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Gestão de Pessoas Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Profa. Dra. Gisele de Lima Fernandes Ribeiro Revisão Textual: Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento Gestão de Desempenho • Avaliação de Desempenho • Métodos de Avaliação Tradicionais • Ferramentas Empresariaise a Gestão de Desempenho · Pretende-se por meio da unidade que o estudante seja capaz de reconhecer a importância da gestão de desempenho como ferramenta da gestão de pessoas. · Objetiva-se ainda que o estudante saiba distinguir os métodos de avaliação apresentados na unidade, identificando suas características e formas de contribuição no processo de avaliação de desempenho e de potencial. OBJETIVO DE APRENDIZADO Gestão de Desempenho Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como o seu “momento do estudo”. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo. No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Gestão de Desempenho Avaliação de Desempenho Pode-se dizer que desde a existência do trabalho, existiu também a avaliação de desempenho, ainda que não de forma sistematizada como na atualidade. O primeiro registro sobre Avaliação de Desempenho data do Século XVI, quando Santo Inácio de Loyola utilizava relatórios e notas às missões religiosas realizadas pelos jesuítas em países colonizados. Os relatos seguintes se dão a partir de meados do Século XVIII por ações realizadas nos Estados Unidos da América. Primeiro pela implantação de relatórios anuais de avaliação dos funcionários do serviço público em 1842 e, posteriormente, no exército americano em 1880. A primeira empresa a implantar um sistema formal de avaliação de seus executivos foi a General Motors, a partir de 1918. Efetivamente, na Era Industrial Neoclássica as organizações passaram a se preocupar com técnicas sistemáticas de avaliação de desempenho. No período da administração científica, a avaliação contribuía como forma de controle do desempenho do trabalhador rumo ao aumento da produtividade. Ao longo da história, a Avaliação de Desempenho ora tem feito o papel da mocinha, ora o da vilã. E essa dualidade ocorre porque muitas vezes o uso que se faz da avaliação de desempenho nem sempre é a mais apropriada. Como descreve Rabaglio (2010), mesmo no início dos anos 1990, com as mudanças nos modelos de Gestão de Pessoas, o foco ainda se manteve mais na punição e recompensa do que em criar estratégias para desenvolvimento dos itens avaliados. Mas para que a avaliação tenha sucesso e possa ser vista como ferramenta de valor, o processo deve ser “menos como um mecanismo de controle e mais como um meio de aumentar a competência” (GIL, 2010, p. 273). A avaliação de desempenho permite não apenas ponderar acerca de ações já realizadas, como por exemplo, a validação dos programas de recrutamento e seleção, mas também fornece elementos para o planejamento da área de gestão de pessoas, uma vez que permite identificar necessidades de capacitação de pessoa, além de ações de manutenção do Capital Humano por meio das recompensas. Quando as organizações e os funcionários reconhecem as contribuições que o processo de avaliação de desempenho pode trazer a cada uma das partes e ambas utilizam o processo de forma apropriada, ou seja, voltada para o desenvolvimento de competências e não para a punição, mais vantagens o processo resultará. E dentre essas vantagens do processo de avaliação de desempenho, Araújo (2009) destaca o fato dela situar as pessoas na organização; de permitir a desco- berta de talentos; de incentivar a atuação de coaching; e de direcionar os esforços da organização. 