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Epilepsia: Causas, Sintomas e Tratamentos

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Prévia do material em texto

Gabriela Vieira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPILEPSIA 
• Caracterizada pela predisposição 
permanente do cérebro em originar crises 
epilépticas* e todas suas consequências: 
- Maior mortalidade 
- Risco aumentado de comorbidade psiquiátricas. 
- Inúmeros problemas psicossociais. 
• Acometem 0,5-1% da população. 
• Potenciais de ação sucessivos = crises 
epilépticas 
• *Ocorrência transitória de sinais ou sintomas 
clínicos secundários a uma atividade 
neuronal anormal excessiva ou sincrônica 
(não necessariamente convulsões) 
àNem todo indivíduo epiléptico convulsiona e 
nem todo individuo que convulsiona, é 
epiléptico. 
 
*Os remédios antiepilépticos agem nos eventos 
que acontecem no potencial de ação* 
 
Durante muitos anos, a epilepsia foi considerada 
como uma visão com Deus ou quando tinha 
alguém convulsionando, estaria possuído. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Na antiguidade: mal sagrado: 
• “Comunicaçao com os deuses” 
• Plebeus: possuídos (exorcismo...) 
à Século IV a.C: 
Hipócrates: mal orgânico 
à Século XIX e XX: EEG 
 
 
 
 
Epilepsias focais (crises focais) 
• Os sintomas vão variar de acordo com a 
região do cérebro acometida. 
Ex: epilepsia olfatória, a área acometida dela, era 
a área do córtex que chegava informação 
olfatória. 
 
Antiepilépticos 
ANTICONVULSIVANTES 
FARMACO 
Gabriela Vieira 
 
 
 
CRISE GENERALIZADA (convulsao 
generalizada) 
• Acometem o cérebro todo, o indivíduo fica 
inconsciente. 
• Tonico-clonicas (grande mal), não é 
exclusivo da epilepsia. 
 
 
CRISE DE AUSENCIA 
(PEQUENO MAL) 
• Normalmente quem nota é um professor. 
 
Estado de mal epileptico 
• O individuo tem abalos crônicos, não apenas 
como na imagem. Mas se torna tão intenso 
que o individuo tem que ser entubado, por 
ficar convulsionando por horas. 
• Chega a usar anestesia geral para amenizar. 
 
 
• Condições resultantes da falha dos 
mecanismos responsáveis pelo término das 
crises epilépticas ou pelo desencadeamento 
de mecanismos que levam ao 
prolongamento anormal das crises. 
 
CAUSAS DA EPILEPSIA: 
 
 
Na década de 70, achavam que as causas eram 
idiopáticas (sem causa definida) 
Em 2014: o segundo gráfico. O numero de 
causas tem se ampliado 
O objetivo do tratamento da epilepsia é 
propiciar a melhor qualidade de vida possível 
para o paciente, pelo alcance de um adequado 
controle de crises, com um mínimo de efeitos 
adversos, buscando idealmente, uma total 
remissão de crises. 
Para fármaco: independente da causa, o 
objetivo do tratamento é controlar a crise com 
o mínimo de efeitos colaterais, buscando 
remissão total das crises. 
Gabriela Vieira 
Foi notado que com o envelhecimento, tem 
um aumento das crises: 
 
 
 
à Quem sao e como atuam os 
farmacos antiepilepticos 
(anticonvulsivantes)? 
 
• Geração de anticonvulsivantes: 
1º (ditos tradicionais), 2º (ditos recentes) e 3º 
(ditos novos – tem menos efeitos colaterais, 
interações) 
- Tem eficácia equivalente 
- Perfil e efeitos adversos e de interações 
medicamentosas é mais favorável aos fármacos 
mais recentes (apesar de não se conhecer 
plenamente) 
 
* Topiramato: anticonvulsivante usado para 
enxaqueca, perda de peso (não ta previsto) e 
varias outras coisas, mas ele é anticonvulsivante. 
Progabalina: é anticonvulsivante, mas tem efeito 
bom para dor e acaba sendo usando. * 
 
 
à Seria interessante o anticonvulsivante 
potencializar o GABA? SIM, potencializa o poder 
inibitório do GABA. 
à Bloquear o glutamato também é bom. 
à Lidocaina, anestésico local. Inibidor de canal 
de sódio, não tendo potencial de ação. Não 
propagando sinal de dor pelo neurônio de 
primeira ordem. 
à Topiramato como na tabela, tem para 
inúmeros mecanismos. Por isso é usado de 
varias formas. 
 
