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Protocolo_de_Acesso_CASAI_DF__FINAL (1)

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1 
 
 
 
 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE 
 SECRETARIA ESPECIAL DE SAÚDE INDÍGENA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROTOCOLO DE ACESSO 
 CASAI BRASÍLIA 
 
 
 
 
 
 
Brasília – DF 
2019 
 
 
 
2 
 
Elaboração, distribuição e informações: 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI 
Departamento de Atenção à Saúde Indígena – DASI 
SRTVN Quadra 701, Via W5 Norte, Lote D, Edifício PO700 - 4º andar 
Brasília/DF - CEP: 70719-040 
Telefones: (61) 3315-6204 
E-mail: sesai@saude.gov.br 
 
 
Colaboradores: 
Jaqueline Medeiros Silva Calafate Alídio Vieira N. Duarte 
Irizan Silva Amanda Mesquita M. Gonçalves 
Victor F. Dantas Fernanda B. G. Fiquene 
Valdenia Nunes Ramos Alyne Ferreira da Silva 
Ana Paula J. Nascimento Karina Isabel Vieira de Almeida 
Sheila Maria Ferreira Almeida Edson Oliveira Pereira 
Zenia Clea Carvalho Santana Samuel Gomes Junior 
Valdirene Rocha de Jesus Cristiane Brilhante de Arantes 
Luiza Vanessa S. Cavalcante Gina da Luz Fidélix 
Regiane do Nascimento Roque Francisca Alves 
Tatiane Braga dos Santos Arlan S. de Oliveira 
Ceres Vale de Paula Rodrigues Maria Ribeiro de Brito 
Mary Anne Pereira de Melo Francisco Alves de Brito 
Lúcio Flores Marco Aurélio 
Lorena Martins Passos Leia Brandão 
 
 
Coordenação e Revisão: 
 
Sílvia Nobre Waiãpi 
Secretária Especial de Saúde Indígena 
 
Luiz Henrique dos Santos Machado 
Diretor do Departamento de Atenção à Saúde Indígena – DASI 
 
André Luiz Martins 
Coordenador da Coordenação Geral de Atenção à Saúde Indígena – COGASI 
 
 
 
 
 
mailto:sesai@saude.gov.br
3 
 
1. INTRODUÇÃO DO PROTOCOLO 
 
Esse documento, servirá como guia ao trabalho das EMSI, dos profissionais da 
saúde indígena e demais trabalhadores do SUS, no encaminhamento de paciente 
indígenas da aldeia para a CASAI Brasília. 
 Este protocolo de acesso tem o objetivo de aumentar a resolutividade na atenção 
primária nas aldeias e ainda diminuir os encaminhamentos desnecessários e a demanda 
reprimida para serviços de especialidades. 
O documento regulamentará o processo de trabalho e acesso aos serviços 
solicitantes até as referências de serviços para o SASISUS, além de organizar os fluxos 
de atendimento. 
Resumidamente, responde a duas questões principais: se o paciente tem 
indicação clínica para ser encaminhado ao serviço especializado e quais são os pacientes 
com condições clínicas ou motivos de encaminhamento que devem ter prioridade de 
acesso. 
 
2. PARA A ADMISSÃO DE PACIENTES ELETIVOS NA CASAI BRASÍLIA 
 
1ª Consulta e/ou realização de exames: 
 
Serão admitidos nas CASAI Brasília somente pacientes indígenas referenciados 
pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) para a rede de serviços do Sistema 
Único de Saúde (Rede SUS), quando as demandas de saúde não forem atendidas no 
grau de resolutividade na área de abrangência dos Polos Base 
 
As admissões deverão ser realizadas a partir de comunicação prévia à equipe de 
saúde da CASAI Brasília mediante agendamento de consultas e/ou exames ou em casos 
de urgências e emergência, a ausência dessa comunicação implicará no indeferimento 
da admissão. As informações gerais e sobre o estado clínico do paciente devem ser 
precisas e claras. 
 
4 
 
Considerando que a atenção básica deve ter resolutividade dentro das terras 
indígenas, fica vedada a admissão de pacientes para realização de serviço neste nível de 
atendimento na CASAI Brasília, exceto em casos excepcionais e de acordo com 
indicação médica. Solicita-se verificação prévia das causas sensíveis à atenção básica 
(PORTARIA GM Nº 221, DE 17 DE ABRIL DE 20081) antes de proceder com o 
encaminhamento do paciente. 
 