8 9 “O termo coaching, oriundo do inglês, refere-se ao processo de aprimorar o desenvolvi- mento humano nas organizações”. Ex pl or Importante! “...a avaliação deve ser entendida menos como um mecanismo de controle e mais como um meio de aumentar a competência. Como um processo que irá permitir aos gerentes orientar, corrigir e incentivar seus subordinados. Será o caso de implantar a avaliação para qualidade” (GIL, 2010, p. 273). Trocando ideias... Métodos de Avaliação Tradicionais Ao longo de sua história, a Avaliação de Desempenho tem se reinventado sempre, acompanhando o desenvolvimento da própria gestão de pessoas. No entanto, quando se trata dos métodos tradicionais de avaliação de desempenho, o primeiro método a ser lembrado é o da Escala Gráfica. O método prevê a avaliação por meio de fatores previamente definidos com base no que se é esperado como desempenho ideal pelo colaborador. O método tem como vantagens o fato de ser um instrumento de fácil elaboração e cujo resultado permite comparação entre os avaliados. No entanto, considerando o atual momento da gestão de pessoas, no qual os funcionários não ocupam funções previamente definidas, mas devem atuar conforme as demandas da organização, utilizar escala de fatores rígidos faz cada vez menos sentido. O método de Escolha Forçada também está entre os mais tradicionais sistemas de avaliação de desempenho. Muito utilizado ainda por diversas organizações, o método prevê o processo de avaliação por meio de afirmações acerca do desempenho do funcionário. O avaliador deve responder as afirmações e escolher aquelas que mais se adéquam à performance do avaliado. Dentre as vantagens do método de Escolha Forçada está o fato de ser um método bastante simples de avaliação e interpretação. No entanto, tal como o método de Escala Gráfica, considerando as necessidades dos gestores na atualidade, oferece poucos recursos para avaliar o funcionário como um todo, especialmente considerando necessidade de desenvolvimento de potencial. Entretanto, embora esses métodos não apresentem a desenvoltura e malea- bilidade que a nova gestão de pessoas exige, não quer dizer que não possam ser utilizados. A utilização desses métodos, que apresentam vantagens consideráveis, associados a outros instrumentos, contribuirá para tomada de decisões mais segu- ras. E, vale ressaltar, que mesmo os métodos mais modernos não são eficazes sem uma avaliação complementar. 9 UNIDADE Gestão de Desempenho Dada importância e a complexidade que a gestão de pessoas tem ocupado nas organizações, quando se trata de avaliação de desempenho e tomada de decisão acerca do futuro do Capital Humano nas organizações, é sempre importante contar com o maior númerode ferramentas possíveis. A nova tendência da Avaliação de Desempenho é que ela seja de responsabilidade de todos os envolvidos. Muito embora seja o gestor de pessoas quem deva se ocupar, ou pelo menos delegar, os cuidados com a elaboração da avaliação, todos na organização são responsáveis pelo processo em si. Todos envolvidos diretamente pelos resultados produzidos participam da avaliação. Ao corpo gerencial cabe monitorar o trabalho da equipe, de cada membro. Todavia, também cabe ao colaborador a responsabilidade pelo próprio desempenho, por meio da autoavaliação. A equipe de trabalho passa a ser mais um dos responsáveis pela avaliação, principalmente, nas equipes autogeridas. Ferramentas Empresariais e a Gestão de Desempenho Além dos métodos tradicionais, novas formas de avaliação de desempenho têm sido propostas. Destacamos no presente texto quatro delas: (1) Avaliação por Competências; (2) Avaliação 360 Graus; (3) Balanced Scorecard (BSC); e (4) Matriz de Gestão – Nine Box. A avaliação por competência caracteriza-se pela requisição de definição das competências importantes para o desempenho das tarefas do avaliado, conside- rando não apenas sua performance isolada, mas como parte de uma organização. Portanto, falar de avaliação por competência é falar de gestão por competência como um todo e o modelo engloba não apenas o monitoramente, mas também aplicação, provisão, desenvolvimento e manutenção de pessoas. Trata-se de um processo contínuo, que inicia na definição da estratégia organizacional, definição da missão e visão da organização, norteadores de todos os processos, incluindo a avaliação. O diagrama proposto por Brandão e Guimarães, apresentado por Carbone et al. (2006) permite uma análise dos principais pressupostos e aplicações do modelo de gestão por competência. A Figura ilustra os principais aspectos do diagrama proposto pelos autores. 