 
 
à Fenitoina, carbamazepina e topiramato: os 
mais usados. 
Gabriela Vieira 
 
- Boqueio de NMDA, canal de cálcio fechado, 
bloqueio de canais de sódio. Tudo isso para 
inibir esse sinal que esta exacerbado. 
 
MECANISMO DE ACAO DOS 
CONVULSIVANTES 
 
POTENCIALIZACAO DA ACAO DO GABA 
• Em GABA-A: Fenobarbital (barbitúrico) 
(modelador alostérico) e BZD 
• Diminuir a degradação do GABA (inibe 
GABA transaminase): Vigabatrina (deixa o 
GABA por mais tempo ali) 
• Inibir captação do GABA: Tiagabina (Tem 
mais GABA no local, por mais tempo na 
fenda sináptica?) 
• Agonista: Gabapentina (ela potencializa o 
GABA), que atua também em canal de 
cálcio-L 
 
 
As subunidades do neurotransmissor que se 
liga, são diferentes em cada um. 
 
FENOBARBITAL 
• 1912 
• GARDENAL – Fenobarbital à não trata 
crise de ausencia. 
• Induz forte sedação, comprometimento 
motor e cognitivo; 
• Fármaco de escolha em bebes <2 meses 
• Em crianças pode levar a hipercinesia 
• Prefere fenitoína (adultos) 
• No período neonatal, o fenobarbital parece 
se adaptar melhor, seja pelo perfil de droga 
ou pelas características das crises do 
recém-nato. 
• Menos efetivo que fenitoina e 
carbamazepina. 
• Potente indutor enzimático (CYP) – estimula 
a enzima que metaboliza o pró fármaco. 
• Efeitos colaterais: 
- Sedação; 
- Certa tolerância ao efeito sedativo 
- Comprometimento motor e cognitivo 
- Anemia megaloblástica 
- Reações leves de hipersensibilidade. 
 
àSe usar o flumazenil, não haverá influencia 
no uso do fenobarbital. Pois está cada um em 
um sitio de ligação. 
 
VIGABATRINA 
• O Primeiro “fármaco planejado” 
• Inibe a degradação de GABA – inibidor 
irreversível da enzima GABA transaminase 
• Não é tão usado 
• Efeito colateral: desenvolvimento de defeito 
na visão periférica em certa proporção de 
paciente na terapia de longo prazo 
 
GABAPENTINA 
• Bastante usada como analgésico, para dores 
neuropáticas 
• A pregabalina, um análogo da gabapentina, 
é mais potente, porem, em tudo o mais, 
muito semelhante. 
• Efeitos adversos: sonolência, cefaleias, fadiga, 
vertigens e ganho de peso 
 
 
 
 
Gabriela Vieira 
INIBICAO DE CANAIS DE SODIO 
 
Bloqueiam a excitação de células que disparam 
repetidamente: 
- Fenitoína, lamotrigina, carbamazepina, 
valproato. 
 
 
 
- Teratogenese: não pode usar durante a 
gestação se não causa má formação fetal. 
 
à Fenitoina, carbamazepina e fenobarbital: os 
três são indutores enzimáticos. Nenhum dos 
três trata crise de ausência. 
 
LAMOTRIGINA 
• Bloqueador de canal de sódio 
• Se mostra eficaz contra crise de ausência 
• Efeitos colaterais: náuseas, tontura e ataxia, 
além de reações de hipersensibilidade 
(principalmente erupções leves, mas 
ocasionalmente mais intensas) 
 
INIBICAO DE CANAIS DE CALCIO 
• Etossuximida bloqueia especificamente 
canais de cálcio do tipo I; 
- Ele é só para crise de ausência 
- Tratamento de escolha para crise de ausência 
- Bloqueia o canal de cálcio que estão abrindo 
de uma forma descontrolada no tálamo da 
criança 
 
• GABAPENTINA (canais tipo L?) 
 
• Valproato é útil quando as crises de 
ausência coexistem com crises tonico-
clonicas por que a maioria dos outros 
fármacos usados para crises tonico-clonicas 
pode piorar as crises de ausência. 
- Consegue controlar os dois. 
 
 
DIVALPROATO (Depakote ®) 
É um composto de coordenação de valproato 
de sódio e acido valproico em uma relação 
molar de 1:1 
- Preparação de liberação entérica que se 
dissocia completamente á acido valpróico, 
sendo absorvido como tal. 
- Eles têm o mesmo mecanismo de ação, mas 
perfil cinético um pouco diferentes. 
- O uso desta apresentação acarreta em atraso 
no inicio da absorção, em relação a 
apresentação convencional. 
 
