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Fichamento: HALLIDAY, F. - Repensando as relações internacionais [2007]. Cap 3 e 4 1 1970 - Pluralismo Teóricos Sobre o Estado Realismo Interdependência Transnacionalismo: Papel Estado Estadocêntrico Sistema sobre os atores Afirmação de não-estatais Fund. Teórica T.P. Viente Estruturalismo sócio-econômico Rejeição pluralismo/ behaviorismo Por que o debate avançou pouco e nao teve abertura? 1.) Paradigmas e argumentos não podem ser comparados. 2.) Impasse sobre o Estado está inserido em uma problemática mais ampla. 3.) Defensores Estadocentrismo são complacentes x Opositores subestimam. 4.) Rejeitar ou reduzir a importância do Estado sem defini-lo. 1980 - Avanços Teoria sobre o Estado abordagens paralelas Sociologia Histórica Marxismos Papel Estado Reexaminar Relação com as Classes Sociais Fund. Teórica Afirmar a Centralidade no Contexto histórico Contemporâneo Desconsidera contraposição entre estatais/ não-estatais ESTADO RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Social-territorial - Extensão geográfica, governo e nação (sociedade). “É uma forma de organizar as pessoas com o propósito de participar do sistema intemacional”1. - Abstração derivada da Ciência Política e Direito Internacional. - Questão dos atores não-estatais é prejudicada. ESTADO SOCIOLÓGICO/MARXISTA: Institucionalista - Um conjunto específico de instituições coercitiva e administrativas, distinto do contexto político, social e nacional mais amplo na qual se insere. - Evidencia melhor a questão de influencia do internacional: “Como e por que a participação na esfera internacional aumenta e fortalece os Estados (...) e por que lhes dá condições de agir mais independentemente das sociedades que governam”2 DEBATE SOCIOLÓGICO RECENTE 1.) Como delimitar a extensão do Estado? - Estado percebido como mecanismo para dominar, regular e reproduzir uma sociedade sob dadas sociais relações. - Onde localizar as instituições que são formalmente independentes, mas que também são influenciadas pelo Estado e acompanham as suas funções regulatórias e reprodutivas: escola, universidade, ireja, família. 2.) Quais os limites da atuação autônoma do Estado? - Estado visto como institucionalmente distinto da sociedade. 1 F.S Northedge, The International Political System (London: Faber & Faber, 1976) p. 15. 2 HALLIDAY, F. Repensando as Relações Internacionais. (p. 94). Fichamento: HALLIDAY, F. - Repensando as relações internacionais [2007]. Cap 3 e 4 2 - Grau em que aqueles no poder podem perseguir políticas contra os aparentes desejos da maioria da sociedade mesmo que seja constrangido por ela. - Uma explicação é que Estado tem interesses estratégicos de Iongo prazo da sociedade em mente. - Autonomia fortalecida pelo papel internacional do Estado. TRADIÇÃO SOCIOLÓGICA MARXISTA 1.) Relação do Estado Contemporâneo com o Capitalismo e as Classes - Função do Estado: Manter a hegemonia de classe em todas as suas dimensões (coercitiva, administrativa, regulatória e ideológica). - Teoria Estrutural que atribui ao Estado um grau maior de autonomia. Contribuições da conceitualização alternativa (Sociológica) do Estado 1.) Relação ESTADO x SOCIEDADE é variável - Existência de Instituições, indivíduos e práticas, além do controle central - Sociedade não é homogênea 2.) Relação ESTADO x GOVERNO - Conjunto do aparato administrativo, executivo e formal x Poder Supremo - Estado-governo entendido como representativo da Sociedade3 - Diferenciar ambos pois setores relevantes da sociedade podem se opor a políticas de governo. 3.) Relação entre ESTADO x NAÇÃO - Estado-nação baseado em uma suposição de homogeneidade étnica inapropriada - Estados coercitivos podem não representar a nação/ representar mais os interesses de um grupo nacional. Origem dos Estados: Estado como urn instrumento de coerção exploração das populações sujeitadas e rivais. Desenvolvimento dos Estados: inclusive internamente, desenvolveu-se em um contexto mundial-histórico -> Interação e Imitação (Estados coloniais e Europeus) Peso dos Estados na Formação das Sociedades: da consciência e ideologias nacionais, que transformam conjuntos de pessoas em nações e economias - Flutuações dos mercados de capitais provocadas pelos resultados eleitorais dos principais Estados ocidentais Como e até que ponto e com quais mudanças