Os serviços da CASAI Brasília só serão disponibilizados aos pacientes e 
acompanhantes que estiverem alojados nas dependências da CASAI, sendo vedada a 
disponibilização destes serviços a pacientes indígenas que estiverem hospedados em 
outros locais, exceto os casos excepcionais com indicação da equipe de saúde. 
 
2.1 ADMISSÃO PARA CONSULTAS E/OU REALIZAÇÃO DE EXAMES 
 
1. Quando não houver possibilidade de agendamento pela unidade solicitante 
(Regulação Estadual e outros) e, com a devida justificativa, a CASAI de 
origem poderá solicitar à CASAI executante o agendamento, por meio de 
encaminhamento dos documentos previstos no item 3.1 através do Sistema 
Eletrônico de informações (SEI). 
 
2. Mediante a data do agendamento e confirmação de vaga pela CASAI 
Brasília, o DSEI de origem solicitará o transporte do paciente e 
acompanhante (s). 
 
3. Para a admissão de pacientes em trânsito deverão ser cumpridos os 
seguintes critérios: 
a. Enviar à CASAI Brasília, com cópia ao DASI/SESAI, por meio do SEI, 
justificativa prévia, no prazo de 72h, para análise de pertinência do 
trânsito solicitado; 
 
1 Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2008/prt0221_17_04_2008.html 
5 
 
b. Após analisada a pertinência e confirmada disponibilidade de vaga da 
CASAI Brasília, o DSEI de origem deve proceder com o envio dos 
documentos de admissão e o horário de embarque e desembarque. 
 
3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA ADMISSÃO 
 
3.1 DOCUMENTAÇÃO PESSOAL 
a. Cartão SUS (indígena); 
b. Registro Geral (RG) ou Certidão de Nascimento; 
c. Registro Administrativo de Nascimento Indígena - RANI (se houver); 
d. Declaração da FUNAI – Apenas para indígenas isolados e/ou de recente contato 
que não possuem a documentação citada acima; 
e. Caderneta da gestante, se for o caso; 
f. Caderneta de vacinação (para crianças menores de cinco anos/ou casos 
específicos de indicação clínica). 
 
3.2 DOCUMENTAÇÃO INSTITUCIONAL 
a. TERMO DE REFERÊNCIA DO PACIENTE (ANEXO I) (obrigatório); 
b. TERMO DE CONTRARREFERRÊNCIA (ANEXO II) (quando houver); 
c. FICHA OU GUIA DE AGENDAMENTO (obrigatório); 
d. RECEITUÁRIO DAS MEDICAÇÕES EM USO (obrigatório); 
e. HISTÓRICO CLÍNICO PREGRESSO DO PACIENTE – Relatório com 
informações a respeito de outras patologias ou internações, mesmo que não seja 
a causa do atual encaminhamento; 
f. RELATÓRIO SOCIAL (quando solicitado). 
 
3. DA LIBERAÇÃO DOS PACIENTES 
 
1. As altas dos pacientes das CASAI Nacionais serão comunicadas aos 
DSEI/CASAI de origem por meio do SEI através do mesmo processo gerado 
6 
 
para admissão e também através do contato telefônico e e-mail institucional caso 
necessário, no prazo máximo de 72h e deverá ser feito exclusivamente pelo setor 
de marcação de consultas e exames das CASAI. Deverá ser encaminhado o 
documento de contra referência para providências e fornecimento de passagens 
de retorno dos pacientes e acompanhantes às aldeias, respeitando o fluxo 
estabelecido pela SESAI (nível central), sendo vedada a comunicação por meio 
de pacientes /outros. 
 
2. Em caso de desistência de tratamento, os pacientes somente serão liberados para 
retorno ao local de origem, mediante realização de relatório técnico da equipe 
multiprofissional (ficha de contra referência) e assinatura dele e/ou da família 
de termo de desistência do tratamento, após esgotadas todas as tentativas de 
diálogo. O relatório será encaminhado ao DSEI de origem para providências de 
retorno junto aos familiares e lideranças indígenas locais. 
 
