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RESUMO 8 - RAIZ


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FUNDAÇÃO NACIONAL DE CARATINGA - FUNEC
CENTRO UNIVERSITARIO DE CARATINGA – UNEC 
CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL
PROFESSOR: RONNY FRANCISCO DE SOUZA
ACADÊMICA: SONÍA MARA GUEDES MARTINS
RESUMO 8 - RAIZ
O desenvolvimento do meristema apical da raiz do embrião resulta na formação da raiz primaria. A raiz primaria e suas ramificações em muitas plantas, constituem o sistema radicular pivotante.
Na morfologia externa da raiz, as partes constituintes são a coifa, zona lisa ou de crescimento, zona pilífera e zona de ramificação. Anatomicamente são reconhecidas as regiões de divisão celular, de alongamento e de maturação.
As raízes são órgãos especializados em fixação, absorção, reserva e condução. A origem primária da raiz se dá a partir do meristema apical na extremidade inferior do hipocótilo. O meristema apical em crescimento é protegido no ápice pela coifa. 
As células da coifa são vivas, contem amido, suas paredes da periferia e as paredes voltadas para o interior da raiz parecem possuir consistência mucilaginosa que lubrifica a raiz durante a sua passagem através do solo e facilita a eliminação das células periféricas. A função da coifa está em proteger o meristema apical, auxiliar a raiz a penetrar no solo e controlar as respostas da raiz a gravidade. A percepção da gravidade esta correlacionada com a sedimentação dos estatólitos, que são grandes amiloplastos dentro de células específicas da coifa, particularmente na columela, uma região central da coifa.
O promeristema localizado no ápice da raiz, tem organização definida e variável nos diferentes grupos vegetais. Os tecidos meristemáticos primários, protoderme, meristema fundamental e procâmbio dão origem, respectivamente, a epiderme, ao córtex e ao cilindro vascular, constituindo a estrutura primaria da raiz.
Na raiz, uma das características mais evidentes da diferenciação epidérmica é o aparecimento dos pelos radiculares que atingem seu maior desenvolvimento além da zona de alongamento.
Na epiderme, no geral, encontramos apenas uma camada de célula. Algumas delas se diferenciam em pêlos radiculares por sofrem expansão tubular, o que leva ao aumento da superfície de absorção. Identifica-se uma fina cutícula junto a epiderme, na região de absorção de algumas raízes
Já nas raízes aéreas de algumas orquidáceas, aráceas epífitas e de outras monocotiledôneas terrestres, há uma epiderme múltipla constituída de células mortas com paredes espessadas denominada velame, que dá proteção mecânica ao córtex e reduz a perda de água.
O córtex se desenvolve entre a epiderme e o cilindro vascular. O tecido parenquimático através de várias camadas constitui a região do córtex. Ele se caracteriza por não possuir não possuir cloroplastos, no entanto no seu interior se encontra amido.
No córtex da raiz é notável espaços intercelulares. A formação de aerênquima em plantas aquáticas, leva a formação desses espaços ainda mais desenvolvidos. Já na camada mais interna do córtex, as células se arranjam de forma compacta. Essa última camada é denominada de endoderme e caracterizada pela presença de estrias de Caspary em suas paredes radiais e transversais.
As estrias de Caspary estão presentes na porção media da parede primaria e é composta por lignina, suberina, celulose e outros carboidratos e proteínas da parede celular.
Perpassando o córtex, encontramos o cilindro vascular, uma região anatômica vegetal derivada do procâmbio e que compreende uma ou mais camadas de células não vasculares denominada de periciclo, e os tecidos vasculares.
O periciclo está localizado entre a endoderme e os tecidos vasculares, xilema e floema. Em geral, o periciclo é unisseriado e pode ser constituído de parênquima ou conter esclerênquima. O xilema primário, forma um maciço sólido provido de projeções, os arcos, que se dirigem em direção ao periciclo. A quantidade de arcos é variável, e as raízes podem ser denominadas diarcas (dois arcos), triarcas (três arcos), tetrarcas (quatro arcos) e poliarcas (cinco ou mais arcos). 
O xilema primário é exarco, pois os elementos de protoxilema estão voltados para a periferia do órgão e os elementos de metaxilema, para o interior. As raízes laterais, aparecem na zona de ramificação, e possuem origem endógena a partir de divisões anticlinais e periclinais do periciclo.
O câmbio origina-se das divisões das células do procâmbio que permanecem indiferenciadas entre o floema e o xilema primários. As células do periciclo, localizadas opostas aos pólos de protoxilema, dividem-se e conectam-se as faixas cambiais e o câmbio envolve completamente o xilema. O câmbio de origem procambial produz todos os elementos dos sistemas axial e radial dos tecidos condutores secundários, e o câmbio que tem origem no periciclo forma apenas parênquima radial. Os raios produzidos pelo câmbio de origem pericíclica frequentemente, são os mais largos.
O felogênio pode se originar de qualquer camada da região cortical ou, ainda, com maior frequência, da região pericíclicas. Com o funcionamento do felogênio, surge a periderme, que é formada de súber (felema), localizado externamente, e feloderme, localizados internamente.
As raízes adventícias se originam em partes aéreas das plantas, como caules e, algumas vezes, folhas, em caules subterrâneos e em regiões mais ou menos velhas das próprias raízes. Sua principal função está em fazer a propagação vegetativa das plantas.
A formação de gemas caulinares em raízes de plantas herbáceas e arbóreas de florestas tropicais brasileiras. Existem dois tipos de gemas radiculares, as adicionais e as reparativas.

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