esse controle de desenvolveu? - liberta o estudo do Estado do conceito de soberania, da suposição de que o Estado tem o monopólio do poder e legitimidade dentro de um território delimitado. - Como outros fatores, incluindo os internacionais, podem modificar e afetar a capacidade de controle de urn Estado. ESTADO (SOCIOLÓGICO) ATOR DOMÉSTICO E INTERNACIONAL 3 Primeiro Ministro/ Presidente = País. Fichamento: HALLIDAY, F. - Repensando as relações internacionais [2007]. Cap 3 e 4 3 “Muito nas RI pode ser percebido, portanto, internacionalização dos conflitos domésticos, das relações entre Estado e a Sociedade” 4 a) Estado competem com os outros para mobilizar recursos internamente b) Usa seu papel internacional para consolidar sua posição doméstica - Detentores de poder no E mobilizam recursos para conter ameaças domésticas - Opositores aos Estados estabelecidos podem internacionalizar apoio “internacionalização das classes de Marx pode ser aplicada tanto, ou mais, às classes dominantes do que às dominadas”5 Como o funcionamento internacional do Estado afetou os mecanismos internos do próprio aparato estatal? - Atividades internacionais (diplomacia, guerra, apropriação territorial): Elementos militares, ascensão de novas burocracias funcionalmente internacionais6. 1.) INTERESSES ESTATAIS x FORÇAS SOCIAIS - Relação Estado-Sociedade afetada pelo Internacional. - Dimensões do Poder Estatal7: Ideológica, Militar, Administrativa e Política. - Estado pratica intervenção econômica e interessado estreitar relações com poderes decisórios na área. - Relação entre operações secretas no exterior e políticas de Estado com interesses privados domésticos. a) O Estado recruta seções da Sociedade doméstica para ativ. internacionais - Patrocínio/Promoção de golpes militares em Estados independentes. b) Estado e Sociedade buscam apoio internacional para conflitos internos. - Levantes étnicos em oposição à governos estabelecidos. 2.) AS SOCIEDADES E OS SISTEMAS DE ESTADO - A interação entre as sociedade internacional e as particulares não é somente pela mediada pelo Estado ou com propósito de influenciá-lo. - Mudanças de longo prazo8 na sociedade que pode influenciar a ação internacional do Estado - Internacional influencia as sociedades particulares na sua composição e moldar o Estado (ex: Colonização, mudanças econômicas e sociais). a) Relações de grupos Sociais com interesses internacionais x Estado - Estado autônomo em algum aspecto mas tbm aindo subordinado e comandado por interesses influentes dentro da sociedade9. - Necessidade de identificar o grau de colaboração entre o Estado e classes da sociedade e depois a colaboração internacional 4 HALLIDAY, F. Repensando as Relações Internacionais. (p. 98). 5 HALLIDAY, F. Repensando as Relações Internacionais. (p. 99) 6 Agenda Central de Inteligência, o Conselho de Segurança Nacional, etc.. 7 Michael Mann 8 Mudança de equilíbrio entre diferentes grupos sociais 9 Aspectos da Teoria Estrutural da Sociedade Fichamento: HALLIDAY, F. - Repensando as relações internacionais [2007]. Cap 3 e 4 4 - Estado ae por vezes apoiando as CMN’s, por vezes, é ameaçado por ela. - Identificar a autonomia de ação dos Estados e CMN's do internacional. b) Relações, Estado, Sociedade e Internacional - Consequências internacionais das relações -> Estado-Sociedade: exportar revolução, resposta contra-revolucionária, provocarpoderes hegemônicos. - Revolucionários: Exportar a revolução como parte da consolidação doméstica x Contra-revolucionários: enfraquece o Estado internacionalmente, perda de legitimidade doméstica. - Promoção da revolução em outros Estados/ Derrubada de regimes revolucionários: falam nos objetivos declarados, entretanto, podem alcançar objetivos ideológicos domésticos não declarados. “(...) Determinar até que ponto cada nível determina o Sistema e como os Estados funcionam, não somente como atores independentes no Sistema, mas também como mediadores e reguladores, de um conjunto de interações (...) que constituem a sociedade internacional (apesar de ser idealizada)”10 c) Implicações para a natureza do Sistema Internacional Realista: Sistema de Estados, termos políticos, evitam fatores econômicos. Marxista: Subestimam o papel e a eficácia de distintos Estados Teoria dos Sistemas: Fator econômico determinante - Base alternativa para o conceito de sistema no