 5 a 10% - Cistina: 1 a 2% PATOGENIA Todos têm uma matriz orgânica de muco proteína, sendo 1 a 5 % do peso do urólito. O principal fator é concentração urinária aumentada de constituintes dos cálculos, ultrapassando a solubilidade. Cálcio: associados com hipercalemia e hipercalcinuria, como no hiperparatireoidismo, doença óssea difusa, sarcoidose. Thaís Silva – caso 8. MEDICINA 3º SEMESTRE 2020 Pode ocorrer hipercalcinúria sem hipercalcemia, em situações de distúrbios tubulares na reabsorção de cálcio. são radiopacos, formados por oxalato, fosfato ou carbonato de cálcio. OXALATO: Pequenos, duros, nodulares ou triangulares, cor escura (sangue alterado), pardacenta ou acinzentada CARBONATO: Branco acinzentado, estratificados, raramente volumosos FOSFATO: Brancos, superfície e forma irregulares, ásperos, quebradiços, frequentemente volumosos, podendo preencher e moldar a pelve e os cálices ESTRUVITA (fosfato der amônia e magnésio): após infecções bacterianas, que convertem ureia em amônia, o que leva a precipitação de sais de fosfato aminio magnésio. Normalmente são maiores, no início são radiotransparenters, se tornando radiopacos com a deposição de fosfato de cálcio (aparentemente é o caso do paciente). ACIDO ÚRICO: mais comuns em casos associados à destruição celular, como gota, leucemias, pessoas com hiperuriciemia (diarreia crônica, após ileostomia). Urina com baixo pH baixo. Esferoidais ou ovoides, pardo amarelados, friáveis, lisos e radiotransparentes CISTINA: Defeitos genéticos que causam falha na reabsorção renal de aminoácidos. pH baixo. Aspecto radiado, cor verde amarelada. MORFOLOGIA Unilaterais em cerca de 80 a 90% dos casos Mais comum dentro dos cálices e pelves renais, geralmente na bexiga a gente encontra cálculos menores PELVE: são pequenos, 2 a 3mm, contornos lisos ou massas com espículas irregulares CÁLCULOS CORALIFORMES: com o acréscimo progressivo dos sais, formam-se estruturas ramificadas, que criam um molde do sistema pélvico e caliceal MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS. Obstruções do fluxo, sendo a mais comum Ulcerações e sangramento pela presença dessa estrutura rígida na superfície de mucosa Dor principalmente quando ele se desloca COMPLICAÇÕES. Hidronefrose Rim com hidronefrose. A seta branca indica um calculo. Obs: Paciente do caso apresenta uma polinefrite aguda A oligúria é resultado da baixa ingestão de líquido, esse fato aumenta a concentração urinária e dificulta o mecanismo de eliminação o que favorece a infecção e dificulta a limpeza.
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