AD2- TURISMO PEDAGOGICO

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Universidade Federal Rural do Estado do Rio de Janeiro
 Avaliação à distância II – AD2
 Disciplina: Turismo Pedagógico.
 Coordenadora de disciplina: Camila Moraes.
Discente: Wallef Mendonça da Mota Padilha.
Matrícula: 16115100028.
De acordo as aulas 5, 6 e o texto de apoio, apresentem um roteiro de Turismo Pedagógico
pensado para a sua cidade ou cidade vizinha. Neste roteiro combine diferentes atividades e
locais a serem visitados...
Cidade: A cidade escolhida para compor a atividade de turismo pedagógico da avaliação à distância
é a cidade de Araruama, que fica localizada na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro.
Bairros: Os bairros a serem visitados por nossos alunos são: 
• Aurora.
• Jardim Califórnia.
• Morro Grande.
Locais: Os locais a serem visitados dentro desses bairros são: 
• Aurora – Museu Arqueológico de Araruama; 
• Jardim Califórnia – Casarão da Fazenda da Figueira;
• Morro Grande – Casarão, Sítio Arqueológico e Reserva biológica;
Endereços: 
• Aurora – Museu Arqueológico de Araruama: 
Rodovia RJ 124 Km 27 Aurora, Araruama, Estado do Rio de Janeiro 28970-000 Brasil.
• Jardim Califórnia – Estrada Velha da Figueira, Jardim Califórnia, Araruama, 28970-000.
• Morro Grande – Casarão: RJ 136, estrada do prodígio, Morro Grande, Araruama/RJ,
28970-000, Brasil;
• Sítio arqueogeológico e reserva ecológica: Estr. de Morro Grande, Araruama - RJ, 28970-
000.
Horários: Dos horários dos locais a serem visitados, podemos considerar os horários de 07:40hs às
10:00hs no Museu arqueológico de Araruama, das 10:20hs às 17:00hs as visitas aconteceram no
bairro de Morro grande, envolvendo o casarão da fazenda da Figueira em Jardim Califórnia,
Casarão da Fazenda Monte Alegre em Morro Grande, o sítio arquiologico e a reserva ecológica.
Contatos: 
Museu Arqueológico de Araruama: (22) 2665-4276.
Sitio Arqueológico e Reserva ecológica: (22) 2673-0474.
Prefeitura Municipal de Araruama: (22) 2665-1611.
História dos Locais:
• MUSEU ARQUEOLÓGICO DE ARARUAMA
O Casarão como era conhecido pela população local
chamava a atenção, não só pelo seu poder
arquitetônico mas pela história e pelos contos de terror
que a população pregava. A prefeitura municipal da
cidade vendo mento da demanda para aquela
localidade, viu-se na necessidade de planejar o turismo
na localidade através do planejamento de projetos,
planos e muitas pesquisas científicas.
O museu arqueológico de Araruama foi inaugurado no dia do índio, em 19 de Abril de 2006, tive a
honra de participar da inauguração e de todo processo de restruturação, pois estudava no complexo
que cobre uma enorme área. Por que o Museu arqueológico de Araruama foi inaugurado no dia do
índio? O Museu foi inaugurado nessa data pelo fato das pesquisas arqueológicas feitas no sítio
arqueológico de Morro Grande, com a descoberta de um cemitério indígena, dentre diversos
artefatos encontrados como lança, urnas funerárias, tigelas, entre outros. Além de outros artefatos
encontrados pelos bairros da cidade, os acervos estão divididos e disponíveis na Casa da cultura de
Araruama, Museu arqueológico de Araruama e Museu Nacional do Rio.
Agora que identificamos a origem da data de inauguração, iremos nos aprofundar na história
arquitetônica do Museu e no que envolve toda a sua história, o museu arqueológico de Araruama foi
construída em 1862, era a sede de uma fazenda, a fazenda Aurora e que leva o nome do bairro. Anos
antes de sua construção, por volta de 1850 quando o comércio internacional de escravos havia sido
proibido, a fazenda lucrava com o tráfico de escravos, com plantações de café e uma série de outras
plantações.
O museu Arqueológico de Araruama faz parte da identidade cultural da história da cidade, pois
preserva a história dos índios Tupinambás que na cidade habitavam, além da história da fazenda
Aurora no período escravocrata.
