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Mod. Saúde da Mulher - Medicina Tamy Alves de Matos Rodrigues Antes de aprofundar o estudo do câncer de colo uterino, é preciso relembrar alguns conceitos que são importantes para o entendimento das lesões intraepiteliais cervicais e do câncer de colo uterino. Epitélio colunar (cilíndrico) simples: epitélio característico da região endocervical, constituído por uma única camada de células responsáveis pela secreção do muco cervical (epitélio cilíndrico simples ou epitélio glandular). Epitélio escamoso estratificado não queratinizado: epitélio característico da região da ectocérvice, formado por várias camadas de células, conferindo maior proteção à região. Esse epitélio reveste os fundos de saco e a vagina em toda sua extensão. JEC (Junção Escamocolunar): a topografia do colo uterino identifica duas zonas: a ectocérvice e a endocérvice. A ectocérvice é revestida por epitélio escamoso estratificado não queratinizado. A endocérvice é revestida por epitélio colunar (cilíndrico) simples. O ponto de encontro destes epitélios denomina-se Junção Escamocolunar (JEC). Quando a JEC se localiza no orifício externo tem-se o colo padrão. A JEC é um ponto dinâmico, de localização variável, que se modifica em resposta à faixa etária, gravidez, paridade, menopausa, traumatismos, infecções e estimulação hormonal (anticoncepção hormonal). Metaplasia escamosa: processo fisiológico de transformação do epitélio colunar em escamoso, que origina uma “nova JEC” (zona de transformação). Nesse processo, a nova JEC “desloca” a JEC primitiva para dentro do canal endocervical. Consequentemente, essa nova JEC se exterioriza. Como a metaplasia escamosa é um processo fisiológico e comum em mulheres no menacme, a sua presença em um esfregaço de Papanicolaou ou no laudo de biópsia do colo uterino não indica nenhum tipo de tratamento ou de cuidado especial. Zona de Transformação (ZT): terceiro tipo de epitélio e corresponde à zona de transformação, onde se vê o epitélio escamoso entremeado de epitélio colunar, orifícios glandulares e cistos de Naboth, resultante de um processo de metaplasia. A zona de transformação corresponde à região entre a JEC primitiva (original) e a nova JEC (JEC fisiologicamente ativa). Ou seja, corresponde à região que sofreu metaplasia escamosa. Resumindo, a ZT é a responsável pela transformação do epitélio colunar em estratificado pavimentoso. É na ZT que se localizam +90% das lesões precursoras ou malignas do C. de Útero. Ectopia ou ectrópio: A JEC ativa deslocada para fora do orifício externo do colo uterino define a ectopia ou ectrópio. Esta alteração topográfica é clinicamente referida como mácula rubra durante o exame especular. Como a mácula rubra não é um achado patológico, não há necessidade de realizar nenhum outro exame complementar. A evolução da infecção pelo HPV para o CCU envolve quatro passos: 1. Infecção do epitélio metaplásico da zona de transformação cervical; 2. Persistência da infecção viral; 3. Progressão do epitélio persistentemente infectado a pré-câncer cervical; 4. Invasão através da membrana basal do epitélio. Origina-se normalmente na junção escamocolunar (JEC) do colo uterino. Se a lesão pré-invasora não for tratada, evolui para carcinoma invasor em 10 a 30% dos casos. Na grande maioria dos casos, o NIC III (neoplasia intraepitelial cervical) já surge nessa fase, sem apresentar-se inicialmente como NIC I ou II. Quando visíveis, as lesões podem ser endofíticas ou exofíticas. Disseminam-se por extensão direta ao tecido paracervical, à vagina e ao endométrio; com a progressão, envolvem as paredes pélvicas lateralmente, a bexiga anteriormente e o reto. Metástases ocorrem, principalmente, por via linfática, mas também há disseminação hematogênica. O CCU tem histologia epidermoide em 70 a 90% dos casos, enquanto os adenocarcinomas, originados das células colunares endocervicais, ocorrem em cerca de 25% dos casos. À medida que se tornam menos diferenciados, podem perder sua aparência glandular e tornar-se mais sólidos. O adenocarcinoma também tem sido associado à maior recorrência, ao maior número de linfonodos comprometidos e à diminuição da sobrevida, ou seja, ao pior prognóstico. Outro tipo histológico é o carcinoma adenoescamoso, que exibe diferenciação tanto glandular quanto escamosa, e alguns autores relacionam-no a um pior prognóstico, enquanto outros descrevem um comportamento semelhante. Outros b Problema 2 Mod. Saúde da Mulher - Medicina Tamy Alves de Matos Rodrigues tipos tumorais mais raros também podem ocorrer, como carcinoma de células claras, carcinoma neuroendócrino, sarcomas, linfomas, melanomas e tumores metastáticos. O grau de diferenciação tumoral (bem, moderadamente