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Formação de Professores na Educação Infantil

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Este trabalho é requisito integrante, para formação no curso de graduação em Pedagogia. 
Sendo proposta mostrar por meio de pesquisa bibliográfica, a formação dos professores, suas qualidades e competências na educação infantil. 
Descobrindo através da pesquisa os profissionais que atuam na área e tem total competência em suas ações e os profissionais que veem coerência em buscar competências e novas habilidades perante sua posição de mediador do trabalho social, sempre com prioridade a postura do professor. 
Quando falamos de postura ressaltamos que sua função é de grande responsabilidade, pois tem que desenvolver no aluno valores humanos indispensáveis para a sua boa formação, tais como: disciplina, respeito, capacidade de trabalho, iniciativa, honestidade, humildade, trabalho em grupo ou equipe e muitas outras qualidades que a ocasião permitir que possa ser ressaltada. 
Segundo Freire (1979), a ação do docente é a base de uma boa formação escolar e contribui para a construção de uma sociedade pensante. 
Evidentemente, ensinar é uma responsabilidade que precisa ser trabalhada e desenvolvida, o educador precisa sempre, a cada dia, renovar sua didática para, da melhor maneira, atender a seus alunos, pois é por meio do comprometimento e da “paixão” pelo ensinar e pela educação que o educador pode, verdadeiramente, assumir o seu papel e se interessar em realmente aprender a ensinar.
A prioridade é mostrar que o professor não é somente um educador e sim uma ponte entre o conhecimento e o aluno, com o propósito de incentivar e sempre despertar a vontade de aprender cada vez mais. 
É de muita importância que o professor tenha ciência de que sua missão é criar condições para que seus alunos exercitem o diálogo, de maneira que, com o passar do tempo e com aprimoramento eles tenham prazer pela discussão construtiva.
Portanto a intencionalidade é mostrar o docente e sua responsabilidade. Com o apoio de alguns autores.
2.	A Formação profissional do Docente.
A formação do profissional será obtida através de um curso de graduação de Licenciatura em pedagogia. Educação que contribui para o contexto histórico-social, visando à preparação profissional específica para a docência, incluindo a Didática.
	O processo é desenvolvido em conjunto com professor e aluno, meios pelos quais os alunos assimilam ativamente conhecimentos, habilidades, atitudes.
Segundo Freire (1996 pg.23). É neste sentido que ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos nem formar é ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.
A formação dos professores deve também se basear na criança como um sujeito ativo, que pensa e traz consigo conhecimentos do mundo em que vive. 
Estamos sujeitos a sustentar a cultura e valores perante a quem ensinamos e trazendo um futuro melhor para nossa sociedade, a diferença começa na educação e estamos em um momento primordial para a educação pois somente quando crianças podemos ser (moldados) claro com o incentivo e tendo vontade do aluno.
Percebemos então, que em relação à educação, o docente tem nas mãos a responsabilidade de agir como sujeito em meio ao mundo e de ensinar para seus alunos o conhecimento acumulado historicamente, dando-lhes a oportunidade de também atuarem como protagonista na sociedade. 
O processo de ensino deve ser uma atividade conjunta entre professor e alunos, conduzido sob a direção do professor, com a finalidade de proporcionar meios pelos quais os alunos assimilam ativamente conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções.
Alunos são diferentes, filhos são diferentes, enfim, cabe a nós valorizar a cada um e dar apoio a cada necessidade. Nesse sentido pais e educadores, todos devem mostrar a beleza do saber, a pureza da descoberta e o prazer do novo e a gratidão de conseguir alcançar nossas metas.
A didática, a meu ver, é mediadora entre o pólo teórico (pedagogia) e o pólo prático (educação) da atividade educativa. O como ensinar, o que ensinar, o quando ensinar e o para quem ensinar, quando ligados a pedagogia, estão impregnados dos pressupostos e diretrizes de uma determinada concepção de mundo que, por sua vez, nutre tal pedagogia. Ghiraldelli (1987).
Esta é a essência que devemos no ancorar, quando se trata da formação do professor ou professora deve abandonar o conceito de professor (a) tradicional, acadêmico ou enciclopédico e o do especialista-técnico. 
Desde quando a educação deixou de ser exclusivamente ministradas pelas famílias, e passou a ser uma função do Estado oferecer a mesma, tornou-se então assunto de políticas sociais, adquirindo grandes proporções, quando recentemente a educação tornou-se um direito, assim como a cidadania.
Para Cury (2005) a formação dos professores deve então ser uma preparação estratégica para as diferentes concepções que estão contidas em diferentes, com o intuito de que o aluno além do aprendizado deve ser um cidadão atuante em sua vida profissional e política, apesar de ainda não haver um consenso sobre isso.
