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Nome: Luana Consolini, Mônica Fagundes e Álefe Fernandes Prova do Módulo – Problema 1 · REPÚBLICA VELHA: Estado organizou-se capitalista jurídico-politicamente com o coronelismo empunhando o poder representando os interesses da classe agraria. 1. 1900: Epidemias de Febre Amarela, Cólera, Peste, Varíola, Malária e outras no Rio de Janeiro, gerando consequências na economia e para a população, pois navios estrangeiros negavam a atracar no porto. i. População pobre dispunha do atendimento dos Hospitais de Misericórdia mantidos pela igreja ii. (1903-1904) – OSWALDO CRUZ: Foi nomeado diretor de saúde buscando o saneamento através da demolição de cortiços e da vacinação obrigatória contra a Varíola, da qual gerou a Revolta das Vacinas iii. Término das obras do porto de Santos, marco importante para a economia agroexportadora da época. 2. 1917: Greve geral dos operários devido à má qualidade de vida, saúde, trabalho e habitação. i. Epidemia de Gripe Espanhola caracterizando a inoperância do governo brasileiro em relação a saúde no país 3. 1920: CARLOS CHAGAS introduziu a propaganda e a educação sanitária inovando o modelo campanhista. i. Criação de órgãos contra Tuberculose, Lepra e doenças venéreas ii. (1900-1960) – Modelo sanitarista campanhista. 4. 1922: Tomada do Forte de Copacabana, revolta dos tenentes. 5. 1923: LEI ELOY CHAVES que instituiu as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPs), marco inicial da previdência social no Brasil. A lei era para trabalhadores urbanos, setor privado. i. A primeira CAP criada foi voltada para os trabalhadores ferroviários ii. Possuíam administração própria de seus fundos formados por um conselho de empregados e empregadores iii. Comissão Administrativa: Era composta por 3 representantes da empresa, 1 assumindo a presidência e 2 sendo representantes dos empregados. Eram eleitos a cada 3 anos iv. O custeio era dividido entre Estado, 3% empregados e 1% empresas e consumidores de serviço v. Proviam serviço funerário e médico. 6. 1924: Coluna Prestes (Movimento Tenentista). 7. 1929: GRANDE DEPRESSÃO, fragilização da classe cafeeira permitindo que Getúlio Vargas se tornasse o presidente através da Revolução de 30. 8. 1930: GETÚLIO VARGAS, criou o Ministério da Saúde e Educação. Suspende o CAPs e o substitui pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs). i. (1933) – IAPs: Trabalhadores eram organizados por categoria profissional e não por empresas ii. Unificação das estruturas de saúde. 9. 1932: São Paulo tenta derrubar Vargas do poder através da Revolta Constitucionalista, exigindo a promulgação da Constituição 10. 1934: Rendição de São Paulo e Getúlio planeja a Constituinte i. Nova Constituição. 11. 1935: Luís Carlos Prestes: Levante militar para a tomada do poder · ESTADO NOVO (1937): Promulga-se leis trabalhistas, garantindo direitos sociais ao trabalhador para conter movimentos trabalhistas. Criação do Ministério do Trabalho. 1. 1939: Consolidação das Leis Trabalhistas 2. 1940: Criação do Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU), viabilizava a disponibilidade de um médico hospitalar para prestar atendimento aos previdenciários. 3. 1941: Reforma Barros Barreto - Instituição de órgãos normativos e supletivos destinados a orientar a assistência sanitária e hospitalar; criação de órgãos executivos de ação direta contra as endemias mais importantes; fortalecimento do Instituto Oswaldo Cruz; destaque aos programas de abastecimento de água e construção de esgotos, no âmbito da saúde pública. Instituto Nacional do Câncer. 4. 1945: Deposição de Getúlio Vargas i. Modelo de Medicina Curativa 5. 1950: Getúlio Vargas é eleito novamente pelo voto popular e cria a TV Tupi e a Petrobrás. 6. 1953: Criação do Ministério da Saúde (Desvinculado do Ministério da Educação). i. Modelo de Medicina Preventiva, fortaleceu as ações de saúde pública. ii. Predominância de 2 Modelos: Vertical e Centro de Saúde a. Vertical: Específico para cada área de saúde b. Centro de Saúde: Aproxima a medicina as condições sociais do povo. 7. 1956: Criação do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERU). i. Suicídio de Getúlio Vargas ii. Eleição de Juscelino Kubitschek iii. Medicina de Grupo: Empresas Privadas. iv. Ocorreu o Movimento contra a unificação dos IAPs. 8. 1960: Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS) – Exclusão de trabalhadores rurais e empregadores domésticos. 9. 1963: Criação do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FunRural) que obtinha contribuição Tripartite, porém a União nunca cumpriu sua parte o que comprometeu a estabilidade futura do projeto. · REGIME MILITAR (1964-1985): A política de saúde adotada pelos militares colocava ênfase em uma medicina de cunho individual e assistencialista, em detrimento de ações vigorosas no campo de saúde coletiva. Privilegio a pratica da Medicina Curativa e o superfaturamento do setor da saúde. 1. 