ou pouco diferenciado), a profundidade e a extensão da invasão e a presença ou não de invasão dos espaços linfovasculares têm impacto tanto prognóstico quanto na definição terapêutica, devendo ser adequadamente definidos. O câncer de colo uterino é a segunda malignidade mais comum e mais letal em mulheres de todo o mundo, provavelmente devido à disseminação da infecção por cepas de alto risco do HPV e à utilização ou ao acesso limitado ao teste de Papanicolau em muitos países, um dado inaceitável já que este é também o único câncer genital feminino que pode ser realmente prevenido por uma técnica de rastreamento efetiva e de baixo custo. São esperados cerca de 500.000 casos de câncer de colo uterino em todo o mundo, com cerca de 240.000 mortes anuais (ou seja, cerca de 50%), sendo que 80% dos casos são diagnosticados em países em desenvolvimento. No Brasil a incidência média anual é de cerca de 20 mil casos e em 2018, ocorreram 6.526 óbitos por esta neoplasia, com taxas crescentes. A infecção pelo HPV, especialmente o de alto risco (16, 18, 31, 33, 35, etc.), é a principal causa do CA de Colo Uterino, sendo que sua presença pode ser detectada em 99% dos casos de doença invasora. Desse modo, os fatores de risco para a doença são aqueles relacionados à infecção pelo vírus, considerada uma IST: baixo nível socioeconômico e comportamentos relacionados a início precoce da atividade sexual e grande número de parceiros sexuais, incluindo gravidez precoce, multiparidade, prostituição, além do número total de parceiros da paciente e de parceiras do cônjuge. Fatores relacionados à imunidade também se destacam devido ao HPV como fator causal da doença. Infecção pelo HIV associa-se ao CCU devido à imunodepressão. O tabagismo também se relaciona por diminuição da resposta imunológica local na mucosa do colo uterino; entretanto, essa associação acontece somente com as lesões do tipo carcinoma epidermoide. As proteínas virais E6 e E7, produzidas pelos HPVs de alto risco, são o ponto crítico para a transformação maligna do epitélio, por sua habilidade em ligar-se e inativar as proteínas p53 e pRb do hospedeiro, que são genes supressores tumorais. Esses achados têm implicações óbvias na prevenção primária (vacinação) e na prevenção secundária (rastreamento) dessa doença. De acordo com o Ministério da Saúde, o rastreamento do câncer do colo do útero deve ser realizado pelo exame citológico. As recomendações são de iniciar o rastreamento aos 25 anos em mulheres (gestantes ou não gestantes) que já iniciarem atividade sexual. Após dois exames negativos realizados com intervalo de um ano, os próximos devem ser realizados a cada 3 anos. Há uma orientação para evitar o diagnóstico e tratamento de lesões precursoras assintomáticas por rastreamento em mulheres com idade inferior a 25 anos. O rastreamento pode ser interrompido aos 64 anos em mulheres com pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos e sem antecedentes de patologia cervical. A estrogenização prévia à coleta do exame pode ser realizada em mulheresna pós-menopausa, melhorando a qualidade do esfregaço. Mulheres previamente submetidas à histerectomia total por lesões benignas, sem história prévia de diagnóstico ou tratamento de lesões cervicais de alto grau, podem ser excluídas do rastreamento, desde que apresentem exames anteriores normais. Em mulheres imunossuprimidas o exame citológico deve ser realizado após o início da atividade sexual com intervalos semestrais no primeiro ano e, se normais, manter seguimento anual enquanto se mantiver o fator de imunossupressão. Mulheres HIV positivas devem ter o rastreamento citológico a cada 6 meses. Processo de identificação de pessoas aparentemente saudáveis que podem estar sob maior risco da doença. Mod. Saúde da Mulher - Medicina Tamy Alves de Matos Rodrigues Algumas recomendações nacionais e internacionais recomendam o uso de testes de detecção do HPV, associados à citologia, em mulheres com 30 anos ou mais. O teste de HPV é mais sensível e tem alto valor preditivo negativo, permitindo aumentar o intervalo entre as coletas, de três para cinco anos, quando ambos os exames forem negativos. O sucesso do programa de rastreamento depende dele ser realizado de maneira organizada: a realização periódica do exame (a cada três anos) dos 25 aos 64 anos; enviar um convite para realizar o exame a cada três anos que atinja 95% das mulheres; coletar o exame citológico em 85% das mulheres; conduzir adequadamente os resultados alterados em 85% das mulheres e ter um bom controle de qualidade dos exames e dos tratamentos efetuados O CCU apresenta-se na sua fase inicial de forma assintomática ou pouco sintomática, fazendo muitas pacientes não procurarem ajuda