Não resta dúvida, hoje, que a legislação implica os Estados no seu dever de propiciar uma formação inicial e continuada aos docentes e que este direito se articula a uma educação cuja qualidade social não pode ficar confinada aos limites de poucas escolas. (Cury, 2005, p.2).
A formação do professor deveria basear-se em estabelecer estratégias de pensamento, de percepção, de estímulos e centrar-se na tomada de decisões para processar, sistematizar e comunicar a informação. 
No entanto podemos constatar que na realidade não é assim o que acontece, muitos professores se acomodam e acham que apenas lendo alguns livros ou tecendo alguns comentários com os colegas de profissão, basta para que se sintam atualizados e capacitados. Devemos ter mais cuidado e atenção para escolhermos um bom educador.
Isto deve ocorrer para que possamos compreender e ensinar a pensar sobre os problemas existentes, diante da pluralidade dos diferentes contextos culturais de uma sociedade que altera profundamente seus processos de socialização e de formação de identidade. 
Paulo Freire propõe alguns aspectos para este debate, ele considera que a formação de professores deve abordar:
A fisionomia da escola que se quer, enquanto horizonte da nova proposta pedagógica; a necessidade de suprir elementos de formação básica aos educadores nas diferentes áreas do conhecimento humano; a apropriação, pelos educadores, de avanços científicos do conhecimento humano que possam contribuir para qualidade da escola que se quer (FREIRE, 1991,p.80).
A formação inicial que os professores costumam receber não oferece preparo suficiente para aplicar uma nova metodologia, nem aplicar métodos desenvolvidos teoricamente na prática de sala de aula. 
 Diante das crises evidentes que o mundo moderno vem demonstrando neste início de século, em todos os âmbitos do saber e do fazer humanos, notadamente no da Educação atingindo conceitos de autonomia, emancipação e liberdade, cabe a nós, mais uma vez, repensarmos e refletirmos sobre as novas competências para ensinar, novos entendimentos sobre ensinar e aprender, aprender a aprender e como apreender as novas formas de relação entre a ética e o agir pedagógico.
É preciso desenvolver novas práticas alternativas baseadas na verdadeira autonomia e colegialidade como mecanismos de participação democrática da profissão que permita conhecer novas formas de entender a profissão, e descobrir outras maneiras de ver a profissão docente, o conhecimento profissional necessário, a escola e sua organização educativa. 
Um fator importante na capacitação profissional é a atitude do professor (a) ao planejar sua tarefa docente não apenas como técnico infalível e sim como facilitador de aprendizagem, como prático reflexivo, capaz de provocar a cooperação e participação dos alunos.
A formaçãodo professor deveria basear-se em estabelecer estratégias de pensamento, de percepção, de estímulos e centrar-se na tomada de decisões para processar, sistematizar e comunicar a informação. 
A boa formação deveria dotar o professor (a) de instrumentos intelectuais que possam auxiliar o conhecimento e interpretação das situações complexas com que se depara. 
Alarcão (1996) propõe que aos alunos dos cursos de formação sejam possibilitados: 
1. Um espaço de socialização, de troca e encontro; 
2. Um instrumental e conhecimentos que lhe permitam criar e produzir, ligando-se ao mundo; 
3. Condições para a vivência da curiosidade criativa e sua inserção na cultura científica; 
4. Um caldo cultural que favoreça sua apropriação da cultura mundial e do seu grupo social; 
5. Oportunidades para a construção de uma identidade e autoconceito positivos, promovendo o seu desenvolvimento enquanto pessoa e profissional engajado socialmente.
As relações de poder, a descontinuidade das propostas impedindo sua efetivação, as dificuldades do financiamento, a hierarquia das relações culturalmente estabelecidas, as condições salariais e de trabalho precárias, a desvalorização e ausência de um plano de carreira, dentre diversas outras questões, são exemplos de alguns dos obstáculos que, acompanham e interferem nos projetos de formação. 
Insistimos na abordagem da formação como um processo de desenvolvimento que ocorre durante toda a vida do ser humano.
O processo de formação, sendo social, tem igualmente uma dimensão individual, às vezes uma outra dessas dimensões está mais escondida, menos explícita...a formação tem uma dimensão educativa, ela requer trato ante o conhecimento que se busca. É inviável pensar a formação fora do conhecimento. Os seres humanos são chamados a conhecer, através das experiências de que participam... o que vai sendo conhecido durante a formação envolve opções políticas das pessoas... ao compreendermos isso nós nos colocamos questões como: quem forma quem? Quem forma quem para quê? Forma-se contra o quê? Forma-se a favor de quê?...As pessoas e as instituições formadoras que não se respondam essas questões estão, a meu ver, burocratizando demais a prática formadora e reduzindo o conhecimento.