VALPROATO É UM INIBIDOR DE CYP 
Gabriela Vieira 
 
 
TOPIRAMATO 
• Bloqueia canais de sódio 
• Potencializa a ação do GABA 
• Bloqueia receptores AMPA 
• Outros... 
• Efetiva clínica semelhante á da fenitoína, e 
alega-se que se produza menos efeitos 
adversos graves. 
• Atualmente é utilizado principalmente como 
terapêutico adjuvante nos casos refratários 
de crises parciais e generalizadas. 
• Diversos usos. 
 
 
 
- midazolam: benzodiazepínico 
- tiopental: é umbarbitúrico muito pouco usado 
 
 
à Os efeitos colaterais mais comuns em 
pacientes randomizados para canabidiol foram: 
sonolência, sedação e letargia; enzimas 
hepáticas elevadas; diminuição do apetite; 
diarreia; erupção cutânea; fadiga, mal-estar e 
fraqueza; insônia, distúrbio do sono e sono de 
má qualidade; infecções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabriela Vieira 
FARMACOS ANTIEPILEPTICOS: Com o que 
devo me preocupar? 
 
 
• Uma das principais causas de falha do 
tratamento da epilepsia (fracasso do 
tratamento em até 40% dos pacientes). 
• Um dos principais determinantes do prejuízo 
na qualidade de vida de pessoas com 
epilepsia. 
 
 
 
 
 
Felbamato: antagonista Nmba, inibidor de 
glutamato. à alterações hematológica 
importante. 
 
 
 
Gabriela Vieira 
 
 
à Aspectos farmacocinéticos 
à Populações especiais: 
- Crianças 
- Mulheres em idade reprodutiva 
- Gestantes 
- Idosos 
 
 
 
à Interações medicamentosas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Por que a monitorizacao 
terapeutica? 
• Avaliar adesão ao tratamento; 
• Diagnosticas intoxicação medicamentosa 
• Estabelecer concentrações clinicamente 
terapêuticas individuais para cada paciente; 
• Orientar ajuste de doses quando houver 
variabilidade farmacocinética (troca de 
formulação, crianças, idosos, presença de 
comorbidade); 
• Apresentar potenciais alterações 
farmacocinéticas (gestação, politerapia); 
• Apresentar farmacocinética dependente de 
dose ou janela terapêutica restrita (por 
exemplo, fenitoina). 
 
 
à IDOSOS 
- Mais sujeitos a efeitos adversos em 
comparação com pacientes das outras faixas 
Gabriela Vieira 
etárias e tem uma janela terapêutica mais 
estreita e um maior grau de variação 
interindividual dos efeitos dos fármacos 
antiepilépticos. 
- Indica-se evitar o uso de fármacos 
antiepilépticos indutores enzimáticos clássicos 
(carbamazepina, fenitoína, fenobarbital); maior 
risco de osteoporose e interações. 
 
 
 
- Quedas 
- Fraturas 
- Hiponatremia (SIADH) - Carbamazepina 
 
à Mulheres em idade reprodutiva 
 
- O ácido valproico é associado a síndrome de 
ovários policísticos. 
- Fármacos indutores do metabolismo hepático 
aumentam o metabolismo dos contraceptivos 
orais, podendo reduzir os níveis séricos destes 
em até 50% e levando a potenciais falhar na 
contracepção, com consequentes gestações 
indesejadas. 
- Teratogenicidade 
 
à GESTANTES 
 
- Ácido valproico: malformações congênitas 
maiores (espinha bífida, defeitos de septo atrial, 
fenda palatina, craniossinostose). 
- Fenobarbital (malformação cardíaca) 
- Carbamazepina, fenitoína e lamotrigina: fenda 
palatina, lábio leporino e hipospadia. 
- Crianças com exposição pré-natal ao ácido 
valproico podem apresentar rebaixamento do 
coeficiente de inteligência e maiores índices de 
incapacidades motoras e de linguagem, além de 
uma maior associação com transtornos do 
aspectro autista. 
- Suplementar com ácido fólico e vitamina K. 
- Lamotrigina e levetiracetam: mais seguras. 
 
• O impacto das crises epilépticas durante a 
gestação tem consequências mais sérias 
ainda para o feto do que os fármacos 
antiepilépticos.

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