no início da doença. O CCU cresce localmente, atingindo vagina, tecidos paracervicais e paramétrios, podendo comprometer bexiga, ureteres e reto. A disseminação à distância ocorre principalmente por via linfática, envolvendo inicialmente os linfonodos pélvicos e, após, os para-aórticos. A chance de haver comprometimento de linfonodos para-aórticos sem comprometimento do grupo pélvico é rara. A apresentação clínica depende principalmente da localização e da extensão da doença. A paciente pode referir secreção vaginal amarelada, fétida e até sanguinolenta, ciclos menstruais irregulares, spotting intermenstrual, sangramento pós- coital e dor no baixo ventre. Nos estádios mais avançados, a paciente pode referir dor no baixo ventre mais importante; anemia, em virtude do sangramento; dor lombar, em função do comprometimento ureteral; hematúria e alterações miccionais, causadas pela invasão da bexiga; e alterações do hábito intestinal, em função da invasão do reto. As pacientes também podem sentir dores na coluna lombar e na bacia pélvica, devido ao comprometimento, às vezes, da parede pélvica. O diagnóstico baseia-se na tríade citologia, colposcopia e histologia. A citologia tem papel mais relevante no rastreamento das lesões iniciais, ainda não identificáveis a olho nu. Como sua sensibilidade situa-se em torno de 60%, em casos de tumores invasores e com muita necrose, o resultado do citopatológico pode ser negativo. Entretanto, os casos positivos devem ser valorizados, já que sua especificidade é de cerca de 95%. A colposcopia é um método auxiliar no diagnóstico, especialmente na identificação de lesões ainda microscópicas, por meio da visualização de imagens sugestivas de invasão tumoral (vasos atípicos, necrose, erosões, aspecto vegetante e circunvoluções na lesão). O padrão-ouro de diagnóstico é dado pela histologia, que pode ser obtida por biópsia direta da lesão, geralmente realizada sob visão colposcópica, curetagem de canal endocervical (esta geralmente de pouca utilidade, já que tem pelo menos 50% de falsos-negativos). Em casos nos quais não foi possível descartar ou confirmar a presença de invasão por meio da associação de colposcopia e biópsia dirigida e há suspeição, estará indicada a conização para esclarecimento diagnóstico, podendo, em alguns casos, já ter caráter terapêutico. Em casos avançados, em que a lesão é visível a olho nu e claramente tem caráter invasor, não está indicada a conização, bastando biópsia da lesão para o diagnóstico. O toque vaginal auxilia na avaliação inicial ao demonstrar um colo uterino irregular, endurecido, tumoral e vegetante. Ao toque retal, pode-se avaliar o estadiamento clínico, diagnosticando-se a presença ou não de invasão parametrial, além de avaliar um possível comprometimento da mucosa retal, menos frequente. Exames para estadiamento ▪ História e exame físico detalhados ▪ Exames de imagem: RM da pelve; RM ou TC de abdômen; RX ou TC de tórax; PET/CT: Se disponível, indicado para lesões > Ib1. Cistoscopia: Se suspeita de invasão de bexiga. Retossigmoidoscopia: Se suspeita de invasão de reto. ▪ Exames laboratoriais: Hemograma; Função hepática; Função renal. Mod. Saúde da Mulher - Medicina Tamy Alves de Matos Rodrigues Classificações TNM/FIGO T — Tumor Primário TNM FIGO Categorias Estadios TX Tumor primário não pode ser avaliado T0 Sem evidência de tumor primário Tis 0 Carcinoma in situ (carcinoma pré-invasor) T1 I Carcinoma da cérvice confinado ao útero (extensão ao corpo deve ser desprezada) T1a IA Carcinoma invasor, diagnosticado somente pela microscopia. Todas as lesões visíveis macroscopicamente - mesmo com invasão superficial - são T1b/Estadio IB T1a1 IA1 Invasão estromal de até 3 mm em profundidade e 7 mm ou menos de extensão horizontal T1a2 IA2 Invasão estromal maior que 3 mm e até 5 mm em profundidade com uma extensão horizontal de 7mm ou menos Nota: A profundidade da invasão não deve ser maior do que 5 mm, medida a partir da base do epitélio, superficial ou glandular, do qual se origina. A profundidade da invasão é definida como a medida do tumor, desde a junção epitelial-estromal da papila epitelial adjacente mais superficial até o ponto mais profundo da invasão. O envolvimento do espaço vascular, venoso ou linfático, não altera a classificação. T1b IB Lesão clinicamente visível, limitada ao colo, ou lesão microscópica maior que T1a2/IA2 T1b1 IB1 Lesão clinicamente visível com 4cm ou menos em sua maior dimensão T1b2 IB2 Lesão clinicamente visível com mais de 4 cm em sua maior dimensão T2 II Tumor que invade além do útero, mas não atinge a parede pélvica ou o terço inferior da vagina T2a IIA Sem invasão do paramétrio T2b IIB Com invasão do paramétrio T3 III Tumor que se estende à parede