10 11 Formulação da Estratégia Organizacional De�nição de Objetivos e Indicadores de Desempenho Corporativos De�nição da Visão, Negócio e Modelo de Gestão Formulação dos Planos Operacionais de Trabalho e de Gestão De�nição de Indicadores de Desempenho e de Remuneração de Equipes e Indivíduos Diagnóstico das Competências Humanas Captação e Desenvolvimento de Competências Externas Identi�cação e Desenvolvimento de Competências Internas Acompanhamento e Avaliação Figura 1 O diagrama permite compreender como todo o modelo de gestão se vincula ao estabelecimento de competências que possibilitam ao funcionário contribuir com as estratégias organizacionais. Não diferente, a avaliação é realizada considerando competências conceituais (conhecimentos), competências técnicas (habilidades), como também da postura do profissional (atitudes). Métodos e instrumentos, tais como a Avaliação 360 Graus e o Balanced Scorecard (BSC), apresentados a seguir, podem contribuir, quer no mapeamento das compe- tências quer na avaliação das mesmas, como instrumentos associados à avaliação por competência. A Avaliação 360 Graus, também conhecida como Feedback com Múltiplas Fontes, refere-se mais a um método de avaliação do que a um instrumento. Como o próprio nome sugere as avaliações e feedbacks são simultâneos e de diversas fontes. Como comenta Araújo, o método implica na participação da responsabilidade, quer pelos agentes internos quer pelos agentes externos (stakeholders). Diferencia-se assim dos demais métodos por permitir uma avaliação mais democrática, uma vez que cada pessoa realiza sua própria autoavaliação, é avaliada por todos os membros da equipe e, ao mesmo tempo, avaliada cada um desses membros. O foco da Avaliação 360 Graus está no desenvolvimento individual. De acordo com seus defensores, os feedbacks múltiplos permitem identificar pontecialidades, bem como as fragilidades e a partir dos resultados traçarem formas de aprimoramento do profissional. Conforme descreve Lopes et al. (2007), para ser considerada Avaliação 360 Graus é necessário que a proposta apresente algumas características. São elas: • Participação de todas as pessoas que interagem com o avaliado; • Feedbacks simultâneos e estruturados entre avaliado e avaliadores; • Aplicação de instrumento específico que visa avaliar aspectos relevantes quando aos comportamentos considerados importantes na organização; • Deve conter avaliação qualitativa; e • Ainda que haja participação de todos, deve-se garantir confidencialidade dos resultados. 11 UNIDADE Gestão de Desempenho “O termo stakeholders, oriundo do inglês, que poder ser definida como parte interessada no negócio, representa todos os indivíduos que de algum modo exercem influência na organização e são por ela influenciados.” Ex pl or Importante! “Quando as pessoas recebem “feedbacks” honestos e específicos de seus superiores, colegas e subordinados, elas passam a compreender como seus comportamentos afetam as outras pessoas e percebem a necessidade de mudar alguns desses comportamentos” (YUKI, 1995, p. 45). Trocando ideias... Já o Balanced Scorecard (BSC) – Indicadores Balanceados de Desempenho, concebido na década de 1990 por Robert Kaplan e David Norton, é um dos instrumentos gerenciais de avaliação de desempenho organizacional mais utilizado na atualidade. A metodologia toma como base a escolha de indicadores de gestão. Os indicadores estão vinculados às dimensões: (1) financeira; (2) de mercado; (3) de processos internos; e (4) de aprendizado e crescimento. Para cada uma dessas dimensões Kaplan e Norton, apresentadas por Souza et al. (2005) propõem a elaboração de objetivos, indicadores, metas e iniciativas, conforme mostra a Figura a seguir. Financeira Para ter sucesso �nanceiro, como a empresa deve se apresentar aos acionistas? Clientes Para alcançar a visão, como a empresa deve se mostrar aos clientes. Processos Internos Para satisfazer aos acionistas e ao mercado, em que processos a empresa deve ter excelência? Aprendizado e Crescimento Para alcançar a visão de futuro, quais as habilidades necessárias para a empresa mudar e melhorar? Objetivos? Metas? Indicadores? Iniciativas? Figura 2 12 13 Ao definir