3. DO RETORNO PARA CONSULTAS E EXAMES 
 
1. Os agendamentos de retorno deverão ser realizados preferencialmente, pela 
CASAI Brasília, em casos onde houver necessidade, pelo DSEI de origem, por 
intermédio das Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI), Polos Base, 
CASAI de origem, profissionais pertencentes à Equipe Multiprofissional de 
Saúde Indígena (EMSI) ou as Centrais Municipais, Regionais ou Estaduais de 
Regulação. Aos DSEI de origem, cabe organizar a demanda e realizar a triagem 
de seus pacientesoportunamente. 
 
2. A equipe de marcação de consultas e exames das CASAI deverão agendar o 
retorno levando em consideração as recomendações dispostas no formulário de 
contra referencia (anexo3). 
 
3. É de responsabilidade do DSEI/DASI/SESAI providenciar a solicitação de 
passagem/transporte de retorno do paciente. 
 
7 
 
4. É de responsabilidade da CASAI executante fornecer medicamentos do 
componente básico da assistência farmacêutica da Relação Nacional de 
Medicamentos Essenciais (CBAF – RENAME). 
 
5. Em caso de necessidade de uso de medicamentos fora da atenção básica (alto 
custo) para pacientes de longa permanência, é de responsabilidade da CASAI 
Brasília cadastrar os pacientes indígenas no Estado para viabilização desses 
medicamentos. 
 
6. É responsabilidade do DSEI de origem encaminhar os medicamentos de uso 
contínuo, com receita médica, que o paciente e/ou acompanhante estiver 
utilizando no momento da referência para a CASAI a exemplo de anti-
hipertensivos, psicotrópicos e hipoglicemiantes, entre outros. 
 
4. DAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS NOS TERRITÓRIOS 
 
Em situações de urgências e emergências o paciente deverá ser atendido no seu 
respectivo município para primeiros socorros. Depois de estabilizado, o médico 
responsável deverá avaliar, por meio da central de gestão de leitos, a possibilidade de 
deslocamento do paciente, seguindo as determinações da Portaria nº 1.559 de 1º de 
agosto de 2008, art. 5º, que institui a Política Nacional de Regulação do SUS: 
 
“A Regulação do Acesso à Assistência efetivada pela disponibilização da 
alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão por meio de 
atendimentos às urgências, consultas, leitos e outros que se fizerem 
necessários contempla as seguintes ações: 
I - Regulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalar às urgências; 
II - Controle dos leitos disponíveis e das agendas de consultas e 
procedimentos especializados; 
III - padronização das solicitações de procedimentos por meio dos protocolos 
assistenciais; e 
IV - O estabelecimento de referências entre unidades de diferentes níveis de 
complexidade, de abrangência local, intermunicipal e interestadual, segundo 
fluxos e protocolos pactuados. A regulação das referências intermunicipais é 
responsabilidade do gestor estadual, expressa na coordenação do processo de 
construção da programação pactuada e integrada da atenção em saúde, do 
processo de regionalização, do desenho das redes”. 
 
8 
 
4.1 Encaminhamentos de Urgência e Emergência 
 
a. Informar o real estado clínico do paciente com antecedência; 
b. O paciente deve vir acompanhado por um profissional de saúde do seu território 
de origem; 
c. Após sua chegada, deve ser encaminhado ao hospital de referência junto ao 
profissional que o acompanha; 
d. Após internação, o profissional de saúde que o acompanhou deve realizar a 
evolução clínica em seu prontuário. 
 
Obs.: Em casos de urgências os DSEI de origem deverão informar imediata e 
detalhadamente o meio de transporte utilizado e o horário de chegada do paciente no 
hospital, para a CASAI de referência. 
 
5. DOS ACOMPANHANTES 
 
Cada paciente terá direito em no máximo um (01) acompanhante em caso de 
consulta e exames e dois (02) acompanhantes em caso de internação hospitalar. Nos 
casos excepcionais, o DSEI solicitante deverá justificar a necessidade do 
encaminhamento de mais acompanhantes e a CASAI deverá avaliar a possibilidade ou 
não de admitir a solicitação mediante condições de acolhimento da casa. A limitação de 
pacientes nas CASAI se dá principalmente pelo espaço físico e possiblidade de 
transmissão de doenças, infecção/contaminação cruzada. 
É de responsabilidade dos DSEI de origem/Polo Base realizar a triagem dos 
mesmos levando em consideração (sexo, idade, estado de saúde), sensibilizando-os 
sobre rotinas e normas de funcionamento das CASAI. 
 