1967: Consolida a unificação dos IAPs em INPS (Instituto Nacional de Previdência Social). i. Promulgação do Decreto Lei 200, estabelecendo as competências do Ministério da Saúde. 2. Início da Década de 70: REFORMA SANITÁRIA – Reforma Geral. Tinha como tema: “Saúde e Democracia” e foi uma luta contra a ditadura. Englobava todo o setor da saúde em busca da melhoria nas condições de vida da população. Tinha como proposições: i. Saúde como direito de todo cidadão, sem exclusão e/ou descriminação; ii. Descentralização administrativa e financeira e iii. Ações de saúde devem garantir o acesso da população as ações de cunho preventivo e/ou curativo integradas em um sistema único. 3. 1970: Criação da Superintendência de Campanhas de Saúde Publica (SUCAM), com atribuições de executar as atividades de erradicação e controle de endemias. i. Hospitais Privados ii. Direito a saúde aos trabalhadores rurais iii. Baixa qualidade de vida – Sucateamento iv. Epidemia de Meningite 4. 1975: Sistema Nacional de Saúde estabelecia campo de ação para a prática da Promoção, Prevenção e Recuperação de saúde. i. Baixo investimento na medicina preventiva 5. 1976: Criação do Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS), primeiro programa de medicina simplificada que permitiu a entrada de técnicos provenientes do “movimento sanitário” resultando numa grande expansão da rede ambulatorial pública. 6. 1978: Criação do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), foi criado devido ao desmembramento do INPS. Tinha finalidade de prestar atendimento médico aos que contribuíam com a previdência social, ou seja, ao empregados de carteira assinada. Maior parte do atendimento era feito por iniciativa privada. i. Movimento Popular de Saúde, tendo como participantes; profissionais da saúde, alunos e professores. ii. Conferência de Alma-Ata: Conferência sobre Atenção Primária à Saúde, reafirmando a saúde como um dos direitos fundamentais ao homem. 7. 1981: Criação do Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP), tinha como objetivo a tentativa de conter custos e fraudes. 8. 1983: Criação das Ações Integradas de Saúde (AIS), novo modelo de assistência que incorporava o setor público, procurando integras ações curativas, preventivas e educativas ao mesmo tempo. Surgiram dentro do CONASP. · NOVA REPÚBLICA (1985-HOJE) 1. 1986: 8º CONFERENCIA NACIONAL DE SAUDE – Contou com a participação popular. Suas propostas foram a base para a criação do SUS. “Saúde é um direito de todos e um dever do Estado”. Consolidou a REFORMA SANITÁRIA, destacando-se Sérgio Arouca como principal idealizador da reforma. i. Formação de um Conselho de Saúde 2. 1988: CONSTITUIÇÃO DE 88 – Criação do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo-se princípios como Universalidade, Integralidade e Equidade, além da forte participação social. Fundado pela Lei Orgânica de Saúde. i. Criação do Conassems e Conass – Associações de Secretários da Saúde, sendo o primeiro no âmbito Municipal e o segundo no âmbito Estadual. 3. 1990: LEIS Nº 8.080 e 8.142 i. Lei 8.080: Organização e regulação das ações de saúde. Dispõe sobre as condições paraa Promoção, Prevenção e Recuperação da saúde. Sempre garantindo acesso universal de forma integral, promovendo a igualdade sem privilégios ou preconceito; garantindo o direito ao acesso a informação. ii. Lei 8.142: Os principais objetivos são determinar a participação da comunidade na administração do SUS e a passagem dos capitais financeiros entre os governos na esfera da saúde. iii. Criação das Normas Operacionais Básicas (NOBs), substituídas pelo Pacto pela Saúde do ano de 2006. iv. Fundação do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) – Benificiário apenas para contribuintes da Previdência Social. Princípios do SUS · PRINCIPIOS DOUTRINÁRIOS 1. UNIVERSALIDADE: Todo devem ter acesso aos serviços de saúde, sem privilégios ou barreiras, ou seja, todo o cidadão deve ser atendido conforme suas necessidades; 2. EQUIDADE: Oferecer mais a quem mais precisa de forma a dar condições para que todos tenham as mesmas possibilidades e 3. INTEGRALIDADE: Ação integral (bio-psico-social), voltado para ações de prevenção, recuperação e promoção da saúde. · PRINCIPIOS ORGANIZATIVOS 1. REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO: Capacidade em oferecer a uma determinada população acesso à tecnologia disponível, possibilitando um ótimo grau de resolubilidade. Este acesso é dado através das atenções primárias de saúde que devem ser qualificados para atender e resolver os principais problemas; 2. RESOLUBILIDADE: Quando determinado indivíduo busca o atendimento e o serviço correspondente esteja capacitado para enfrenta-lo e resolvê-lo até o nível de sua competência; 3. DESCENTRALIZAÇÃO: Redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo; 4. PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS: Garantia da participação da população através de suas entidades representativas no planejamento, fiscalização e controle das políticas de saúde.
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