Assim, neste novo contexto de Educação entendemos a formação continuada dos professores como uma necessidade imperiosa que se impõe, a cada dia, seja pelos mecanismos públicos e gratuitos, seja pela busca incansável de recursos diferenciados, individuais e autônomos, ou promovidos por instituições, agremiações, sindicatos, mas de qualquer forma, sempre consciente, critica, reflexiva, interativa e plural, através da pedagogia das competências, sejam pela autonomia ou pela adaptação da interação entre os três sujeitos: o eu individual, o eu pessoal e o eu social. 
Devemos ressaltar sempre que o professor não é somente um educador, mas também um mediador entre o aluno e o conhecimento, servindo de ponte entre ambos, fazendo despertar no aluno a vontade de aprender cada vez mais, e que aprenda a pensar e a questionar suas ideias e opiniões, deixando de ser simplesmente um depósito de conteúdo, postura essa usada por muitos professores.
É preciso que o professor entenda sua missão como profissional, que passe a enxergar que sua luta constante e diária não é em vão, pois a partir dessa jornada que enfrentam, poderá fazer com que surjam no futuro cidadãos bem sucedidos. 
postura que se sugere ao professor com este trabalho, é que ele possa encontrar na sua prática docente um motivo para prosseguir, pois sem metas e objetivos é impossível se obter sucesso não somente nesta profissão, mas na maioria delas. 
assim, aliando seu talento como professor a bons métodos de trabalho já citados neste texto, poderá mudar a situação de ensino tão mal vista no Brasil atualmente, trazendo esperança de melhoras para a formação educacional do aluno.
3.	Postura do Professor
Imaginação livre de preconceitos, de negativismo e de limitações. A pureza, a ousadia e o espírito quase selvagem dos primeiros anos nos marcam de forma indelével por toda a existência. (Chalita, 2005, p.09).
A pureza, a ousadia e o espírito quase selvagem dos primeiros anos nos marcam de forma indelével por toda a existência. 
Com o intuito da escola ser um ambiente de formulação de pensamento, e preparatório para a vida, sem esquecer que cada aluno já vem de casa com sua bagagem e com seus conceitos atribuídos, por seus familiares e a escola funcionará como um balança intervindo sempre que necessário.
A pedagogia, literalmente falando, tem o significado de “condução da criança”. 
Era, na Grécia antiga, a atividades do escravo que conduzia as crianças aos locais de estudo, onde deveriam receber instrução de seus preceptores. 
Estamos sujeitos a ser os ombros que os alunos se escoram e consequentemente as ações desses alunos são determinadas com nossa ação sobre elas, ou seja nossas ação são estímulos para formular a personalidade delas.
Resta trabalhar a partir das concepções dos alunos, dialogar com eles, fazer com que sejam avaliados para aproximá-los dos conhecimentos científicos a serem ensinados. (Perrenoud, 2000, p.29).
Usar positivamente que cada alunos já sabe é um ponto de partida para ensinar, cada um chega com uma bagagem que pode ser trabalhada. 
A diferença começa na educação, estamos em um momento primordial para a educação, pois no ensino infantil este aluno tem coerência em tudo o que é transmitido, conseguiram receber essa carga de ética e respeito e quando melhor lidarmos com a vida de alguém, melhores pessoas seremos, e um futuro melhor teremos.
Eu estou pensando há muito tempo em propor o novo tipo de professor. É um professor que não ensina nada, não é professor de matemática, de história, de geografia. É um professor de espantos. O objetivo da educação não ensinar coisas porque as coisas já estão na Internet, estão por todos os lugares, estão nos livros. É ensinar a pensar. Criar na criança essa curiosidade. (Rubem Alves).
Um professor deve ser companheiro do aluno e não seu mestre que fica à frente da sala para cobrar se todas as apostilas estão completas, deve ter um envolvimento. 
Claro que, a ideia de provocar o espanto deve ser trabalhado juntamente com modelo de ensino já inserido, a estrutura da escola está baseada em um modelo de acordo com as cobranças da sociedade, que irá atender as demandas da sociedade. 
Também não podemos esquecer que estes alunos precisam se preparar por exemplo para as provas que virão, como por exemplo o Enem.
As regras da escola e modelo de ensino através de apostila deve ser mantido mesmo porque é essencial para o aluno, porém minha intenção é intercalar essas atividades da escola com atividades dinâmicas. 