e propor a definição de objetivos, indicadores, metas e iniciativas para cada uma das dimensões avaliadas, o BSC permite uma visão estratégica da or- ganização, promovendo assim alinhamento entre as ações adotadas e os objetivos estabelecidos, além, é claro, conforme comenta Souza et al., tornar-se uma ferra- menta de comunicação, uma vez que “cria uma linguagem organizacional comum à liderança e aos empregados e, também, uma oportunidade de aprendizagem organizacional” (2005, p. 58). Importante! “O Balanced Scorecard - BSC é um sistema de informação para gerenciamento da estratégia empresarial. Traduz a missão e a estratégia da empresa em um conjunto abrangente de medidas de desempenhos fi nanceiros e não fi nanceiros, que servem de base para um sistema de medição e gestão estratégica” (PADOVEZE, 2007, p. 121). Trocando ideias... Cada uma das dimensões apresenta categorias e objetivos distintos. Manteremos aqui o foco apenas na dimensão Aprendizagem e Crescimento, que trata das questões relacionadas à gestão de pessoas. A dimensão Aprendizagem e Crescimento tem entre suas categorias e objetivos: (1) capacidade dos funcionários; (2) capacidade dos sistemas de informação; e (3) motivação, empowerment e alinhamento. O Quadro a seguir apresenta característi- cas e possíveis medidas e indicadores propostos por Kallás, conforme apresenta Souza et al. (2005) para cada uma das categorias e objetivos da dimensão. Tabela 1 Categorias e objetivos Características Medidas ou indicadores possíveis Capacidade dos funcionários Mudanças na automação das atividades rotineiras provocaram discrepâncias nos perfis de competência que, por sua vez, exigem reciclagem do trabalhador. · Satisfação dos funcionários; · Retenção dos funcionários; · Produtividade por funcionário; · Lucratividade por funcionário. Capacidadedos sistemas de informação O desempenho eficaz requer a disseminação de informações sobre os clientes, os processos internos e as consequências financeiras das decisões. · Índice de cobertura de informações estratégicas; · Porcentagem de processos que oferecem retorno em tempo real sobre qualidade, tempo e custo; · Porcentagem de funcionários que lidam diretamente com clientes e tem acesso online às informações referentes a eles. Motivação, Empowerment e Alinhamento A motivação é a condição essencial para o comprometimento com o negócio. · Número de sugestões por funcionários; · Número de sugestões por funcionários implementadas; · Pesquisa interna sobre desenvolvimento de equipes; · Porcentagem de planos de negócios desenvolvidos pelas equipes. 13 UNIDADE Gestão de Desempenho “O termo empowerment, oriundo do inglês, que significa empoderamento, refere-se ao conceito “descentralização de poderes”. A proposta é dividir o poder de gestão entre todos os envolvidos no negócio, permitindo maior autonomia ao trabalhador.” Ex pl or Enfim, a ferramenta BSC, além de permitir a gestão de desempenho, contri- bui com o planejamento estratégico da organização e com a gestão da apren- dizagem organizacional. Por fim, outra ferramenta empresarial que tem sido utilizada cada vez com maior frequência nas organizações é a Matriz de Gestão – Nine Box. Embora não se te- nha ao certo a definição acerca de seu criado, é possível dizer que uma das primeiras utilizações da ferramenta foi feita por Jack Welch em 1997 na GE (LEME, 2014). A ferramenta permite avaliar a equipe como um todo, considerando o desem- penho profissional e prognosticar a capacidade de desempenho futuro, ou seja, permite avaliação de desempenho e do potencial futuro de cada um dos funcioná- rios da equipe, contribuindo assim para a tomada de decisões como, por exemplo, o planejamento de sucessão, bonificações, capacitações ou mesmo desligamentos. Formada por um gráfico, cujos eixo “x” representa o Potencial e o eixo “y” o Desempenho. A Matriz de Gestão – Nine Box conta com nove quadrantes organi- zadas numa escala de três faixas de avaliação, conforme mostra a Figura a seguir. B3 B6 B9 B2 B5 B8 B1 B4 B7 Baixo Ba ixo M éd io Po te nc ia l Al to Médio Desempenho Alto Figura 3 A partir da análise da equipe, cada funcionário é alocado em um dos quadrantes. Os resultados são analisados tomando-se como base a Interpretação Analítica e a Interpretação Sintética, à descrição previa de cada um dos quadrantes, que é apresentada no Quadro a seguir. 