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• CASARÃO DA FAZENDA DA FIGUEIRA:
A história da Fazenda da Figueira é contada apenas por
registros orais, não se tem um registro documentado,
mas através das minhas pesquisas de registros orais
iremos expor os acontecimentos e a história da
localidade contada pelos herdeiros da Fazenda e
através de um estudo de campo do antropólogo
Araruamense Wellington Mello, que também
desenvolveu seu estudo de campo na oralidade.
[…] Estive fazendo pesquisas no centro de memória municipal de Araruama, mas não
encontrei alguma fonte histórica sobre isso. A única fonte histórica que encontrei, foi que a
fazenda pertenceu ao Tenente Agostinho Alves de Mello [..] (MELLO, 2018, p. 6).
Em sua coluna do Jornal Exclusivo, o Professor, pesquisador e memorialista Wellington Mello,
destaca que durante suas pesquisas, não foram encontrados registros documentais acerca da
Fazenda da Figueira, apenas registros orais em que a fazenda pertencia ao Tenente Agostinho Alves
de Mello. A Professora, diretora e herdeira Glaucielle de Mello, nos conta que o Tenente Agostinho
Alves de Mello era cunhado do proprietário da Fazenda Monte Alegre, em contato com João Mauro
de Mello, primo da Glaucielle de Mello, nos disse que em uma de suas passagens pela região a
Princesa Isabel e o Conde D’Eu se hospedaram nesse casarão. A fazenda tinha escravos que
trabalhavam na plantação de cana de açúcar, mandioca, café, mamão e laranja.
• CASARÃO (FAZENDA MONTE ALEGRE)
Fazenda datada ainda na época do império, neste lugar
se plantava cana e café, os escravos eram mantidos na
senzala que ficava abaixo do casarão e infelizmente
não temos estudos de pesquisadores formados como
historiadores ou turismólogos, mas temos a história
contada por familiares dos tenentes e fazendeiros da
época.
Após inúmeras pesquisas de campo, coletei
informações a respeito da Fazenda Monte Alegre com
residentes e herdeiros dos casarões e as histórias
contadas são incríveis.
Em contato com o residente do 2º Distrito (Morro
Grande). O Srº Preto Fênix, nos disse que os escravos
ficavam na parte de baixo do casarão (Senzala) e que
só eram liberados para os dias de trabalhos.
O patríarco da família era o Srº Honourino Coutinho, nome dado ao Colégio Municipal de Morro
Grande, mas a história vai além, pois o filho do Honourino Coutinho (Bráulio Coutinho) se casou
com a filha do dono da Fazenda Aurora (Dona Aurora), pois naquela época os filhos e filhas dos
fazendeiros se casavam para aumentar suas terras, sendo as famílias que dominavam as terras deste
período, das famílias de grandes terras temos a família Aurora, Franceschi, Mello e Coutinho.
•SITIO ARQUEOLÓGICO E RESERVA ECOLÓGICA:
O sítio arqueológico de Morro Grande foi descoberto a
partir da expansão do Colégio Municipal Honorino
Coutinho, através da construção da obra, foram
encontrados alguns artefatos indígenas. A partir destes
artefatos foram feitas enumeras pesquisas naquele
local aonde foram encontrados urnas funerárias,
cemitério indígena, tigelas, entre outros artefatos.
O local ficou conhecido por seu valor histórico e
cultural, a maioria dos acervos encontrados neste sítio
estão distribuídos para visitação na casa de cultura da
cidade, Museu Arqueológico de Araruama e no Museu
Nacional do Rio.
Dentro do sítio arqueológico de Morro Grande
contamos com uma megaestrutura escolar que preserva
a memória da cultura indígena, temos também uma
casa de farinha e uma maravilhosa oca indígena, além
de contar com a reserva ecológica preservada por anos.
O que se sabe é que no sítio arqueológico de Morro Grande se viveram os índios tupinambás por
volta do séc XVI, que viviam através da plantação de mandioca, caça, pesca, horticultura, entre
outros. Um fato que chama a atenção era a forma de como os índios caçavam seus inimigos e os
comiam com a intenção de adquirir a energia deles, sim, os tupinambás comiam carne humana.
INFRAESTRUTURA TURÍSTICA DOS LOCAIS:
• MUSEU ARQUEOLÓGICO DE ARARUAMA:
Dentro do complexo podemos contar com 2 banheiros (F/M), 1 loja de artesanatos, 1 loja de
salgados, 1 jardim, estacionamento. Local para eventos, 1 escola para visitação e 1 lagoa de
água doce. Fora da localidade temos barracas de panelas de argila e barro, 1 posto de
gasolina e 1 shopping.