A chave pode ser, adaptar o lúdico juntamente com as atividades, ter imaginação e complementar atividades através de brincadeiras, a brincadeira é a identidade da criança e aprender brincando é muito prazeroso. 
Pois todo estímulo que as crianças recebem na infância principalmente a influência da escola é o que irá formular suas ações e cultura. 
Habilidades em questão, neurológicas, motoras, tomar decisões, respeitar o próximo, enfim através do lúdico podes se trabalhar todas as disciplinas, basta a professora ser criativa e unir a brincadeira com aprendizado. 
É o momento da criança na educação infantil, pois é esse o tempo de aprender e tempo de brincar. A adequação de papéis e horários, é fundamental, porém com o tempo isso se enquadrará em cada necessidade que vier a aparecer.
Percebemos então, que em relação à educação, o docente tem nas mãos a responsabilidade de agir como sujeito em meio ao mundo e de ensinar para seus alunos o conhecimento acumulado historicamente, dando-lhes a oportunidade de também atuarem como protagonista na sociedade. 
Sua postura e sua função são de grande responsabilidade, pois tem que desenvolver no aluno valores humanos indispensáveis para a sua boa formação, tais como: disciplina, respeito, capacidade de trabalho, iniciativa, honestidade, humildade, trabalho emgrupo ou equipe e muitas outras qualidades que a ocasião permitir que possa ser ressaltada.
Sabias palavras de nosso querido Paulo Freire que nos diz:
 “O professor que pensa certo deixa transparecer ao educando uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de intervindo no mundo, conhecer o mundo”. (1996 pg.28)
Segundo Freire (1982) é importante que o educador assuma a ingenuidade dos alunos, para que assim junto a eles consiga superá-la. Com apoio no que propõe o autor, consideramos também, que o professor deve estar ciente das condições sociais e problemas individuais que estão contribuindo para decadência da educação, assumir que seus alunos têm problemas diversos e que possa ser a eles uma espécie de apoio.
E o que dizer, mas, sobretudo que esperar de mim, se, como professor, não me acho tomado por este outro saber, o que de preciso estar aberto ao gosto de querer bem, às vezes, à coragem de querer bem aos educandos e à própria prática educativa de que participo. Esta abertura ao querer bem não significa, na verdade, que, porque professor me obrigo a querer bem a todos os alunos de maneira igual. Significa, de fato, que a afetividade não me assusta que não tenho medo de expressá-la. Significa esta abertura ao querer bem a maneira que tenho de autenticamente selar o meu compromisso com os educandos, numa prática específica do ser humano (FREIRE, 1996, p.159).
Pode-se também, ainda relacionado a Freire (1982), demonstrar o poder que o professor tem, mas muitas vezes desconhece, de ser a peça chave para que a educação em nosso país recupere bons comportamentos e índices de aprendizados já registrados no passado, e que, novamente, possamos sentir orgulho de nossa educação. 
O que buscamos mostrar neste trabalho é poder conhecer a realidade do professor e as necessidades do aluno atual dentro da sala de aula, pois, conhecendo realidades e necessidades, é possível propor uma melhor conduta do docente em sala de aula, sendo adequada e provedora da esperada mudança.
A carreira de um professor engloba uma perspectiva de deveres a serem cumpridos, é necessário então, que o mesmo perceba a importância de se preocupar com a qualidade de sua docência. 
Para um professor estar em constante aprimoramento de seu trabalho, é necessário que ele reconheça que uma formação continuada de suas respectivas qualificações é fundamental, assim, poderá colocar em prática suas ações e estratégias para manter a disciplina e respeito em sala de aula, e fazer com que o aluno se interesse pelo conteúdo a ser ministrado.
O professor não pode, por exemplo, sentar em cima da mesa, dando aula para ensino infantil, ela não foi feito para sentar-se. 
Na vida real não fazemos tudo que queremos, a toda hora, isto se chama disciplina. 
A disciplina na escola existe para que formemos no aluno a capacidade de domínio da vontade. 
Quem não domina as pequenas ações (vontades) não será capaz de dominar no futuro os seus impulsos seja qual for. 
O professor não pode jogar lixo no chão da escola ou da sala de aula.
Segundo Freire (1996) ensinar exige do professor mais do que formação exige: pesquisa, criticidade, exige estética e ética, ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação, exige a corporificação das palavras pelo exemplo, exige reflexão crítica sobre a prática, exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural. 
O bom professor deve saber que isto tudo pode ter acontecido não somente por causa de um descuido do aluno, mas saber, que imprevistos acontecem, como: doenças, atrasos no trânsito ou simples razões emocionais e quando isso acontecer saber compreender e ajudar o seu educando auxiliado pelo seu bom senso na hora de educar.