internacional; uma história alternativa do Sistema Internacional Realista: Constituída por Estados, cresce e expande, com a multiplicação dos Estados e “instituições das relações interestatais”, caráter benigno. Alternativa:11 Baseado nas relações do mercado capitalista, Sociedade Internacional resultado da disseminação do sistema social internacional “Pode-se questionar esta história da sociedade mundial por sua negligência do político e pela sua suposição, com ênfase no Estado, na comunidade Capitalista no mundo da Guerra Fria”12 _________________________________________________________________________________ A SOCIEDADE INTERNACIONAL COMO HOMOGENEIDADE (...) De que maneira, como um resultado das pressões internacionais, os Estados são compelidos, conformar seus arranjos internos aos demais?” Realismo (Interestatal): Relações entre Estados baseada em normas e compartilhadas e entendimentos. Transnacionalismo: Emergência de laços não-estatais econômicos, políticos, culturais e ideológicos transcendendo fronteiras Estatais. Alternativo: Conjunto de normas compartilhadas por diferentes sociedades e promovidas pela competição interestatal. - suposição de uma igualdade intersocietal e interestatal, a semelhança de valores domésticos e de organização, entendida como a "homogeneidade" 10 ALLIDAY, F. p. 104. 11 WALLERSTEIN, I. Te Mordern Worls System. (London: Academic, 1974) e WOLF, E. Europe and the People Without History (Berkeley, CA: University of California. Press, 1992). 12 ALLIDAY, F. p. 105. Fichamento: HALLIDAY, F. - Repensando as relações internacionais [2007]. Cap 3 e 4 5 Ponto de Partida: necessidade das sociedades e das políticas de permanecerem distintas. Diferenças: Importância considerável ao Estado institucionalista e ao que acontece domesticamente. Semelhanças: Organização política dos Realistas e ligações transnacionais “Tal conceito não se sustenta em relações internacionais "sociais" entre os Estados, mas a análise de como as relações sociais, políticas e econômicas dentro dos Estados são afetadas pelo internacional”13. Ex: A pressão internacional para a homogeneização destruiu a URSS: a Guerra Fria foi, no final das contas, um conflito entre dois conceitos diversos de sociedade internacional e que terminou porque, devido a razões societais internacionais e não interestatais, um lado prevaleceu sobre o outro. - Realismo não explica fim da GF, mas sua concepção de Sociedade Internacional, influenciou a forma que olhamos para os Estados/Sociedade/SI. 1.) SOCIEDADE INTERNACIONAL: - Explicação do funcionamento do SI além do conflito hobbesiano; resposta teórica para ausência de autoridade única no SI; categoria central para analisar a difusão mundial do sistema europeu ocidental. Realismo: guerra hobbesiana, guerra hobbesiana; Racionalismo: Grociano Revolucionismo: civitas maxima kantiana, perspectiva transnacionalista, teleología pacifista 2.) SOCIEDADE NA SOCIOLOGIA x RI: a) Conceito em oposição ao Estado x ; b) sociedade frouxa, mais informal (Gesellschaft), mais fechada, mais moralmente coesa (Gemeinschajt) x intercambiáveis; c) Observar formas de constrangimento (fato social) x Sistema Bull: os interesses, os valores, as regras, as instituições. Até onde este modelo vai ou não corresponder à realidade internacional? 3.) CRÍTICAS (HIERÁRQUICA) a) Caráter elitista da Sociedade de Estados: Un número de indivíduos agregados em urn sistema de relações para certos propósitos comuns (...) sujeitar o resto do mundo a sua regra hegemônica, amplamente colonial. A sociedade educada. - Não define quais estados fazem parte ou nao; instituição amplia e dilui o conceito de sociedade; não do exame da correspondência entre o sistema interestatal e urn modelo de sociedade. b) Coercitivismo: Um agrupamento estabelecido pela coerção de alguns Estados sobre outros e mantido por meio de vários mecanismos ideológicos e militares utilizados pelos membros mais poderosos. Socialização: imposição de urn conjunto de valores pelos Estados, as escolas, a família, o clero, a mídia e outros. Aplicado também a área internacional 13 LLIDAY, F. p. 109. Fichamento: HALLIDAY, F. - Repensando as relações internacionais [2007]. Cap 3 e 4 6 c) A economia como princípio que agrupam e constituem Sociedades: como o capitalismo, como um sistema socioeconômico, disseminou-se, o papel que os valores