• CASARÃO DA FAZENDA DA FIGUEIRA:
Não possui estrutura interna, mas para que se haja a atividade podemos citar bares e
comércios pelos arredores.
• CASARÃO DA FAZENDA MONTE ALEGRE:
Também não possui infraestrutura.
• SÍTIO ARQUEOLÓGICO E RESERVA BIOLÓGICA:
Na reserva temos 2 Banheiros (F/M), cantina para que visitantes possam consumir, casa de
farinha para venda de biju, oca com artesanatos feitos pelos alunos e na sua área externa
temos bares, lojas, pensões e área para eventos.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS:
No que se refere ao processo de ação metodológica, Escolhe dividi-lo em três etapas, sendo a
primeira etapa aula teórica, dentro da sala de aula explicando o período escravocrata e sobre a
origem das tribos tupinambás em Araruama/RJ, logo contaremos com a presença de um turismólogo
e um guia de turismo para apresentar uma palestra aos nossos alunos, a segunda etapa será uma aula
passeio nos lugares históricos que preservam a identidade e a história do que foi se passado em sala
de aula, na visitação os alunos fazeram um piquenique no Jardim do Museu Arqueológico de
Araruama, enquanto lancham o turismólogo contará a história do local, em seguida conheceram a
estrutura do Museu, os acervos e em seguida embarcaremos para o Casarão da Fazenda da Figueira,
aonde a história local será apresentada através de um sarau com músicas e palestra, depois
visitaremos a Fazenda Monte Alegre com a permissão do dono da Fazenda e em seguida
almoçaremos no sítio arqueológico de Morro Grande, aonde conhecermos a oca, a casa de farinha, a
reserva ecológica e a horta plantada e cuidada pelos alunos da localidade.
Para a terceira etapa que acontecerá dentro da sala de aula, será pedido que os alunos criem um
texto sobre o passeio, com o objetivo de observar se os alunos aprenderam sobre o que foi passado e
reforçar as aulas dadas.
PÚBLICO – ALVO:
Publico Alvo pode envolver todos os alunos do ensino fundamental (2º Ano ao 9º Ano), os alunos
do ensino médio (1ªAno ao 3º Ano), regular, integral e Eja.
REFERENCIAL TEÓRICO:
• MELLO, Wellington. Fazenda da Figueira. Jornal Exclusivo. Araruama, ano 2, n.14, p. 6,
set. 2018.
• MONTEIRO, Guga. Museums In Rio: museu arqueológico de araruama. Museu
Arqueológico de Araruama. 2012. 0. Disponível em:
http://www.museusdorio.com.br/joomla/index.php?
option=com_k2&view=item&id=71:museu-arqueol%C3%B3gico-de-
araruama&Itemid=560. Acesso em: 22 out. 2020. 
• PIMENTEL, Célio. Caminhos de Araruama: um passeio virtual pelo municipio de
araruama através de imagens de seus bens culturais imoveis.. Um passeio virtual
pelo municipio de Araruama através de imagens de seus bens culturais imoveis..
2012. 0. Disponível em: http://bloggercaesar.blogspot.com/2012/02/colar-texto.html.
Acesso em: 21 out. 2020. 
• RAMOS, Carla Cristina Bernardino. PRESENÇA INDÍGENA EM ARARUAMA:
patrimônio e ensino de história. 2016. 91 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de
História, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. Cap. 2. Disponível em:
http://www.labhoi.uff.br/repair/ppp/pdf/Dissertacao_Carla_Ramos.pdf. Acesso em:
22 out. 2020. 
• ARARUAMA. Prefeitura Municipal de Araruama. Secretaria de Turismo. Pontos
turisticos: araruama. Araruama. 2020. 0. Disponível em:
http://www.araruama.rj.gov.br/. Acesso em: 22 out. 2020. 
http://www.araruama.rj.gov.br/
http://www.labhoi.uff.br/repair/ppp/pdf/Dissertacao_Carla_Ramos.pdf
http://bloggercaesar.blogspot.com/2012/02/colar-texto.html
http://www.museusdorio.com.br/joomla/index.php?option=com_k2&view=item&id=71:museu-arqueol%C3%B3gico-de-araruama&Itemid=560
http://www.museusdorio.com.br/joomla/index.php?option=com_k2&view=item&id=71:museu-arqueol%C3%B3gico-de-araruama&Itemid=560
http://www.museusdorio.com.br/joomla/index.php?option=com_k2&view=item&id=71:museu-arqueol%C3%B3gico-de-araruama&Itemid=560