É o bom senso que vai nos ajudar. O bom senso sempre adverte de que há algo para ser entendido, compreendido, mas não diz o que é. (Freire, 1996)
Ainda que o professor necessite atender um aluno em especial ou que os alunos trabalhem individualmente, a interação deve estar voltada para a atividade de todos os alunos em torno dos objetivos e do conteúdo da aula. 
Pode-se também, ainda relacionado a Freire (1982), demonstrar o poder que o professor tem, mas muitas vezes desconhece, e de ser a peça chave para que a educação em nosso país recupere bons comportamentos e índices de aprendizados já registrados no passado, e que, novamente, possamos sentir orgulho de nossa educação.
Cabe ao professor criar condições para que os alunos exercitem o diálogo, de maneira que, com o passar do tempo, eles criem autonomia e desejo pela discussão. 
 Diferentes instituições formadoras têm-se dedicado a essa questão, produzindo experiências e conhecimentos sobre o assunto, configurando uma nova forma de compreender e atuar na educação, tendo como questão estratégica a profissionalização dos professores de Educação Infantil.
A LDB 9394/96, em seu artigo 61, diz que:
“Art. 61 - A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:
I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço;
“II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades”.
Quanto à formação continuada, as experiências no país têm sido diversificadas, apontando para uma rica pluralidade de concepções e projetos de formação que deve caminhar para promover o professor enquanto sujeito cidadão.
A formação de educadores tem sido amplamente debatida por pesquisadores e formadores, surgindo inúmeras propostas e tendências de formação. 
Nesse debate, que não é recente, mas intensificou-se nas últimas décadas, é possível identificar aproximações e convergências nas concepções adotadas pelos pesquisadores. 
importante lembrar que em sintonia com as diversas fases da história da educação brasileira, preconizando mudanças estruturais nas formas de ensinar e aprender, influenciadas pelas novas concepções como as da escola nova, o tecnicismo, o construtivismo e o sócio-interacionismo, muitas foram as ideias surgidas quanto à formação e profissão docente.
Houve uma época em que o professor era tão valorizado que representava status ter essa profissão. Aulas nos cursos ginasial e colegial costumavam ser ministradas até por médicos e engenheiros, e compensava financeiramente. Os alunos eram habituados a se colocarem de pé quando o mestre entrava na sala. O respeito aos mais velhos era regra de educação [...] (RODRIGUES, Valdes. 2008).
A citação acima é bastante pertinente a este tópico do trabalho, pois nos mostra a realidade totalmente diferente de décadas passadas dentro da escola. É certo que havia muito mais respeito dos alunos pelos professores, e que estes eram considerados profissionais de status devido ao valor que obtinham pela profissão.
Mas, por outro lado, é bastante questionável a situação de tempos atrás em sala de aula, no que diz respeito à postura do professor, que muitas vezes demonstrava ares de superioridade, ou seja, os alunos tinham respeito adquirido através do medo que o mesmo impunha. E o que se tem consciência, é que educação e conhecimento somente são adquiridos integralmente, quando se há compromisso, responsabilidade, cordialidade e respeito entre professor e aluno.
[...] Os tempos foram mudando, os governos deixando de valorizar esses profissionais, e hoje chega a ser uma aventura ter de enfrentar uma classe de quarenta alunos, sem os mesmos meios de disciplina e ganhando muito mal. Os resultados foram: a queda na qualidade do ensino e o crescimento da violência, dentro e fora das classes. Muito dessa culpa cabe também aos pais, que muitas vezes se esquecem de cuidar da educação em casa e também não acompanham de perto a vida escolar de seus filhos. Acham que a escola tem que dar instrução e educar o aluno, quando a obrigação primordial é deles em casa [...] (RODRIGUES, Valdes. 2008).
Ao longo dadécada de 90 até os dias atuais, nota-se a complexidade dos problemas da educação, em virtude de má disciplina e baixo índice de aprendizado tomando proporções assustadoras para um país em desenvolvimento. 
necessidade da efetiva reformulação dos modelos tradicionais de formação docente, de forma continuada, tem servido como meio para se chegar a uma educação e aos seus profissionais competentes, e esta idéia cresce dia-a-dia, não só no Brasil, como em todo mundo, não apenas entre pesquisadores e acadêmicos, como também está presente na definição de políticas que afetam os sistemas de profissionalização.
Então a formação permanente deve estender-se ao terreno das capacidades, habilidades e atitudes e questionar permanentemente os valores e as concepções de cada professor e professora e da equipe como um todo. 
É grande a diferença nas aulas ministradas antigamente com as de hoje em dia, é interessante apenas observar esta mudança e a partir dela criar novos métodos para atender as necessidades das aulas atuais.