pélvica, compromete o terço inferior da vagina, ou causa hidronefrose ou exclusão renal T3a IIIA Tumor que compromete o terço inferior da vagina, sem extensão à parede pélvica T3b IIIB Tumor que se estende à parede pélvica, ou causa hidronefrose ou exclusão renal T4 IVA Tumor que invade a mucosa vesical ou retal, ou que se estende além da pélvis verdadeira Nota: A presença de edema bolhoso não é suficiente para classificar o tumor como T4. N - Linfonodos Regionais3 NX Os linfonodos regionais não podem ser avaliados N0 Ausência de metástase em linfonodo regional N1 Metástase em linfonodo regional M - Metástase à Distância MX A presença de metástase à distância não pode ser avaliada M0 Ausência de metástase à distância M1 Metástase à distância A evolução das lesões do colo uterino se inicia nos estádios pré-invasivos, o câncer cervical só apresenta alterações à colposcopia. A avaliação à vista desarmada é normal, já que o câncer pode estar presente em colo macroscopicamente normal, bem epitelizado. Com a progressão do tumor, o colo começará a apresentar lesões que já poderão ser identificadas na colposcopia, ou até mesmo ao exame especular. Essas lesões podem evoluir de diferentes formas, a saber: ▪ Lesões tipo couve-flor: crescimento com vegetaçõespara a ectocérvice. ▪ Lesões de aspecto nodular: as lesões tornam-se infiltrativas e endurecidas. ▪ Lesões tipo barrel-shaped (formato de barril): as lesões podem se expandir para endocérvice. ▪ Ulcerações: podem estar acompanhadas de necrose e/ou infecção, com odor desagradável característico. Associação de áreas vegetantes com áreas ulceradas e/ou áreas infiltrativas. Mod. Saúde da Mulher - Medicina Tamy Alves de Matos Rodrigues Critérios para encaminhamento: 1. Mulheres com os seguintes resultados de exames citopatológicos do colo uterino: ▪ Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL); ▪ Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) não podendo afastar microinvasão. ▪ Atipias escamosas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H) ▪ Atipias glandulares de significado indeterminado (AGC), ▪ Atipias de origem indefinida, ▪ Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL), atipias escamosas de significado indeterminado possivelmente não neoplásico (ASC-US) persistentes, 2. Carcinomas, adenocarcinomas e outras neoplasias. 3. Mulheres que concluíram o tratamento oncológico e receberam alta da unidade terciária. 4. Mulheres com anormalidades ao exame ginecológico (especular ou toque vaginal) que sugiram gravidade e/ou impeçam a coleta do exame citopátologico do colo uterino ( exemplo tumores sangrantes). Mod. Saúde da Mulher - Medicina Tamy Alves de Matos Rodrigues ✓ Duas vacinas estão aprovadas no Brasil: a vacina quadrivalente (HPV 6, 11, 16, 18) e a vacina bivalente (HPV 16, 18). A via de administração de ambas as vacinas é intramuscular (0,5 ml). A vacina quadrivalente é administrada em três doses, a saber: data escolhida (1ª dose), 60 dias (2ª dose) e 180 dias (3ª dose). A vacina bivalente também é administrada em três doses, mas sendo data escolhida, 30 dias e 180 dias. Atualmente, ambas as vacinas podem ser administradas até os 45 anos. Após a administração da dose de vacina contra HPV por via intramuscular, acontece uma enorme produção de anticorpos circulantes no sangue periférico, que se mantém em níveis elevados durante anos. Atualmente, sabe-se que a proteção, após esquema vacinal completo (três doses), possui duração de mais de cinco anos. Ainda não está definido se haverá necessidade de uma quarta dose de reforço. Passos, Eduardo Pandolfi. Rotinas em ginecologia. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Cap. 18 - Neoplasia do colo uterino BRASIL. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes: norma técnica. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. 3 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. ESGO. Guidelines for the Management of Patients With Cervical Cancer. The European Society of Gynaecological Oncology/European Society for Radiotherapy and Oncology/European Society of Pathology. International Journal of Gynecological Cancer, v. 28, n. 4, 2018. FEBRASGO. Rastreio, diagnóstico e tratamento do câncer de colo de útero. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 2017. INCA. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. 2 ed. rev. atual. Rio de Janeiro: INCA, 2016. KASPER, Dennis L. Medicina interna de Harrison. 19 ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2017. Cap.117 - Cânceres ginecológicos: Câncer de colo de útero. SBOC. Diretrizes de tratamentos oncológicos: Colo de útero. Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. 2020.
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