e as normas, incluindo o conceito de soberania, desempenharam dentro dele, e o equilíbrio em mudança entre a coerção e o consentimento envolvidos na reprodução dessa sociedade. “Desta forma, a teoria alternativa sugere a história altemativa: a subjugação dos povos pré- capitalistas, a unificação do mundo através de processos econômicos e a formação de urn bloco de países economicamente desenvolvidos e liberais democráticos” O TRANSNACIONALISMO E SEUS LIMITES 1970 - Aumento de processos transnacionais nao conduzidos ou influenciados pelos Estados14 Crescente convergência das Sociedade doméstica e internacional -> Sociedades particulares mais homogeneizadas e centralizadas PTN’S15: econômico, o político e o cultural-ideológico. Dimensões do fluxo cultural global: étnicas, da mídia, as tecnologias, as financeiras e as ideológicas. Questão Transnacionalista: Não está claro se devemos considerar todos os processos transnacionais como igualmente importantes ou autônomos Reducionismo histórico: Muitos dos processos, econômicos, políticos e religiosos que caracterizam o transnacionalismo contemporâneo estavam presentes Teleologia Implícita: Desconsideração do papel do Estado. Fragmentação social global e doméstica: Justificam a reivindicação de uma crescente sociedade comum através das fronteiras, entretanto a globalização também leva a fragmentação, paradoxo do nacionalismo. Papel do Estado: falsa questão, aquela do grau em que o Estado está sendo, ou não, tornado pelos processos transnacionais. Que na verdade desenvolvem e o alteram (Como?). O PARADIGMA "CONSTITUTIVO" E OS SEUS PROTAGONISTAS: BURKE, MARX E FUKUYAMA BURKE: teoria distinta da homogeneidade na sociedade intemacional: Interrupções abruptas levam ao caos Sociedade e Sistemas Políticos: Mantidos por fatores intangíveis (sentimentos, valores, práticas herdadas) Ideologia: Desenvolvimento social, paz e estabilidade. Rejeitava: Aplicação da Razão, rejeição da tradição e perseguição progresso. Crítica a Revolução Francesa: Estabilidade - Monarquia, Aristocracia e Igreja x Caos - regicida, ateísta e jacobinista 14 teorias da interdependência de Robert Keohane e Joseph Nye 15 Práticas Transnacionais Fichamento: HALLIDAY, F. - Repensando as relações internacionais [2007]. Cap 3 e 4 7 a) Sociedade internacional existe em virtude de normas políticas/sociais comuns que vigoram dentroda sociedade: Relações estáveis entre E resultado de semelhanças de ordem política/social (homogeneidade) -> no Internacional Revolução: A própria existência ameaça a paz porque rompe com a homogeneidade. “nenhum país ou Estado pode defender seus interesses ou seu modo de vida por si mesmo”. Programa de Intervenção Contra-revolucionária. “As relações entre os Estados residem não comente sobre a conduta de PEX, mas, principalmente, na convergência e na similitude de seus arranjos domésticos ou, em outras palavras, sobre a prevalência de uma sociedade intemacional homogênea” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . MARX: Destacam as estruturas e o poder, algo como um sistema hierárquico formal, tendo o processo produtivo, em suas formas material e social, como a sua base. Expansão Capitalismo -> Mercado Constante Expansão -> Risco de extinção por não adoção do modelo + homogeneização + capitalismo16 = impacto na política doméstica/internacional e na Estrutura Social Economia + Padrão de propriedade = práticas e costumes (Burke) Visão Transnacionalista: Crescentes laços entre sociedades -> Interação nos negócios mundiais. Diferença de Foco: agrega o grau que as sociedades cada vez mais estão se conformando umas com as outras. Falhas Teóricas a) Falsa perspectiva teleológica: Capitalismo não estava criando conjunto de contradições17 que iria destruí-lo. b) K nao estava criando um mundo homogêneo: Unificando o mundo, criando um Sistema Mundial baseado na hierarquia e desigualdade. c) Implicações da homogeneização: Não unificou burguesias mas acresceu diferenças entre as mesmas ao redor do mundo. Certo: disseminação do capitalismo e o seu impacto sobre as economias, os sistemas políticos e as culturas de todos os países. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ponto de Convergência Burke & Marx a) Importância da ideologia: ligadas aos interesses dos detentores de poder dentro da sociedade e a aceitação pela população de que estes valores constituem uma importante forma de poder político e social x derivado das relações sócio-econômicas 16 homogeneização Capitalismo: Colonialismo 17 Irracionalidade, Desigualdade, Revoltas Cíclicas. Fichamento: HALLIDAY, F. - Repensando as relações internacionais [2007]. Cap 3 e 4 8 b) Desenvolvimento Sociedade individual e Estado determinado por processos internacionais c) Revoluções são eventos internacionais em suas causas e consequências e que impõem necessidades éticas: Intervir para esmagar x intervir para apoiar Diferenças: considerava a homogeneidade da sociedade intemacional como uma realidade estabelecida x triunfo inevitável de um modelo de sociedade sabre os outros e em uma crescente convergência e homogeneização societal pela pela disseminação do capitalismo Aproximação Estatal -> homogeneidade forçada -> Nenhuma mudança possível em apenas um país. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . FUKUYAMA: "uma história universal de urn ponto de vista cosmopolita." Representação, Democracia e Desenvolvimento. “A dinâmica da ciência moderna como urn processo incessante que determina como e por que o desenvolvimento econômico e social ocorre e evolui e explica porque cada vez mais este processo produz sociedades similares” a) Impacto da Competição Militar: Racionalização das sociedades e formação de estruturas sociais uniformes. Primeiro o conflito antes da cooperação que induz a convivência em sociedade e as desenvolve. b) O desenvolvimento Econômico (“Modernização”): Produz impacto na organização do trabalho, no Estado e na Educação. Estado centralizado, urbanização, substituição de organizações sociais “arcaicas” (tribais), educação universal -> Une sociedades pelo mercado de consumo global e cultura de consumo. - Uma sociedade autoritária pode ter sucesso econômico. Democracia não é imperativo. c) Democracia Liberal Contribui para Desenvolvimento: Apesar de seus fracasso é a melhor opção. Democracia liberal significava o fim do conflito interestatal como o conhecemos (pois estas não vão à guerra umas com as outras) “Uma resposta para os principais problemas do desenvolvimento humano foi encontrada na teoria e, em alguma medida, implementada na prática pelos Estados mais fortes e influentes do mundo, a história, no sentido de urn conflito entre modelos globais, acabou” Semelhanças com Burke: Como urn resultado dos processos que ele identifica do conflito e da rivalidade dos Estados, os países são cada vez mais forçados a se conformar, a produzir a semelhança. Cultura x Ideologia “O fim da história significa o fim das relações internacionais como até aqui as conhecemos. A criação pela primeira vez de uma sociedade intemacional significa que a visão de Kant de paz universal será realizada” Fichamento: HALLIDAY, F. - Repensando as relações internacionais [2007]. Cap 3 e 4 9 AS IMPLICAÇÕES PARA AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 1.) Perceber a Sociedade Internacional representada pela ideia de homogeneidade. 2.) Homogeneidade como conceito central, convida a uma nova história das relações internacionais e do desenvolvimento das sociedades particulares (Imitação, Competição, Modernização Defensiva) 3.) Crescimento de instituições Administrativas e Coercitivas no Estado, influenciadas pela competição entre Estados. 4.) Pathos da Fuga semiperiférica: Escolher as vias de desenvolvimento que desafiaram o modelo de organização política e econômica estabelecido e no fim, eles tiveram de abandonar os meios excepcionais de tentar fazê-lo. - Deixam sem solução sobre como a monetização funciona 5.) Socialização18 como uma terceira dimensão das relações internacionais, além da Interestatal e Transnacional. Caracterizada como a reprodução dentro das sociedades de normas estabelecidas em outro Iugar do sistema. - O fim da história pode significar o fim das relações internacionais como política de poder. ________________________________________________________________ ***Diferenças entre as Concepções do Estado*** Social-Territorial Institucional Território Extensão geográfica correspondente Terras de propriedade Estatal População Residentes do território nacional Empregada (ou não) pelo E Revolução Estado permanece É derrubado 18 influência, social, politica e ideologica e da homogeneização.
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