4.	Competencias
Com o caráter reflexivo, do professor, deve-se estender a sua competência as ações de revisão sobre sua pratica, envolvendo não só trabalho criativo, autônomo, não apenas no conhecimento (métodos, conceitos e princípios), mas também nas capacidades de saber, saber fazer, saber como. 
Perrenoud (2001:17) defende que “a abordagem por competências não pretende mais do que permitir a cada um, aprender a usar seus saberes para atuar”, criando, para o ensino de melhor qualidade, condições de formação que saiba, alem das palavras, decodificar sinais e símbolos do mundo e da cultura de sua época.
Perrenoud (1997) reconhece que a noção de competência tem múltiplos sentidos. Ela é um recurso cognitivo e afetivo para o enfrentamento de situações complexas. Assim o autor a conceitua:
(...) uma competência como uma capacidade de agir eficazmente em um tipo definido de situação, capacidade que se apoia em conhecimentos, mas não se reduz a eles. Para enfrentar da melhor maneira possível uma situação, devemos em geral colocar em jogo e em sinergia vários recursos cognitivos complementares, entre os quais os conhecimentos (PERRENOUD, 1997, p.7).
Um fator importante na capacitação profissional é a atitude do professor ao planejar sua tarefa docente não apenas como técnico infalível e sim como facilitador de aprendizagem, como um prático reflexivo, capaz de provocar a cooperação e participação dos alunos. 
A formação do professor deveria basear-se em estabelecer estratégias de pensamento, de percepção, de estímulos e centrar-se na tomada de decisões para processar, sistematizar e comunicar a informação.
Paulo Freire propõe alguns aspectos para este debate, ele considera que a formação de professores deve abordar:
A fisionomia da escola que se quer, enquanto horizonte da nova proposta pedagógica; a necessidade de suprir elementos de formação básica aos educadores nas diferentes áreas do conhecimento humano; a apropriação, pelos educadores, de avanços científicos do conhecimento humano que possam contribuir para qualidade da escola que se quer (FREIRE, 1991,p.80).
A formação inicial que os professores costumam receber não oferece preparo suficiente para aplicar uma nova metodologia, nem aplicar métodos desenvolvidos teoricamente na prática de sala de aula. 
 Com tantas mudanças notaves, em todos os âmbitos do saber e do fazer humanos, , cabe a nós, mais uma vez, repensarmos e refletirmos sobre as novas competências para ensinar, não é somente o ensinar e acamos sujeitos a criar maneiras de mostrar para o aluno a necessidade do aprender. 
É preciso desenvolver novas práticas alternativas baseadas na verdadeira autonomia e colegialidade como mecanismos de participação democrática da profissão que permita conhecer novas formas de entender a profissão, revelar o currículo oculto das estruturas educativas e descobrir outras maneiras de ver a profissão docente, o conhecimento profissional necessário, a escola e sua organização educativa.
Em Alarcão (2001:23), “compreender o mundo, os outros e a si mesmo, bem como as interações entre estes vários componentes, sendo capaz ele de intervir, estabelecendo o alicerce para vivência e a cidadania”, posto que é através desta compreensão que nos tornamos preparados para o incerto, para o novo, para o difícil, para outras circunstâncias através de permanente “interação, contextualização e colaboração”, além da capacidade de aprender autonomamente, o que se tornou fundamental, em Educação; aliando-se a tudo isto, as competências de Perrenoud, como por exemplo: organizar e dirigir situações de aprendizagem, bem como administrar a própria formação contínua sabendo o como fazer: o que procurar, onde procurar, o que fazer com as múltiplas informações colhidas, para não se tornar num mero receptor ou reprodutor do saber acumulado ao mesmo tempo, recriando-as, distribuindo-as pelos múltiplos saberes, através de estratégias, também apropriadas, como: trabalhar a partir dos erros, a partir dos alunos, do seu próprio saber, desejando vencer obstáculos, estabelecendo relações entre o saber, a experiência e o trabalho, numa visão longe dos objetivos, observando e avaliando as situações, valorizando as tecnologias e os dispositivos didáticos atualizados, disponíveis, interativos e flexibilizados, criando, intensificando e diversificando, o desejo de aprender e reforçando a decisão de aprender.
Para ensinar, então, é preciso, se ter esta conotação, reunir todas estas competências além de saber ouvir, observar, auxiliar, criar, inovar, de forma dinâmica, reflexiva, analítica e critica, consciente e responsável, cidadã e democrática. 