5.1 Perfil do Acompanhante 
 
1. Deverá ser preferencialmente membro da família (menores de idade deverão 
estar acompanhados pelos genitores e outro responsável familiar para 
autorização de possíveis procedimentos); 
9 
 
 
2. Deve estar em pleno gozo de saúde, ser maior de 18 anos e menor de 60 anos, e 
ter disponibilidade para permanecer acompanhando o paciente até o término de 
seu tratamento; 
 
3. É imprescindível que o acompanhante esteja apto a realizar tradução da língua 
materna quando necessário; 
 
4. Pacientes indígenas de recente contato devem ser acompanhados por um 
profissional da FUNAI. 
 
Em caso de descumprimento das normas supracitadas a CASAI deverá a 
substituição do (s) acompanhante (s), devendo o DSEI de origem responder no prazo de 
24h. 
 
 8. DO TRANSPORTE DE PACIENTES 
 
1. Em casos de consultas e exames, é de responsabilidade do DSEI de origem/Polo 
Base informar à CASAI Brasília por e-mail institucional e confirmação por 
contato telefônico no mínimo 3 dias de antecedência quando da chegada dos 
pacientes encaminhados citando: dia, previsão de horário, local de chegada e 
meios de transporte (empresa aérea, viação ou viatura oficial); 
 
2. Deverá também informar o meio de transporte necessário para a remoção do 
paciente (carro utilitário, ambulância com suporte básico, ambulância com 
suporte avançado) (anexo 1); 
 
3. O paciente deverá chegar com pelo menos um dia de antecedência da data da 
consulta ou procedimento agendado. Comunicar e justificar via SEI e por 
contato telefônico à CASAI Brasília quando o deslocamento do paciente não for 
realizado ou houver alteração na data da viagem; 
 
10 
 
4. É de responsabilidade da CASAI Brasília providenciar a solicitação de 
passagens aéreas de retorno dos pacientes e acompanhantes no prazo máximo de 
5 dias após a alta do paciente. No caso de transporte aéreo não comercial é de 
responsabilidade do DSEI de origem a providencia do deslocamento; 
 
5. No caso de passagens terrestres é de responsabilidade do DSEI de origem a 
emissão dos bilhetes ou a providencia da viatura oficial de ida e volta dos 
usuários. 
 
9. CONSIDERAÇÕES E DISCUSSÃO 
 
Como em qualquer atividade, a coordenação do DSEI e chefias das CASAI 
deveram adotar práticas para a qualificação e o aprimoramento deste Protocolo de 
Acesso antes e após a implantação nas CASAI. Para isso, são necessárias a constante 
revisão e discussão destes protocolos para o seu aprimoramento, de forma a permitir a 
sua utilização como ferramenta de regulação para os profissionais da atenção básica 
(EMSI) e orientar os encaminhamentos para a média e alta complexidade dos serviços 
das CASAI. 
A revisão dos protocolos deverá ser realizada, de acordo com a necessidade de 
cada DSEI, e as alterações deverão ser informadas para o Departamento de Atenção à 
Saúde Indígena (DASI). 
Orienta-se que para uma maior efetividade deste instrumento, sejam realizadas 
constantes capacitações/orientações dos profissionais envolvendo, sempre que possível, 
os conselheiros indígenas que respondem pelos povos atendidos por esta CASAI, a fim 
de que os processos de trabalho em saúde indígena sejam aprimorados. 
 
 
 
 
 
 
11 
 
10. REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2012. (Série E. Legislação em Saúde). 
 
BRASIL. 1990. Lei Orgânica da Saúde Lei nº 8080, de setembro de 1990. Brasília: 
Senado Federal. Disponível em: http://www.saude.gov.br/sas/ddga/ProcNorm/lei8080. 
htm. Acesso em :07/11/2016. 
 
Brasil. Ministério da Saúde, Gabinete do Ministro, Portaria GM/MS nº 254, de 31 de 
janeiro de 2002, que Aprovar a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos 
Indígenas. 
 
Ministério da Saúde. SESAI. O Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena 
(SIASI): criação, estrutura e funcionamento The Health Information System. 
 