14 15 Tabela 2 Caixa Desempenho Potencial Interpretação Analítica Interpretação Sintética B1 Baixo Baixo Riscos na manutençãodo colaborador. Riscos na manutenção; acompanhamento muito próximo; substituir. B3 Baixo Alto Novos na função. Desenvolver na função. B7 Alto Baixo Especialista emsituação crítica. B2 Baixo Médio Potencial para melhoraro desempenho. Acompanhar, identificar fatores internos e externos que estão impactando, gerando tal situação B4 Médio Médio Bom especialista na função. B5 Médio Médio Possibilidade para mudança para outra função de mesma complexidade após realização do potencial. B6 Médio Alto Possibilidade de progressão após a realização do potencial. Talentos, preparar para assumir novas funções.B8 Alto Médio Possibilidade de mudança para outra função com mesmo nível de complexidade. B9 Alto Alto Potencial além da função. Ainda que seja um instrumento em ascensão nas organizações, dois aspectos de- vem ser considerados no uso da Matriz de Gestão – Nine Box: (1) a matriz não deve ser utilizada como única técnica de avaliação, mas sempre em conjunto com outras, ou seja, como um instrumento complementar à avaliação; e (2) não se deve avaliar funcionários de níveis de função distintos, pois a comparação poderá ser injusta. Enfim, muitas são as possibilidades de avaliação do desempenho nas organizações. Mas, há despeito da diversidade, uma coisa é certa, não existe uma forma perfeita e definitiva de avaliar pessoas. Por isso, é importante que a avaliação seja contínua e bem estruturada, considerando não apenas o momento atual, mas os objetivos futuros da organização. 15 UNIDADE Gestão de Desempenho Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Leitura Avaliação Educacional: a Abordagem por Competências ARAÚJO, Claisy Maria Marinho; RABELO; Mauro Luiz. (2015). Avaliação educacio- nal: a abordagem por competências. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 20, n. 2, p. 443-466, jul. 2015. https://goo.gl/e8NACq Avaliação de Desempenho 360°: um confronto entre teoria e prática LOPES, Cynthia Roberta Gomes; VIGARANI, Marcela Pereira; e FARIA, Graciela Sanjutá Soares. (2007). Avaliação de Desempenho 360°: um confronto entre teoria e prática. Nucleus, v 4. n 1-2, set. 2007. https://goo.gl/kE5RRP Modelos de Gestão de Competências versus Processo de Validação: Um ponto cego? MUNCK, Luciano; SOUZA, Rafael Borim de; CASTRO, André Luís de; ZAGUI, Cristiane. (2011). Modelos de gestão de competências versus processo de validação: Um ponto cego? Revista de Administração, v. 46, n. 2, p. 107-121. https://goo.gl/XSSwbq Avaliação de Desempenho por Competências: Sobavaliação dos Empregados. PIMENTA, Amanda Maria Marques; DE PAULA, Patrícia Pinto. (2012). Avaliação de desempenho por competências: sobavaliação dos empregados. Psicologia em Revis- ta. Belo Horizonte/MG. Volume 18. Nº 2. https://goo.gl/C5dSe1 16 17 Referências CARBONE, Pedro Paulo; BRANDÃO; Hugo Pena; LEITE, João Batista Diniz; e VILHENA, Rosa Maria de Paula. (2006). Gestão por Competências e Gestão do Conhecimento. Série Gestão de Pessoas. 2º ed. Rio de Janeiro: FGV. ARAÚJO, Luis César G. de. (2006). Gestão de Pessoas: Estratégias e integração organizacional. São Paulo: Atlas GIL, A. C. (2010). Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas. LEME R. (2014). (Re)descobrindo a Matriz Nine Box. Rio de Janeiro: Quality- mark Editora. LOPES, Cynthia Roberta Gomes; VIGARANI, Marcela Pereira; e FARIA, Graciela Sanjutá Soares. (2007). Avaliação de Desempenho 360°: um confronto entre teoria e prática. Nucleus, v. 4. n. 1-2, set. 2007. Disponível on-line em: <https:// dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4032223.pdf>, acessado em julho de 2017. YUKL, G. (1994). Leadership in Organizations. Englewood Cliffs: Prentice Hall. PADOVEZE, C.L. Controladoria Estratégica e Operacional. São Paulo: Cengage Learning, 2007 17
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