 Por fim, a educação deve ser inserida na dimensão humana da experiência, distanciando-se das fórmulas fechadas do saber. 
discurso aponta para a necessidade de uma educação de qualidades, múltipla de significados, refere-se a um conjunto de qualidades que se encontram nos seres. 
A educação é um processo de socialização da cultura, no qual se mantém e transformam-se valores construídos na sociedade.
Trata-se de refletir sobre os saberes que se encontram em relação à formação e à prática dos professores. 
Na análise crítica da qualidade, devem ser considerados os aspectos que possam articular a ordem técnica e pedagógica aos de caráter político – ideológico. 
reflexão sobre os conceitos de competência e qualidade têm o propósito de ir à busca de uma significação que se alterou exatamente em virtude de certas imposições ideológicas. 
*Em busca da significação dos conceitos: o recurso à lógica – A lógica formal permite analisar os conceitos em sua própria constituição.
Portanto, no que se refere à Qualidade observa-se: programa de computadores, qualidade de um atleta, o controle de qualidade de produtos industriais. 
No que diz respeito à educação de qualidade refere-se à história da educação brasileira. 
– Há uma multiplicidade de significados: educação de qualidade, está se referindo a uma série de atributos que teria essa educação, ou seja, um conjunto de atributos que caracteriza a boa educação.
Segundo Terezinha Azerêdo Rios, (apud) Aristóteles, “a qualidade é uma das categorias que se encontram em todos os seres e indicam o que eles são ou como estão. ‘’
São breves referências no que diz respeito à noção de qualidade, e pode-se trabalhar no campo da educação. 
 Perrenoud reconhece que “a noção de competência tem múltiplos sentidos” e segundo sua afirmação: (...) uma competência como uma capacidade de agir eficazmente em um tipo definido de situação, capacidade que se apoia em conhecimentos, mas não se reduz a eles. 
Para enfrentar da melhor maneira possível uma situação, devemos em geral colocar em jogo e em sinergia vários recursos cognitivos complementares, entre os quais os conhecimentos.
As competências utilizam, integram, mobilizam conhecimentos para enfrentar um conjunto de situações complexas. “Como guia, um referencial de competências adotado em Genebra – 1996 para a formação contínua”, (lista das 10 competências):
1 – Organizare dirigir situações de aprendizagem; 
2 – Administrar a progressão das aprendizagens; 
3 – Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação; 
4 – Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho; 
5 – Trabalhar em equipe; 
6 – Participar da administração da escola; 
7 – Informar e envolver os pais; 
8 – Utilizar novas tecnologias; 
9 – Enfrentar os deveres e dilemas éticos da profissão; 
10- Administrar sua própria formação contínua. 
Com referência às 10 competências de Perrenoud, podemos ressaltar que: “competências são as capacidades que se apoiam em conhecimentos”, é usado como sinônimo de outros termos como: capacidade, conhecimento, saber. Apresenta também, quatro tipos diferentes de competências: (1998:14-16): 
1 – competência intuitiva; 
2 – competência intelectiva; 
3 – competência prática; 
4 – competência emocional.
Estamos sempre ouvindo a palavra competência, mas, o que é competência?
Segundo Perrenoud (2008) em uma entrevista para Universidade de Genebra respondeu: Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações. Três exemplos:
•	Saber orientar-se em uma cidade desconhecida mobiliza as capacidades de ler um mapa, localizar-se, pedir informações ou conselhos; e os seguintes saberes: ter noção de escala, elementos da topografia ou referências geográficas.
•	Saber curar uma criança doente mobiliza as capacidades de observar sinais fisiológicos, medir a temperatura, administrar um medicamento; e os seguintes saberes: identificar patologias e sintomas, primeiros socorros, terapias, os riscos, os remédios, os serviços médicos e farmacêuticos.
•	Saber votar de acordo com seus interesses mobiliza as capacidades de saber se informar, preencher a cédula; e os seguintes saberes: instituições políticas, processo de eleição, candidatos, partidos, programas políticos, políticas democráticas etc.
Para concluir, é importante relembrar:
•	Competência e qualidade são noções que se relacionam, na medida em que a ação competente se reveste de determinadas propriedades que são chamadas de qualidades boas;
•	O que se busca é uma prática docente competente, de uma qualidade que se quer cada vez melhor, uma vez que está sempre em processo;
•	Como os critérios para estabelecimento do que se qualifica como bom têm um caráter cultural e histórico, é importante deixar claros os critérios e seus fundamentos.
A selva das cidades exige competências diferentes da floresta virgem, os pobres têm problemas diferentes dos ricos para resolver. 
O papel da escola é preparar e instrumentalizar crianças e jovens para o processo democrático, formando cidadãos críticos, autônomos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vive.