Brasil. Lei no 9.836 de 23 de setembro de 1999. Acrescenta dispositivos à Lei8.080 de 
19/09/1990, instituindo o subsistema de atenção à saúde indígena. Diário Oficial da 
União 1999; 24 set. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de práticas integrativas e 
complementares no SUS - PNPIC-SUS: atitude de ampliação de acesso. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2006. (Série B. Textos Básicos de Saúde). 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Regulação - Portaria GM 1.559 de 
1 de agosto de 2008. Disponível em: < 
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1416
5&Itemid=779>acesso em: 23 jan. 2016. 
 
BRASIL. Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho de 2011 que dispõe sobre a 
organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à 
saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Publicado no DOU de 
29.6.2011. 
12 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Criação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas - 
Portaria FUNASA 852 de 30 de setembro de 1999. Disponível em: < 
http://www.indigena.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=31> 
acesso em: 23 jan. 2016. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Site http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php. 
Acesso em: 23 jan. 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
ANEXO 1. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
SESAI – SECRETARIA ESPECIAL DE SAÚDE INDÍGENA 
TERMO DE REFERÊNCIA 
UNIDADE SOLICITANTE 
CASAI/Polo Base: DSEI: 
Endereço: CEP: UF: 
E-mail: Data: Telefone: 
DADOS DO PACIENTE 
Nº Cartão do SUS: Nome Paciente: 
Nome da Mãe: Etnia: Aldeia: 
Identidade: Órgão Emissor: UF: Data da Expedição: 
CPF: Certidão de Nascimento: 
 (Anexar Cópia) 
Data de Nascimento: Idade: 
Município de Origem: UF: Sexo: ( ) Masculino 
 ( ) Feminino 
Altura: (centímetros) Peso: (gramas) 
Acompanhantes: 
a)_____________________________
_ 
b)_____________________________
_ 
 
Justificativa para mais de 1 acompanhante: 
Paciente: ( ) 1º Atendimento na Casai ( ) Retorno 
Justificativa da referência: 
 
HISTÓRICO CLÍNICO 
Nome do médico solicitante: CRM: 
15 
 
Especialidade Solicitada: Procedimento Solicitado: 
 
Diagnóstico Inicial: CID 10: 
Caráter do Atendimento: ( ) Hospitalar ( ) Ambulatorial ( ) Atenção Básica 
Complementar* 
(*) Justificar: 
________________________________________________________________ 
1 – Histórico da Doença: 
 
 
2 – Exame Físico: 
 
 
3 – Diagnóstico Provável: 
 
 
4 – Exame(s) Complementar (es) Realizado(s): Anexar Cópia(s) 
 
5 – Tratamentos Realizados (Medicação em uso): 
 
6 – Justificar as razões que impossibilitam a realização do tratamento/exame na localidade: 
 
8 – Transporte Recomendável: ( ) Rodoviário ( ) Aéreo ( ) Ambulância ( ) Fluvial 
Justifique: 
 
16 
 
Local e Data: 
____________________________________ 
Assinatura Profissional Solicitante / Carimbo 
 
Local e Data: 
____________________________________ 
Chefia da Casai 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
ANEXO 2. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
SESAI – SECRETARIA ESPECIAL DE SAÚDE INDÍGENA 
 
RELATÓRIO DE CONTRARREFERÊNCIA 
 
Nome do Paciente: 
Nome da Mãe: CNS: 
RG: Data de Nascimento: Idade 
DSEI de Origem Comunidade Etnia 
Data do Ingresso: Condição do Ingresso 
Data da Alta Condição do Egresso 
Deslocamento de: Para: 
Meio de Transporte: Nome do(s) Acompanhante(s): 
 
Dados clínicos e achados dos exames referente à consulta médica e tratamento realizado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
REGISTRO DE INTERVENÇÕES 
Data Exames realizados Local 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERAPIA MEDICAMENTOSA 
Data Medicamento Tratamento Tempo de uso 
Medicação 
Dispensada 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRONOGRAMA DE RETORNO PARA CONSULTAS/EXAME/CIRURGIA 
DATA CONSULTA MÉDICO LOCAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS EXAMES EM ANEXO. 
 
____________________________________________ 
RESPONSÁVEL

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