É preciso trabalhar com a perspectiva coletiva presente nas noções de qualidade e competência que são ampliadas na construção coletiva.
 DIMENSÕES DE COMPETÊNCIA – Uma definição de competência apresenta uma totalidade, ou seja, uma pluralidade de propriedades (conjunto de qualidades de caráter positivo) mostrando suas dimensões: Técnica, Política, Ética, Estética e a estreita relação entre elas. 
A docência da melhor qualidade tem que se buscar, continuamente, e se afirmar na explicitação desta qualidade no que se refere a: o quê, por que, para que, para quem. 
Essa explicitação se dará em cada dimensão da docência: pág.55 dimensão técnica – a capacidade de lidar com os conteúdos, conceitos, comportamentos e atitudes, e a habilidade de construí-los e reconstruí-los com os alunos; dimensão estética – diz respeito à presença da sensibilidade e sua orientação numa perspectiva criadora; dimensão política – diz respeito à participação na construção coletiva da sociedade e ao exercício de direitos e deveres; dimensão ética – diz respeito à orientação da ação fundada no princípio do respeito e da solidariedade, na direção da realização de um bem coletivo. 
O objetivo é desenvolver no aluno uma série de competências e prepará-lo para entender e transformar o mundo em que vive.
5.	Considerações Finais
Com a pesquisa desse trabalho podemos constatar várias contradições no que diz respeito à formação, qualidades e competências dos professores, na Educação Infantil. Encontrei um desencontro de informações, nos regulamentos diz uma coisa, mas na prática é sempre outra.
Os saberes que compõem o trabalho do professor têm sido objeto de vários estudos por representar a possibilidade de compreender os elementos que o estruturam, visto que o trabalho docente requer do professor um fazer que atenda a uma diversidade de situações articuladas simultaneamente. 
Essa diversidade envolve aspectos como conhecimento sobre o ato de ensinar e de aprender; planejamento e preparação das atividades docentes; gestão da sala de aula, que inclui organização de espaço e tempo; escolha de metodologias, material e outros recursos adequados ao ensino; acompanhamento da aprendizagem do aluno; interação "professores-alunos" e "alunos-alunos"; trabalho com as diferenças; seleção e articulação do conteúdo com as experiências de vida dos alunos entre outras questões gerais da educação referentes ao cotidiano das salas de aula. Essas são apenas algumas ações que conduzem o professor à mobilização dos saberes, precisam ser construídos durante a formação e no decorrer do exercício da profissão, mas em muitos casos isso fica a desejar.
É fundamental que os professores saibam que toda a criança tem o seu potencial de gostar de si mesma, e que aprende a ver a si mesma tal qual as pessoas importantes que a cercam a veem, pois, ela constrói sua autoimagem a partir das palavras, da linguagem corporal, das atitudes e dos julgamentos dos outros.
E assim valorizar a atividade docente como um ato de amor e competência. A formação pela vida e para a vida perpassa caminhos complexos.
Diante da pesquisa feita podemos concluir que um professor ideal precisa ser provido de boa formação, qualidades e competências, só assim poderá desempenhar seu papel com segurança e obter bons resultados, sendo pesquisador sempre. 
É urgente inverter a marcha da educação e do ensino e sensibilizar para esse fato. 
O ensino deve centrar-se no aluno, ter objetivos claros, mobilizar conteúdos, desenvolver competências, atender aos processos e obter resultados. A educação não pode depender das mudanças de governo, deve ter continuidade. Não pode ser uma guerra de poder. Quando o ensino/educação está ou é fragilizado, a própria nação fica em risco. Estamos em um tempo que a educação encontrasse fragilizado e devemos nos posicionar e jamais desistir da educação como fonte de tudo.
Referencias
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CHALITA, Gabriel. Pedagogia de Amor. São Paulo: Editora Gente, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996, pag. 28 (Coleção Leitura).
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FREIRE, Paulo. A Educação na Cidade.São Paulo: Cortez,1991.
GHIRALDELLI Jr, Paulo. O que é Pedagogia. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987.
LDB, Lei de Diretrizes e Bases 1996.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre; Artes Médicas Sul, 2000.
PERRENOUD, Philippe. A pedagogia na escola das diferenças: fragmentadas de uma sociologia do fracasso. Trad. Claudia Schilling. Porto alegre, RS: artimed Editora, 2001.
RUBEM, Alves. O Papel do Professor Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=_OsYdePR1IU> Acesso em 30/09/2017 ás 12:00.
RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor qualidade. São Paulo:Cortez, 2001.
RODRIGUES, Valdes. A difícil missão de ser professor hoje. Jornal Comércio da Franca, n. 20.349, 20 out. 2008.

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